Steroline - O Amanhã escrita por Desconfia


Capítulo 3
Elena


Notas iniciais do capítulo

Criticas continuam sendo sempre bem vindas, mas só as construtivas.
15-20 dias será postado um capítulo novo.
Boa Leitura. Espero que gostem!



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Desejo? Excitação? Ciúmes? Mudança? Monotonia? Tédio? O sentimento que me guiou a este caminho que agora me encontro realmente não sei. Mas quando já esta sentindo a emoção é muito difícil largar e voltar ao que era antes. Uma vez que se pega o caminho errado e consegue tudo com facilidade é muito difícil achar o caminho para dar meia volta e consertar o que foi estragado ou até mesmo a confiança perdida.

Eu menti? Sim, mas ele podia me avisar que estaria lá na festa. Se divertindo, conversar, sorrindo, parecendo muito feliz e confortável com Caroline.

Foi uma semana muito cansativa pensou Elena, queria ligar para Stefan e pedir desculpas por tudo que tinha feito ontem na festa, queria falar com Bonnie e explicar, abraçar Caroline e pedir a Damon que não conte nada. Eu que tenho que contar para ele. Queria que o mundo estivesse em seu lugar.

–EU SEMPRE TENHO QUE FERRAR COM TUDO! - Bato as mãos no volante tentando controlar minha raiva. "Está se arrependendo de tudo o que fez?" pergunto para mim mesma.

Dirigindo para casa, tenho um bom tempo para pensar. Me arrependo de muitas coisas na vida, nunca tive problema com a culpa mas com Stefan era diferente. Realmente gosto dele e pensava que poderia ter uma vida. Sinto por ele uma emoção a mais, algo que não sei descrever. Mas depois de tudo que aconteceu nessa última semana de aula, realmente seria difícil convencer Stefan de meus sentimentos.

Ao chegar em casa estaciono o carro e ando até a entrada de casa. Subiu as escadas da entrada no escuro, a lâmpada da entrada estava apagada, o que acho estranho já que Tia Jenna sempre que sai deixa a luz acessa. Peguei o chaveiro dentro da bolsa, apertando meus olhos para encontrar a chave para abrir a porta. Abri a porta, entrei, pisei em algo estranho e acendi a luz para ver em que tinha pisado. O pacote ja tinha sido entregue. Olhei para ver se tinha alguém la fora, somente carro estacionado a umas três casas e a rua estava deserta e fecho a porta.

No chão está o pacote grande com o endereço e o meu nome escrito nele. Peguei o pacote já sabendo o que tinha nele e coloquei na bolsa e fui direto para a cozinha. Pois a bolsa em cima do balcão e fui pegar um pouco de água.

As luzes da cozinha se acendem antes mesmo que eu chegue no cômodo. A gata da casa atravessou pelo meio de minhas pernas correndo ao sentir minha aproximação. Margaret vai ainda me fazer ter um infarto.

"Fui entregar alguns documentos na universidade, volto amanhã a tarde. Não esqueça de colocar Margaret para dentro e qualquer coisa me liga. -Jennna" o bilhete estava em cima da mesa da cozinha escrito em um papel verde, tia Jenna tinha deixado.

Um sorriso abriu em meu rosto, apesar de Jeremy não morar aqui a 2 anos Tia Jenna ainda tem mania de assinar os recados, mesmo morando em casa só nós duas. Tomei um copo de água gelado encostada na geladeira, eu realmente queria conversar com Stefan e pedir a ele o seu perdão. Como explicar para ele tudo que tinha feito, não queria mais segredos entre nós, contar pra ele que Matt não significava mais nada. Precisei desse choque de realidade para perceber que gostava realmente do Stefan.

Bebo a água e acendo a luz da varanda, pego a bolsa no balcão e subo a escada em direção ao meu quarto. Depois de tomar banho tiro o pacote da bolsa, sento com as pernas cuzadas de frente para a porta e o abro. O dinheiro está lá, nem preciso contar porque sei que está correto. Coloco o pacote de novo no fundo da bolsa e pego meu celular. Olho na lista de contatos e ligo para o Stefan. Chamou e ninguém atendeu, volto para a agenda e ligo para Damon, de novo o telefone chama e ninguém atende. Olho para o relógio e marcava 23:43, Damon estaria na Bonnie, Zach dormindo e Stefan se olha no identificador não vai atender. Desligo o telefone, coloco para caregar e vou para a cozinha.

Desço a escada e Margaret sai da cozinha novamente e vem ao meu encontro, acaricio a gata por alguns minutos até que ela se cansa e sobe as escadas correndo. Percebo que a luz da varanda está apagada. ¨... não esqueça de colocar Margaret para dentro ..." a frase veio a minha mente tão rapido como o sentimento de preocupação. A luz automática da cozinha não se acendeu dessa vez, as palavras passam na minha mente de novo, no mesmo momento em que percebo uma pessoa parada no primeiro degrau da escada. Por instinto volto correndo para a cozinha tentando ir em direção a porta dos fundos, mas o vulto foi mais rápido e bloqueou a porta.

– Você não deveria correr, so tornará tudo mais difícil para você. - Disse a pessoa que está toda vestida de preto e é alta. A voz era familiar, eu conhecia a voz mas não conseguia juntar com um rosto.

–SOCORRO.

– Ninguém vai te escutar, me assegurei disso.

Elena deixou seu instinto de sobrevivência e o pânico falar mais alto, girou os pês e foi em direção a porta da frente. Pulou por cima do sofá e quando chegou a porta viu que estava trancada. Olhou para o balcão mas a chave não estava ali. Foi para a escada. Escutou um barulho estranho, uma pancada abafada e então sentiu uma dor imensa em seu braço direito. Seu olho se arregalou. - MERDA. Gritou e caiu de joelhos antes de chegar as escadas. A dor era tanta que segurou por reflexo seu braço direito.

–Eu te disse que só tornaria mais difícil - disse a pessoa com certa alegria em sua voz e saindo da escuridão segurando um taco de baiseboll e caminnhando em minha direção.

A pessoa parou na minha frente, girou o taco no ar e bateu novamente dessa vez acertando a coxa esquerda e cai de costas no chão sentindo o chão frio e muita dificuldades de respirar .
– Pare.
Implorei quando a dor dos golpes e nas costas pareciam insuportáveis.
– Por favor.
Lagrimas enchiam os meus olhos. minha visão começava e escurecer.

– Não, se preocupe . Não vou te matar.
Deu as costas para Elena e subiu as escadas. Virei de lado e tentei lvantar, mas em cada tentativa a dor parecia aumentar. A casa está todo escura, preciso me esconder ou achar um telefone. A visão ficou mais enbasada e a dor ainda mais, agora a onda de dor estava por todo o meu corpo.

A pessoa desceu as escada com minha bolsa em uma mão e o taco na outra, encosta no sofá e acho que tirou um celular do bolso. Escreveu algo pelo barulho das teclas. Margaret veio ao meu encontro e lambeu os meus dedos. Não conseguia levantar, conseguia sentir cada batida de meu coração no ombro e na coxa e a respiração ofegante. Comecei a sentir um frio na espinha, meu corpo já exausto por causa da dor começo a tremer.

– Você não deveria ter telefonado para ninguém, fiquei preocupado quando vi você ligando, mas fico feliz que ninguém quis te atender. Isso nos causaria problemas. Se aproximou de mim, pisou na minha perna. A força com que ele pisou deixou um grito preso em minha garganta, mas nem forças para gritar eu tinha mais, ele riu, estava realmente feliz por estar fazendo isso comigo. - Ferrou tantos com seus amigos que agora nenhum deles se importa.

Foi a última coisa que Elena ouviu quando se entregou a angústia, a dor. Sentiu que estava sendo erguida do chão, mas nada podia fazer, se entregou a dor e sua visão ficou totalmente escura.


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Notas finais do capítulo

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