Rosas escrita por Stefany Elize


Capítulo 6
Capitulo seis




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O homem que parecia ser mais velho o esperava no porto com o seu nome escrito em uma folha. Edward foi até ele e estendeu a mão, o homem parecia surpreso, mas retribuiu o firme aperto de mão.

– Você é J. Jenks, correto? – Edward perguntou.

– Sim senhor, devo admitir, esperava alguém mais velho. – Senhor Jenks fez um gesto para que Edward o seguisse.

– A vida envelhece mais rápido algumas pessoas, mas não fisicamente. Então, vamos falar de trabalho, como estão as coisas? – Eles se sentaram num banco de madeira.

– Estão muito boas, no ultimo mês chegamos a ter setenta e oito por cento dos itens em estoque vendidos. – Jenks falou com admiração.

– Bom, infelizmente eu tenho alguns problemas pessoais para resolver, portanto, você continuará a administrar tudo nos próximos meses. Eu quero que me mande uma carta a cada semana para me informar cada mínimo detalhe sobre a empresa. – Edward falou firmemente, enquanto o homem ao seu lado ouvia com atenção.

– Sim senhor, em que eu puder ajudar. – disse solicito

– Agora tenho que ir. – Edward se levantou. – O motorista já me espera?

– Sim senhor, e a propósito quando pretende escolher um carro próprio? – Jenks perguntou enquanto guiava Edward até o carro, aquela coisa meio quadrada porém com uma lataria preta que reluzia. Jenks esperava que no futuro os carros fossem mais bonitos, mais rápidos e mais seguros.

– Ah sim, bom, vou esperar até que possa levar minha noiva para me ajudar a escolher. – Um sorriso largo se abriu nos lábios de Edward.

– Quando o fizer tente ir até uma das grandes cidades, lá tem coisas melhores.

Edward cumprimentou com um aceno o motorista e novamente apertou a mão de J. Jenks.

– Vou me lembrar disso, e obrigado por cuidar tão bem dos negócios daqui.

– Disponha senhor, e tenha uma boa viagem, sei que demora daqui até Houston.

Edward entrou no carro e explicou como chegar até a fazenda para o motorista, sabendo como era longa a viagem ele se acomodou no banco e se concentrou em adormecer o Maximo de tempo que conseguisse.

Horas depois

– Leve Jacob até o portão Isabella. – Disse Renée numa calculada voz de simpatia, e Isabella se levantou aborrecida.

– Vamos. – Ela disse e saiu pela porta sem espera-lo.

– Obrigado pela hospitalidade senhora Swan. – Jacob beijou a mão de Renée, que sorriu gentilmente para ele.

– É sempre um prazer ter sua companhia, e perdoe a timidez de Isabella. – Renée falou baixo.

– Como está indo os preparativos? Acha que ela vai gostar da surpresa? – O rapaz perguntou ansiosamente.

– Ela vai amar, e eu já providenciei tudo. Decoração, vestido, sapatos, tudo será impecável.

– Muito obrigado senhora, agora é melhor eu ir, Bella deve estar impaciente. – Ele se despediu e Renée revirou os olhos assim que ele lhe virou as costas. Bella o esperava no fim da curta escadaria.

– Terno marrom não fica bem em você. – Isabella apontou.

– Bem eu sempre posso parar de usa-lo não é? – Jacob riu, mas ela apenas deu de ombros e começou a ir em direção ao portão.

– Tanto faz. – Ela resmungou, e por um momento parou, e assustando Jacob tirou os sapatos e continuou a andar.

– Bella, você pode adoecer. – Jacob se preocupou e ela revirou os olhos.

– Talvez eu tenha sorte, e pegue uma doença que me mate.

– Não diga uma coisa dessas. – Ele apertou os olhos em sua direção, mas ela não parecia se importar.

– Tanto faz, agora já está entregue. – Ela apontou para o portão. Ele sorriu pra ela que retribuiu, e levantou a mão acenando, mesmo que ele não tenha dado nem um passo para ir embora.

Ele se aproximou, e deu um beijo em sua bochecha, e quando se afastou esperou ver alguma coisa, mas Bella apenas o olhava confusa.

– É melhor você ir, se minha mãe tiver visto ela vai matar você. – Isabella avisou, mas Jacob riu.

– Por que? um dia vamos nos casar, que diferença faz um beijo no rosto? – Ele indagou, fazendo Bella rir, ao menos isso nele era agradável, ele desprezava a opinião alheia tanto quanto ela.

– O que as pessoas iriam pensar? – Isabella imitou a voz de sua mãe, fazendo Jacob gargalhar.

– Sabe, você fica diferente, quando está longe da sua mãe, você fica divertida e espontânea . Bem, então... Até breve. – Suspirou, e pegou sua mão dando lhe um beijo e se virando para ir embora.

Isabella olhou enquanto ele ia embora, vendo ele caminhar calmamente, ela se perguntou se já não estava na hora de seguir em frente.Talvez se ela se casasse com Jacob de boa vontade os dois pudessem se dar bem, e ela pediria para se mudarem para longe, e talvez se ele a amasse muito, o faria, e então ela não precisaria mais conviver com Renée.

Mas a quem ela queria enganar? mesmo Jacob sendo carismático e bonito ela ainda iria passar a vida toda assombrada. Assombrada pelos anos de espera, pela esperança que ela estava tentando abandonar e pelas boas lembranças que tinha. Isabella sabia que estava fadada a ser assombrada para sempre por Edward. Que prometeu que voltaria, mas não voltou.

As apostas de Bella eram nada animadoras. Edward poderia estar casado com uma londrina loira bonita e prendada, ou poderia simplesmente não querer vê-la. Como Renée sempre dizia: Bella era errada. Com dezoito anos e ainda solteira, enquanto todas as moças de sua região já estavam bem casadas.

Bella se virou para entrar na propriedade, mas parou ao ouvir um som de carro. Era algo raro, carros eram caros de mais e te-los morando naquela parte do Texas era desperdício, já que sempre estragavam, então só viam um ou outro raramente.

Ela ficou chocada quando se virou e viu que estava parando em frente ao portão. E seu queixo caiu quando um homem ruivo saiu pela porta de trás.

Com os cabelos meio bagunçados, e com um terno tão bem cortado que não combinava com o ambiente de terra seca e arvores. Ele foi até ela a olhando de forma confusa com aqueles tão familiares olhos azuis, quase inconscientemente ele ajeitava a gravata e desamassava o terno.

– Isabella Swan? – Ele indagou, a olhando atentamente.


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Notas finais do capítulo

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