Not leave me here escrita por Mira Maddox
Notas iniciais do capítulo
Oláaaa!
Passando para deixar mais um capítulo para vcs! Obg pelos comentários!
Boa leitura, preparem o core♥
Pov Tris
Me viro e vou andando até ele que parece não estar notando que estou me aproximando pois está olhando para a vitrine do outro lado.
— Ei! - George surge na minha frente e eu me assusto - Você não vai fazer isso - ele cruza os braços e então tento passar por outro lado mas ele para na frente novamente.
— George! E o que a gente combinou hoje de manhã?
— Em nenhum momento combinamos que seria você a correr atrás dele se valoriza mulher! Tu é linda demais pra ter que se rebaixar. Ele está com raiva, e se te rejeitar ali? - concordo com ele e por cima de seus ombros vejo Tobias nos encarar como quem não quer nada. Claro que é uma farsa dele, obviamente está todo mordido. Ou eu espero que esteja.
— Tá bom, me abraça então. Quero que ele sinta o mesmo que senti hoje de manhã. Por mais que eu não tenha sentido na hora, agora eu sinto - George sorri sem graça e então nós nos abraçamos.
Voltei pra perto das meninas e nem olhei pra Tobias. Ai que droga, isso já está ficando um saco.
— O que foi aquilo? - perguntou Marlene.
— Ele é um gato! - disse Christina.
— Eu shippo. Mas prefiro o Tobias - Lynn disse revirando os olhos e eu sorri.
— Você é mega bipolar. Vamos logo assistir o filme.
Terminamos de assistir o filme, o qual nem era tão assustador assim e fomos pro estacionamento, as duas fogosas queriam se despedir dos namorados w tivemos que esperar por eles.
Encostei no carro e Lynn ficou ao meu lado mexendo no celular. Logo os meninos chegaram mas não tive coragem de olhar para eles então continuei lá parada olhando para o celular de Lynn.
— Não vai ir lá falar com ele? - cochicha Lynn sem tirar a concentração do aparelho.
— Qual é a sua em? Uma hora voce apedreja ele, outra quer que a gente fique juntos... - cochicho no mesmo tom
— A minha parte é plantar discórdia. Mas sei que vocês se gostam e acho que... deveriam ficar juntos - olho para o outro lado e vejo Tobias andar para longe. Eu não quero ficar assim com ele, é horrível! Eu amo ele, por mais que eu tenha conseguido ficar o verão todo sem pensar na gente, agora com Tobias tão perto de mim eu não vou conseguir.
Vejo Christina e Will tão sorridentes, tão felizes juntos assim como Marlene e Uriah. Podia ser a gente, mas que droga, você não colabora Tobias! E eu também não.
— Eu vou embora - digo por fim
— Espera, eu te levo em casa - Lynn limpa a garganta e fala bem alto: deixa essas duas terminarem com a melação que te levo em casa Beatrice! - Não consigo não sorrir. Os quatro olham pra gente também sorrindo
— Pode levar ela Lynn, as meninas já tem carona! - grita Uriah
— Que bom! - ela responde rabugenta - Vamo Tris.
Entramos no carro e Lynn colocou bem alto a música The hills. Ela não dirige muito bem, é uma louca no volante e eu nem consegui relaxar até que ela parou o carro do nada.
— Vem cá, você quer mesmo ir pra casa? - perguntou sem mais nem menos e antes que eu pudesse responder ela indagou - Porque desse ponto até sua casa é a mesma distancia daqui pra a casa do Tobias - dá de ombros.
— Lynn... - digo sem graça- O que eu vou fazer lá?
— Tudo bem, é pra lá que nós vamos - ela arranca de uma vez e eu vou rezando para chegar viva.
De repente um surge um frio na minha barriga quando vamos nos aproximando da casa dele e sinto minhas mãos tremulas.
— Ai Lynn...Eu não vou não, de jeito nenhum eu vou aparecer lá na casa dele! - digo desesperada.
— Não, não vamos voltar porque já chegamos. Vai logo lá, qualquer coisa eu ligo pro seu pai e falo que voce está dormindo lá em casa.
— Eu vou voltar pra casa tá? Safada - Abro a porta do carro e desço - Não Lynn! - me arrependo.
— Tchau Tris! - diz travando a porta e arrancando mais uma vez.
— Droga! - passo a mão no rosto e respiro fundo - Já estou aqui mesmo, vou subir.
Vou andando sem jeito até a portaria com as mãos tremendo e com as pernas quase travando. Dou boa noite para o porteiro que já me conhece e subo de elevador. Não estou mais ligando para o que George disse. Nem para o que Tobias vai dizer. Só estou tentando pela ultima vez.
O elevador abre e então saio lá de dentro, fecho os olhos e caminho até o apartamento dele no final do corredor, tentando não surtar e simplesmente sair da lá. Quando abro os olhos vejo várias malas e acho estranho, logo vejo Marcus e reviro os olhos.
— Boa noite desgraçada— diz gentil e então me enfureço.
— O único desgraçado aqui é você !
— Olha como você fala comigo sua loira mal educada - ele se aproxima e então cruzo os braços.
— Não tenho medo de você Marcus .
— Mas deveria - diz sorrindo com satisfação e se aproximando - Você sempre soube que aquela maldita estava aqui e que ela é mãe do Tobias né? - ele grita me sacudindo pelos braços.
— Me solta! - digo no mesmo tom.
— Te soltar? - Ele agarra meu pescoço bem forte e eu tento tira-las de mim, ele aperta cada vez mais. Tento gritar mas é inútil - Eu deveria te matar! A culpa é toda sua! Você é uma vadiazinha e estragou minha vida, por culpa sua ela me achou, descobriu sobre o idiota do Tobias! - diz alto
— Me larga - digo quase sem voz. Mal consigo respirar ou falar, suas mãos grandes e fortes me torturam mas eu nada posso fazer, ele é mais forte e eu fico cada vez mais fraca.
— Você me paga! - Ainda com as mão grudadas no meu pescoço ele bate minha cabeça na parede e então sinto meus olhos pesarem. Logo suas mãos são tiradas de mim e então começo a tossir e respirar com dificuldade, caio no chão imediatamente com uma forte dor na cabeça e desconforto no pescoço. Tento manter meus olhos abertos e então vejo Tobias socar ele com bastante raiva, eu deveria deixar que ele o matasse, mas não posso. Tobias seria preso e teria que conviver com um peso enorme na consciência.
— Tobias! - Tento gritar o mais alto que consigo mas minha voz é interrompida pela tosse - Para por favor, Tobias! - ele olha para trás e se assusta. Logo deixa Marcus no chão e então corre para me ajudar.
— Tris - ele me ajuda a levantar todo cuidadoso e me segura pela cintura - Eu vou matar ele, olha o que fez! - diz nervoso olhando para o meu pescoço e passando o dedo delicadamente.
— Não vai - começo a tossir ainda mais - Tobias por favor não faça mais nada com ele - Tobias me abraça e eu agarro seus braços, meu porto seguro. Ele passas a mão no meu cabelo enquanto respira ofegante, como eu senti saudades disso.
— Você está bem? - concordo com a cabeça - Eu não vou matar ele, só porque você pediu - diz olhando nos meus olhos - Seu pescoço está ficando roxo - diz preocupado passando os dedos nele - Você quer ir pro hospital?
— Não, eu já estou bem - dou um sorriso forçado.
— Vou ligar pra policia.
Tobias pediu que eu entrasse na sua casa e ficasse lá, minha cabeça estava explodindo e então eu aceitei. Droga, eu não devia ter vindo pra cá. Mas que merda. Lynn me paga.
Uma hora se passou, já era quase meia noite e minha cabeça ainda doía. Meu pescoço estava entre o vermelho e o roxo, é uma droga ser branca. Me encontrava deitada no sofá olhando pra cima quando meu telefone tocou, era meu pai.
**********
— Filha? Onde você está? Já é quase uma da manhã e você não chegou!
— Pai ainda vai dar meia noite. Eu estou bem, estou ... Estou com Tobias - Ouço a porta abrir mas não ligo
— Tobias!?
— É pai, aconteceu uma coisa mas eu estou bem, quando eu chegar te explico.
— Beatrice estou indo te pegar, agora!
— Não pai! Eu já estou indo pra casa. Xau.
**********
Desligo o celular e respiro fundo.
— Eu não devia ter vindo aqui, desculpa - digo me levantando meia tonta com a dor.
— Marcus não devia estar aqui, você não tem culpa Tris. Ele acabou de ser levado, você não foi a única que ele machucou. Se quiser não precisa dar depoimento.
— Não quero - olho pra ele - Eu já vou.
— Eu te levo.
— Não precisa...
— Não precisa? - diz indignado - Você é minha responsabilidade, ainda está machucada e um pouco zonza. Eu deveria te levar no hospital!
— Não, para de exagero - digo e ele Cruza os braços.
— Eu vou te levar em casa seu pai vai querer explicações. Evelyn me contou o que aconteceu na sua casa e fico feliz por você ter se acertado com ele - diz dando um sorriso e retribuo com outro.
— Tudo bem.
Tobias me levou até a minha casa e durante o caminho não trocamos nenhuma palavra se quer, apenas olhares. Ele estacionou o carro na frente do prédio e então pressionei minhas mão em meu rosto quando senti uma pontada na cabeça.
— Ei - disse colocando as mãos em cima das minhas e então eu as tirei do rosto. Olhei pra ele que estava com seu olhar preocupado de sempre e meu coração acelerou - Está doendo ainda? Quer ir no hospital? - perguntou todo fofo e cuidadoso. Aneeem,Tobias, porque você faz isso?
— Já passou - digo suave. Olhei para ele e ele me olhou, ficamos em silêncio profundo até que eu abri a porta do carro. Subi até a portaria, ele me seguiu.
Entramos no elevador novamente em silencio até que decido quebrar o silêncio, mas Tobias decide o mesmo na mesma hora.
— Pode falar primeiro - diz.
— Não, era besteira, fala você
— Tá. O que você foi fazer lá em casa? - abro a boca várias vezes mas nada sai então sinto minhas bochechas esquentarem.
É, eu deveria ter falado em vez dele. A porta do elevador abre e então saio apressada, ele me segue e quando paro na frente da porta de casa ele segura meu braço.
— É o que eu estou pensando? - pergunta abrindo um quase sorriso. Meu coração acelera e então quando estou prestes a dizer tudo que tenho entalado na minha garganta a porta abre e meu pai surge furioso.
— Beatrice! Porque desligou o telefone na minha cara?
— Eu... Eu...
— Eu esbarrei no braço dela e... - Tobias interfere.
— E esse pescoço? - ele arregala os olhos e depois olha para Tobias - Filho da...
— Não pai, não é nada disso que você está pensando! - Entro na frente de Tobias
— Olha pai, já está tudo resolvido. Mas eu vou te contar e preciso que você não se estresse.
Contei pra ele com a ajuda de Tobias tudo o que aconteceu e ele ficou mais nervoso ainda, decidiu que ia na delegacia prestar depoimento e quebrar mais ainda a cara de Marcus, eu e Tobias não conseguimos impedir. No fundo, Tobias nem ligou, ele queria o mesmo.
Andrew saiu e deixou a gente sozinho, ele estava tão neurótico quem nem se preocupou em deixar a protegida dele sozinha com um cara.
— Pois é, você me salvou, de novo - digo entregando uma xícara de café pra ele.
— Ér - diz virando a xícara na garganta e fazendo careta - Esse seu café é horrível - Abro a boca ofendida e ele sorri.
— Pelo menos eu sei fazer café - dei de ombros e me sentei ao seu lado.
— É a mesma coisa que nada, admita ele é ruim. Toma um pouco pra você ver - Ele me entrega a xícara e tomo um pouco. Sinto o gosto amargo e horrível do meu café.
— Tá, você venceu é bem ruim - ele sorri.
— Você está melhor? - perguntou pela milésima vez naquela noite.
— Sim, Tobias. Não precisa se preocupar comigo.
— Sua cabeça ainda dói? Seu pescoço não está mais tão marcado, só um pouco vermelho.
— Eu já disse que estou bem - sorri suave tentando tranquilizar ele.
Um silêncio brotou e então ficamos bem calados por um longo tempo até que ele se manifestou.
— Você é bem chata e orgulhosa às vezes, mas não quero ficar brigado com você.
— É, você também é bem orgulhoso e babaca mas eu também não quero que a gente fique brigado - suspiro e ele dá um sorrisinho.
— Amigos de novo? - Abro a boca mas nada falo.
— Sim. Amigos de novo - respondo fingindo estar satisfeita. É CLARO QUE EU NÃO QUERO SER AMIGA DELE, QUERO MUITO MAIS QUE ISSO! Mas se é assim, tudo bem, melhor que inimiga. Aff Tobias, tão imprevisível....
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Quanta coisa hein? Mas nada de beijo ou reconciliação hahah
Acalmem-se, ainda tem umas coisas pra acontecer... hum hum
Esse foi o cap de hoje, espero que tenham gostado!!!
Beijos amores, até maisss♥♥♥