Dois meses depois...

Pov Clove

Passaram-se dois meses desde aquela ameaça que Marvel e Glimmer me fizeram, se é que era uma ameaça. Eu e Cato estávamos muito bem, não tivemos nossa primeira briga, e se continuar assim nunca teremos mesmo. Eu estava em meu quarto fazendo a lição de casa, no final do mês haveriam as provas então...

Clair: filha?- ela falou entrando no quarto.

Clove: oi mãe.

Clair: está com fome?

Clove: um pouco.

Clair: vou fazer um lanchinho. Ah, já ligou para o Cato?

Clove: não, por que?

Clair: nada, achei estranho não se falarem hoje.

Clove: nos falamos sim mãe, na escola.

Clair: estou dizendo de passar horas no telefone.

Clove: ah- eu ri- é por que temos medo de enjoarmos de nós, então telefone nem pensar. Só colégio e sair nos fins de semana, e nos vermos a noite por uma ou duas horas.

Clair: nossa- eu ri- posso fazer uma pergunta?

Clove: uhum- mordi o lápis.

Clair: já transaram?

Clove: mãe! Não!

Clair: que foi? Vocês ficaram um mês sozinhos aqui em casa, só pensei que...

Clove: não, não transamos. Estamos esperando o momento certo.

Clair: filha, uma regra básica, ele gosta dela, ela gosta dele, sexo!- ela piscou e saiu.

Eu fiquei pensando em como minha mãe era pirada do juízo, sério mesmo, nunca vi uma mãe incentivar isso na filha. Eu terminei de fazer a tarefa e guardei o caderno e os livros, então fui fazer uma xicara de chocolate quente, fiz e fui me sentar na varanda, estava de noite e a luz da lua e das estrelas estava linda, o vento soprava fraco, era ótimo. Sentei em uma cadeira acolchoada e tomei um gole de chocolate quente.

Cato: oi- ele falou aparecendo na escada que dava para a varanda.

Clove: oi- falei e sorri- senta aqui- indiquei a cadeira ao lado da minha.

Cato: só queria ver você, seu sorriso.

Clove: não quer nem um beijo?- falei e ele riu, me levantei e fui até ele e o beijei.

Cato: pensando bem...- ele me beijou ainda mais desejoso.

Clove: vai amanhã? Para a escola.

Cato: sim, vai comigo?

Clove: uhum.

Cato: meu amor, você ainda está pensando na ameaça, não está?

Clove: não vou mentir, estou sim.

Cato: o que acha que ele pode fazer?

Clove: meu amor, Marvel é conhecido e conhece várias pessoas, ele pode até ser amigo de um assassino ou sei lá.

Cato: acha que ele quer te matar?

Clove: ou você, que seria uma dor bem pior- ele me pegou no colo.

Cato: escuta meu amor, ele não vai fazer nada, ele é idiota e tals, mas ele não vai me matar nem a você. Entendeu?

Clove: uhum- ele beijou meu pescoço.

Cato: até amanhã, eu te pego aqui, ok?

Clove: ok- ele me beijou.

Cato: eu amo você!

Clove: eu amo mais!

Cato: te amo muito mais!- ele beijou minha mão- até amanhã futura senhora Ludwig.

Clove: até senhor- ele sorriu e foi para casa.

Eu entrei e fui para o meu quarto, tomei um banho quente e vesti meu baby-doll, deitei na cama e liguei a TV, estava passando The Walking Dead. Adormeci...

Pov Cato

Acordei com o despertador tocando, levantei e fui tomar banho, depois voltei para me vestir. Vesti uma calça jeans azul escura, uma camisa preta, um casaco preto e um tênis preto. Eu estava usando um remédio para as cicatrizes, então estavam sumindo, quando desaparecessem até que ninguém pudesse ver eu pararia de usar casaco. Desci, tomei café, escovei os dentes e estava saindo de casa.

Carlos: Cato.

Cato: oi- falei olhando para ele.

Carlos: escuta filho, sugiro que tome cuidado com Clove, sabe como é...

Cato: se insinua que eu vou magoa-la, não vou, eu a amo.

Carlos: só... cuidado- fui para a garagem.

Peguei a moto e fui para a casa de Clove, de lá fomos para o colégio. Quando chegamos, o sinal ainda não havia tocado, fomos pegar os livros no armário e fomos para a aula de ciências.

Quando todas as aulas acabaram e o almoço também, deixei a Clove em casa e fui para casa, o dia estava sendo bem longo. Eu admito que também estou preocupado com a ameaça de Marvel, mas, o que ele pode fazer? Sei lá...