Mais Um Dia Em Segredo escrita por LaisaMiranda


Capítulo 7
Descobrindo a verdade


Notas iniciais do capítulo

Genteeeeeeeeeeeeeeeeee, MEU DEUS!!!!! Não sei nem o que dizer. Tantos comentários, favoritos, acompanhamentos, visualização e o carinho de vocês, aqui e fora daqui, (lá no grupo do Nyah), já disse isso mil vezes, mas ainda vou dizer mais mil. MUITO OBRIGADA. Isso é para vocês!

Bom, estou até com medo de postar esse capítulo e ver a reação de vocês, porque está polemico #medo.

Espero que entendam por que tive que fazer isso.

Boa leitura




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Quase duas semanas se passaram. Ste e eu ainda não conversamos. Ele deixou mais bilhetes, mas, assim como eu fiz com o primeiro, rasguei todos, sem nem ler o que estava escrito. E como não estamos mais nos encontrando no esconderijo, ele não se aproxima de mim. Por causa de sua turma, é claro, e também por causa de Evelyn, ela sempre faz questão de encará-lo quando Stephen está me observando. Eu também não fui mais falar com Nicholas. Não achei que fosse necessário. Evelyn, que estava curiosa para conhecê-lo, ela não se lembra de tê-lo visto antes. E ela queria ver se ele realmente se parecia com John Stamos, como eu havia dito a ela.

Estou achando estranho não ver Stephen em Herman hoje, parece que ele faltou. Aconteceu alguma coisa? Não sei por que ainda me importo tanto. Ou eu sei sim. Passamos muito tempo juntos, era uma rotina, sinto falta dessa rotina. Estou tão distraído pensando em Ste, que esbarro em Amanda Jones, sem nem perceber.

— Olhe por onde anda! — ela diz, depois vê que sou eu. — Você. Eu realmente precisava falar com você.

— Eu não faço mais trabalhos para ninguém.

— Rá rá, engraçado. Não é disso que estou falando. — Eu não estou tentando ser engraçado. Quero dizer. Enfim, ela realmente parece querer me dizer algo importante. — Preciso que você confirme uma coisa. Algo que alguém me disse.

Não sei por quê, isso me deixa nervoso, acho melhor sair antes que ela comece a falar.

— Eu preciso ir para a minha aula…

— - Espere Farley. Isso é sério. — Amanda se aproxima de mim. — Você é gay, não é? — Como ela sabe disso? Ste disse alguma coisa? Não, eu me recuso a pensar isso. — Não está respondendo. Então deve ser verdade.

Meu coração continua acelerado. Eu sou incapaz de responder. Como ela sabe disso? Como?

— O que está acontecendo aqui? — Evelyn chega bem a tempo de me salvar.

— Não é da sua conta. Estamos em um assunto particular. — Amanda é ignorante, como sempre. Evelyn olha para mim.

— James? Está tudo bem? — Eu olho para ela com os olhos arregalados. — O que você fez? — Evelyn pergunta com raiva.

— Eu não fiz nada. Aparentemente, seu amigo que perdeu a língua depois que eu disse que descobri que ele é gay.

— O quê? — Evelyn indaga surpresa, mas logo depois ela se recupera. — Isto é ridículo. Fale com ela, James. James?

Eu não respondo. Por que não respondo? É tão simples. Apenas diga não.

— Está vendo? Eu estou sempre certa. — Amanda sorri com satisfação. — Se eu descobri isso, é apenas uma questão de tempo para toda a escola descobrir também. A mesma pessoa que me disse pode abrir a boca. Ou talvez eu mesma faça isso.

Amanda sai com um sorriso cínico no rosto. Evelyn olha para mim.

— Por que você não negou? — pergunta Evelyn.

— Eu não sei. — Inclino a cabeça, respirando com dificuldade. Eu não consigo nem pensar direito.

— Você quer que as pessoas descubram? — ela parece confusa.

— Não, quero dizer. Eu não sei. O que eu poderia ter dito?

— Dito que não. Que isso não era verdade.

— Mas eu sou. Como vou dizer que não sou, se eu sou?

Acho que agora estou começando a entender o que Nicholas realmente me disse. No entanto, eu não queria que as coisas acontecessem dessa maneira. Como Amanda descobriu? Quem disse isso a ela?

Passo o resto do dia angustiado, pensando no que Amanda havia me dito. Se ela descobriu isso, é apenas uma questão de tempo para toda a escola descobrir também. De fato, era mesmo uma questão de tempo, eu só não achava que o tempo passaria em poucas horas. Depois da aula de matemática, sou abordado por Mike. Ele também acabou de sair da aula e, aparentemente, não está feliz. E não acho que seja porque a professora Parsons anunciou a prova na próxima semana.

Ele me empurra contra a parede. Segura meus dois ombros. Sinto dor, pela pressão que os ossos das minhas costas tocam na parede. No entanto, nada tira o fato de que estou chocado com essa atitude inesperada de Mike.

— Fiquei sabendo sobre algo muito nojento hoje, Farley. E é melhor você me dizer que é mentira. — Evito olhar para ele. Alguns adolescentes passam por nós, distanciando-se. Ninguém quer se intrometer e acabar pagando o pato por isso. — Olhe para mim quando estou falando! — Ele grita. Faço o que ele diz e começo a tremer.

— O que está acontecendo aqui? — Eu ouço a voz da professora Parsons e Mike me libera, não muito feliz com isso. Estou aliviado que a professora chegou no momento certo.

— Nada professora. Eu estava apenas conversando com Farley.

— Não era o que parecia. — A Professora Parsons está com os braços cruzados. Olhando fixamente para Mike com uma expressão feia.

— Mas foi só isso. A gente continua mais tarde. — Mike diz a última frase para mim e depois se afasta.

Ele sabe que eu sou gay. Amanda deve ter aberto a boca. Quantas pessoas já devem saber disso? Ela espalhou para toda a escola, ou apenas para seus amigos mais próximos? Como eu vou saber? Eu nem sei quem foi que contou isso a ela. E Stephen? Eles sabem sobre ele também?

— Está tudo bem, James? — pergunta a professora Parsons, preocupada.

— Sim — estremeço. Ela não vai acreditar, mas não posso fazer nada melhor do que isso.

— Se está com problemas deve falar com o diretor.

— Está tudo bem, professora.

Eu me viro e vou embora. As coisas não poderiam estar piores.

— James, você deveria ter dito que não era gay. Olha o que aconteceu, por que você não mentiu? — Evelyn está preocupada comigo depois que contei a ela sobre a conversa civil que tive com Mike. Tínhamos acabado de sair da escola e estamos caminhando para o carro da mãe dela.

— Agora já foi. Não dá para voltar atrás. — Eu lamento.

— Realmente. A merda já está feita. Você não pode andar sozinho. Não pode.

— Eu sei. — Não é só Evelyn que está preocupada. Eu também estou morrendo de medo. A qualquer momento, Mike pode me surpreender.

Por que isso está acontecendo?

— Olha quem encontramos, John.

Fecho os olhos, sentindo o tremor dessa voz. Merda. Evelyn se vira antes de mim. Por que ela estacionou o carro tão longe? A essa altura, eu estaria em casa, sã e salvo.

Quando encontro coragem para me virar, vejo Mike parado. John está ao seu lado. Ele é mais baixo, muito mais baixo que Mike. O cabelo é longo e está sempre preso. Ele também não parece feliz.

— Farley. Eu sempre cumpro o que digo. Eu disse que continuaríamos mais tarde.

— É melhor você ir embora — Evelyn ameaça, para minha surpresa. — Nós não estamos na escola, mas há pessoas por perto. Eu acho que você não quer nenhum problema, não é?

Mike ri dela.

— Não seja por isso.

Ele se aproxima e pega a alça da minha mochila, puxando-a logo em seguida. A tira me machuca, mas eu sei que se não mover meus pés na direção em que ele está indo, será pior. Mike, com certeza, me arrastaria pelo chão.

— Pare com isso! — Evelyn grita nos seguindo. 

Mike para quando entramos em um beco deserto. Ele me empurra e eu caio no chão. No entanto, Evelyn me ajuda a levantar. 

— Se você bater nele, terá que me bater também. — Evelyn se põe a minha frente. Tudo o que consigo pensar é como ela está sendo louca.

Mike ri de novo da cara dela.

— Fique tranquila. Ainda não cheguei a esse ponto. John?

Então John faz seu movimento e pega Evelyn pelos braços, usando toda a sua força. Ele pode não ser alto, mas é forte como um touro. Evelyn luta enquanto é afastada de mim.

— Me larga! Me solta, seu idiota.

— Solta ela! — grito para John, mas Mike me empurra de novo sem que eu perceba. Tropeço, mas não caio dessa vez.

— Vou te ensinar uma lição, Farley. Então você vai pensar duas vezes antes de fazer viadagem.

— As coisas não acontecem assim. Eu tento explicar. — Eu não..

— Cale a boca! — ele grita, me empurrando novamente.

— Pare com isso! — grita Evelyn. John cobre a boca dela com força, impedindo-a de gritar. — Estou tão preocupado com minha amiga que nem percebo o soco chegando.

— Você sabe quantas vezes eu me troquei naquele vestiário? Tomei banho naquele chuveiro, sem saber que você estava lá, apenas apreciando o que não deveria?

— Eu não... — Eu recebo outro soco. Fico tonto e acabo caindo no chão.

— Você é nojento. Imundo. Você vai... aprender... a nunca mais... mexer... comigo. — Enquanto Mike diz todas essas palavras, um soco diferente as acompanha. Às vezes na barriga, nos braços, no rosto. Meu estômago dói. Minha cabeça dói. Eu sinto que não posso respirar. Tudo o que consigo pensar é em me proteger com as mãos, mas não parece ter nenhum efeito.

— Pare com isso! Pareeeeeeeeeeeeeeeeeee! — Evelyn grita entre pavor e choro, não consigo mais enxergá-a com a visão embaçada. Tudo o que desejo no momento é que minha amiga não precise ver algo assim.

Demoro alguns segundos para perceber que Mike parou de me bater, talvez porque a dor ainda continua, piorando cada vez mais. Só vou perceber que ele foi embora quando sinto mãos delicadas na minha cabeça.

— Oh meu Deus. — Evelyn está soluçando de tanto chorar. — Eles são uns monstros. James? James, fala comigo.

Eu tento dizer que estou bem para acalmá-la, mas engasgo com o sangue na minha boca.

— James, preciso levá-lo ao hospital.

— Não. Não — eu consigo dizer.

— Como não? Você não pode ficar assim, desse jeito. Você precisa de cuidados.

Eu não posso ir ao hospital. Se eu for meu pai irá descobrir que sou gay do pior jeito. Eu não posso.

— Lanchonete... Nicholas — consigo dizer essas palavras, com muito esforço.

— O quê?

— Me leve até lá. — Eu tento levantar com a ajuda dela. Com grande esforço, consigo convencê-la a me levar para a lanchonete. Nicholas é o único que pode me ajudar.

Estou começando a ficar tonto de novo, sinto que vou desmaiar de dor a qualquer momento, mas posso ver o rosto de Nicholas dentro do carro, antes de perder completamente os sinais.

 

***

 

Era mais dia em segredo, naquele mesmo esconderijo. Só que era um dia diferente. Diferente, porque finalmente tínhamos estado juntos. Ste parou de me beijar e me observou em silêncio. Eu fiz o mesmo. Ele colocou a mão no meu rosto e acariciou. Seu toque me deixou nas nuvens, eu não conseguia descrever em palavras.

"Ontem foi tão bom", disse ele, depois se aproximou e me abraçou. Fiquei surpreso no começo, ele não costumava ter esse tipo de afeto. Foi então que ele lambeu minha orelha. Eu apertei seu braço com a surpresa.

"Ste" Foi a primeira vez que chame para ele. Ste.

"O que você disse? Fale de novo. Me chama assim de novo" ele sussurrou no meu ouvido, beijando meu pescoço logo depois. Eu tentei fazê-lo parar. Nós estávamos na escola. Em um banheiro sujo. Eu não queria fazer sexo ali. "Eu não estou conseguindo te ouvir", ele sussurrou com aquela voz sexy, ainda no meu ouvido. Isso fez cócegas.

"Aqui não. Por favor" Eu o empurrei lentamente, ele me observou.

Eu não queria. Primeiro, porque estávamos na escola, e segundo, porque eu queria fazer uma pausa. Eu não podia me entregar a Ste sempre que ele quisesse, eu precisava me controlar, ou as coisas ficariam fora de controle.

"Eu simplesmente não consigo resistir a você." Ele me deu mais um beijo. Retribui, mas desta vez fiquei atento a qualquer tentativa. Ele não tentou mais nada. Ele apenas me pressionou contra seu corpo. Só isso me fez querer tê-lo novamente.

"Quando eu terei você de novo?" Eu não respondi, porque ele não me deu uma escolha, me beijando de novo e de novo. Envolvi minhas mãos em torno de sua cabeça, respondendo ao beijo da mesma maneira ardente. "Como foi o seu dia?

"Foi... bem" Fiquei surpreso que ele quisesse saber sobre o meu dia. Achei estranho ele perguntar sobre essas coisas. Em geral, quando estávamos dentro do banheiro, apenas nos beijávamos e nada mais.

Ste sorriu, olhando para minha boca. Eu queria saber o que ele estava pensando.

"O que você está pensando?" Perguntou Ste. Eu sorri com a coincidência de nossos pensamentos. "O que foi?"

"Eu estava pensando a mesma coisa."

"O mesmo quê?"

""O que você está pensando?".

"Estou pensando em você. E o que eu quero fazer com você. Assim que pudermos fazer aquilo."

Então ele estava pensando em sexo. Claro que era isso.

"O que foi?"

"Nada."

"James." Ele procurou meus olhos. "Diga-me o que você está pensando. Às vezes eu gostaria de ter o poder de ler sua mente. Você não me diz nada. Já percebeu?"

"Não", neguei, tentando esconder. Mas eu sabia que ele estava certo.

"Você gostou de ontem?"

"Gostei", respondi envergonhado.

"Está vendo? Você só responde o que eu pergunto, ou quando está sendo pressionado."

"Não é verdade."

"Não?" Ele não pôde deixar de sorrir "Precisamos conversar mais, você precisa falar mais comigo. Como vamos manter um relacionamento se você não diz o que pensa?" De tudo o que ele disse, eu apenas me concentrei na palavra relacionamento. Talvez eu devesse dizer mais. Talvez ele estivesse certo.

"Relacionamento?" perguntei timidamente. Ele sorriu.

"Sim. Relacionamento. Qual é, nós já transamos, não?"

Eu sorri abaixando minha cabeça e ele beijou minha bochecha, depois minha testa e depois minha boca, então ele me pressionou contra a parede da cabine.

 

***

 

Como eu sinto falta dele. Isso é insuportável. Eu nunca me senti tão mal na minha vida. Se eu juntasse todas as vezes que fiquei doente, nenhuma delas alcançaria a dor que eu sentia sem ter James por perto. Duas semanas. Nunca passamos tanto tempo sem nos ver, sem ao menos nos falar. É agonizante. Eu pensei que depois de dar alguns dias para ele pensar, James falaria comigo novamente, mas desta vez está sendo diferente. Ele ficou muito chateado ao me ver com Amanda. É tudo culpa minha.

Eu ouço a porta do meu quarto abrir de repente, mas não vejo quem é. Não estou interessado em saber quem é, a menos que seja James. O que eu duvido muito.

— Que lindo — eu ouço a voz da minha mãe. — E eu achando que você tivesse ido para escola. O que você está fazendo aqui, Stephen?

Ela acende a luz, porque tudo está escuro, por causa da janela fechada. Eu me cubro com o cobertor.

— Ahh... me deixe em paz! — eu grito.

— Você achou que eu nunca descobriria que você não foi à escola?

Sim, eu pensei. Uma vez que não importa para você se estou vivo ou não.

Eu ainda estou debaixo do cobertor. Está quente aqui, por algum motivo, sinto que estou seguro.

— Stephen, estou falando com você. — Eu a ouço se aproximar. Ela arranca meu cobertor.

— Mãe! — eu grito, tentando recuperar o cobertor. É quando eu percebo ela me observando com preocupação.

— O que foi? O que aconteceu?

— Não aconteceu nada. — digo recuperando o cobertor. Infelizmente isso não a convence, e ela se acomoda na cama.

— Você estava chorando?

— Não. — Eu tento mentir, mas ela parece não acreditar. Aparentemente, meus olhos devem estar inchados de tanto chorar esta noite.

— Você pode confiar em mim. O que aconteceu? Você brigou com alguma namorada? — solto uma risada forçada.

— Você diz que me conhece, mas não me conhece.

— Não? — ela pergunta com sinceridade.

— Não. Você e meu pai estão ocupados demais para isso. — Há tanta coisa que você não sabe, mãe. Eu quero dizer isso em voz alta. Eu quero jogar toda a sujeira na cara deles. Talvez eles percebam que têm um filho. Que tem uma vida de merda. 

Agora. Sem James, tudo parece estar desmoronando. No passado, eu pensava que tinha tudo o que precisava, nem me importava tanto que meus pais não estivessem em casa cuidando de mim, como deveria ser, porque assim eu estava livre. Mas a liberdade, a verdadeira liberdade, eu tive com James. E agora nem tenho mais isso.

— Eu sei que quase nunca estou presente, mas eu amo você, Stephen. Você pode confiar em mim.

— Posso mesmo? Será? — olho atentamente para os olhos dela, tentando encontrar a verdade no que ela responderá. Eu realmente queria que isso fosse verdade, eu realmente queria poder dizer a ela como me sinto.

— Claro que você pode. — Ela sorri. E percebo que está falando da boca pra fora. Como sempre. 

Eu me jogo na cama e dou as costas para ela. Nem vale a pena chorar. É melhor eu gastar minhas lágrimas com James. Por ele sim vale a pena.

— Eu quero ficar sozinho. Dá para você apagar a luz e sair?

Ela demora para responder e quando dou por mim a luz se apaga e a porta é fechada. Ela saiu, me deixando em paz novamente naquela escuridão de dor sem fim.


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Notas finais do capítulo

Gente, to com medo. Sério.
Pensei muito antes de escrever tudo isso, mas eu precisava. Mesmo. Me digam aí, bota pra fora. Vou ler tudo e responder assim que der.

Vou viajar hoje e final de semana eu talvez não consiga responder, mas logo que voltar eu respondo okay?

Se tiver algum erro (certeza que tem, porque eu postei na pressa) vou arrumar quando der.

Beijos e até Terça. Bom final de semana.