Em família escrita por Hikari Mondo


Capítulo 26
Bem-vinda


Notas iniciais do capítulo

"Tudo será diferente. Mas não tenha medo do novo."

Olá pessoas! Eu sinto muito o meu sumiço, e lamento ainda mais que provavelmente não voltarei em breve. Mas saibam que eu não desisti!
E se hoje eu lhes trago um capítulo, agradeçam a KL e Akemi Hime por me dedicarem o "Destaque do mês". Este capítulo vai dedicado a elas.



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Estou um pouco assustado. Eu jamais admitiria em voz alta, mas já me conheço bem para saber o que sinto. Enganar a si mesmo é a pior coisa que um estrategista pdoeria fazer – mas não há nada errado em ocultar algumas informações dos outros – isso pode ser o seu grande sucesso, como shinobi e como pessoa.

Estamos andando pelos corredores. Isso só aumenta a expectativa e a ansiedade. Depois de um longo tempo, eu finalmente estou autorizado a entrar naquele quarto. Eu não sei como reagir ao que me espera do outro lado. Essa definitivamente não é uma boa situação. A porta parece se estender a minha frente. Vejo ela ser aberta. E ali estão elas. Me aproximo devagar, um tanto temeroso e incerto sobre como agir. O clima está diferente, mas não é algo ruim.

Os pequenos dedos apertam meu mindinho. Eu assisto ela analisar através de seus olhinhos de recém nascida o que deve ser um mundo muito estranho depois da vida dentro do útero. Suas perninhas chutam o ar, procurando uma resistência que elas estavam acostumadas eu acho, mas não encontram nada além de ar. Eu me pergunto se isso é perturbador ou um alívio; deve ser bem apertado lá. Enquanto ela se estica, eu penso em quão estranho seria se nós todos mantivessemos estas proporções corporais conforme crescemos. Eu sei que eu posso pegá-la se eu quiser, ela é minha irmã, mas eu tenho medo de quebrá-la. Ela é toda uma boneca. E então, ela começa a chorar, e me dizem o quão problemático isso vai ser, mas é tão fofo que eu quase choro. É uma nova pessoa, e eu já estou cheio de amor por ela.

Eu sorrio. Definitivamente tudo será diferente de agora em diante. As lágrimas se acumulam nos meus olhos enquanto escorrem dos dela. “Hey”, eu lhe chamo, conforme aliso delicamente a mão dela. Minha mãe que a segura dá uma leve risada, um tanto feliz e debochada. Eu não ligo. Meu pai coloca uma mão em meu ombro. Eu não preciso olhar para trás de mim para saber quão largo seu sorriso esta neste momento. Mas eu não consigo tirar os olhos da bebê que aos poucos pára de chorar para me encarar. “Está tudo bem. Eu sei que as coisas parecem um pouco problemáticas, mas existem várias pessoas aqui que vão sempre estar ao seu lado.” Lhe digo, enquanto ela ainda me encara com seus olhos arregalados. Era difícil dizer que cor eles são, mesmo assim são os mais lindos que já vi. E do nada, ela ri, esticando sua mãozinha livre em minha direção. Parece mais um arroto pela forma com que ela expulsa o ar com força, mas a contração dos músculos em seu rosto indica que ela está feliz. Todos sorrimos ainda mais, se isso é possível.

O amor é uma coisa curiosa: te enche e parece querer transbordar, te sufoca e parece te matar com esse peso; mas te faz sentir mais vivo do que nunca. Então, por mais assustador que seja, não tenha medo do novo, de amar, de viver.

Bem-vinda a família, irmãzinha.


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Notas finais do capítulo

Muito bem, eu sei que sou sumida e que provavelmente não voltarei em breve, mas os comentários sempre me animam!
— e eu estou precisando disso.



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