Rapunzel - A História nunca Contada [HIATOS] escrita por Captain Butter


Capítulo 8
Chapter VII - Tales of Pain and Scales


Notas iniciais do capítulo

Kyaaaa! Ei pessoas! Não demorei tanto dessa vez! Cá estou com outro capítulo fresquinho para vocês. Dessa vez eu não tenho nenhuma recomendação de música para escutar durante a leitura, mas se quiserem escutar alguma, fiquem a vontade.
Como disse anteriormente (pelo menos acho que disso) esse capítulo começa contando o passado de dois personagens que o destino (ou não) entrelaçou, são eles Jonathan e Anna, que obviamente estão mais novos. A cada quantidade de capítulos vai ter algum "flashback" ou coisa do tipo, mas só vou avisando que brevemente teremos outro nesse estilo, porém contando a história de outros dois ou somente um... AAAH DEU PRA ENTENDER!
Enfim, chega de blá, blá, blá e boa leitura!
A tradução do título é Contos de Dor e Escamas.



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Chapter VII – Tales of Pain and Scales

Kyro, Vila das Quimeras, quatro anos antes

A nevasca começara a ser soprada de maneira incrivelmente forte pelos ventos vindos do norte e oeste. O vulto encapuzado corria de maneira desesperada pelo chão manchado de rubro, desviando de corpos caídos no chão, sofrendo e sangrando com múltiplas perfurações na região abdominal. Homens mulheres e crianças quimeras gritando em agonia, ansiando por uma salvação.

O trapo sobre suas costas apresentava inúmeros rasgos causados pelas escamas safira-cromado que possuía do lado esquerdo de seu corpo, incontáveis lágrimas caiam de forma descontrolada, escorrendo pelo rosto, umedecendo-o com sal e caindo no chão, como uma gota de lástima. Pai, mãe as palavras ressoavam em sua cabeça, numa onda que ia e vinha em seções consecutivas, sem intervalo algum entre uma e outra.

Cinzas começaram a se misturar junto aos flocos brancos que geavam e congelavam seus cílios, o incêndio havia aumentado, engolindo quase completamente a vila as costas da silhueta sem esperança.

O acentuado cheiro de pimenta branca e madeira queimadas predominava tudo, vindos de casas flamejantes e de safras recém-colhidas nem tão longe dali, o jovem de 17 anos queria por qualquer coisa eliminar a fragrância agridoce de suas narinas.

Gritos eram ouvidos com uma gigantesca frequência incessante, isso causava espasmos e calafrios na espinha cada vez que o ruído agudo acariciava de maneira brusca o campo auditivo da figura. A neve manchada de escarlate era pressionada a cada passo dado pelo mesmo, colando-a cada vez mais com o chão enquanto pegadas eram deixadas para trás em números pares.

A agonia preenchia completamente seu coração, trazendo a tona, além dos recentes e mais dolorosos ainda acontecimentos, maus e terríveis sentimentos, enterrados por várias camadas grossas de falsa felicidade que acumulara durante muitos e longos anos de sua vida.

Olhou para trás, refletindo as flamas em suas íris claras, temendo o terror, brutalidade e maldade dos assassinos que mataram as pessoas que mais amava. Pai, mãe as palavras voltaram a atormentá-lo, agora liberando por completo o selo que prendia suas lágrimas, deixando-as fluir de maneira mais incontrolável.

A tênue brisa levantava graciosamente os fios negros e molhados de suor de sua cabeça, em certa parte refrescando-o, mas mesmo assim não o livrando de uma tristeza intensa. Os olhos se levantaram, fixando-se na trilha coberta por branco a sua frente, recordando-se de como aquela cor lhe trazia lembranças.

A sua volta uma vasta floresta de pinheiros crescia, com seu tronco escuro servindo de base a várias folhas com estruturas de espinhos diagonais. Por um momento o jovem pareceu apreciar o gracejo – ou não – de alguém o observando, no entanto, ao voltar os globos oculares para frente à única coisa que viu foi à folhagem coberta de neve, balançando de maneira estrondosa, produzindo um som seco. Porém a simples opção ou sensação de possuir olhos seguindo-o era algo ruim. Apressou o passo, criando esperanças de que algum membro do clã assassino que atacara sua vila tivesse avistado o caminho pelo qual caminhara, queria por qualquer coisa que tal sensação não passasse de uma impressão. Não que não pudesse se defender, era portador de incríveis e hábeis habilidades de luta, no entanto, seu emocional se encontrava em tal estado que ele não ousaria tocar um dedo em outra pessoa.

A linha de pegadas aumentava cada vez mais, enquanto as que dera inicialmente começaram a sumir, tornando-se novamente parte da planície fofa e branca de neve, porém, desta vez, com uma ligeira camada de cinzas, sobrepondo-se delicadamente por cima do mesmo, como poucas estrelas num céu noturno, quebrando por completo, juntamente com as chamas, o intenso branco da paisagem.

O capuz agora voava com os ventos abundantes, desfazendo-se com a dureza e rigidez do lado cortante do corpo da figura, indo embora como farrapos, deixando-o no frio, somente com a medíocre blusa de trapos que exibia seus braços magrelos e finos, enganosos para desavisados, aqueles membros eram capazes de nocautear lutadores profissionais que não possuíssem cuidado com tal.

Deixou-se desabar, caindo no chão de joelhos, levando as mãos ao solo, sentindo os flocos entre seus dedos e apertando os mesmos, deixando a ponta de cada um num tom incrivelmente azulado, sentindo-os ficarem sensíveis. Lágrimas brotaram novamente em seus olhos, porém desta vez com minúsculas partículas de gelo lapidadas pelo ambiente, invisíveis a olho nu, suas escamas também apresentavam uma cor gélida, de forma ligeira uma geada começara a surgir na área mais pontuda de – explicitamente – todas as escamas safira-cromada, adquirindo aos poucos um tom cinzento brilhante.

Pai, mãe as palavras executavam piruetas em sua mente, deixando o mundo a sua volta desfocada. Ignorando completamente o perigo ao seu redor, permitiu-se deixar de hesitar e gritou. Algo doloroso e sofrido, libertado da área mais profunda de seu coração para vagar eternamente, causando arrepios a quem quer que fosse deslumbrar de tal.

Pai, mãe...

Os pensamentos pararam de ser apenas tênues, agora berravam fortemente em sua cabeça, latejando nas têmporas e atrás dos olhos cristalinos.

– É patético como quimeras são emocionais. – uma voz fria e ao mesmo tempo melodiosa falou, trazida pelo vento nórdico de algum lugar não muito longe dali.

Lentamente, levantou a cabeça, tentando controlar de forma extrema o fluxo de lágrimas. A alguns metros de distância estava uma garota, os cabelos cor de ébano caiam como uma cascata por suas costas e bustos pouco desenvolvidos, as íris azul piscina misturavam-se facilmente com a paisagem, trajava uma calça justa de couro marrom, com botas na mesma cor, no entanto, alguns tons acima, tornando quase preto.

Pela sua estatura, era de se achar que possuísse seus 12 anos de idade, porém mesmo assim era possível perceber a onda de caráter que despejava no ar. Inicialmente foi fascinação que se instalou na face do jovem, era incrível como a pequena não congelara ou até mesmo sofrera danos com a baixa temperatura do ambiente.

Sua blusa era comum, um fino traje para inverno tricotado em uma macia lã e tingido de ciano opaco, parecia ter sido feito apressadamente, em alguns pontos era possível perceber uma diferença marcante com o resto da peça, como nós desajeitados ou mal feitos. Permanecia com uma expressão de escárnio e diversão no rosto, sua linguagem corporal indicava que estava nervosa, ansiosa e ao mesmo tempo cuidadosa ao proferir as frase, mas ainda assim um ligeiro toque de frieza permanecesse estampada de maneira firme em seu rosto.

Por alguns momentos o coração da quimera gelou, o ser místico jogado no chão sabia exatamente que a garota não era comum, tinha pouca experiência com outras espécies além da sua, no entanto, sabia que ela não era normal, havia certa aura sinistra vindo da mesma. Poucos segundos se passaram, nesse meio tempo, a pequena abriu e fechou a boca algumas vezes, no intuito de falar algumas palavras, porém nada saíra, apenas o som de sua respiração podia ser ouvido.

– O mais difícil foi achar um meio de atear fogo na vila. – murmurou num tom de ameaça e superioridade – Até mesmo as bruxas tiveram grande trabalho para achar algo que não se apagasse com a neve. – sua voz infantil soava de forma irritante nos ouvidos do jovem, porém mesmo dessa forma ele não deixara de sentir grande medo.

Tentando ignorar seus sentimentos para raciocinar mais rápido, conectou as peças, ligando o incêndio, seus pais esfaqueados e queimados, as invasões e a frase dita pela garota, para ele agora estava mais do que claro que a menina de cabelos negros tinha a ver com tudo. Foi aí que viu a marca tatuada no lado direito do pescoço, exposta por conta dos ventos gélidos que sopraram os fios. Uma adaga fina e detalhada cruzada com uma rosa murcha, o mesmo desenho que vira no braço de um dos invasores.

Agora estava claro, a pequena era integrante do clã assassino que exterminara a sociedade em que vivera, e se estava naquela posição com a tão pouca idade, certamente era portadora de um poder deslumbrante. Com a recente descoberta, a quimera arregalou os olhos, impressionado e amedrontado com a presença diante de si, possuía certeza sobre seu destino, estaria morto em poucos minutos.

– Você descobriria uma hora ou outra. – especulou, com uma ligeira percepção de alegria na voz, era evidente que notara a informação nova para a quimera – Para ser sincera, achei que logo de cara você tentaria me atacar! – exclamou, ainda com alegria. – Mas não passa de uma quimera sentimentalista. – cuspiu com nojo e acidez a última palavra.

Caminhou lentamente até o corpo em choque no chão, pasmado com as palavras dirigidas a ele mesmo, era incrível como um corpo tão pequeno podia ter uma personalidade tão sádica. Se encontrava agora ao lado dele, olhando-o fixamente com um toque mortífero. Murmurava encantamentos, desconhecidos para a quimera, a cada sílaba dita o ser ficava mais tonto, menos sóbrio e perdia os sentidos.

A criança começara a andar novamente, era petulante a maneira donaire com a qual se movimentava, certamente aquele ato seria fruto de um bom paradigma.

– Aos poucos isso vai piorar, meu caro. – frieza e tortura, eram essas as emoções presentes em sua voz assim que as palavras em outro idioma pararam de ser murmuradas.

E de fato era realidade o que dissera, aos poucos o desfoque do mundo a seu redor ia aumentando, cada detalhe passara a girar, o céu ficara difuso e brilhante, ofuscando sua vista. Desespero e adrenalina fluíam como enxurrada feroz por suas veias, seu coração acelerara, bombeando cada vez mais rápido seu sangue, naquele momento seu corpo ia ao limite enquanto uma dor incessante começara a se alojar no peito, migrando para outros músculos e membros.

Cada vez que respirava a agonia aumentava mais, tornando quase impossível inspirar e expirar por conta da dor. Sua boca começara a salivar, causando mais incomodo e desconforto, dificultando mais ainda o que já estivera difícil.

– PARE! PARE! – gritava em plenos pulmões, implorando por alívio, arrego e até mesmo misericórdia, no entanto, a garota apenas exibia um sorriso diabólico, como se desfrutasse por completo daquela cena. – PARE! PARE!

Mas não fez isso, ao contrário, apenas intensificou o que sentia e aumentou ainda mais a curvatura dos lábios, mostrando uma linha de perfeitos dentes alinhados e brancos. Desistindo, entregou-se completamente a aquilo, disposto a morrer e encerrar o sofrimento olhou para o céu, apreciando por uma última vez a neve caindo com cinzas, em maravilhosa sintonia e ao mesmo tempo com maravilhosa destruição, era estranho a forma como os opostos poderiam se completar, fazendo no mesmo segundo algo tão belo, mas tão maligno.

A quimera começara a sentir o coração parando, de acordo com a dor que também ia diminuindo, porém ainda permanecia em grande intensidade. Ele lembrou-se de tudo, seus amigos, a infância, os pais e até mesmo o mercador que lhe ensinara a lutar, lembrou-se de tudo! Inclusive do incrivelmente forte poder que uma garota de 12 anos poderia possuir, de como essa mesma garota poderia ser a responsável por sua morte. Ele iria lembrar-se de tudo isso, iria.

Ao olhar para o horizonte, vestida com uma armadura de prata que refletia as chamas atrás de si estava uma mulher, os cabelos negros grudados na testa e em partes do pescoço por conta do suor, segurando uma espada ensanguentada, responsável por ferir e matar centenas de homens e mulheres integrantes do clã da responsável pela tortura, com um semblante de fúria e raiva estampado no rosto.

– Olá, Anna, Princesa da Morte – a silhueta gritou ao longe com completo e puro tom de morte na voz, segura de que daria um fim a tortura daquele jovem.

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Waincrad, tempos atuais

A língua de fogo solta pelo dragão esquentara por completo o ambiente assim que rumou para o Ancião, milhares de rostos surpresos e medrosos olhavam a cena com completa frivolidade, divididos em temer a criatura escamosa a sua frente ou lamentar a morte do velho. Porém logo mais isso fora substituído por alívio.

Em uma velocidade incrível Ragnarok correra por entre a multidão, desviando e empurrando seus homens com ferocidade e colocara-se na frente do jato de calor no lugar do idoso, por conta da armadura abençoada com encantamentos antigos, o único dano que sofrera fora um chamuscado na posição dos seios e um arranhão na espada.

As suas costas centenas de pessoas assumiam posição de batalha, erguendo lâminas e ao mesmo tempo desviando de galhos queimados que caiam com o incêndio causado pelas flamas. O arco de folhas acima da cabeça das silhuetas agora se tornara um degrade de laranja, escarlate e azul, algo tão incrível e ao mesmo tempo tão perigoso que instantaneamente virara uma arma mortal, um passo em falso e uma vida seria levada com gigantesca facilidade.

Kenai, Ruby e Rachel agora voltavam à completa atenção para a fera estruturada a sua frente com uma olhar selvagem e aterrorizante, preparando-se para outra potente rajada de fogo.

– PROTEJAM-SE – Lilly berrou ao lado do trio que anteriormente brigava, alertando todos ali presentes.

Como se estivessem obedecendo a uma ordem da Comandante, a retaguarda passou a erguer uma linha de escudos de aço maciço, protegendo os que estavam atrás enquanto – por precaução – eles mesmos realizavam qualquer ação que fosse responsável a dar alguma segurança a mais.

Os lobisomens se transformaram, debatendo-se e rasgando as roupas, ganhando pelos, crescendo patas e fazendo com que os olhos adquirissem um tom lupino, âmbar e azul, eram essas as cores que ressaltavam com um instinto incrível e potencialmente raivoso. E avançaram, mais que prontos para uma batalha, às duas fêmeas iam mais a frente, aumentando quando necessário à velocidade para se distanciar do membro dos Edomaê, mesmo quando metamorfoseados em lobos sua inimizade ainda permanecia e, na opinião de cada um deles, o sentimento crescia mais ainda naquela forma.

As responsáveis por magia davam suporte, vez em quando atacando diretamente, no entanto, Trix não ousava passar de sua magia de cura, fazendo com que alguns grãos de areia subissem pelo corpo de guerreiros e revitalizassem suas energias, hesitava em atacar aquele dragão, mesmo que com a criatura atacando-a com vários raios flamejantes em sua direção. No entanto, nem todos se empenhavam dessa forma, a garota cujo Jonathan reconhecera se escondera em algum canto, não querendo ajudar os outros, porém mesmo assim, ela não se escondera a ponto de Ragnarok perde-la de vista.

Por mais consecutivos que os ataques fossem, o dragão parecia não querer ceder a eles, não desistia, apenas abocanhava os mais próximos ou tentava agarrar aqueles que desviavam de sua enorme boca com dentes afiados e amarelados. As escamas vermelhas misturavam-se com o incêndio, no entanto, alguns filetes de sangue escorriam de algumas arrancadas por ferimentos leves feitos pelo exército e se misturavam as outras, tornando-se quase imperceptível.

Seguia-se daquela maneira por longo tempo, numa luta unilateral onde, desta vez, o inimigo vencia, fazia-os de bobo e matava quem bem entendesse sem esforço algum. Com aquela ação Ragnarok era preenchida aos poucos com sede de sangue, ansiando cada vez mais pela morte da fera. Os olhos castanhos encaravam as íris reptilianas e verde musgo do dragão, trocando faíscas a cada segundo passado, ameaçando-se mentalmente com pragas e maldições.

Desistindo de apenas assistir, passou a agir. Empunhando a espada, tirando-a da bainha com um som metálico misturado com o de galhos queimando, inalando o pútrido cheiro de carne queimada de seus homens pegos pelo incêndio. Por breves momentos o peso de vidas perdidas caiu sobre suas costas, sentindo claramente a responsabilidade de ser a líder de um exército.

Com o reflexo das chamas na lâmina, brandindo um grito de guerra e preparada para executar um golpe certeiro e fatal, fora surpreendida ao ver o corpo do monstro caindo no chão, sem vida e com as íris opacas e desfocadas, com uma gigantesca espada negra perfurando as suas costas, rasgando a carne e se instalando em algum órgão vital. Ragnarok reconhecera aquela espada, a lâmina ônix entalhada com detalhes, sustentada por um punhal simples de ouro, com uma esfera transparente preenchida por uma flama vinda do portador que a segurava, uma arma dada somente a pessoas escolhidas a dedo pela Aliança.

Sobre o dragão se encontravam duas silhuetas com feições severas e salvadoras, uma mulher por volta dos 22 anos, os cabelos loiros estavam amarrados em um rabo de cavalo frouxo, alguns fios permaneciam presos em sua testa e nuca, trajava uma roupa de couro negro justo, marcando algumas de suas poucas curvas. O outro era um tanto conhecido, os cabelos quase brancos estavam um tanto quanto maiores, desta vez batiam alguns centímetros no pescoço, as maçãs do rosto estavam delicadamente delineadas pela luz do fogaréu acima, que agora começara a se apagar por conta de uma chuva fria e passageira, o corpo agora estava mais musculoso, porém ela ainda conseguiria derrota-lo em uma luta.

Mesmo com aparência diferentes, Lilly reconhecia claramente aquele dois, ignorando completamente tudo a sua volta, os homens, os três lobos, vegetação, fogo, sangue e desespero correu adiante, subindo no corpo do dragão, estranhando a superfície em que pisara e se envolvendo em um abraço aconchegante, fechando os olhos e exibindo um fino sorriso nos lábios róseos, aquele momento se tornaria claramente perfeito se não fosse às gotas de água com cinzas caindo sobre seu cabelo ruivo.

– Sebby, Demetria... – sussurrava para que somente os dois escutassem. Ela não ligava para os olhares curiosos e confusos que eram dirigidos a ela pelas costas, no instante Lilly apenas queria desfrutar daquilo tudo, recebendo cada gota de bom sentimento que ambos os loiros emanavam. – Sebby, Demetria... – e continuou murmurando as duas palavras, com todas as sílabas, por um bom tempo enquanto lágrimas de felicidade rolavam no rosto de cada um ali.

Em algum lugar em meio aquilo tudo, uma loira de personalidade fria não deixara de soltar uma pequena risada com a cena, não por sarcasmo ou coisa do tipo, ela apenas formou um meio sorriso nos lábios grossos e pela primeira vez desfrutando da sensação ficar feliz pela felicidade de outra pessoa.

“Os finais felizes podem chegar nas horas menos esperadas”


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Notas finais do capítulo

TAM DAM DAM! Que acharam do final? Para ser sincero me veio uma ideia aqui na cuca de Sebby e Demetria aparecerem novamente, inicialmente iria fazer outra coisa, mas aí uma coisinha brotou aqui na mente e... tive que acabar com ele (capítulo) desse jeito. Well, acho que vou passar a postar semanalmente, mas isso não significa que não postarei mais de um em uma semana (isso caso eu esteja com uma inspiração do CÃO!!).
Enfim, acho que é só :3! Aliás, deixe-me perguntar a vocês, qual seria o tamanho ideal para um capítulo? Do tamanho deste por exemplo está bom? Mias palavras ou menos? INTÉ O PRÓXIMO!
P.S: Queria agradecer a cada um de vocês pelos comentários que estão dando na história! Chegamos a marca de 50 :3! Sério tô muito feliz!! Meus sinceros agradecimentos a cada um que tirou um pouquinho de seu tempo para dar sua opinião sobre a narrativa



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