Anteriormente em “Caminho do Sucesso”...

O QUE FOI MERDA, NÃO TÁ VENDO QUE EU ESTOU FAZENDO UMA MISSÃO DE ALTO RISCO? – Falei socando a pessoa e dando um pulo para trás.

— Nossa... Eu só fui pedir licença, não precisa me espancar!

...

— QUE TAL BRUTUS?!?!

— Gostei...

— Dessa vez você se superou... Boa garota.

— Ok, então a partir de hoje ele se chama Brutus.

...

— Eu que o diga... Apesar de eu me esforçar muito, a Miku não me da nenhuma deixa...

Começou... Vamos começar a falar da Miku novamente.

— Olha... Eu vou para o meu quarto não estou me sentindo bem.

...

— Deixa pra lá, esquece o que eu falei... – Disse me retirando, mas fui impedida.

— Rin... Desculpa-me, mas eu...

— Len, não precisa me responder, até porque eu já sei a resposta. – Falei conseguindo, finalmente, me retirar.

Agora...

Miku Pov’s On

Infelizmente, hoje vai terminar a nossa viagem, tava tão bom ficar sem fazer nada... Mas tudo que é bom termina cedo...

Quando terminei minha higiene matinal, desci para tomar café junto com o pessoal.

— Bom dia. – Falei enquanto me sentava a mesa.

— Bom dia... – Todos responderam, com exceção da Rin e do Len que pareciam duas moscas mortas.

— Aconteceu alguma coisa com a Rin? – Perguntei sussurrando para a Luka.

— Não que eu saiba, deve ser só sono mesmo...

Quando terminamos de comer, todos foram dar a última volta na praia. Ficamos conversando sobre coisas aleatórias por um tempinho e depois fomos para a casa arrumar as nossas coisas.

— Eu vou sentir falta desse lugar. – Disse a Meiko fechando a sua mala.

— Todos vão. - Fechei a minha mala e levei-a para baixo, até a porta.

— Tchau casinha... – Falou a Hachune se despedindo e se retirando.

As pixels começaram a chorar como loucas, mas no final superaram... Chegamos no aeroporto e fizemos o check in, peguei o meu jatinho e voltamos para Califórnia...

— De volta ao lar... – Falou a Leko com o olhar triste e como sempre comendo atum.

— Ah! Não vão começar a chorar de novo não. Tivemos que aguentar os escândalos de vocês por muito tempo. – Falei irritada, admito que peguei pesado, mas é meu jeito... Fazer o que né? Mamãe nasceu assim vai ter que aturar.

— Que fria... – Falaram todos os pixels.

Passou algum tempo e o piloto avisou que iria iniciar o pouso e nós tivemos que sentar.

— Finalmente chegamos! Não estava mais conseguindo ficar naquele troço. – Falou Kaito saindo do avião e se ajoelhando no chão e todos começaram a olhar.

— Eu não conheço esse cara só avisando. – Disse o Len passando reto por ele e fizemos a mesma coisa.

— QUE MENTIRA! VOCÊS ME CONHECEM SIM! – Ele começou a gritar que nem louco, parecia que ele estava fazendo aquilo de propósito, só pra fazer a gente passar vergonha.

— CALA A BOCA, PESTE! – Gritou a Meiko dando um soco na cara dele.

— Que mulherzinha irritada, hein. – O Kaito começou a massagear o local machucado.

Depois de quase sermos expulsos do aeroporto, por recebermos denúncias das pessoas, dizendo que estávamos fazendo barulho e incomodando a todas as pessoas. Conseguimos continuar até a saída do mesmo tranquilamente.

— Sério, me lembre de nunca mais viajar com o Kaito, que vexame que a gente passou. – Disse a Luka olhando seriamente para ele.

— Desculpa ai... – Ele disse com o sorriso amarelo. – Mas mudando de assunto... Só eu que estou com fome aqui?

— Não, eu também estou. – Falou o Luki. – Olha... A minha casa é perto daqui, se quiserem nós podemos ir lá comer.

— Boa ideia, pode sim. – Disse a Rin chamando um táxi e fomos para a casa do Luki.

Admito que a casa dele é bem organizadinha... Comparando com o meu quarto...

— Então, vamos começar a fazer o rango. – Disse a Luka indo para a cozinha.

Ela e o Luki prepararam algo bem simples, mas gostoso... Diria que era a moda brasileira arroz, feijão, bife e farofa.

— Caraca... – Disse o Mikuo. – Vocês se superaram dessa vez...

— No caso, só eu me superei, porque a anta ali. – Disse a Luka apontando para o Luki. - Não ajudou em nada...

— Que mentira... Você só ficou dando ordens enquanto eu fazia tudo sozinho. – Ele disse indignado.

— O que?!?! Quer brigar? – Ela disse fechando a mão como forma de desafio.

— Pra que? Se eu ganhar você vai sair correndo chorando.

Nós ficamos apenas observando a discussão até que alguém, finalmente, decidiu intervir.

— Cala a boca ai, por favor. – Falou a versão mirim do Luki. - Eu to tentando me concentrar aqui... – Ele disse com um caderno nas mãos.

— Leo? Quando você chegou? – Perguntou Luki observando o tampinha.

— Eu tinha chegado ontem, mas você não estava... Aí! Papai e mamãe me levaram pra casa da minha avó.

— Entendi... – Falou Luki. – Galera esse é o meu irmãozinho, ele tem 5 anos de idade.

— Que fofinho. – A Luka começou a apertar as bochechas dele, eu senti pena dele, mas quando ela está nesse estado de fofura ninguém consegue parar ela.

— PARA! QUER ME MATAR?!?! – O Leo chutou a canela dela e foi se esconder atrás do Luki

— Calminha Leo, essa psicopata não irá fazer mal pra você, eu te protejo. – O Luki começou a imitar o irmão super protetor.

— GENTE! HOJE É DOMINGO! – Gritou Kaito do nada, fazendo todos olharem para ele.

— E...? – Perguntei.

— E que amanhã tem aula.

— Puts, é verdade. – Falei decepcionada. – Então, galerinha vou ter que ir, até mais.

— Até. – Todos disseram juntos.

Fui para a minha casa, cumprimentei meu pai, fui fazer a minha higiene noturna e depois fui me deitar. Vai ser muito daora acordar cedo amanhã para ir à escola... Mas vamos que vamos.

.   .   .

Quando acordei fui fazer a minha higiene, tomei um bom banho, porque o dia vai ser tenso hoje, esperei a Hachune projetar o meu uniforme e fui tomar café.

— Bom dia, pai! – Falei enfiando uma torrada na boca.

— Bom dia! – Ele disse acariciando a minha cabeça. – Vou descer para o laboratório, boa aula.

— Obrigada.

Novamente tomei o meu café solitário e fui para a escola com o meu carro, chegando lá estacionei em uma vaga qualquer e fui procurar as meninas, mas fui impedida por um cara um tanto quanto chamativo.

— Você conhece a Rin Kagamine? – Perguntou ele se aproximando de mim.

— Eu sou a amiga dela, por quê?

— Eu preciso falar urgentemente com ela.

— Se eu a encontrar aviso que você está procurando por ela. – Falei olhando-o de cima pra baixo, para ver se ele não era um psicopata. – Mas quem gostaria?

— Eu sou Daniel Ferraz, sou um dos jurados do concurso de dança que vai acontecer, gostaria que sua amiga participasse.