Tempus Bryllhus - Em outro tempo escrita por Snapete


Capítulo 2
Capítulo 2: A Antiga Casa dos Black


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos comentários e tudo mais. Aqui está o segundo capítulo, lembrando que eu criarei outros personagens para a história, mais acho que particulamente irão gostar. Tenham uma boa leitura!



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A Antiga Casa dos Black - 2019

Os jardins estavam bem cuidados. A casa tinha um ar alegre e descontraído, por conta dos seus amáveis moradores. Um garoto de cabelos azuis berrantes andava tranquilo, ele tinha seus vinte e um anos, trabalhava com a área de poções curandeiras no ministério, o jovem mais rico do século vinte e um, por sua invenção genial - a poção da lupina. Ele se sentia orgulhoso por aquilo, e sabia que seu pai se sentia orgulhoso também.

– Teddy! - ouviu alguém gritar. Ele olhou em volta, mas nada enchergou. - No TeleMóvel, seu tapado!

– Ah,...Desculpe, Ray. Como vai a viagem? - ele perguntou, sentindo seus cabelos ficarem vermelhos.

Ray Lupin era sua irmã gêmea, e muitos diziam que ela se parecia com Tonks, sua mãe. Mas, as vezes o padrinho dos jovens - Harry Potter - dizia que Ray agia como Remus e, Teddy agia como Tonks. Era verdade, já que Ray era uma nerd nata, sempre sabia o que fazer e quando dá uma bronca. Já Teddy, era desastrado, mas ainda sim brilhante.

– Muito bem. Consegui uma madeira espetacular para a varinha. - disse.

Ray era aprendiz de Olivaras, e ela iria o substituir na fantástica loja de varinhas. Ela estava aprendendo a fabricar varinhas, e pelo menos duas delas, Olivaras já havia vendido em sua loja.

– E como vai a poção acalma lobisomem? - perguntou ela de maneira simples, mas com bom humor.

– Pediram mais cinquenta vidros para a Romênia. Lugarzinho para ter lobisomens... - falou com uma voz dramática. - Mas eu fico feliz de poder ajudar.

– Claro, foi brilhante. Uma poção que impede a transformação. Brilhante! - exclamou Ray.

Teddy olhou para a frente da casa, vendo um grupo de jovens jogados no chão, gritando e brigando uns com os outros. Teddy achou aquilo suspeito, e iria averiguar.

– Ray, vou desligar. Boa sorte com tuas varinhas. - disse Teddy.

– Okay, maninho. Câmbio, desligo. - ela disse. Teddy colocou o objeto no bolso e andou a passos rápido até o grupo.

– Droga Rabicho! Você é um idiota! - Remus resmungou.

– Os Marotos são uns idiotas! - Severus cuspiu as palavras com ódio exposto.

– Olha como fala, Cabelo Engordurado! - Sirius disse.

– Como ousa chamá-lo assim?! - Lily falou, pulando em cima de Sirius. Ela o socava, enquanto Severus pulava torcendo que a ruiva acabasse com a raça do Black. James ainda olhava artoado a sua volta, e Peter estava começando a ter um ataque de asma.

– QUEREM PARAR! - Remus gritou, e todos ficaram em silêncio. O Lupin tirou Lily de cima de Sirius, e ajudou o amigo a se levantar. Quando todos estavam devidamente de pé, olharam em volta.

Sirius abriu a boca, não conseguindo falar. Prometara para si mesmo que jamais iria voltar naquele lugar.

– Essa é a casa dos Black? - Lilian perguntou, pois já havia visto em livros.

– Por que o parente mais próximo do James está aqui?! - Sirius falou, fazendo Peter pular de susto por conta do grito.

– Argh! Grite mais alto, acho que a China não escutou! - Severus falou, dramáticamente.

– O que estamos esperando? Vamos entrar. - disse James, mas foi segurado pela blusa por Lily.

– Tá maluco? Não sabemos quem... - mas antes de terminar a frase, a ruiva foi cortada por uma voz desconhecida.

– Com licença... - o jovem disse, tentando ser simpático. Os seis jovens do passado se viraram e abriram a boca em grande surpresa.

–> Hogwarts - No mesmo momento

Gina estava de braços cruzados, balançando a cabeça negativamente para os dois filhos. Um tinha o uniforme da Grifinória totalmente desleixado, ou o que ele chama de descolado. O mais novo estava com seu uniforme da Sonserina totalmente vermelho e dourado, por conta da explossão que seu irmão provocou.

– Não acredito que Diretora Minerva teve de me chamar aqui para resolver essa briguinha estúpida de vocês! - falou a ruiva tentando controlar-se. - E você James? No terceiro ano e ainda tem essa palhaçada de rivalidade de casas?! Precisava explodir o dever de casa do seu irmão e pintá-lo de vermelho e dourado?! Sabe que eu e seu pai temos orgulho de vocês, indenpedente de qual casa vocês forem.

– Ele...eu...mas mãe! - James protestou.

– Me tiraram de casa, quando finalmente tive tempo para ensinar línguas a sua irmã, para isso? Achei que aquele berrador tinha sido o bastante, mas não... - continuou Gina.

Lily, a mais nova dos três irmãos, mexia em alguns livros da prateleira, foi quando escutou uma voz familiar que conhecia bem, e sorriu.

– Melhor não mexer nesse, pequena Potter. - disse o quadro de um homem narigudo e com cabelos tão negros quanto a noite.

– Oi, Sev! Como vai a vida de retrato? - a menininha de apenas cinco anos perguntou.

– Muito bem. Mas deixe-me contar uma coisa Lily... - disse o quadro, sorrindo de maneira gentil. Dumbledore que estava ao seu lado deu uma risada calorosa com o que viria a seguir.

– O quê é? Conta, conta, conta! - disse a menina, tentando não fazer muito barulho e chamar a atenção.

– Creio que quando chegar a sua casa, terá visitas. - disse Snape, piscando para ela.

– Visitas? Vovó Molly vai lá em casa? - perguntou a menina confusa.

– Não necesessáriamente a Molly, pequenina. - disse agora Dumbledore. - Ah, me lembro como se fosse ontem o dia em que um grupo de alunos sumiu do castelo...

Voltando...

– Eu conheço vocês? - disse Teddy meio confuso. Ele sabia que já vira aqueles rostos.

– Olha, depende... - disse Sirius meio receoso. Teddy ergueu as sombrancelhas, ato que aprendera com sua madrinha Gina.

– Nomes, agora. - falou ele exigente.

– Não sem antes vocês dizer o seu nome. - falou James. Teddy manteve sua postura.

– Não irei dizer meu nome enquanto não dizer os seus. Não responderei nada. - apressou-se ele, que viu a menina ruiva abrir a boca.

– Tudo bem. Você venceu, mais antes, eu queria tirar uma dúvida. - disse James. - Em que ano estamos?

– 2019. - falou Teddy. - Agora seus nomes.

– Deu certo! - James comemorou, enquanto os outros o observavam risonhos. - Meu nome caro cidadão do futuro é James Potter, o próprio.

– Sou Sirius Black. - respondeu o outro. Teddy tentava se manter firme e calmo, como se aquilo fosse a coisa mais comum de sua vida.

– Sou Remus Lupin. - disse o outro jovem de olhos âmbar. Teddy cambaleou, mais ninguém notou.

– Sou Lilian Evans. - disse a ruiva.

– Peter Pettigrew. - falou um menino gordinho.

– Severus Snape. - disse o último.

Teddy ficou sem falar por um tempo, mais tinha que se manter calmo sobre aquela situação. Seu pai e amigos (alguns nem tanto) estavam na sua frente, com dezessete anos e esperando alguma fala.

– Ah sim! Como que vieram parar aqui, tão...jovens? - perguntou Teddy agindo normalmente. - Vamos entrar e resolver isso.

– Você é um Potter? - perguntou James ansioso enquanto seguia o garoto.

– Não. - disse Teddy. - Mas os Potter's moram aqui.

– Um Black? - perguntou agora Sirius.

– Quase. - disse Teddy sorrindo marotamente. - Abra.

A porta da casa se abriu em um baque. Teddy chamou-os para entrar. Eles estavam muito quietos, até Peter tropeçar na caperceria e derrubar um lençou, destampando um quadro de uma mulher.

– Escória da Terra! Sangues Ruins! Traidores de sangue! - gritava a mulher.

– Ela ainda está aqui? - perguntou Sirius rolando os olhos.

– Quem é ela? - Lily perguntou.

– Walburga Black. - disse Teddy, tampando o quadro. - Mãe de Sirius.

– Que horror! - Lily falou. Sirius concordou.

– Como disse que era seu nome mesmo? - Severus perguntou interessado. Teddy o xingou por pensamento.

– Teddy... Tonks. - falou ele escondendo seu sobrenome verdadeiro. Não iria dizer nada até informar sobre aquilo com todos.

– Parente de Andromenia? - perguntou Sirius.

– Sim. - disse Teddy vagamente. Chegaram à sala e Teddy foi logo conversar com os quadros ali presentes. Os jovens estavam quietos, até escutarem uma explossão na lareira.

Uma mulher de cabelos negros saiu dali, com um olhar preocupado e ao mesmo tempo interessado. Ela fitou os viajantes inusitados.

– Então é verdade o que Ariana me disse. - disse a mulher assombrada. - Teddy, como...?

– Não sei. - disse o garoto de cabelos azuis.

– Contou alguma coisa? - perguntou ela, fitando principalmente Severus.

– Nada. - falou o garoto.

– Perfeito. - disse ela. Logo ouviram outra explossão da lareira e um homem alto e muito bonito entrou. Ele tinha cabelos batendo nos ombros e um sorriso maroto.

– Achei que era pegadinha... - disse um pouco assombrado também, mais seu tom de voz tinha divertimento. - Como aconteceu em?

– Quem são vocês? - perguntou Remus, achando aquelas pessoas familiares.

– Sou Viollete. - disse a mulher de cabelos e olhos negros. - Esse é Samuel.

– Prazer. - disse o tal Samuel.

– Cara, você é parecido com o Sirius... - falou James. Logo arregalou os olhos. - Você é filho dele!

– Devem está com fome. - falou Viollete desconversando. - Sam, vamos para a cozinha e esperamos por Gina.


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Notas finais do capítulo

Ficou curioso? Algum palpite, opinião, sugestão, crítica, observação? Que tal me deixar um comentário? Eu iria amar ler! Beijinhos e até o próximo! :3
~XOXO



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