This is A War escrita por kebecaRogers


Capítulo 21
Capitulo 21 - Flashbacks 2


Notas iniciais do capítulo

olha só quem voltou! é, euzinha.
bem, semana que vem já tenho prova, então estou estudando como uma condenada.
até lá embaixo



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Capitulo 21 — flashbacks parte 2

 

 

Tony estava sorrindo, ele havia acabado de acordar e estava com um sorriso no rosto. Isso era raro.

Ele olhou para lado, a tempo de ver os olhos azuis se abrirem e as pupilas dilatarem. O quarto estava um pouco escuro devido a cortina de cor bege. Steve sorriu para ele, um sorriso doce, sem mostrar os dentes. Tony sorriu, se aproximou de Steve e roçou seu cavanhaque na bochecha dele, e depois deu um selinho no loiro.

— dormiu bem? — Tony perguntou, os dedos brincando no braço do soldado.

— um pouco dolorido, mas sim. E você? — Steve perguntou.

— um pouco dolorido também, mas foi a melhor noite. — Tony disse.

Steve deu um sorriso sacana, Tony quase enfartou.

— santo Thor, você deu um sorriso sacana. Eu te fiz dar um sorriso sacana e não corar feito um pimentão! Eu mereço uma medalha. — Tony disse e se levantou, indo até o banheiro enquanto cantava. — eu sou um Champion!!! 

Steve revirou os olhos e levantou, notou várias marcas de dentes e arranhões por todo seu peito e arranhões e chupões no braço. É, ele usaria camisa de manga comprida a partir daquele dia. Passou a mão pelo rosto e se juntou a Tony no banheiro.

**

O bilionário mundialmente ( e talvez até universalmente) conhecido fitava o super-soldado preparar panquecas.

— você faz isso parecer tão fácil — Tony disse, a calça molentom cinza e a camisa verde clara mais o cabelo molhado o fazia ter um ar mais sexy do que já era.

— você já tentou? — Steve perguntou. O cabelo loiro um pouco molhado, e Tony observava os músculos, já que ele estava sem camisa, os chupões, arranhões.

— já. Não deu muito certo — o Stark riu consigo mesmo — eu tinha uns onze anos... foi horrível quando meu pai entrou e me viu todo sujo de massa de panqueca, ele e a tia Peg contaram para todos, até a esposa de Jarvis, ana, ria disso. — Tony contou, com um sorriso bobo nos lábios. Steve percebeu que o sorriso dele morreu, talvez pela lembrança leva-lo até a morte dos pais ou algo parecido.

— Peggy era legal? — o loiro perguntou.

— sim, ela e o marido. — Steve se sentiu estranho, mas não ligou para isso. Afinal, Peggy era uma mulher que viveu a vida dele, e ele... bem, esteve morto por setenta anos.

— pelo menos você não cresceu durante o pós primeira guerra. Ou a depressão.

Tony franziu o cenho, ele sabia muito bem. Ele tinha arquivos, e até as aventuras que Steve contava para ele de vez em quando.

— Ste... você quer sair hoje? — Steve arqueou uma sobrancelha, estranhando o pedido do moreno, já que ele não queria que o mundo soubesse daquele relacionamento.

— Tony, você disse...

— eu sei o que eu disse, baby. — ele levantou e deu um longo selinho no loiro quando ele colocou o prato com panquecas e calda na frente dele. — cristo... você quer me engordar, né? — ele perguntou.

— ué. Você sai pra correr comigo. — Steve disse e puxou a cadeira para poder comer. — Tony, não me olhe assim. — pediu.

— assim como? — ele perguntou ao passar os olhos pelo peitoral do soldado.

— assim!

— aah. A culpa não é minha! Você que fica andando por ai sem camisa, isso mexe com o juízo de qualquer um! — Tony disse enquanto ria.

— ok. Só para, eu estou comendo. — ele disse, e deu uma garfada.

— até parece que isso vai me impedir de te deixar com mais marcas.

Steve engoliu a panqueca com tudo, quase se engasgou, então tomou um gole de suco de laranja e deu um suspiro.

— Tony...

— brincadeira, velhinho. Pode comer. — ele disse e pegou o prato indo para a sala, ligou a televisão e Steve revirou os olhos, terminou a panqueca e tomou o suco, deixou o prato na pia.

Tony deu um sorriso quando viu o loiro se aproximando. Steve foi para trás do sofá, se debruçou sobre Tony e deu um beijo em seus lábios.

— vamos sair, mas eu levo a gente, okay? — o moreno franziu o cenho — só para não correr o risco de você me levar em um strip club.

Tony revirou os olhos.

— isso só aconteceu uma vez!

— uhum.

Steve seguiu para o quarto, se deitou na cama, os lençóis estavam amassados e com um leve cheiro de suor da noite passada. Steve inspirou, sentindo o cheiro de Tony, e o dele, ouviu a porta abrir e um leve peso na cama. Logo sentiu as mãos em sua costa, e um beijo molhando em sua nuca.

— Tony... eu estou com sono, me deixe dormir.

— eu durmo com você então. — Tony deitou ao lado dele, se olharam e sorriram.

— Tony...

— hm?

Steve abriu a boca, mas a fechou logo em seguida, deu um selinho em Tony e se virou para dormir.

Tony sabia, ou melhor, tinha uma ideia do que ele poderia falar, e ficou triste, mas ele nunca ficava triste com essas coisas. Ouviu o celular vibrar no criado mudo, o pegou e viu que era uma mensagem de Pepper.

Pepper Potts.

”vou me atrasar, Hap me levou em um restaurante.”

Tony sorriu, ele nunca havia imaginado sua secretaria com seu motorista, mas ele gostava de ver os dois juntos.

okay, tenho uma visita agradável, tire o dia de folga. E amanhã, não chegue cedo. J

 

Tony deixou o celular no criado mudo e se virou para steve, havia uma marca de mordida na costa dele, Tony ainda podia sentir o gosto salgado do suor em sua língua. Sorriu consigo mesmo, os ombros fortes do soldado faziam um movimento tranquilo, ele estava calmo, dormindo.

Ele sabia que Steve tinha pesadelos frequentes, maior parte deles era sobre a segunda guerra, com Peggy e Bucky, alguns sobre a mãe, ou sobre qualquer outra memoria dele. Tony temia que ele tivesse os pesadelos, sendo que ele nunca havia tido um pesadelo pelo tempo que Tony dormia com ele. Mas de qualquer modo, ele poderia ter um.

Quando Steve deu um pulo na cama, ele soube.

— Steve? — perguntou, Tony estava sonolento, o soldado havia lhe dando um soco na costela, mas ele não ia falar.

O loiro se virou rapidamente, respirou fundo e fechou os olhos por alguns segundos. Quando os abriu novamente Tony percebeu uma película de lagrimas em seus olhos.

— To-Tony... — ele gaguejou, Tony não sabia o que fazer, ou o que falar, abraçou o loiro e as mãos dele passearam pelas costas torneadas dele, sentindo o leve relevo dos arranhões.

— calma... eu estou aqui... calma...

Steve apertava os dedos contra a costa de Tony, suficientemente forte para o Stark resmungar baixo de dor. Tony soltou o abraço, e ficou um tempo olhando para ele, Tony se aproximou dele e lhe deu um beijo.

Steve espalmou a mão sobre o ombro dele, e respirou fundo.

— o que foi, meu amor? — Tony perguntou enquanto enxugava as lagrimas com o dedo polegar.

— nada.

Ele respondeu, tentando dar um sorriso. Tony revirou os olhos.

— Romanoff tem razão, você não sabe mentir.

Steve abaixou a cabeça, Tony fez carinho no rosto dele e passou o dedo pelos lábios de Steve.

— você pode me contar tudo, eu não vou te julgar, nunca o farei, apenas quero que seja honesto comigo.

— eu sempre sou honesto, Tony.

Steve deu um leve sorriso, Tony estreitou os olhos.

— sei...

Tony disse e sorriu. Steve passou a mão pelo rosto e deu um pulo para fora da cama.

— epa! Epa! Epa! — Tony disse e o puxou pelo braço — onde o senhor pensa que vai?

— pra casa... — ele estreitou os olhos.

Tony franziu o cenho. Era exatamente esse o comportamento que ele tinha com as mulheres.. tirando o café da manhã e os pesadelos.

— não gostou da noite passada? — Tony perguntou. Steve arqueou uma sobrancelha ao ouvir isso. Ele jurava que Tony falaria “pode ir para a sua casa, eu sei que você adorou”

— Tony... — steve abotoou a calça e apoiou um joelho na cama, ficando alguns centímetros mais alto que o bilionário. — claro que eu gostei. Mas eu tenho uma missão hoje.

— Steve... por favor... fica.

 O loiro respirou fundo e mordeu o lábio inferior quando as ideias do que poderia fazer vieram à sua mente.

— eu realmente não posso. — Steve disse e vestiu a camisa, enfiou os pés nos sapatos e se virou para Tony, a camisa social dele estava amassada, assim como a cara dele. Steve se aproximou dele e lhe deu um beijo na bochecha. — se eu pudesse eu ficava. Volto antes do jantar. — ele sussurrou ao pé do ouvido de Tony e o moreno teve que se controlar para não puxar o soldado e o amarrar na cama com as próprias vestes.

Steve saiu do apartamento e Tony ficou parado por meia hora.

— ei, J. o que acha que devo fazer?

que tal atualizar o arsenal de armas da Mark XI?

— ótima ideia.

**

Eram quatro da tarde, daquele mesmo dia.

Tony estava na oficina, não saiu de lá desde que entrou. Estava terminando um projeto de mísseis para ele, e de braceletes magnéticos para o escudo de Steve.

senhor Stark, o capitão Rogers se encontra na sala, temo ele estar tentando lhe fazer uma surpresa.

— você bem que poderia deixa-lo fazer isso, não acha, Jarvis?

Perguntou e tirou os óculos de proteção.

Ele estava horrível. Antes de subir, ele tomou uma rápida ducha no banheiro que tinha na oficina, ficando um mínimo apresentável.

Então ele foi até a sala, Steve estava sorrindo perto do sofá, havia dois baldes de pipoca e muito refrigerante na mesinha de centro, Steve estava com jeans e camisa social branca, com um buque de rosas brancas na mão.

— Ste...

— você disse que queria um encontro, er...  a gente não vai sair, mas... podemos nos divertir aqui.

Tony estava paralisado, Steve só podia ser um anjo. Steve se aproximou e estendeu o buque para Tony

— você me disse uma vez que são as suas favoritas. — Tony sorriu, eles não estavam namorando naquela época. Eles estavam em um strip club apenas como amigos, e Tony estava mais bêbado do que outra coisa, e Steve esbanjando sobriedade.

— você lembrou...

— é. Você vomitou logo depois de falar isso e expulsaram a gente de lá.

Tony riu.

— é. Dessa parte eu lembro. — Tony disse e o abraçou pelo pescoço.

— Tony... — ele abriu a boca, mas a fechou, em um suspiro.

Para de frescura e fala! Fala que me ama!

Tony gritava em pensamento.

— o que foi? — Tony acariciou a bochecha dele, se distanciou apenas para colocar as rosas em um vaso, sem quebrar o contato visual.

— nada... — Tony tentou conter a careta. Chegou perto de Steve e inspirou o cheiro do perfume amadeirado. Chegou no pescoço, o cheiro era inebriante. Steve sabia como provocá-lo, e Tony adorava isso.

— Ste... — ele sussurrou perto do ouvido dele.

— eu trouxe alguns filmes. — ele disse — vamos ver?

Tony olhou para ele, deu um longo selinho no loiro.

— claro.

Depois que você falar que me ama.

Tony pensou.

Eles se sentaram, mas Tony não conseguia prestar atenção no filme, ele olhava para Steve que estava concentrado, Tony pegou o controle e deu um pause.

— hm?

Steve virou para ele, tomou um gole de refrigerante direto da garrafa e estreitou os olhos.

— Tony, o que foi?

Nesse momento ele percebeu que estava chorando.

Que. Merda.

— nada, er.. vou no banheiro. — ele se levantou rapidamente e correu até o quarto, ele conseguiu ouvir os passos apressados e aflitos de Steve atrás de si quando fechou a porta e foi até o banheiro.

o que caralhos tá acontecendo?

— Tony? Você tá bem? Eu não acredito que você conseguiu chorar com esse filme de ação!

e as minhas chances por gênero de filme acabaram de ir pelo ralo.

Ele sussurrou enquanto revirava os olhos.

— Tony? Tony, abre essa porta... eu vou arrombar, e você sabe que eu não estou blefando.

Anda, anda, como eu posso ter uma overdose para sair daqui... barbeador? Nah... ai meu deus, eu sou um gênio.

— Jarvis!

— Tony, é serio. Eu vou arrombar... um.... dois.... três. Se afaste da porta.

Então ele chutou a porta e conseguiu abrir, mas Tony não estava ali.

Steve olhou para todo canto que podia.

— Jarvis! Onde ele tá?

o senhor Stark se encontra na cozinha, pegando mantimentos para ir para o quarto do pânico até você sair.

— temos um quarto do pânico? Ah, deixa pra lá.

Ele saiu correndo até a cozinha e viu Tony tentando carregar alguns pacotes de salgadinhos.

— ei, ei ei! Volte já aqui.

— Ste! Não!
— meu deus — Steve pegou as coisas dele e jogou em cima da mesa — você é a rainha do drama! O que aconteceu? Foi alguma coisa que eu disse?

— tá mais pra o que você não disse.

Steve franziu o cenho, fechou os olhos e suspirou.

Meu deus, isso aqui é pior do que palavras cruzadas nível máximo.

Steve pensou.

— Tony, eu realmente não sei, e você é a rainha do drama... my drama Queen.  E as vezes é quase impossível saber o que se passa nessa sua cabeça de gênio. Eu realmente não sei ler mentes, meu amor. — Steve limpou o rastro das lagrimas com o polegar — você enxugou as minhas mais cedo, então, eu vou enxugar as suas.

Steve se aproximou e o beijou, foi diferente, aqueles momentos em que eles realmente pareciam namorados eram diferentes, e sempre acontecia escondido.

— que pena que isso acontece sob seis paredes.

— seis? — Steve perguntou.

— qual é, velhinho. Estamos em um cubo, praticamente. Me acompanhe!

— ok, ok, erro meu.

Os dois riram. E Tony finalmente venceu o orgulho, ele ia falar.

— eu te amo.

Ambos arregalaram os olhos haviam falado ao mesmo tempo.

Eles se abraçaram forte,  as mãos de Steve acariciavam as costas de Tony e o reator Ark brilhava como nunca.

— vamos ver o filme.

Steve sorriu, e continuou sorrindo mesmo quando Tony perguntava “quem é essa? O que eles estão fazendo? Que lugar é esse? Steve por que você está rindo?”

Mas aquele “encontro” escondido sobre seis paredes foi melhor que já tiveram.

Eu te amo, Tony.

Eu te amo, Ste.

— ah, Tony, temos um quarto do pânico?

— ah...  sim,  era pro caso de tentarem destruir a mansão com misseis ou algo parecido.

Os dois riram, Steve os cobriu e abraçou Tony.


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Notas finais do capítulo

haha.
então, oque acharam desse falashback, pudins?



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