Xeque Mate escrita por Lady Allen


Capítulo 11
O Casamento


Notas iniciais do capítulo

Heeey, nem demorei, mas estou com bastante pressa, então bom capítulo.
ALGUÉM AQUI SHIPPA DRAMIONE? SE SIM, AJUDEM A MINHA NOVA FIC, PLEASE.
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Quinze dias depois...

O relógio marcava uma hora da tarde e Lily não saía do quarto, Damon preocupado foi até lá e levou o maior susto ao ver sua mãe desacordada.

— Ela morreu? — Bonnie cruzou os braços.

— Não é hora para implicância Bonnie — Damon reclamou enquanto colocava a mãe no carro.

*

Damon esperava aflito por notícias e Bonnie conversava no celular com Camille quando Stefan apareceu no corredor com cara de preocupação.

— Fizemos alguns exames e mamãe está com Aneurisma Cerebral bastante avançado, temos que nos preparar para o pior — abaixou a cabeça.

*

Bonnie entrou no quarto de Lily com um sorriso nos lábios, embora estivesse um pouco penalizada por causa de Damon, pensar em uma vida sem Lily era quase mágico.

— Não fiquei feliz com minha doença Bonnie — Lily gritou — Antes de morrer faria da sua vida um completo inferno.

— Pode vir — arqueou a sobrancelha — Você vai queimar sozinha.

— Se eu puder te levar junto será ainda melhor.

— Isso é uma ameaça sogrinha?

— Isso é um pequeno aviso, cuidado onde pisa Bonnie, você mora na toca do leão.

— Eu não tenho medo de você — Bonnie apertou o braço da sogra que sorriu maléfica.

— A guerra vai começar de verdade Bonnie, vou gastar meus últimos dias para te destruir.

— Então é melhor levantar da cama e começar, antes que você pegue uma passagem de ida para o inferno.

— Nos veremos lá, querida.

— Melhoras — Bonnie parou no batente da porta e sorriu ironicamente — Melhor dizendo, pioras sogrinha.

Um mês depois...

Lily havia tido alta do hospital e andava muito misteriosa, Bonnie estava pronta para o show que seria o casamento de Stefan e Elena.

Ele forçava um sorriso fraco enquanto Elena “flutuava” pelo corredor como uma rainha de baile escolar, Bonnie revirou os olhos.

A cerimônia fora simples e rápida, logo Stefan já estava colocando a aliança no dedo da, agora, esposa.

— Se tiver alguém que tenha algo que possa anular esse casamento fale agora ou se cale para sempre.

De repente a porta da capela se abriu revelando uma bela jovem, ela parecia muito com Elena e atravessou o corredor com passos lentos, o som de seu salto alto ecoava pela igreja enquanto as pessoas cochichavam entre si.

— Você pensou que iria casar sem mim, mamãe? — a garota arqueou as sobrancelhas.

Todos estavam espantados, Elena olhou para Stefan que só olhou para o padre.

— Encerre a cerimônia — pediu.

Elena suspirou aliviada.

*

Katherine estava deslumbrante em um vestido verde musgo, Kai veio por entre a multidão e parou em frente a ela.

— A gente pode conversar?

Katherine permaneceu em silêncio, mas ele começou.

— Eu to muito arrependido — segurou a mão — Esses tem sido os piores dias da minha vida Kath, não suporto mais esses dias — ela permaneceu quieta — Eu sei que posso salvar nós dois.

— Por favor, Kai, pare de fingir — puxou a mão.

— Você prometeu que iria me dar uma chance de mudar — lembrou-a.

— E você me prometeu que não me trairia, eu confiei em você e olha só o que você fez — saiu de perto dele embrenhando-se no meio dos convidados.

Lily puxou Katherine para um canto escondido.

— O que você descobriu? — perguntou.

— A garota se chama Alice e Bonnie tem grandes planos para ela e Stefan já tem sua vingança em andamento.

— Boa garota.

— Se Bonnie descobre que eu a traí ela me mata.

— Desde quando você se tornou covarde?

— Eu não sou covarde Lily, eu sou uma sobrevivente, luto para me manter sempre no topo da cadeia alimentar.

— Então aja como uma leoa e parta para cima de Elijah Mikaelson, eu sei que ele sabe muitas coisas sobre Bonnie, faça como o combinado e no final terá o que tanto deseja.

— Eu estou fazendo tudo o que você pediu Lily, fiz o maior show quando vi o Kai beijando a Bonnie, fingi chorar, saí de casa deixando meu filho para trás e agora até dormir com Elijah você quer que o faça?!

— Não será um grande sacrifício querida, olhe para aquele homem e foque na sedutora que eu sei que você é — Lily apontou para Elijah — Amor não é para gente como nós Katherine, mulheres como nós querem poder, vingança e proteger nossos filhos. Lembre-se de Nate, Bonnie vai destruí-lo também, ela é um monstro, impeça que ela o faça.

Katherine ajeitou os seios no decote e partiu para o ataque, mas de repente Bonnie segurou o pulso da mulher e a levou até o banheiro feminino trancando a porta por dentro.

— Como você se atreve a me enfrentar Katherine — Bonnie quase rugiu como um leão furioso.

— Do que você está falando? — puxou o braço.

— Você e Lily estão conspirando contra mim, você acha que eu sou burra?

— Quem te falou isso?

— O GPS que está no celular e o segurança que plantei perto da sua casa me contou sobre seus encontros com minha sogra.

— Garota esperta — Katherine bateu palmas — Quem você acha que é para chegar e destruir minha vida? Só estou protegendo a minha família.

Bonnie acertou um tapa em Katherine que caiu no chão.

— Quem você pensa que é para me bater?

— Eu sou sua Rainha — bateu as duas mãos no lavatório — Então cale-se.

— Você está enlouquecendo — Katherine se levantou.

— Se você passar por aquela porta é para nunca mais voltar — ameaçou — Estou dando uma chance de você desistir dessa traição.

— Ou que, você vai me matar? — se virou.

Bonnie arrastou de dentro da bolsa um revólver e apontou na direção da morena.

— Se for preciso, você sabe demais para ficar viva.

— Então atira.

As batidas na porta fizeram Bonnie guardar a arma e abrir a porta, Katherine apressou os passos para longe de Bonnie e rapidamente se aproximou de Elijah, qualquer coisa que ela descobrisse seria essencial.

*

— Katherine quanto tempo.

— Elijah — sorriu sedutora.

— Você está sozinha? — perguntou olhando para mão da mulher constando que ela estava sem aliança.

— É — desviou o olhar — Eu estou — voltou a encara-lo.

— Posso te levar para casa? — ofereceu o braço.

— Eu não queria ir para casa da minha tia.

— Ou posso te levar para dançar.

— Ideia melhor não há.

Kai estava esperando Nate sair da festa e de dentro do carro olhava para Katherine.

— Acho que ele ainda te ama — Elijah disse.

— Eu não acho que ele estivesse pensando nisso quando me traiu.

— Você está precisando beber, essa não é a Katherine que eu conheço, definitivamente.

Katherine sorriu e entrou no carro, enquanto Elijah ia acelerando o carro ela olhava para Kai que retribuía o olhar com tristeza.

— Você pode achar um lugar para dormir hoje? Você poderia ir para casa da Jo, só por hoje — Kai pediu para Nate.

— Pai — colocou a mão no ombro dele — Fica bem, tá?! Ela te ama — garantiu.

— Eu te amo filho, acredite, do meu jeito estranho eu amo — abraçou-o.

— Eu sei pai, eu também amo o senhor — sorriu para o pai e caminhou até a tia.

*

Kai jogou o paletó na poltrona, arrancou a gravata, sentou no sofá e encarou a foto de seu casamento no meio da mesinha de centro, sem pensar em nada Kai chutou a mesinha, se levantou e começou a quebrar as coisas ao seu redor, virou o sofá, jogou a televisão no chão, a casa estava uma zona, tudo quebrado e revirado.

Depois de alguns drinques Kai já estava completamente bêbado, ele pegou algumas cadeiras, alguns álbuns e o telefone e jogou na frente da casa no jardim, distribuiu gasolina por cima de tudo e riscou um fósforo e assistiu tudo queimar, depois subiu no telhado da casa, todos os vizinhos correram para lá, todos estavam desesperados, então uma das mulheres correu na direção da casa.

— Do que você está precisando? — Freya ainda trêmula havia invadido a casa e subido até o telhado.

— Eu destruí minha vida, eu sou um monstro — Kai olhou para baixo contatando a altura.

— Então é de perdão que você precisa? — levou a mão à boca quando o corpo dele pendeu para frente — Se é de perdão que você precisa, você está perdoado, todo mundo te perdoa não importa o que você fez, todos merecem perdão, venha me dê sua mão — esticou a mão.

— Jura? — chorava como uma criança.

— Me dê sua mão — pediu e ele desceu do parapeito do topo do telhado e caiu de joelhos abraçando a cintura da loira — O que você pensava que estava fazendo seu idiota? Quer me matar do coração?

— Releve, eu estou completamente bêbado.

— Você precisa de um banho — saiu puxando ele para dentro como se fosse uma mãe segurando o filho.

*

Depois de Kai ter tomado um banho e tomado um café forte, Freya o forçou a sentar na cama e ficar quieto.

— Ela está dançando com ele em algum lugar — enterrou a cabeça entre os joelhos — E eu estou aqui destruindo tudo, eu sou um otário.

— Pare de drama — a loira parou em frente a ele — Pode julgar meu gosto musical, mas sim eu gosto de Taylor Swift — conectou o celular no som — Me dá a hora de uma dança?

Kai olhou para ela sorrindo como uma criança. A música que começou a tocar dizia.

Vou passar a eternidade me perguntando se você sabia que eu estava encantada em conhecê-lo”

— A música foi aleatória, não fique se achando porque eu não estou encantada com sua beleza — deitou a cabeça no ombro dele.

Ele jogou a cabeça para trás rindo como uma criança, aquilo era encantador, Freya jamais havia conhecido alguém tão bipolar e confuso, há minutos atrás estava tentando se matar e aqui estava ele agora rindo como se fosse uma criançinha de três anos.

Kai olhou dentro dos olhos azuis gélidos de Freya, pela primeira vez em muito tempo passou pela sua mente que o que passou, passou. Ele poderia facilmente beija-la ali mesmo, mas por mais insano que lhe parecesse, Kai não queria assusta-la.

— Se você quiser me beijar agora é a hora — a loira sorriu docemente.

Sem ainda acreditar que a vida estava ali lhe dando uma chance de ser feliz Kai se aproximou devagar tocando de leve seus lábios nos dela. Era como se ele estivesse encontrando o que sempre esperou bem ali em frente a ele, uma adorável professorinha de sobrenome forte.

Freya Mikaelson.

— Ainda não é tempo — ele se afastou, pela primeira vez Kai pensou nas consequências de seus atos.

Freya sorriu ao se afastar, pegou o celular, deu um beijo na bochecha de Kai e foi andando.

— Foi um prazer conhecê-lo Kai — sorriu para ele antes de passar pela porta.

— Quando eu posso te encontrar de novo Freya?

— Se for para acontecer o destino vai achar um jeito de nos encontrarmos de novo — fechou a porta.

Kai sorriu com tanto mistério, mas ao olhar ao redor percebeu a bagunça que fizera.

Elena estava deitada na cama no marido, na sua noite de núpcias, ela não entendeu o motivo de ele não querer viajar, mas aceitou rapidamente.

— Se vista — Stefan jogou o vestido de noiva na cama.

— O vestido de noiva?

— É, você é surda? Vista.

Ela se levantou e vestiu o longo vestido branco, Stefan não parecia mais o Stefan que ela conhecia, seu semblante estava fechado.

— Vamos — ele agarrou-a pelo braço e saiu puxando-a pelo corredor.

— Onde você está me levando?

— Para sua nova casinha —Stefan abriu a porta do sótão — Você tem que ficar feliz com o sótão, estou sendo gentil, cadelas dormem ao relento ou na casinha do cachorro — empurrou-a no chão.


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? Ficou muito ruim? Ficou bom? Respondam, por favor. Próximo capítulo teremos bastante confusão e uma personagem nova que vai quebrar tudo haha & lembrem-se quanto mais rápido comentam, mais rápido eu posto. Beijoooooos, até breve.



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