O Ladrão e a Gorda escrita por fefetilo


Capítulo 3
Capítulo 3: A volta!




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    Amanheceu na bela cidade de Lavander. A manhã estava fria, com o tempo nublado, provavelmente Samanta não sairia de casa para seus afazeres, entretanto estaria mais animada depois da conversa que teve com sua amiga. Levantou-se como de costume sempre com dificuldades, levantando as banhas de um lado a outro.

    Sentou-se no sofá apanhando o controle remoto que estava próximo, talvez teria algo na TV que pudesse lhe agradar, mas não encontrou nada de interessante, apenas algumas notícias de como perder peso.

    Ela já tomou todos os remédios que geralmente passam em propaganda, mas nenhum resolveu seu problema; irritada com a notícia desligou a TV e foi até a cozinha procurar algo para comer. Mesmo sabendo que guloseimas não é uma alimentação adequada de manhã, ela pegou pudim que tinha feito dois dias antes e se saboreou dele.

    Comer era a única solução que ela encontrava para se livrar de suas ansiedades. Depois de comer dois pedaços e meios, largou a prateleira de lado, pegou a bolsa, e saiu. Ficou envergonhada quando percebeu que as pessoas lhe olhavam da cabeça aos pés, impressionada com a carga elevada de gordura do seu corpo.

    - Nossa! Olha a aparência dessa mulher! Se eu fosse ela teria vergonha de sair na rua. - Zombou uma senhora muito velha, enquanto passava na rua.

    Samanta não gostou da ofensa e se defendeu:

    - Cuida da sua vida, sua veia entrometida! Vai cuidar das suas rugas. - Respondeu bravamente, dando as costas ignorando o comentário maldoso daquela senhora malvada.

    Apesar do comentário maldoso da senhora ela não se entristeceu, como antigamente. Parecia mesmo que a conversa que teve um dia atrás com sua amiga deu uma aliviada em suas dores.

    Continuou andando de cabeça erguida em direção ao carro que estava do outro lado da esquina. Entrou, e ficou pensativa por um instante pensando aonde iria... teve a ideia de ir até a casa de sua amiga (Roberta) jogar um pouco de conversa fora. Dificilmente ela saía de casa, mas dessa vez parecia que a vontade de r tinha chegado.

    Samanta encostou o carro próximo a casa; A residência de sua amiga era bem simples, não era uma casa luxuosa que nem esta possui. As janelas e as portas estavam fechadas, era notável que Roberta ainda estava dormindo visto que era 8:00 da manhã. Entimidada bateu na porta de madeira, que logo foi aberta por ela, que ficou surpresa com a presença de sua grande amiga.

    - Que surpresa, em vê-la aqui. Você nunca sai de casa. - Lhe deu um abraço sincero, demonstrando-se surpresa com a presença dela.

    - Eu nem vinha! Mas estava em casa sem fazer nada e resolvi vim vê-la! - Contribui com um sorriso.

    As duas entram na casa e logo se assentam a mesa. Roberta oferece-lhe um café que recusa preferindo apenas conversar.

    - Seus conselhos me fez amanhecer bem melhor! - Adiantou Samanta, um pouco mais alegre.

    - Que ótima notícia amiga! Você precisa se animar mesmo, esquecer um pouco os problemas, independente da sua situação. - Disse-lhe enquanto se assentava a mesa, com um copo de café.

    - Pois é! - coçou a cabeça - Tenho que seguir a vida mesmo, confesso que preferia estar mais magra, mais é impossível no meu caso. - No momento em que falava deixou cair algumas lágrimas no rosto.

    Roberta fica triste pela situação em que sua amiga se encontra, mas também ela precisa ser ajudar; comendo menos doces, quando fica nevosa, controlando sua alimentação e continuar com o tratamento.

    - Você precisa controlar as coisas que você come e continuar firme com o seu tratamento, senão você vai engordar cada vez mais, e sua saúde vai acabar piorando! Olha, continue o tratamento converse sério com o seu médico; vê se não há possibilidade de você fazer uma redução de estômago. Alguma coisa tem que ser feita para sua melhora, mas você precisa se ajudar também. - Roberta disse em um tom leve, aconselhando da melhor maneira possível.

    Ela por sua vez balançou a cabeça assustada. A palavra CIRURGIA, dava uma angústia enorme nela, talvez se não fosse por essa teimosia, ela já estaria mais magra se aceitasse a fazer o que é mais adequado em relação ao teu caso.

    - Não! Sinto muito, mas cirurgia eu não faço de maneira alguma; eu tenho medo dessas coisas, vai que eles erram e arrancam o meu estômago. Já sou gorda, e se isso acontecesse ficaria deformada.

    - Você está enganada! Essas cirurgias são bem seguras, raramente dá algo errado. Me desculpe estar ti falando isso, mas se o médico te liberar pra fazer essa cirurgia, eu não teu lugar aceitaria, é a sua úncia chance de se recuperar.

    Samanta desconversou, pois sabia que aquele era sua única chance de se salvar, mas como enfrentar o medo? Por um momento ficou pensativa, imaginou como seria se essa cirurgia desse certo, e se tivesse um corpo mais bonito, como sempre quis.

    - E, então, quando voltará ao médico? - Perguntou sorridente, esperando pela sua resposta.

    - Daqui há dois dias; e vou pensar com carinho nas coisas que você me disse. Talvez você esteja certa.

    O marido de Roberta, ouviu uns ruídos do se quarto e percebeu que ela estava com visita. Com seu gênio arrogante, levantou-se da cama descalço sem camisa, apenas de bermuda batendo os pés forte sobre o chão já demonstrando que a visita não lhe agradou em nada. Olhou atentamente para as duas com uma cara de bravo, Samanta sempre educada lhe abriu um sorriso, este não correspondeu e disse:

    - Isso é horas de receber visitas, Roberta? - Perguntou a sua esposa, que ficou envergonhada com o cometário.

    - E eu estou te incomodando? Estamos falando baixinhos... - Respondeu grosseiramente - Feche a porta do quarto, e me deixe em paz!

    Samanta percebeu que estava incomodando e se levantou da cadeira se despedindo de sua amiga, que pediu pra que ficasse mais um pouco.

    - Deveria ligar, antes de chegar na casa dos outros de surpresa! Pra que existe o telefone? Pra ficar de enfeite? - Disse ironicamente, dando indiretas duras a Samanta.

    Samanta ficou envergonhada, dava pra perceber sua decepção no rosto não esperava que ele ficaria tão incomodado com a sua presença.

    - Desculpe-me, senhor! Já estou de saída, você pode ficar tranquilo que eu não irei mais te incomodar! - Retribuiu a grosseria do velho.

    Samanta se despediu de sua amiga e se dirigiu até a porta, ainda tristonha com a cabeça baixa.

    Natanael nunca gostou de receber visitas em sua casa, prefere ficar todo o tempo só com sua esposa sem a presença de ninguém. Nem mesmo os parentes frequenta a sua casa, devido a forma que serão tratados, caso forem. Roberta ficou muito chateada com o marido, ela sabe que ele é desse jeito, mas não esperava que destrataria sua amiga assim. Ele quis abraçá-la, mas ela o ignorou.

    - Enquanto você não aprender a tratar as pessoas com educação, não durmo mais com você. A partir de hoje , você dorme no sofá duro!

    Ele não demonstrou arrependimento e disse-lhe que não há problema algum dormir no sofá.

   Samanta ficou horrorizada quando chegou em casa. Seus móveis estavam todos revirados, a geladeira aberta. Mais uma vez teve a certeza de que aquele mesmo ladrão tivesse invadido a sua casa. Ela já estava impaciente e foi ate um cofre que ficava atrás de um quadro de parede, contendo seu dinheiro e uma arma carregada caso necessitasse. Retirou a arma e foi se aproximando lentamente com passos leves até o seu quarto onde fica as joias.

    Pode ver a sombra de dois homens conversando muito e dando várias gargalhadas, cheios de joias nas mão. Ela não pensou duas vezes e entrou de repente apontando a arma para os homens. Eles ficaram assustados levantando as mãos pro alto, com medo que Samanta pudesse atirar.


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