Dust in the Wind escrita por Lucy


Capítulo 24
Capítulo 23 - Preparação para o exame intermédio




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Na residencia Forbes a noite era de cinema. Niklaus estava bem agarradinho a sua loirinha no sofá assistindo a mais um daqueles filmes de terror, onde haviam bruxas e vampiros a mistura. As vezes Caroline gritava com medo de algum tipo de acção ficticia, outras era Niklaus que ria sem parar porque alguém havia falhado algum tipo de truque. No entanto, a verdade é que estava um ambiente muito aconchegante que podia dizer que nem dava para acreditar que no dia seguinte a jovem menina ia finalmente regressar a sua rotina, já que o processo de seu tratamente estava a correr dentro dos parametros considerados normais.

Aquela fase dos enjoos continuos havia tranquilizado mais, e a sequencia de nao ter forças também. Agora ela se alimentava melhor, parecia que o apetite cada vez mais ganhava força e tamanho, o que deixava toda a gente muito feliz.

– Amor, é melhor irmos para a cama, está a ficar tarde e amanhã se queres estar linda e explendida, precisas de umas boas horas de sono. - aconselhou ele que levantava ela ligeiramente.

– Estas a querer dizer que quando eu não durmo as horas certas, fico feia? - ela começou a fazer beicinho e o namorado não resistiu a dar um beijo de passarinho.

– Claro que não, ficas linda qualquer maneira, mas é importante descansares! - ela rendeu-se ao pedido dele e levantou calçando os chinelos e esperar ele desligar a tv antes de subir. Ao chegar ao andar superior, Caroline fez caras e bocas para que o loiro entrasse em seu quarto e ficasse com ela até adormecer, como se ela precisasse de alguem para contar uma história, ou de companhia para dormir mais tranquila.

Contudo, não havia nada que Niklaus dissesse que não, e então decidido entrou com ela quarto a dentro, mas sentou na borda da cama aguardando ela trocar de roupa no banheiro e fazer a sua hegiene toda e voltar fresca que nem uma alface. O seu beijo era refrescante a menta, aquele sabor que ele adorava de sentir, e então a sua provocação foi tal que ele acabou deitando com ela lado a lado e como ele não conseguia sair sem fazer barulho, acabou ficando abraçado enquanto ela pegava no sono. Nessa perpectiva, ele acabou mesmo a dormir no quarto dela, bem agarradinho a ela até o dia clarear e juntos com o som do despertador acordaram.

– Caroline, amor! - Niklaus chamou por ela dando uns beijinhos na nuca. - Acorda dorminhoca. - sorriu ao ver ela abrir os olhinhos e sorrir de volta para ele. - Bom dia!

– Bom dia! - respondeu ela, enlaçando os braços no pescoço dele e rolar na cama ficando por cima do rapaz. - Adorei dormir no conforto dos teus braços, mas creio que a minha mãe não vai gostar se nos vir aqui juntos na minha cama. Ao falar isso, o rapaz rolou deitando a namorada no seu lado e levantou de imediato vestindo as roupas.

– Clama, Nik! - tentou tranquilizar a loira que levantava dando a volta a cama para abraçar o namorado que estava todo atrapalhado e vermelho tomate tomado de vergonha. - Ela costuma acordar muito cedo quando vai trabalhar de manha, por isso não tem probabilidade dela entrar por aquela porta e nos ver aqui juntos nestes preparos.

– É, ainda bem... não quero causar má impressão nela. - ele deixou um beijo nos lábios da namorada. - Acho que vou tomar banho antes de irmos para a escola. - sorriu.

– Muito antencioso o meu namorado, sou uma garota de sorte. - ela saltitou até a cama.

– Nada de dormir, menina Caroline! - alertou ele saindo.

***

A manhã na casa da Elena estava de longe de ser a mais animada ou romantica possivel dado que o Jeremy já começava aprontar a discorda matinal, o que deixava os animos de todos bem alterados. A tia Jenna que estava cansada de ouvir discussões entre os dois sobrinhos, começava a perder a paciencia e a gritar por nao conseguir falar.

Ambos ficavam interiamente irritados por estarem a ser contrariados em suas razões pela própria tia, contudo, alguem de senso comum necessitava de chamar a razão as crianças, como ela gostava de pensar.

– Já chega vocês os dois! - voltou a gritar.

– Elena, não podes ficar irritada! Olha a gravidez! - Jenna apontou o dedo a garota que revirou os olhos contrariada, e depois a sua atenção caiu em Jeremy que ria com a repreensão da irmã. - E tu meu menino, vais ficar de castigo! - Não podes me por de castigo! - altivou a voz ele desobediente.

– Não és minha mãe, e nem ela quando era viva fazia essas coisas. - deu as costas pegando na mochila saindo ao bater a porta. Jenna ficou destroçada com a forma como o sobrinho falava da própria mãe como sendo um zé ninguém no que dizia respeito as regras da casa e castigos infantis. É certo que ela tentava a todo o custo colocar ordem no desordenado, contudo, ninguem tinha o direito de falar da forma como ele havia falado para a tia.

– Tia, não fiques assim, ele é um parvo! - a morena acariciou o ombro da tia que pousava a cabeça na banca triste. - Ele falou sem pensar, vais ver que ele logo mais vai pedir desculpas. - tentou contornar a situação.

– Não, Elena! - suspirou. - O teu irmão ás vezes tem razão, e eu é que ainda penso que sou capaz de fazer o tudo e não faço nada. - Isso não é verdade. - a garota pousou a mala em cima da banca, puxando um banco para sentar. - Sabes que ele te adora, eu também. - Jenna foi levantando um pouco a cabeça.

– É certo, que ele fala muito sem pensar e que aquilo que diz, por vezes é pior de saber, mas é o Jeremy, e nós sabemos que ele esta a passar por uma fase complicada.

– É, ele está! - deu de ombros a senhora.

– Não deixes que isso te abalar, afinal és a melhor pessoa do mundo, a mais engraçada e melhor... - a garota começou os gestos. - estás indecisa entre o Alaric e o Logan para jantar! - riu-se toda, o que fez a tia rir também para sua grande alegria. - Oh tia, estás a rir, que máximo! Ambas abraçaram-se num carinho inagualável e esqueceram as horas passar que fez com que ao olharem o relógio de parede de relance, a morena saltasse num pulo de onde estava e pegar a mala a correr.

– Tem cuidado com o carros! - alertou a tia da porta ao ver a sobrinha correr.

Elena ia atravessar a rua tão rapido que quase que num instante de distração ia sendo atropelada justo por quem ela tão cedo não queria olhar. Mas Damon, ao dar conta de que a garota que estava a um triz de atropelar era a ex-namorada, saio porta fora, indo até ela.

– Elena, estás bem? - perguntou ele pegou nos braços dela.

– Larga-me, vai-te embora! - deslargou-se dele toda zangada e seguiu até ao outro lado do passeio.

– Como queres que vá embora se quase te atropelei? - ele estava indignado com a indiferença dela. - Sinceramente eu não entendo como podes ser tão rancorosa. - ele coçou a nuca indo de volta para o carro.

Ela estava tão chateada que nem queria sequer travar mais palavra alguma com ele, dai que lembrou de fingir que nem o escutava para seu próprio bem. Ele que via a indiferença da garota, acabou dando a ignição seguindo trilho.

Elena percebeu isso, e logo abrandou o passo, sentando num banco de jardim e enterrar as mãos na sua cara lavada em lágrimas. A verdade é que haviam coisas pelos quais ela nunca ia esquecer, e a prova era essa ligação que ela tinha na barriga.

O seu esforço de o esquecer era muito, a sua indiferença constante, contudo, aquele detalhe os ligava sempre por mais que não quisesse, e isso ela não ia negar. Um dia iria olhar do filho que nascesse e teria de ver com os seus olhos as feições do pai, então a ignorancia do ocorrido seria a sua perseguição continua.

A morena desistiu de debater contra si própria, e foi mesmo em frente com a sua ideia de ir para as aulas mesmo que de lá começassem todos aqueles comentários que enfim, que as pessoas falassem, pois quem nunca pecou, que atire a primeira pedra, certo?

E mal dito, mal feito. Os cochichos começaram quando esta atravessou os portões da escolha, os olhares caiam todos em cima de si, muitos eram de pena, outros de horror e ainda haviam aqueles que estavam confusos. Bonnie apareceu no momento certo tirando ela de todos os olhares indescretos.

– Vamos sair daqui, Elena! - a morena puxou a outra para uma parte mais escondida da escola, onde pudessem ficar mais a vontade.

– Obrigada, Bonnie! - suspirou a jovem ao afastar da multidão maldosa. - O meu dia não está a correr nada bem! - comentou ela ao chegarem no esconderijo de sempre.

– Então? - a garota sentou a pernas de chines. - Alguma coisa com Jer? - questionou esta prestativa a tentar ajudar com algum problema simples. - Também, mas não só! - a jovem respondeu ao sentar na frente da amiga e pousar a mala no relvado.

– O Damon, ia me atropelado a pouco! - soltou a bomba.

– Estas a Brincar? - a morena estava incrédula.

– Quer dizer, porque ele ia fazer isso? Ambas começaram a travar conversa por mais um longo tempo até a campainha suar e num "Oh não" elas acabaram indo para a aula de preparação de exame.

***

Caroline despediu-se de Niklaus na entrada do corredor, pois ambos iam ter aulas diferentes e a preparação era também ela diferente. A garota desejava que não pudesse haver maior barreira que essa num momento em que ela só queria passar seus 90 minutos lado a lado com ele a escutar as dicas e resposta do professor de Economia, contudo, ela tinha mesmo de superar essa ausencia sozinha ou na companhia de seus colegas de turma.

Ao pegar os livros no cacifo, deu conta da chegada das amigas, Elena e Bonnie que vinham de livros no regaço e expressou um sorriso de "Olá Girls".

– Amigas que bom que vieram a aula de preparação! - sorriu empolgada a loira.

– Eu penso que estamos todas preparadas, e claro, que tu Bonnie vais ter nota máxima nesse exame. - sussurrou esta enquanto encaminhava para a porta da sala de aula.

– Até parece que não tiras bons resultados! - comentou Elena com desdem. - És a melhor a Economia, até melhor que o professor. - puxou a cadeira ela ao comentar.

– Na verdade, eu concordo com a Elena, Care tu ultrapassas todos os limites! - começaram a rir as tres no cantinho da sala e logo o professor entrou mandando todos calarem.

– Pronto vai começar o inferno! - sussurrou num cochicho Bonnie. - Senhorita Bennett está com vontade de começar a aula? - todas baixaram os olhares procurando abrir os livros.

– Não, não! Dou as honras ao professor! - e todos começaram a rir na sala.

A aula de Economia estava a ser uma termenda seca para alguns alunos que já dormiam debruçados sobre suas secretárias, enquanto outros como Caroline colocavam questões e mais questões. Já a morena do lado de Bonnie não via a hora de seu relogio marcar 11 horas e poder sair por ai livre que nem um passarinho.

Porém, quanto mais olhava o relogio, mais o tempo parecia uma questão eterna a circular. Os minutos pareciam horas perdidas, enquanto os segundos ela já nem pensava.

– Mas senhor professor, a probabilidade dessa empresa dar lucro em cerca de 75% é quase que impossivel para quando tem uma margem de erro superiror ao lucro. - tentou expor uma nova simulação, a loira que pelo sinal ainda não havia perdido seu entusiasmo e o idiota do professor parecia bem contente com a participação ativa dela.


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