Dust in the Wind escrita por Lucy


Capítulo 36
Capítulo 35 - Nunca te deixei de procurar




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Na tarde seguinte, o calor era intenso na cidade, talvez tão mais intenso do que era imaginavél naquela até então. Elena havia acordo toda suada, a gritar de agonia quando sua tia de algum modo desajeitado, havia entrado em seu quarto aos prantos vendo sua sobrinha em sofrimento.

A verdade é que a jovem estava a entrar em um sequencia de contrações, talvez fora de tempo, mas ainda assim era possivel e o previsto era o bebê de Damon Salvatore nascer.

— Oh meu deus, temos de ir para o hospital imediatamente! - falava Jenna sem saber como reagir, pois era tão estranho um acontecimento assim naquela casa, cujo apenas vivia ela e dois jovens.

Em meio dessa confusão toda, já Jeremy de algum modo estava a preparar o carro para sair com a irmã. A aflição era tal que a pobre coitada nem conseguia-se manter de pé de tão nervosa e ao mesmo tempo agitada.

Quando por fim estavam a caminho do hospital, o rapaz apenas carregava fundo no acelerador, evitando respeitar as regras da estrada, mesmo sabendo que isso custaria bem caro. Por outro lado, ele tinha a desculpa perfeita, certo?

Ninguém o condenaria por levar uma grávida em trabalho de parto.
Então estavam no hospital, a ser socorridos por uma assistente de entrada, onde uma enfermeira a correr chegou trazendo a cadeira onde acomodaram

Elena até a sala de partos, onde um médico de serviço faria a sua primeira avaliação, enquanto Jenna e Jeremy ficavam no lado de fora, preenchendo a ficha de entrada.

Enquanto era levada pela enfermeira simpática, a morena oscilava os olhos entre as várias luzinhas do corredor extenso e as pessoas por quem passava. Naquele momento, ela sentia que algo novo estava prestes a preencher sua vida, uma vida estava a chegar ao mundo para alegrar uma familia. Só que mesmo sabendo que o bebe que estaria prestes a nascer era uma benção de deus, o pai de todos... ela também sabia que era um bebe sem pai, cujo não tinha culpa de não conhecer, mas a verdade é que ele não existia mais. E com aquele pensamentos, lágrimas verteram em seus olhos.

— Senhorita Gilbert! - o médico falou ao ver que Elena estava um tanto viajada quando entrou na sala.

— Sim! - ela respondeu num fio de voz, limpando lágrimas em seu rosto com as costas da mão, as pousando em seguida no seu ventre volumoso.

— Bom, neste momento preciso que a enfermeira a deite na cadeira de partos para eu puder analisar o nivel da sua dilatação! - ela acentiu afirmativamente, e logo a moça que a havia acompanhado ate então, a ajudou a levantar sem fazer movimentos bruscos.

Uma vez pronta, foi lhe subida a bata, onde o médico pegou umas luvas as vestindo e só então começar a sua analise. Claro está que ela estava nervosa e a questionar-se, do porquê de tão cedo o bebe querer nascer, sendo que apenas tinha 7 meses de gestação. Fez-se silencio, e o médico logo levantou olhando ela, e depois a enfermeira.

— Joana, prepare a sala de partos! - informou ele fazendo ela sair no mesmo instante. - Não se preocupe moçinha, será um parto natural sem grandes complicações e não irá sentir nada.

Era ironica a forma como ele dizia que ela não ia sentir nada, sabendo que as dores de um parto eram de morrer. Como não pensar que ele era um homem, ne? E homens nunca iriam saber qual a sensação de ter um filho sair de dentro.

(...)

Uma hora e meia depois de Elena ter sido levada por uma enfermeira, Jenna e Jeremy mantinham-se na espera, talvez impaciente e faltosa de noticias. Não recordava mais quantas vezes o jovem Gilbert havia passado no balcão de informações, implorando por noticias da irmã, onde a pobre coitada apenas dizia que não tinha informação mais a dar, que o melhor mesmo era aguardar.

Jenna, mesmo impaciente, achava que devia fazer umas ligações, afinal era a sobrinha que estava prestes a dar a luz e sozinha não podia ficar neste momento. Sem demoras pegou no seu aparelho telefónico de dentro da mala e ignorou completamente a placa que dizia "SILÊNCIO", discando uma ligação mesmo ali.

Ao fim de alguns toques quase não correspondidos, era visivel uma voz preocupada do outro lado da linha.

— Jenna! - falou Stefan enquanto de forma desajeitada pegava o aparelho por andar ocupado a concertar o seu carro antigo. - Está tudo bem? Aconteceu alguma coisa? A Elena está bem?

— Calma, Stefan! - tentou tranquilizar a senhora, mesmo que a sua voz não transtisse isso. - Estamos no hospital! - ele escutou aquilo e depressa de ergueu em pé limpando a mão livre nas calças ficando assim manchada de óleo. - A Elena está a ter... - mas antes que ela pudesse terminar a frase já a chamada estava no tum tum de perdida. - Porra! - resmungou ela.

Stefan que corria pela casa desorientado nem olhou a meios para se apressar e correr de imediato para o quarto e se trocar. A sua rapidez era de quem mostra urgencia em chegar ao destino certo. E naquele caso, ele precisava de se apressar, pois a pessoa de quem amava estava no hospital, tendo um filho de Damon.

***

Longe de uma urgencia complicada e talvez a leste dos verdadeiros acontecimentos de alguns, estava Caroline submerjida na sua cama a pensar e a olhar para a janela, onde esperava encontrar alguém. É certo que ninguém na cidade sabia da sua volta, pois sua mãe continuava a fazer o turno sem parar, e Niklaus, ainda nem o havia visto.

Inicialmente ela pensou em ligar para ele, e contar que estava a salvo e pronta para o abraçar, senti-lo perto de si. Mas num segundo seguinte, ela achava uma boa ideia fazer uma surpresa. Na verdade, ela era boa com isso e era desse modo que o loiro havia se habituado nela.

A jovem Forbes vestiu um vestido cor-de-rosa, num tom suave de sua cor, e saiu com um sorriso rasgado nos lábios ao caminhar para a residência do namorado. Quando lá chegou, sentiu que estava a completar o mesmo ritual que havia feito na primeira vez que havia batido na porta daquela casa, onde uma troca de olhares havia sido amor a primeira vista.

Respirou fundo, talvez umas tantas vezes e só então tocou na campainha pensando consigo mesma "tu consegues Caroline não és inesperiente". Em meio tempo a porta se abriu e Niklaus não espera, quase que soltou um palavrão, mas logo se corrigiu erguendo a namorado no alto e gira-la em torno de si.

— Meu amor, meu amor! - ele falava sem parar de a girar.

— Niklaus, é melhor me colocares no chão ou irei me sentir mal. - alertou ela o que fez ele a pousar no chão e beijar seus lábios suavemente.

A saudade era uma sensação longa, e quase que aquela imagem de ver Caroline perante seus olhos, era como imaginação de sua cabeça, contudo, o toque dos lábios da rapariga fazia com que o loiro saisse de imediato da imaginação de ser um sonho, para a realidade. E a verdade é que Caroline Forbes estava a salvo.

— Meu amor... - ele puxou por ela batendo a porta com o pé até a sala, onde sentaram no sofá. - O que aconteceu contigo? Eu andei desesperado a tua procura, a tua mãe... - advertiu ele pegando as mãos dela e as beijar como um cavalheiro.

— É uma longa história, que ainda me perturba bastante. Ainda assim, precisas de saber uma coisa! - disse ela ao soltar delicadamente as mãos dele.

— O quê Caroline? - ele perguntou preocupado. - Eles fizeram alguma coisa contigo? Se fizeram eu acabo com eles, estás ouvir! - ela não gostava de ver violência descrita nos olhos do rapaz então ergueu as mãos implorando calma.

Ele baixou a guarda, se acalmando por ser um pedido dela, e não de uma pessoa qualquer, e logo abraçou tão forte como receio de perder aquele abraço tão carinhoso, tão amoroso e tão bom que ele imaginava nunca mais puder ter a mesma sensação semelhante.

— Eu amo-te tanto minha linda! - ele sussurrou pertinho do ouvido dela a fazendo arrepiar toda dos pés a cabeça.

— E eu amo-te mais ainda a ti, meu amor! - respondeu ela ao olhar nos olhos claros dele e deixar um selinho nos lábios dele.

***

Se o clima de romance fosse todo igual, então Stefan que conduzia que nem um louco até ao hospital estaria bem mais de outro humor, e na verdade não era alegria que o levava até lá, mas preocupação, mesmo sabendo que um parto não era uma doença. No entanto, era algo que ele queria presenciar, talvez pela presença de quem não podia, embora acredita-se na história de que os espiritos acompanham a gente em qualquer acção.

No meio dessa corrida louca, ele ainda conseguiu discar para a Meredith e avisar que não estaria em casa quando por ventura ela fosse para se encontrar com ele, por conta de terem uma sequencia de exercicios para fazer para uma prova importante, ao qual ele no momento estava a marimbar.

— Oi Stef! - a voz era cansada, mas ainda assim alegre ao atender a chamada do rapaz.

— Meredith, desculpa só avisar agora, só que foi tudo repentino e estou a caminho do hospital! - falou ele apressado no alta voz enquanto virava para a entrada do hospital. - A Elena está a ter o filho do Damon, e eu quero estar presente.

Mesmo que Stefan não visse o quanto a rapariga ficava triste com aquilo, ela fez questão de guardar isso para si. Embora doesse ver que o amigo continuava a rastejar atrás daquela que só sabia o deitar a baixo. Sim, Elena andava insuportável ultimamente, tão demais que chegava a ser irritante.

E não era só Meredith que tinha essa opinião, mas muitos dos amigos que ambas tinham em comum na cidade e na escola. Até Bonnie andava desiludida com a melhor amiga. Já não falava de Caroline, porque era como se esta tivesse desaparecido da história, no entanto, era capaz de ser uma das pessoa a deter a mesma opinião.

— Bom, então fica para outra altura! - respondeu ela por fim de querer dar como encerrada aquela conversa, só que o jovem Salvatore era tudo menos burro e já havia percebido mesmo bem que a amiga não estava tão satisfeita quanto achava que podia ficar.

— Mere! - ele falou o diminutivo dela como quem tenta ser dócil.

— Stef, está tudo bem, não precisas de te preocupar mais, ok? - falou ela ao primir no botão de desligar.

Ele ficou com o aparelho na mão, mas pensou que naquele instante não era hora de começar uma discussão, não quando tinha de ir a correr para junto de Elena. Mesmo sabendo que isso podia custar paciência se tratando de um estado sensivel da moça.

Quando entrou nas portas automáticas, avistou Jenna e Jeremy indo até eles com alguma preocupação.

— Jenna! Jeremy! - cumprimentou ambos. - Alguma noticia de Elena? - perguntou preocupado.

— Ela já entrou a mais de uma hora, mas ainda não temos noticias, a senhorita do balcão, falou que o médico viria até aqui, mas ainda nada! - falava Jeremy cruzando os braços.

— Jeremy! - repreendeu a tia. - Parto é uma coisa que demora!

— Fala a mulher que sabe o que é ter um filho! - reclamou ele afastando-se.

— Não se preocupe com ele, é só nervosismo a falar! - tranquilizou Stefan ao pousar as mãos no ombro da senhora que pouco a pouco retornava a sentar.
Um quarto de hora depois, as portas da emergencia abriam-se saindo de lá um homem de meia idade de bata e com uma plaqueta que dizia "Dr. Eric". Ambos levantaram-se de imediato.

— Familiares de Elena Gilbert? - perguntou ele olhando a ficha em mão.

— Sim! - responderam ambos em unissono.

— O parto correu bem, a senhorita Gilbert já foi levada para o quarto, e o bebê está na encobadora, isto porque como sabem a gestação foi prematura e o ainda não foi atingido aquele peso e aquela altura de bebe de uma gestação de 9 meses. - eles ancentiram a explicação dele. - Por tanto, ela irá ter alta ainda amanhã, mas o bebe irá ficar para observação, ok?

— Certo! - respondeu Jenna.

— Quando atingir as percentagens adequadas irá para casa como qualquer bebe. - ele sorriu, mas antes que pudesse ir, disse: - Já podem ir visita-la.

Ele assim foi embora para dentro daquelas portas. Mas agora a preocupação havia desvanecido por completo, ficando apenas aquele medo por causa do bebe, mas toda a gente sabia que um recem-nascido que nascia fora de tempo, ficava nessas circunstancias.


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