Pda escrita por Sophie Queen


Capítulo 3
Bad Romance


Notas iniciais do capítulo

DISCLAIMER: Eu não sou proprietária ou dona da saga TWILIGHT, todos os personagens e algumas características são de autoria e obra de Stephenie Meyer. Mas a temática, o enredo, e tudo mais que contém na fanfiction PDA, é de minha autoria. Dessa maneira ela é propriedade minha, e qualquer cópia, adaptação, tradução, postagem ou afins sem a minha autorização será denunciado sem piedade. Obrigada pela atenção.



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'PDA' – Public Display of Affection

Conto número três: "Bad Romance"

"Want your bad romance
Quero o seu romance mau

I want your ugly
Eu quero a sua feiura
I want your disease
Eu quero sua doença
I want your everything
Eu quero seu tudo
As long as it's free
Enquanto é gratuito
I want your love
Eu quero seu amor
(Love-love-love I want your love)
(Amor, amor, amor, eu quero o seu amor)

I want your drama
Eu quero o seu drama
The touch of your hand
O toque da sua mão
I want your leather-studded kiss in the sand
Eu quero o seu beijo sujo de couro na areia
And I want your love
Eu quero o seu amor
Love-love-love
Amor, amor, amor
I want your love
Eu quero o seu amor
(Love-love-love I want your love)
(Amor, amor, amor, eu quero o seu amor)

You know that I want you
Você sabe que te quero
And you know that I need you
E sabe que preciso de você
I want your bad, your bad romance
Eu quero o seu mau, mau romance

I want your love and
Eu quero o seu amor e
I want your revenge
Eu quero a sua vingança
You and me could write a bad romance"
Você e eu poderíamos escrever um mau romance
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Bad Romance – Lady GaGa
http:/www
*youtube*com/watch?v=qrO4YZeyl0I

Imagem:
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AVISO:
em nenhum momento nessa história estarei fazendo incitação ou apologia ao crime, é somente a visão do personagem. Lembrem-se ambos, são realmente delitos criminais previstos no Código Penal Brasileiro nos artigos 286 e 287. Obrigada.

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Cento e oitenta e um dias para que eu me visse livre desse inferno.

Quatro mil trezentos e quarenta e quatro horas para que eu pudesse ser um homem livre.

Somente mais longos seis meses para que acabasse a tortura que foi meus últimos cinco anos.

Onde eu estava?

Na penitenciaria federal de Atlanta, na Geórgia.

Por que eu estava lá?

Infelizmente tive o azar de ter sido denunciado, e os federais irem bater na minha porta antes que eu pudesse ir para longe, me arrastando para esse inferno na terra.

Qual foi meu crime?

Drogas. Mais especificamente tráfico de drogas.

Eu sei que é ilícito, que é ilegal, que em alguns Estados do país pode até resultar pena de morte. Mas porra eu precisava trabalhar, eu precisava de dinheiro para viver, mas com crise interna do país, o desemprego aumentando gradualmente em todos os ramos, foi a única solução que encontrei para continuar vivendo a boa vida em que fui acostumado desde criança.

Se ponha no meu lugar: um dia você tem imóveis para todos os gostos, carros de modelos raros, luxo praticamente te sufocando, e no dia seguinte você não tem mais nada. Eu definitivamente não sabia viver de outra forma, por isso recorri à única solução que me deixaria manter meu status e teria um retorno rápido; afinal quem sustenta o crime no mundo são as classes média e alta, e como eu sempre vivi neste universo comandado pelo dinheiro, onde milionários e seus filhos fazem "festinhas" onde a estrela principal é a cocaína, eu sabia que poderia viver fornecendo a eles a preços "razoáveis" a convidada de honra.

Era fácil, rápido e principalmente rentável. Muito rentável.

Até que um maldito dia, um filho de uma puta mauricinho afeminado não quis pagar pela dama blanca que vinha consumindo, me delatando aos federais. Óbvio que os filhos de uma puta foram até minha casa e descobriram tudo o que tinha estocado para ser comercializado.

"Preso em flagrante por tráfico de drogas." Foi a frase que o policial de merda disse quando efetuou minha prisão. Mesmo com um dos melhores advogados do Estado eu fui condenado. Talvez a minha única vantagem que a pena foi diminuída pela metade, cinco anos ao invés de dez.

Eu colhi o que eu plantei? É infelizmente. A única notícia boa desses longos anos vestindo a porra desse uniforme alaranjado nojento, é que meus pais haviam conseguido recuperar sua fortuna, que fora roubada descaradamente pelo sócio de merda do meu pai.

Tudo bem é o dinheiro do meu pai, mas ele sabe que eu fiz o que fiz para manter a boa vida que ele e minha mãe sempre tiveram, eu devia isso a eles, tanto que em nenhum momento durante meu processo ou enquanto cumpria a minha pena eles viraram as costas para mim, eles sempre me apoiaram, e por isso que eu os amava.

Estava tão perdido nas mesmas reflexões que fazia a todas as manhãs, que foi intrigante o susto que levei quando o sinal ressoou indicando que os prisioneiros deveriam ir ao pátio – nunca nesses quatro anos e meio isto havia me ocorrido. Lentamente odiando ter que passar mais um dia nesse inferno, levantei-me do colchonete horrível que tinha em minha cela, aguardando próximo a grade para que o sistema mecânico abrisse todas ao mesmo tempo, nos liberando por algumas horas.

Os crimes cometidos pelos que estavam ali eram os de menor gravidade, como: tráfico de drogas, falsificação de documentos, fraudes bancárias, estelionato, contrabando, pirataria. Todos ali estávamos tentando ganhar a nossa vida, uma vez que a crise que tomava o país não nos deixava solução.

Não condeno ninguém ali, todos éramos vítimas das circunstâncias. Todos ali tinham família para sustentar, hipotecas para pagar, empréstimos de todas as naturezas e alguns, ainda, dívidas exorbitantes com agiotas. Essa era a nação em que vivíamos, onde por mais que o governo federal diga que está tentando melhorar a economia ou diminuir o desemprego, sabemos que nada disso é verdade, infelizmente.

Continuei fazendo meu caminho até finalmente estava passando pelo último portão que separava as celas do espaço onde podíamos ter um contato mais amplo com o sol, por assim dizer.

Busquei no meu bolso um maço de cigarros, com agilidade retirei um e levei à minha boca o ascendendo em seguida. Traguei com vontade. Como eu necessitava da nicotina no meu sangue, era algo como talvez o próprio ar.

Caminhei até o banco que normalmente ficava nas horas livres. Como sempre, os mesmos caras estavam ali: Emmett McCarty, um ex-policial que foi preso ao aceitar propina para liberar um carregamento de drogas, tudo para presentear sua esposa e filha com uma viagem a Disney; Jasper Whitlock, ex-funcionário da casa da moeda que falsificava dinheiro em sua própria casa, para que ele e a noiva pudessem realizar o grande sonho de se casar em Paris, e James Morgan, um dos maiores estelionatários do país, que só queria dar a sua esposa uma vida de rainha.

Como eu havia dito: todos éramos vítimas das circunstâncias, só queríamos o melhor para nossas famílias.

- E aí Cullen? Como está hoje? – questionou Emmett divertido. Ele tinha a mania de me fazer todos os dias a mesma pergunta, era tipo uma brincadeira para ele, uma vez que, como ex-policial Emmett sabia tudo o que acontecia naquele presídio, era exatamente uma velha fofoqueira, como James o havia apelidado.

- Contando os dias. – respondi da mesma forma como todos os dias, tragando mais uma vez o cigarro que estava em mãos.

- Pensa pelo lado bom Edward, você só tem mais seis meses nesse "paraíso", enquanto eu tenho mais um ano e meio, Emmett dois e James cinco. Ou seja, você ainda está em vantagem aqui. – pontuou Jasper.

- É. – murmurei enquanto fitava o céu límpido, pensando em nada.

Ouvia com meia atenção o que os três falavam pelo que parecia eram sobre futebol ou basebol, ou talvez, basquetebol, ou os três, nunca nenhum desses assuntos me interessaram.

Foi então que uma SUV vermelha entrando no estacionamento de funcionários chamou a minha atenção, nunca tinha visto aquele carro ali, mas talvez só algum dos funcionários que havia trocado de carro, por conta do dinheiro que ganhavam aos montes por fora, somente o coitado do Emmett que se fodeu com isso.

Intrigado para saber quem poderia ser corrupto de merda. Fiquei observando concentrado o automóvel, até que depois de finalmente este estivesse estacionado, a porta do condutor se abriu e a primeira coisa que notei foram os sapatos.

Stilettos.

Se havia uma coisa que era um fetiche para mim, era sapatos de salto alto, no caso da misteriosa dona deles eram scarpins negros de mais de dez centímetros, podia apostar que deveria ter cerca de uns doze ou treze. Fascinante.

Após ver aqueles pequenos pés cobertos pela mais sedutora das armas vi seu tornozelo, fino e branco assim como toda a extensão de sua perna – que era visível por trás da porta de seu carro.

Continuei observando-a por mais que a porta do carro me impedisse de vê-la totalmente, mas quando ela finalmente a fechou não me arrependi de ficar esperando para admirá-la completamente.

Seu corpo era torneado, com curvas nos lugares certos. Sua roupa era discreta – um vestido de botões, branco de bolinhas pretas, que marcava perfeitamente sua cintura fina, onde um cinto negro estava. Seus cabelos eram de um tom meio avermelhado, talvez castanho avermelhado, que dava um contraste perfeito com sua pele.

E conforme ela se afastava do carro, continuei a observá-la. Existia algo no jeito daquela mulher que parecia me chamar. Era como um ímã, algo impossível de se descrever. Eu necessitava saber quem ela era, e se tinha alguém que podia me dizer quem ela era, essa pessoa era Emmett.

- Emm? – o chamei distraidamente, continuando observar a misteriosa mulher caminhando para a entrada lateral do presídio. – Quem é a morena? – perguntei apontando discretamente para ela.

Imediatamente Emmett, Jasper e James interromperam o que falavam e observaram a fascinante morena.

- Deve ser a médica substituta. – disse desinteressado.

- Onde está o Dr. Scott? – perguntou Jasper curiosamente.

- Ele pediu uma licença inesperada, para tratar da saúde ou seria para casar? Tanto faz. – disse Emmett confuso.

Continuei observando a morena que estava tendo problemas para acessar o prédio com seu cartão magnético, que liberava a porta. O seu jeito um pouco atrapalhado era tão sedutor que um sorriso torto se formou em meus lábios.

- Parece que você encontrou um objetivo para os próximos seis meses? – James perguntou maliciosamente.

- Talvez. – disse vagamente, enquanto a observava sumir atrás da porta. – Eu preciso de um favor. – comentei virando para os meus três companheiros, imediatamente me encararam estarrecidos.

- Que tipo de favor? – Jasper questionou apologético.

- Preciso que vocês me batam. – pedi sem cerimônias.

- Como? – perguntaram os três em uníssono. Aquilo poderia ser engraçado em outras situações.

- Eu preciso levar uma boa surra para que eu possa ir à enfermaria, e com um pouco de sorte ficar em observação à noite. – expliquei lentamente.

- Tudo por causa da nova doutora? – James questionou confuso.

- Você está tão necessitado de sexo assim Edward? – perguntou Emmett maliciosamente. Tive que rolar meus olhos, enquanto soltava um suspiro pesado.

- Vocês irão me fazer este favor? – perguntei levemente irritado.

Os três se olharam entre si, ponderando as suas próprias opções. Então sem dizer nenhuma palavra os três avançaram para cima de mim.

Socos. Pontapés. Gosto de sangue. Por mais que eu sentisse dor, era uma dor prazerosa. Por mais que fosse ser horrível isto, valeria a pena.

Não demorou muito para que alguns policiais viessem para tirar os três de cima de mim, mas o estrago já tinha sido o suficiente, e pelo jeito eu havia fraturado uma costela, tudo porque sentia uma dor filha de uma puta quando respirava.

Foi uma seqüência de flashes, a vinda de outros dois policiais com uma maca, me levando a ala hospitalar, mas quando entrei por esta, nada mais era interessante, nem as dores que sentia eram tão terríveis assim agora. Tudo porque eu estaria agora aos cuidados dela, e o mais importante a enfermaria estava vazia a não ser por mim e ela.

Deitado em uma das macas, ouvia algum dos policiais explicar a ela o que havia acontecido, porém sua voz até então eu ainda era desconhecida. E isto era frustrante.

Escutei ao longe a porta automática fechando com aquele irritante ruído, que informava que só voltaria abrir quando eu estiver longe dali, e finalmente consegui ouvir seus saltos contra o piso branco da enfermaria.

Mas por azar ou não meu, antes de ver seu rosto ouvi sua voz. E que voz. Parecia um anjo sussurrando que eu havia acabado de chegar ao céu.

- Senhor Edward Cullen, vejo que seus companheiros quiseram fazer uma brincadeirinha divertida com o senhor. – disse divertida.

- Pode ter certeza que sim, Doutora? – respondi, soando mais como uma pergunta, eu queria saber o nome dela antes de tudo.

- Oh, sim... Isabella Swan. – disse sorrindo, enquanto pegava algo no armário onde ficavam os medicamentos.

Eu gostaria de lhe dizer mais alguma coisa, mas fui totalmente impossibilitado quando a vi.

Seu vestido branco com bolinhas pretas ainda estava marcando perfeitamente todas as suas curvas. E que curvas. Essa sem duvida era a mulher mais sensual, mais sexy, mais gostosa que já vi em toda a minha vida, foi inevitável não sentir um aperto no meu estômago e a minha ereção começar a dar sinal de vida.

Eu a queria tão mal. Poder me enterrar nela. Tendo a certeza absoluta que sua boceta deve ser deliciosamente apertada, experimentar seu gozo que deve ser como um manjar dos deuses, ouvi-la gemer meu nome alucinadamente.

Porra minhas bolas e meu pau estavam doendo, eu necessitava aliviar essa tensão que estava sentindo, e sem dúvidas deveria ser ela quem me ajudaria.

- Senhor Cullen, você está me ouvindo? – perguntou ao longe, soando um pouco irritada.

Já disse que mulheres levemente irritadas sempre lhe proporcionam o melhor sexo? Não? Então...

- Senhor Cullen? – perguntou novamente, desta vez atraindo minha atenção para seu rosto de fada.

Sua pele branca como a neve, emoldurada por seus longos cabelos castanhos avermelhados, lábios carnudos e róseos, e olhos que eram como janelas para o mundo. Um mundo de chocolate derretido, eles eram o meu maior sonho.

- Desculpe Bella, o que você estava me pedindo? – perguntei um pouco perdido.

- Eu te disse meu apelido? – devolveu com uma pergunta confusa.

- Hum... er... não? Mas posso te chamar assim? – pedi rapidamente. Ela sorriu, e aquele sorriso fez como que minha excitação que já estava começando a ficar dolorida se contorcesse um pouco mais.

- Tudo bem. – respondeu, balançando uma de suas mãos como se não fosse nada. – Será que o senhor pod-

- Edward, por favor. – disse, interrompendo-a.

- Edward, será que você pode retirar sua camiseta. – pediu, sentando-se em uma banqueta alta próxima a cama em que estava.

- Como? – sério mesmo que ela estava me pedindo para tirar a minha roupa? Que mulher rápida. Gosto disso.

- Tirar sua camiseta para que eu possa fazer os curativos? – explicou divertida, parecia que ela estava lendo minha mente pervertida.

- Oh... os curativos. – disse desanimado, retirando a camiseta laranja do uniforme ridículo que usava.

Notei que ela observou meu peitoral por alguns segundos, mas rapidamente tentou disfarçar, isso fez com que sorrisse ligeiramente. Pelo jeito eu não era o único que estava atraído pelo outro ali.

- Vejo que alguém gosta de tatuagens, principalmente as de estilo oriental, têm alguma história? – perguntou, enquanto umedecia um algodão com um líquido e aplicava nas feridas que existia nos meus ombros.

Sorri. Ela estava certa, minhas tatuagens tinham história. Então logo comecei a contá-la a história das principais, enquanto cuidava dos meus ferimentos.

A gueixa no meu braço esquerdo simbolizava minha mãe: bela, graciosa, flexível e principalmente forte. O samurai no braço direito simbolizava meu pai: disciplinado, leal, aquele que serve o próximo com prazer, empenho. Na parte interna dos meus dois braços as carpas simbolizavam a superação das dificuldades. As carpas na cultura japonesa são reverenciadas por serem peixes que são conhecidos por sua bravura, sua força e a alegria de vê-los todos juntos formando o arco-íris nos lagos dos grandes palácios.

O grande dragão nas minhas costas significava a mim mesmo. Uma pessoa forte, que mesmo sendo odiada podia significar que ela era próspera. Apesar de causar medo, ele faz aquilo para proteger os que amam. As flores de cerejeira simbolizavam como a vida é efêmera, assim que ela se desprende da árvore que ela deu vida, ela morre para sempre, assim como um samurai que tem o seu fim em uma batalha.

As cerejas flamejantes - infelizmente ou felizmente – que fui obrigado a fazer por perder uma aposta, elas simbolizavam a perdição, o desejo insaciável, a paixão e a luxúria.

- Desejo insaciável, paixão e luxúria. – disse Bella para si mesma. – Interessante. – seu sorriso era um tanto quanto sacana, e isso me satisfez muito.

- O que Doutora? Duvida que seu paciente seja insaciável? – perguntei maliciosamente.

- Não disse nada Edward, mas e esse outro dragão em seu peito, o que significa? – perguntou curiosa, mas se esquivando rapidamente do assunto anterior.

- É uma fêmea. Ela que cuida do meu coração. – expliquei rapidamente.

- Uma namorada, noiva ou esposa que te espera quando sair daqui? – questionou.

- Não. Nenhuma das alternativas anteriores, Bella. Ainda não conheci a mulher que será a companheira do dragão, ou melhor, a dona do meu coração. – expliquei, dando de ombros.

- Duvido que você ainda não tenha encontrado uma mulher que virou seu mundo de ponta cabeça, normalmente homens do seu tipo vêm parar aqui por tentar realizar algo para a sua mulher. – ponderou com a voz suave, enquanto suturava um corte sobre a minha sobrancelha.

- Eu não. – esclareci. - Fiz isso por meu pai e minha mãe, mas acredito que encontrei uma mulher que pode fazer meu mundo virar de ponta cabeça. – recitei, dando uma ligeira piscadela para ela.

Sua respiração ficou levemente arfante. Suas bochechas se tingiram de um vermelho suave, mas lindo, enquanto prendia seu lábio inferior entre seus dentes. Linda. Ela era linda, e eu queria possuir essa mulher mais do que qualquer outra coisa.

- É... er... bom Edward, acho que seria interessante que você deitasse um pouco e descansasse, não localizei nenhuma fratura ou concussão em você, mas nunca sabemos o que pode acontecer nessas vinte quatro horas, certo? – pediu, timidamente.

- Claro, Bella. – respondi, fazendo seu nome sair suavemente por meus lábios.

- Aham. – coçou sua garganta em constrangimento. - Qualquer coisa é só me chamar, estarei na minha sala. – explicou rapidamente com um sorriso tímido parecendo no canto de seus lábios.

Retribui seu sorriso, enquanto a via se afastando da maca em que estava. Suas curvas contra o vestido branco faziam minha imaginação ir longe. Meu pau estava tão duro que não sei como ela não tinha reparado isto, ou se reparou fingiu não ser nada.

Tentei controlar meu instinto sexual, que durante todo o tempo que ela estava próxima a mim estava na borda para explodir, mas quando virei meu rosto para onde ficava sua escrivaninha, vi que ela estava debruçada sobre esta, deixando sua bunda empinada em minha direção.

No vislumbre daquele monumento não consegui controlar um instinto. Desobedecendo a suas ordens médicas, me levantei silenciosamente do leito em que estava, e da mesma forma caminhei até ela.

Provavelmente não era proposital, mas enquanto ela fazia sei lá o que debruçada sobre a mesa, seus quadris se mexiam lentamente, fazendo com que o tecido de seu vestido mostrasse sem pudor suas coxas brancas e perfeitas.

Não conseguia mais me controlar, meu pau estava praticamente ereto sob o tecido laranja do uniforme do presídio. Assim dando mais um passo silencioso eu estava atrás da Doutora Isabella Swan.

Creio que ela sentiu minha proximidade, pois ela se resetou, nada em seu corpo se mexia. Somente a sua respiração que ficou ligeiramente ruidosa.

Tomei isso como um bom sinal, me aproximando mais, fazendo assim com que a minha ereção pressionasse contra sua bunda perfeita. Ela gemeu quase que silenciosamente, e sendo mais um pouco ousado, arrastei minhas mãos por suas coxas, entrando por debaixo de seu vestido.

Sua pele era suave como seda e quente, que era quase febril. Novamente ela soltou um gemido tímido, enquanto se mantinha na mesma posição. Observando que não recebi nenhum sinal de rejeição, subi mais minhas mãos por suas coxas encontrando o elástico de sua calcinha. Imediatamente pude sentir o calor que irradiava dali. Assim como ela arfava eu comecei a arfar, pois eu não conseguia mais me conter, eu necessitava mais do que nunca sentir o calor que emanava de seu centro.

Logo meus dedos estavam debaixo do elástico de sua lingerie, indo em direção a sua boceta que assim que a encontrei notei estar excessivamente molhada, quase pingando. Sorri de satisfação, enquanto meus dedos ágeis buscavam seu clitóris inchado e pulsante.

Somente um toque suave nele, fez com que seu corpo todo tremesse. Um gemido gutural saiu por seus lábios. Senti-me incentivado por isso, penetrando-a com um dedo. Como imaginei sua boceta era maravilhosamente apertada, e mesmo com o aperto comecei movimentos de entrar e sair, enquanto Bella se contorcia contidamente.

Ela gemeu novamente, enquanto aliviava o aperto em torno de meus dedos, o que possibilitou a mim, penetrá-la com outro. Imediatamente seu corpo tremeu violentamente.

- E-Ed-Edwaaard. – gemeu. Um sorriso de satisfação estampou meu rosto, era melhor do que simplesmente imaginar, ouvi-la gemer meu nome.

- Bella – sussurrei em seu ouvido, enquanto sugava seu lóbulo, e pressionava mais minha ereção contra sua bunda. -, eu preciso muito foder você. Enterrar-me em você. Fazer meu pau sentir sua boceta deliciosa. Sentir você gozando junto comigo. – implorei, soando o mais sujo que podia controlar.

Sua respiração ficou mais ruidosa do que antes. Meus dedos continuavam entrando e saindo dela, enquanto meu polegar fazia movimentos circulares contra o seu clitóris.

- Oooohhh – gemeu mais uma vez. -, por favor, faça o que você tem que fazer. – pediu com um fio de voz. – Eu quero sentir seu pau dentro de mim, agora. – completou sensualmente.

Mais rápido do que eu possivelmente gostaria, tirei meus dedos de dentro dela, e com minhas duas mãos tirei-lhe sua calcinha. E quando esta estava em seus tornozelos, a tirou por seus saltos jogando-a longe.

Lentamente ela se virou para mim. Suas bochechas estavam avermelhadas, seus lábios de um vermelho carne vivo e levemente inchados, eu podia dizer com clareza que ela esteve com ele preso em seus dentes momentos antes, os deixando tão convidativos para um beijo ardente. O mar de chocolate que era seus olhos estava brilhante.

Sem conter mais o meu desejo colei meus lábios nos dela. Os seus lábios eram quentes, saborosos, únicos. Deslizei minha língua por sua extensão sentindo sua textura, enquanto suas mãos pequenas e delicadas enterravam-se entre meus cabelos os puxando levemente.

Meus lábios sugaram os seus levemente, enquanto minha língua pedia passagem por sua boca, na qual ela concedeu prontamente. Nossas línguas dançavam uma contra a outra, não existia uma batalha, mas sim uma concordância. Algumas vezes ela mordiscava meus lábios e depois os sugava, outras vezes era eu que fazia o mesmo, enquanto gemíamos um contra a boca do outro.

Sem quebrar o beijo, minhas mãos trabalhavam com destreza em retirar o cinto que estava em sua cintura, bem como em seguida os botões de seu vestido, os desfazendo um a um. E quando finalmente o último fora desfeito, corri minhas mãos por seu corpo escultural, sentindo cada uma de suas curvas, bem como a maciez de sua pele.

Ainda beijando-nos sofregamente, ela retirou seus braços que estavam em volta do meu pescoço, para que assim eu pudesse lhe retirar o vestido. Logo ela estava praticamente nua, exceto por seu sutiã, que ligeiramente o tirei.

Suas mãos que pendiam ao lado de seu corpo, seguiram deslizando por meu peitoral, abdômen, parando sobre o cós da calça que usava, onde ela brincou um pouco com o elástico, antes de começar a descê-la por minhas pernas, logo elas estavam amontoadas em minhas pernas, e fazendo um malabarismo incrível – para não quebrar o beijo luxurioso que estávamos – chutei as calças para longe, enquanto Bella acariciava minha bunda, minhas bolas, e meu pau sobre a cueca boxer que eu usava.

Eu gemia de desejo em seus lábios, enquanto ela sorria marotamente, antes de me beijar mais profundamente que antes. Estava quase eu retirando minha cueca, que estava incomodando absurdamente meu pau de exibir toda sua extensão, porém, Bella me surpreendeu mais uma vez, abaixando lentamente minha boxer. Aquilo era absurdamente torturante.

Felizmente aquilo não durou tanto, pois logo aquele maldito tecido estava em meus joelhos e essa mulher extraordinariamente sexy, nua em minha frente, me beijando com uma luxúria exorbitante, segurou meu pau em sua mão, o acariciando suavemente.

Tive que afastar meus lábios dos seus para gemer. Ela sorriu sacanamente, enquanto uma de suas mãos trabalhava em movimentos ora rápidos, ora lentos em meu pau, enquanto sua outra mão massageava minhas bolas.

Meus lábios queriam reverenciar os seus mais um pouco, mas eles também desejavam explorar seu corpo, por conta disso passei a beijar seu pescoço alvo, passando por sua clavícula, descendo para o vale de seus seios, primeiro dando suaves beijos, depois lambendo sua pele, apreciando o suor que emanava de seu corpo.

Mas os movimentos desritmados de seu peito chamaram a minha atenção para seus seios perfeitos, onde seus mamilos róseos estavam intumescidos pelo prazer. Rapidamente abocanhei o esquerdo, o sugando, lambendo-o, mordiscando-o e o beijando com fúria, enquanto minha mão direita massageava sem nenhum pudor o outro.

Seus gemidos aumentavam gradualmente quanto mais o prazer entre nós crescia. Seus movimentos em meu pau estavam quase me fazendo gozar, e acredito que ela tenha notado, pois vez ou outra ela passava seu polegar lentamente sobre a cabecinha, lambuzando-o com meu pré-gozo.

Arrastei minha boca ao seu outro seio, enquanto levava minha mão ao seu centro, para sentir o seu sexo mais uma vez contra meus dedos.

Porra!

Ela estava tão molhada que quase escorria por suas coxas. Era perfeito. Talvez sendo um pouco rude a penetrei com dois dedos, profundamente os girando dentro dela, tocando seu ponto G. Instantaneamente um gemido meio sufocado escapou por seus lábios.

- Po-por-por fav-favor. – disse entre arquejos.

- Por favor, o quê? – questionei tentando controlar minha voz, assim como meu corpo que não agüentava mais esperar.

- Eu p-pre-preciso de vo-vo-cê dentro de m-mim! – pediu enquanto eu a penetrava mais uma vez com meus dedos, alcançando novamente seu ponto G. - Aaahhh. – gemeu. – A-agooora, Edwaaard. – suplicou.

Sorri satisfeito. Ela estava tão necessitada quanto eu. Retirei lentamente meus dedos de dentro dela, no mesmo momento em que ela soltava meu pau de suas mãos suaves, a segurei em suas coxas, sentando-a sobre sua mesa, onde ela rapidamente afastou as coisas que tinha em cima, deixando alguns papéis cair no chão.

Ela estava deitada, suas costas arqueadas e suas pernas abertas. Totalmente exposta para mim. Eu gostaria de chupá-la. Sentir seu sabor em meus lábios, a penetrá-la com minha língua, mas a dor pulsante de meu pau avisou-me que isso poderia ser deixado para outra hora.

Terminei de retirar a boxer que agora estava em meus tornozelos, e me aproximei dela. Ela olhava firmemente para mim, seus olhos estavam presos aos meus, enquanto seu lábio inferior era mordido por seus dentes. Sorri torto para ela, e ela retribuiu ainda com os lábios entre os dentes.

Finalmente nossa distância era somente alguns centímetros, e para provocá-la – mesmo desejando o contrário -, passei lentamente meu pau sobre a extensão de sua entrada, imediatamente ela se contraiu em desejo, esperando quando eu a penetrasse, mas somente me afastei. Imediatamente seu rosto se fechou e ela me olhou confusa, enquanto se apoiava em seus cotovelos.

- O que aconteceu? – perguntou rapidamente. – Por favor, eu preciso de você dentro de mim. A-g-o-r-a. – explanou a última palavra lentamente. Sorri torto, me aproximando novamente dela, tocando minimamente sua entrada com meu pau.

- Pode ficar tranqüila Doutora, eu pretendo fazer isso. Cuidar de você tão bem quanto você cuidou de mim. – e com uma ligeira piscadela, deslizei para dentro dela, ouvindo o seu e o meu gemido de satisfação por estarmos finalmente conectados.

O calor de sua boceta bem como sua excitação abraçou meu pau de maneira singular. Era como se meu corpo tivesse sido feito para se encaixar ao dela. Eu não conseguia explicar, ao invés disto continuei a me movimentar, entrando e saindo dela, rebolando, fazendo-a gemer incontrolavelmente.

Suas mãos delicadas apertavam com força a beirada da mesa, deixando os nós de seus dedos brancos. Suas costas se arqueavam contra a superfície enquanto a penetrava. Seus gemidos era um misto de baixos com altos, sua boca estava entreaberta, respirando ruidosamente, seus olhos custavam a ficar abertos, pois ela sempre os revirava e fechava de tão consumida pelo prazer que estava.

Seus pés ainda cobertos pelos seus stilettos que arranhavam as minhas coxas e pernas, mas isto não me incomodava, era o melhor, meu fetiche.

Os nossos movimentos ainda estavam frenéticos. Eu não conseguia controlar por isso metia com força nela, e assim ela alcançou seu primeiro orgasmo, praticamente gritando o meu nome. Aquilo sem sombra de dúvidas foi o incentivo que eu precisava, pois logo peguei sua perna direita a colocando sobre o meu ombro esquerdo, possibilitando assim que eu a penetrasse mais profundamente.

No primeiro movimento nessa posição, a senti tremendo novamente. Uma nova onda orgástica trespassou por seu corpo, fazendo com que ela gritasse de prazer.

- Lindo. – disse a ela. – Foder você e vê-la gemer meu nome, gemer do prazer que eu te proporciono é lindo, perfeito. – elogiei, a penetrando o mais fundo que eu podia.

- Ahhh... Ed-Edwww-Edwaaaa-rd... isso é… hunf… oh meu Deus… isso é incrível... mais forte, por favor. – implorou aos arquejos.

- Com imenso prazer. – respondi. A penetrando com força, enquanto descia meu tronco para levar seus seios à minha boca.

Enquanto eu penetrava e rebolava sobre ela, ela rebola sob mim, levando suas pequenas mãos aos meus cabelos e os puxando levemente, ou então arranhando meus ombros com suas unhas. Nossos espasmos estavam frenéticos. Eu necessitava beijá-la mais uma vez, e assim o fiz. Seus lábios clamaram pelos meus com urgência, com desejo, com reverência, era tão luxuriante, tão dominado pela paixão.

Toda esta sensação foi o estopim que faltava para que eu chegasse ao ápice. Meus batimentos cardíacos e minha pulsação aceleraram a ponto de quase perfurar minha pele, tremores desconexos e inesperados passavam por todo o meu corpo, o suor que escorria pelo meu corpo e o corpo dela, parecia aumentar o cheiro de sexo, prazer e luxúria.

Estava entorpecido, eu me sentia viciado pelo aroma. Foi com um tremor e um aperto em meu estômago que gozei dentro dela, sendo seguido imediatamente por ela, no seu terceiro orgasmo.

Abaixei sua perna, sem sair de dentro dela – pois, ainda não estava preparado para deixar o seu calor -, apoiando minha cabeça sobre seu abdômen, esperando nossas respirações voltarem ao normal.

- Wow... – murmurou com sua respiração ainda irregular, depois de alguns minutos. – Isso foi... estimulante.

- Muito estimulante, mas eu ainda não terminei de cuidar de você Doutora. – disse a agarrando pelas suas coxas – ainda dentro dela -, para em seguida sentar na sua cadeira, deixando-a em cima de mim. – O que você acha de um segundo round? – perguntei, encarando firmemente seus olhos castanhos.

- Eu adoraria. – respondeu sedutoramente, começando a se movimentar sobre mim.

A nova posição foi bastante interessante, que além de possibilitar nos beijar ardentemente muitas vezes, podíamos explorar os pescoços um do outro, passando todo o desejo ardente que sentíamos, por mais que o sexo explorava incansavelmente isto.

Fora outra onda orgástica incrível, desta vez ambos chegando juntos ao ápice. Nossas atividades sexuais durante a tarde e começo da noite foram tão intensas que Bella acabou dormindo em uma das macas da ala hospitalar, após o jantar, com a desculpa que deveria ficar comigo nas próximas vinte e quatro horas, por conta de eventuais problemas.

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Obviamente a Doutora Swan tinha acesso a todos os meus registros, e foi uma deliciosa surpresa que tive três dias depois que havia sido liberado de seus cuidados especiais. Ela havia feito um requerimento ao diretor do presídio solicitando a minha ajuda na ala hospitalar, devido ao argumento que eu seria um ótimo auxiliar, uma vez que havia cursado três anos de medicina. Evidentemente o diretor aceitou a sua solicitação, e assim eu passei a "ajudar" a Doutora Isabella Swan, de segunda a sexta-feira, na ala hospitalar.

Mas como esta passava boa parte do tempo vazia, tínhamos outras atividades para fazer, e cada vez era melhor, cada vez era mais intenso, cada vez era mais luxuriante. Eu estava consumido de desejo, loucura, paixão, tesão e todos os outros sentimentos que podia ser sinônimos destes, por esta mulher.

Só de estar há alguns passos dela meu pau já se contorcia de desejo, sabendo que em alguns segundos ele estaria mergulhado no seu paraíso particular.

Foram exatos cinco meses assim.

Ir à ala hospitalar. Fingir agir como simples assistente e médica, e quando não havia ninguém por perto nos entregávamos ao prazer e a luxúria.

Porém, faltando um mês para que eu fosse libertado e esperava ansiosamente para ir à ala hospitalar, cumprir meu papel de assistente da Doutora Swan - por assim dizer. Fui surpreendido por uma notícia nem um pouco agradável.

Um dos policiais veio me informar que a Doutora Swan não estava mais trabalhando no presídio, pois o Doutor Scott – médico efetivo - havia retornado de sua licença médica, e este preferia não ter nenhum assistente.

Fiquei puto da cara, por assim dizer. Por ela não ter me contado isso no dia anterior. Ela havia me usado para ter sexo durante os últimos meses, como se eu fosse o seu bonequinho de prazer.

Puta. Isso que ela era, uma vagabunda. Uma puta, com toda certeza deveria estar agora em outro presídio aproveitando-se de outro presidiário.

Tentei manter minha raiva sob controle. Se ela havia me usado, eu também a havia usado, e muito. Havia a fodido de todas as maneiras possíveis, todas as posições imagináveis e não imagináveis. Podia dizer que arrombei muito aquela entrada apertadinha.

Óbvio, que assim que ela saiu do presídio veio ao conhecimento de todos que existia uma câmera de segurança na ala hospitalar, e que as nossas aventuras sexuais era a diversão preferida dos policiais, que obviamente contrabandearam para que outros presidiários vissem.

Ao contrário do que os filhos de uma puta esperavam, os outros detentos passaram a me reverenciar por ter fodido tanto um traseiro tão gostoso e quente como o que a Doutora Isabella Swan tinha.

Mas por mais que eu estivesse irritado pelos comentários, eu os deixava rolar porque aquela vagabunda havia me feito de otário, e eu sinceramente não gosto de me passar por idiota.

Meu ultimo mês naquele inferno – que por um breve tempo foi meu paraíso -, passou num piscar de olhos, e um dia antes de ser libertado me despedi de todos os outros caras que ainda ficariam ali. Prometi mandar coisas a Emmett, Jasper e James, retribuindo todos os favores que eles haviam me feito durante o tempo que nos conhecemos.

Deste modo no dia vinte e oito de julho, dois guardas vieram até a minha cela, levando-me ao vestiário deles para que eu pudesse tomar um banho e colocar uma peça de roupa descente que minha mãe havia trazido dias antes.

Depois de tomado banho e tirado para sempre aquele uniforme laranja ridículo, fui até a secretária assinar a papelada dizendo que eu havia entendido o propósito da minha sentença, e que ela fora o suficiente para que eu entendesse que o crime sai mais caro do que qualquer lucro que ele dá.

Blá. Blá. Blá.

Para mim aquilo era um monte de baboseira, porque se minha família ficasse na merda novamente, com toda a certeza que eu voltaria a traficar drogas, porque eu devia isto a eles.

Após assinar todos os papéis e pegar meus bens – carteira, documentos, relógio e dinheiro -, pude sair para sempre da penitenciária federal de Atlanta.

Foi com um sorriso no rosto que visualizei o carro que havia comentado com meu pai dias antes, parado em frente ao portão que estava saindo.

O inigualável Aston Martin Vanquish preto reluzia conforme o sol escaldante do verão batia sobre ele, sorri satisfeito, caminhando a passadas largas a porta do condutor, mas quando estava apenas a alguns passos desta, ela se abriu revelando uma bela morena, que além de usar um vestido azul leve, simples, mas incrivelmente sexy era acompanhado de uma bela sandália marrom de saltos altíssimos.

Mesmo com os óculos escuros que ela usava consegui descobrir quem era, e um sorriso que era um misto de surpresa e raiva brotou em meu rosto, mas antes que eu pudesse perguntar alguma coisa ela falou:

- Conversei com seus pais e eles pediram para que eu viesse te buscar e entregar essa belezinha aqui. Espero que você não se incomode. – sua voz era sexy, transmitia um desejo alucinado pelo meu corpo, e traiçoeiramente meu pau começou a criar vida, me incomodando sobre a calça jeans que usava.

Tentando manter a calma e meu desejo sobre controle, a questionei:

- Por que você? Digo como você encontrou meus pais, e como os convenceu de que você deveria vir me buscar? – ela sorriu maliciosamente, dando dois passos ficando assim apenas alguns centímetros longe de mim.

- Primeiro porque eu te devo um pedido de desculpas, por não dizer que iria ficar pouco tempo, e segundo porque tenho um assunto inacabado com você, Edward. – explicou sorrindo marotamente, correndo seu indicador por meu peito.

- E como você pretende se desculpar? – questionei rudemente. Ela mordeu seu lábio inferior, em um gesto tão característico dela que fez meu pau se contorcer ainda mais sob a calça que usava.

- Da maneira que você desejar. – disse dando uma piscadela, enquanto apoiava suas mãos em meus ombros para sussurrar em meu ouvido. – Eu posso chupar seu pau da maneira que eu sei fazer enquanto você conduz seu automóvel. – explicou sensualmente, mordiscando o lóbulo da minha orelha.

- É uma maneira interessante de se pedir desculpas. – disse dando de ombros, enquanto me afastava dela e ia até o lado do condutor, sentando rapidamente e me ajeitando no banco, fechando em seguida a porta.

Notei que ela ficou parada onde eu a tinha deixado, olhando pasma em minha direção. Seus cabelos castanhos estavam esvoaçantes por causa do vento, assim como o vestido que ela usava.

Liguei o carro, fazendo o motor roncar quando o acelerei, sem sair do local. Percebi que Bella, trincou seu maxilar e olhava perturbada em minha direção. Sutilmente coloquei os óculos escuros que estava no console – os meus óculos preferidos -, enquanto o vidro elétrico abaixava.

- Você não vem? – perguntei distraidamente. – Pelo que eu entendi você me deve um pedido de desculpas, e se não me engano temos um assunto inacabado, certo? – ela sorriu brilhantemente e praticamente desfilando ela foi até a porta do passageiro entrando em seguida, enquanto eu fechava o vidro que havia aberto.

- Senti sua falta. – disse avançando para mim, me beijando com fervor, rapidamente retribui o beijo sôfrego, fazendo nossas línguas dançarem juntas.

Inesperadamente minhas mãos já estavam em suas coxas, e quando encontrei seu centro, percebi que ela estava sem calcinha e sem nenhuma surpresa molhada. Quebrei rapidamente o beijo que dávamos e olhei para ela estupefato, sem notar que ela já estava liberando meu pau da prisão horrível que era minha calça e boxer.

- Eu disse que tínhamos um assunto inacabado. – sorriu maliciosamente, umedecendo seus lábios com sua língua, para em seguida levar meu pau à sua boca, fazendo sua língua dançar suavemente sobre ele. Um gemido gutural saiu por meus lábios.

- Já sei aonde vamos para terminar esse assunto inacabado. – devolvi, enquanto acelerava o Aston Martin rumo ao centro da cidade, porque a minha intenção era ficar dias preso com essa mulher em um quarto de hotel.

Afinal uma prisão pode ser muito excitante.

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Notas finais do capítulo

N/A: Hey meus amores...
Como vocês estão? Estou com saudades de vocês! ^^
Mas e ai, o que vocês acharam deste conto? Juro que enquanto o escrevia ele tava me dando o calorão... que MEU DEUS! Já perceberam que eu gosto de Edward's-bandidões-gostosos-e-sexualmente-irresistíveis, certo?
Este foi o meu segundo já, o primeiro para quem não lembra foi da one-shot SEX & DIRTY RICH, que também foi inspirada numa música da Lady Gaga (Beautiful, Dirty, Rich). É acho que a Stefani Joanne Angelina Germanotta, mais conhecida como LADY GAGA, liberta meu lado pervertido (como se isso fosse necessário). *HUAHUAHUAHUAHUAHUA*
A idéia deste conto veio assim tão bruscamente que foi quase como um tapa na cara. Estava eu assistindo videoclipes de manhã na Multishow, eis que me passa BAD ROMANCE, e sabe aquela coisa por mais que você entenda a letra você nunca presta 100% de atenção, mas lendo a legenda foi impossível não pensar em um conto.
Mas poxa, eu estava tão feliz com outra idéia que eu tinha tido que era tão sexy quanto (que eu ainda vou explorar em algum conto), que não me convenci de primeira fazer este. Mas então eu andando por minha cidade maravilhosa (isso é um sarcasmo), com o trânsito maravilhoso (outro sarcasmo) no meio de um CONGESTIONAMENTO (notaram que eu sempre tenho idéias em congestionamento? Foi assim que nasceu INEXPLICAVELMENTE AMOR), ouvindo The Fame Monster, o álbum da Gaga, mais especificamente BAD ROMANCE seguida por ALEJANDRO, MONSTER, SPEECHLESS, DANCE IN THE DARK, TELEPHONE, que a idéia veio, mas faltava um detalhe: qual seria o crime que o Edward cometeu para ir para a cadeia?
Então ouvindo mais uma vez BAD ROMANCE a solução de um crime veio na minha frente, então óbvio tendo um pouco de idéia da lei anti-drogas americana e pesquisando algumas coisas eu tinha o esqueleto para o conto de PDA, e mesmo ignorando o fato que tinha que estudar para a OAB eu escrevi, tudo para postar hoje dia 07 para vocês! ;D
Depois de toda essa historinha, espero que vocês me deixem uma review bem incrível, porque só assim eu vou saber se vocês gostaram mesmo dessa loucura, ok?
Obrigada a todos que comentaram no conto passado KISS ME, foi algo totalmente diferente do que eu escrevo normalmente, e foi importantíssima a opinião de vocês!
Obrigada mais uma vez por tudo, são vocês que fazem a minha vida nesse universo fandom ser o meu refúgio da minha vida particular que anda uma bagunça. Não esqueçam eu AMO MUITO TODOS VOCÊS!
Ahhh... já estava me esquecendo, votem para mim e para as minhas outras fanfics no OSCAR FANFICS DO ANO, é só irem no meu blog, que lá tem as categorias que eu participo, bem como os links: caroldramaqueen*blogspot*com/2010/04/oscar-fanfics-do-ano*html
Beijos,
Carol.
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N/B: Minhas queridas, como vocês estão? Eu devo confessar que estou maravilhosamente bem depois de ler esse conto INCRÍVEL, que teve como inspiração a música da minha DIVA Lady Gaga, quer dizer, uma delas, já que a minha diva master é a Ashley Greene, mas isso nem vem ao caso.
É muito bom estar feliz por ler esse conto depois de ter dias terríveis, com uma cólica insuportável e madrugando no domingo para poder prestar um concurso, mas valeu a pena o/ Pelo menos o pós-concurso foi muito bom por ler esse conto.
Esse Ed é uma delicinha não é? WOOOOW, ele é uma coisa de louco. Imaginando o Rob (Roblicious incrivelmente sexy) nesse 'personagem' de bandidão sexy me deixou maluca. Tudo que eu imagine o Rob me deixa maluca. ÔÔÔÔ HOMEM BOM, mas deixemos isso de lado...
Esse final foi bem sugestivo, deu asas a imaginação de todo mundo né? HAUHAUAHUAHAUAHUAHAUHAUA
Eu encontro com vocês no próximo conto. Eu não irei me prolongar muito hoje porque eu tenho (para variar UM POUQUINHO) muitas coisas da faculdade para fazer, essa semana vai ser torturante ¬¬
Antes de me despedir de vocês peço para que torçam para a nossa autora maravilhosa passar na OAB, OAB é o inferno de todo estudante de Direito "/ Ano que vem sou eu que irei prestar, já que ouve mudança e estudantes do 9º e 10º período podem prestar também. Então eu conto com a torcida de vocês também para que ela passe e nos dê essa notícia maravilhosa no twitter e claro que em algum conto também.
Beijos,
Mayh.



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