Redenção escrita por Amanda Dest


Capítulo 3
Dois mundos


Notas iniciais do capítulo

ooooooooooooi! Achou que eu abandonei a fic? nananinanão! hihi !
Aqui estou eu de novo! Este capitulo dará uma visão mais ampla da real história da fic e amigos, vocês vão ter que se segurar!
E pros meus 20 leitores fantasmas que tal aparecer hum? Hum ? Hum?
Larga o facebook, tumblr e para de pernoitar as fics recentes e vem ler essa belezinha!



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Foram a maior parte do caminho em silencio. Sasuke pensara em pegar um ônibus, mas imaginou que naquela hora e naquele local seria mais perigoso pegar um ônibus do que andar a pé pelas ruas. Ele decidiu que esperaria saírem daquele bairro para que então pudessem pegar um taxi . Mas outra dúvida firmava em atormentar os pensamentos do moreno: O que fazer com aquela jovem?

Hinata apenas seguia Sasuke. Ele andava um pouco apressado e ela tentava imitar a rapidez de seus passos. Por vezes, ela admirava o lugar onde estava e o olhar das pessoas ali recaiam sobre ela a deixando extremamente confusa e amedrontada. Isso a deixava muito triste e desanimada. Oras, ela era uma ninja não era? Por mais que se defender daqueles homens tenha sido algo fácil, Hinata nunca tinha passado por uma situação como aquela e agora se sentiu completamente amedontada com a possibilidade daquilo voltar a acontecer, ou de continuar ali.

Sasuke olhava de canto... Aquela garota era misteriosa. Ele ainda tinha a dúvida que martelava sua cabeça do que faria com ela. Ele pensou primeiro em leva-la a policia. Mas um Uchiha indo na polícia? Mesmo sem provas, todos sabiam que os Uchihas não eram pessoas da lei, e ir até uma delegacia poderia soar estranhamente no meio dele. Pensou inclusive em deixar Hinata na porta de uma delegacia sozinha e dizer a ela que entrasse lá e pedisse ajuda mas nem mesmo a polícia era confiável, e com certeza a beleza e as habilidades de Hinata chamariam muita atenção de pessoas não muito boas. Ele pensou em muitas possibilidades e a mais fácil era dizer a jovem que se virasse e seguir seu caminho como se nunca a tivesse visto ou conhecido. Mas porque a solução mais fácil e viável era a que mais incomodava o Uchiha? Porque Sasuke não conseguia se livrar dela?

Num súbito , Sasuke se virou para falar com Hinata. Precisava decidir o que fazer com ela, e qual não foi sua surpresa com a cena que viu. Essa garota não parava de o surpreender. Hinata estava parada diante de uma vitrine que tinha de onde tinha uma grande televisão de LED. Ela olhava as notícias de uma Tóquio criminalizada e estava com um olhar triste e perdido. Sasuke caminhou até ela que sequer notou sua aproximação. Ele parou atrás dela, seu corpo a alguns centrimetros de distancia do dela, mas que ela não conseguia entender porque pareciam metros. Ela levou as mãos até a altura do peito e observava o programa policial falando sobre jovens mortos por dívidas do tráfico de drogas e a cena de diversos usuários vivendo nas ruas. Aquilo tocou o coração de Hinata ela nunca vira algo assim. Ela então sentiu uma mão fria em seu ombro. Ela não sentiu medo... apenas um arrepio que transcorreu todo o seu corpo, e imaginou que tivesse corada. Mas por quê?

―Não é bom que fiquemos parados no meio da rua e bem... eu não sei o que farei com vc ._ disse o moreno de forma firme mas nada fria. Ele se preocupava e tão transparente quanto eram seus olhos soou a sua voz.

Hinata nada respondeu a principio. A uma hora atrás estava lutando contra Madara e agora estava ali com um Sasuke aparentemente igual mas interiormente diferente do que ela conhecia. Mas afinal, a dpuvida que agora assolava Hinata era se aquele não poderia ser o Sasuke que ela conhecia realmente, pois ela nunca conversara com o melhor amigo de seu amado antes. Hinata não conhecia Sasuke as únicas coisas que ela sabia sobre ele eram seus sofrimentos e maldições por ser um Uchiha e do forte laço que tinha com Naruto. Talvez o Sasuke de seu mundo fosse tão transparente aos olhos dela quanto aquele que minimamente trazia seu corpo mais pra perto do dela.

― Sasuke – kun? _ a morena disse sem gaguejar e com um tom de voz capaz de ressoar toda a dúvida e inquietação que sentia.

― Pode dizer_ limitou-se ele a responder já curioso.

―Aqui, este mundo... vocês estam em guerra?

Aquela perguntou pegou Sasuke de surpresa, ele não saberia o que dizer. No pouco tempo em que ficou ali parada diante daquela TV foi o suficiente para que a garota tivesse visto muitas coisas ruins. Sem contar que não era esse o tipo de pergunta que Sasuke esperava... mas tudo bem.

―Tóquio não é apenas isso que você viu, existem coisas boas e interessantes, você gostaria de conhecer.

Quando ouviu sua resposta Hinata rapidamente se virou para fita-lo. Era realmente algo estranho. Sasuke Uchiha o grande agiota e criminoso juvenil de Tóquio sendo gentil com uma garota que veio de não se sabe onde. Foi essa a história que passou na cabeça de Sasuke quando viu um tímido sorriso se formar nos lábios avermelhados da morena. Algo naquela pequena o fascinava e ele não sabia porque.

Em meio a seus desvaneios, Sasuke tomou uma decisão. Iria levar a garota para sua casa e passaria a noite pensando no que faria com ela. Entrar com uma garota em casa não seria o problema. Seu pai Fugaku provavelmente estaria no escritório cuidando de “negócios” ou jogando poker com algum de seus “homens de confiança”. Sua mãe Mikoto com certeza estaria em seu quarto fazendo preces ou tricotando algo para ele ou para o irmão que eles jamais iriam usar. Seu irmão Itachi era o único da família que não estava envolvido com o mundo da obscuridade. Ele havia estudado e se tornado um médico que evitava ao máximo ser associado as falcatruas da família e quase não ia para casa dos pais. Sasuke já havia pensado em sair de casa assim como o irmão, afinal seus “ negócios” já lhe garantiam independência financeira, mas sempre desistia após os apelos chorosos da mãe. E bem, quanto aos seguranças, seria absolutamente normal Sasuke levar alguma garota para durmir em sua casa, o máximo que poderiam fazer seria revista-la.

E então ela voltou sua atenção para aqueles orbes que agora refletiam sua expressão calma. Pela primeira vez desde que aquela garota surgira em sua vida, Sasuke se sentia calmo, apenas por visualizar um fraco sorriso nos lábios dela e um curto rubor em suas bochechas. Ele sabia que ela estava assustada, constrangida e de certo modo apavorada por estar ali,mas ao mesmo tempo ele sabia que ela depositava toda a sua confiança nele e mesmo não sabendo porque ele não queria decepciona-la. Sasuke então, retirou sua mão do ombro dela, e em silêncio deu continuação ao caminho em silêncio. Hinata apressou-se e agora não estava mais atrás dela, ela caminhava ao lado do moreno. Ele pediu um taxi quando viraram uma esquina e entraram em uma rua bastante movimentada. O taxista foi gentil com Hinata e abriu educadamente com um singelo sorriso no rosto a porta para que a jovem entrasse no veiculo. Sasuke assistiu a cena incomodado e a brutalidade com a qual ele entrou no veiculo fez o taxista entender o que ele estava sentindo e levemente sorrir.

No caminho os únicos barulhos a serem ouvidos foram os das ruas de Tóquio. Sasuke mexia no celular , enquanto Hinata olhava pela janela com os olhos arregalados parecendo não querer deixar nada passar. Ora ou outra Sasuke se pagava olhando para a bela jovem ao seu lado. O Taxista em determinado momento olhou para a roupa dela e imaginou já ter visto em algum lugar, como num evento de cosplay ou algo assim. O taxista analisava os dois passageiros de um modo curioso. O garoto ele sabia quem era, afinal quem naquelas bandas nunca ouvirá falar nos Uchihas e não conhecia alguém que devia a eles. Mas a garota... o que aquela garota com ar de menina fazia com um cara daquele tipo ? Ela com certeza não era do lugar. Mas enfim, ele pensou que os jovens são realmente difíceis de se entender.

―Você não é daqui não é moça? ― disse o taxista quebrando o gélido silencio de dentro do taxi.

Sasuke olhou incrédulo para Hinata, que ainda olhava pela janela do táxi. Ela parecia envolta em pensamentos com a pergunta e respondeu-a de forma tranqüila e convicta.

― Sou de Konoha, uma aldeia do país do fogo.

O taxista não conteve um riso abafado. Oras, aquela garota estava brincando não? Ele bem havia suspeitado que ela gostava de cosplays e mangás como muitos jovens japoneses.

― Sim claro, e você tem alguma habilidade especial ou jutsu poderoso não é? ― perguntou ele como que caçoando da morena que o olhou de forma surpresa.

―O meu byakugan é uma habilidade exclusiva do meu clã e ...

― Pare de dizer asneiras Hinata! ­ ― a morena foi pega de surpresa pela firmeza e aspereza das palavras de Sasuke que a olhava como se a repreendesse. De imediato o taxista apenas deixou sair uma gargalhada e decidiu que era melhor continuar seu caminho. Ele porém não pode deixar de associar aquele nome a alguma coisa que preferiu não revelar.

O resto do caminho foi rápido e logo, eles estavam na porta da mansão dos Uchihas e então, Sasuke viu um dos seguranças aparecer na guarita. Ele apenas acenou com a cabeça positivamente e o grande portão preto foi aos poucos aberto automaticamente. Ele fez sinal para que Hinata o acompanhasse e ela apenas o seguiu. Já dentro da casa, ele observou olhares e buchichos vindos dos seguranças. Resolveu não dar atenção, era melhor . Só então ele foi capaz de ver um carro popular prata que estava parado na casa e logo reconheceu como sendo de seu irmão Itachi. Era só o que faltava, com o irmão em casa com certeza encontraria Mikoto o bajulando na sala, e o pai resmungando algo sobre Itachi querer ser pobre e não se interessar com as coisas da família. No momento Sasuke só pode pensar que o mais fácil seria ignora-los e levar Hinata para seu quarto. Ele então virou para ela e disse num tom que para a morena soou autoritário e intimidador:

― Não converse com eles, não diga nada! Apenas me siga e se puder nem olhe para quem quer que esteja lá.

Hinata não teve tempo de questionar. Logo, Sasuke rumou para a porta da casa, e a abrindo seguiu firmemente em direção a sala. Hinata ouviu, um “Olá irmãozinho” e um “ Filho, venha aqui” mas como Sasuke tinha dito ela não deveria parar nem sequer olhar para aquelas pessoas. Ela teria continuado o caminho de cabeça baixa e sem dizer nenhuma palavra não tivesse sido surpreendida por uma bola que voou em sua direção. Por instinto ninja Hinata tomou a posição de punho suave e num golpe desviou a bola que estava de encontro a seu rosto. Foi então que todos aqueles olhares recaíram sobre ela e Hinata não podia mais desviar o olhar pois já os olhava nos olhos.

Estava uma situação bem estranha. Sasuke ao sentir falta de Hinata romou de volta a sala já temendo o pior, e qual não foi sua surpresa ao ver Daiko, filho de Mei , namorada de Itachi correr ao encontro da morena de cabelos azulados com os olhos brilhantes e com uma voz extremamente animada e melidiosa a chamar pelo nome e estender os braços para ela:

― Hinata!! Você existe de verdade, você esta aqui!


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Notas finais do capítulo

Que será que isso quer dizer? Tem alguma teoria?
Comenta!
Obrigada por ler



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