Dracul viajava dentre o novo mundo, aprendeu a apreciar o cheiro da grama molhada e pausas paralelas em meio aos campos floridos. Percebeu que se ele estivesse forte, poderia aproveitar as manhãs ensolaradas desde que ele estivesse protegido por uma sombra. Eram essas coisas que ajudavam Dracul não sentir falta de Zezias e Deodara.

Em uma dessas manhãs, enquanto Dracul observava a grama, foi surpreendido por uma india que cantarolava cantigas. A moça estava com o corpo nu coberto por pinturas, chamando atenção da Criatura. Uma bela presa, pensou Dracul. Já preparado para ataca-la, a índia percebeu a presença dele e sorridente foi ao seu encontro. A moça falava, falava, mas Dracul não conseguia entender uma só palavra. Idioma diferente, sotaque? Não, ele estava tão maravilhado com ela que não conseguia entende-lá.

Naara era a india mais bela da região, tinha amor as flores que rodeavam a tribo, era filha do Cacique e nunca tinha se apaixonado por qualquer homem em toda sua vida ate aquele momento.

Quando viu Dracul ela sabia que ele era o grande amor de toda a sua vida.

Dracul e Naara apaixonaram-se imediatamente e no mesmo momento, Dracul, em fim percebeu quanto o amor o possuía, a fraqueza de seus irmãos agora também era dele.

De principio o Cacique não aceitou, mas uma noite quando os inimigos da tribo declararam guerra, Dracul mostrou-se prestativo e que com ele o Cacique tinha chance, pois além da força desumana qual o pertencia ele era veloz e era um excelente guerreiro.

Cacique decidiu firmar um acordo; se o Imortal acabasse com seus inimigos, teria então o consentimento de ficar ao lado de Naara.

E assim foi feito. Foi uma batalha sangrenta de muitas perdas, a cada obstáculo que Dracul atravessava o amor pela jovem Naara aumentava e o Cacique acompanhava tudo de bem perto, vendo o jovem rapaz lutar mais do que todos e sempre jurar em voz alta seu amor pela india.

Quando o Cacique finalmente declarou Vitória ele concedeu a mão de Naara sua única filha para Dracul como prometido.
Foi feito um ritual de agregação, anunciando que desde aquele momento Dracul era o herói da tribo e futuro Cacique!

Durou um mes a felicidade do casal e quando uma tragédia levou Naara a morte, Dracul enlouqueceu. Enquanto ela colhia flores ao redor da tribo, um inimigo que tinha sobrevivido a batalha a apunhalou pelas costas, levando assim Naara a uma dolorosa morte.

Um mes foi o tempo que durou a felicidade do casal e uma hora levou para que Dracul exterminasse toda a tribo, começando pelo assassino de Naara, que teve uma morte demorada vendo primeiramente todos de sua família serem mortos sem poder fazer nada.

Depois de se vingar do inimigo da tribo, Dracul criou repulsa pelo Cacique que não deixou Naara protegida sendo sua única filha.
A culpa é sua - clamou Dracul ao Cacique!

O Cacique estava desolado, mas isso não fazia que Dracul ficasse comovido, foi então quando ele se revoltou contra a tribo, que ele tinha servido em batalha e que não
protegeu sua amada. Ele matou todos deixando o Cacique por ultimo para que ele sentisse a dor de todos e sem duvidas, a dor de Dracul. A única que a criatura polpou foi a india curandeira da tribo e mãe de Naara, pois sua semelhança com a jovem era enorme o deixando sem forças para mata-la.

O ódio que Dracul guardou pela tribo a qual ele serviu a batalha inteira, cravou em seu frio coração, o ódio de o Cacique não ter deixado Naara protegida cercava-o por todo o lado, não demorou muito para que Joel sentisse a maldade de Dracul e fosse despertado o dom concebido por Miguel, então Joel entenderá que precisava deixar sua família e ir atrás de acabar com a maldade.

A india que ficou abandonada em meio aos corpos jogados pela tribo acumulou energia e furia, como era praticante de feitiçaria revoltou-se contra o destino da tribo e jurou morte ao responsavel. Foi atrás de se vingar de Dracul pela morte de sua tribo e de seu amado Cacique.

Foram dias e dias para que a india encontrasse o feitiço correto para destruir Dracul, e não achou nada, quando ja estava enlouquecendo por estar envolvida em tanta magia negra a curandeira ouviu rumores de que havia um caçador que estava atrás do imortal e assim ela foi em busca de Joel, afim de juntar forças com ele para cravar uma batalha contra Dracul.

A luta da índia curandeira, do caçador e do imortal levou dias, ate que ela conseguiu impor um feitiço, não era forte o suficiente para matar Dracul mas sim para enfraquece-lo. Eles tinham um plano.

Joel tinha a força e o dom concebido, mas não conseguiria chegar a derrotar Dracul se o mesmo estivesse em sã, era preciso enfraquece-lo primeiro e depois derrota - lo.

Quando finalmente ela pois o feitiço em Dracul e Joel poderia mata-lo, o imortal foi mais esperto, deixando que Joel chegasse perto o bastante para que ele pudesse arrancar o coração do caçador.

Assim foi feito, Joel se aproximou e atacou Dracul, conseguindo feri-lo, e no calor do momento Joel se descuidou deixando a guarda aberta, facilitando o ataque certeiro de Dracul arrancando o seu coração.

O sacríficio de Joel, junto com o sangue de Dracul abriram um portal para outra dimensão, levando Dracul e a india a serem presos e esquecidos!

Contudo os dons de Joel foram passados para seu filho mais velho, dando origem a linhagem de Joel. Caçadores de monstros!
Desde então, conforme os anos passaram eles evoluíram, caçando vampiros que Zezias e Deodara tinham transformado, entre outras criaturas.