Scorpius & Rose (vol. 2) escrita por Janne Esquivel


Capítulo 10
Capitulo 9 - Prazer puro


Notas iniciais do capítulo

Só queria dizer que não postei antes porque voltei a visitar o luar sem net e dormir por lá uns dias... Mas me renderam capitulos! Muahahahah

Sinceramente, eu espere que esse queime a tela de vocês de tão quente que tá. Quer dizer, eu acho que tá.

Um beijo! Boa leitura!



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Scorpius & Rose

Capitulo IX – O prazer puro

O cheiro do tempero sortido refolgado no azeite perfumava o pequeno apartamento de modo que saciava, por hora, os candidatos ao jantar apenas com o aroma. Ainda que a cozinha fosse pequena, o espaço tinha sido perfeitamente planejado para proporcionar todos os prazeres de se preparar qualquer refeição. Normalmente, num apartamento masculino, a cozinha era a última preocupação, mas nesse caso era absolutamente o contrário, visto que o único espaço planejado com cuidado, de todos os cômodos da casa, fora aquele. A liberdade, o acesso e a praticidade da mobília, bem como a disposição dos acessórios, deixavam Scorpius Malfoy plenamente satisfeito ao cozinhar. Ele gostava de fazê-lo sozinho, como se aquilo fosse sua sala de cirurgia, seu universo particular, uma espécie de ritual.

Rose o observava com carinho do batente da porta, encostada sem compromisso, com os braços cruzados. Scorpius ainda não a vira, era como se uma músico tocasse por todo o ambiente, mas só ele a ouvia. Se, por sorte, os olhos dele desviassem da comida, ela seria notada. No entanto, por hora, ela estava satisfeita em acompanha-lo com os olhos, maravilhada. Era curioso e peculiar a conexão que Scorpius tinha com a arte de cozinhar, e o fato de ele fazê-lo por hobby, por prazer, a extasiava. A ruiva imaginava, vez ou outra, como seria presenciar o namorado e a avó na mesma cozinha.

Ele virou-se de costas para ela, enquanto apagava o fogo do filé que acabara de chegar ao ponto, permanecendo naquela posição para sentir o aroma do trabalho cumprido. Rose, por outro lado, estava esperando, com um controle admirável, por aquele momento.

Eles estariam sozinhos a noite toda. Quando Scorpius soube que os pais passariam a noite de plantão no hospital, não pensou duas vezes em cozinhar para Rose, só para ela. E bom, além de extremamente apaixonada em observá-lo o fazendo, a ruiva também ficava extremamente excitada.

Devagar, sem alarmá-lo, ela andou até atrás dele e prendeu a respiração. As unhas entraram em contato com a pele dele pela base do suéter negro, depois ela as arrastou para o tórax, aproximando-se, deixando que os seios, cobertos propositalmente apenas por uma camisa fina, pressionassem contra as costas dele. Scorpius congelou pelo segundo seguinte, assim que percebeu o que estava acontecendo, logo depois seu corpo reagiu com um arrepio. Ele deu um passo para trás, sutil, para afastá-los do calor perigoso. Rose trouxe suas mãos de volta, mas sem realmente descola-las da pele dele, e pela barra de trás ela puxou seu suéter até passar pela cabeça dele, o tecido foi largado num canto qualquer do chão, sem nenhuma importância. A ruiva, tendo toda liberdade sobre aquelas costas nuas, descansou o primeiro beijo com uma calma demorava em uma das vertebras, enquanto as mãos pararam espalmadas no peito dele. Scorpius estava inerte, com os braços caídos, apenas sentindo a descarga que cada beijo de Rose liberava, das suas costas para o resto de seu corpo.

E então ele a surpreendeu.

Num piscar de olhos, ou menos que isso, ele virou-se; em mais outro segundo, as mãos deles estavam erguendo-a pelos joelhos; no seguinte, Rose encontrava-se sentada no balcão oposto, com as pernas abertas, e Scorpius, de pé, encaixado entre elas. Todo o movimento fez Rose arfar e o desejo que encontrou nos olhos dele assim que pode encará-los a fez projetar um gritinho sacana. Ele não estava falando, uma das mãos segurava a cintura dela o mais próximo que a física permitia entre dois corpos, a outra apertava sua cocha esquerda tangente ao quadril dele. Os lábios estavam próximos, as respirações ofegantes, em que ela podia jurar que se alguém jogasse um fosforo bem ali, onde elas se misturavam, a combustão seria instantânea.

Rose havia perdido o controle da situação, estava entregue a Scorpius. A imobilidade que se encontravam, onde só os peitos subiam e desciam, e o desejo dele vivo entre suas pernas estavam acabando com ela.

Scorpius rasgou os olhos cinzas, mais escuros e dilatados, dos de Rose e desceu para observar a proximidade absurda dos dois. Então a afastou, empurrando-a até que as costas delas estivessem encostadas na porcelana da parede. E num golpe rápido, prendendo-a novamente nos seus olhos, com as mãos livres, ele rasgou a regata dela. Rose arquejou, sua pele tão quente que suava. Estava exposta, presa, sujeita a qualquer próximo passo e de um modo altamente quente, seus olhos não conseguiam focar mais nada a não ser os de Scorpius, que a olhavam de forma selvagem. A expectativa do que estava por vir a consumiam, fazendo seu corpo feminino contorcesse sobre balcão.

Então ele a puxou de volta, com uma velocidade violenta e um grito agudo de prazer surgiu quando Rose fora penetrada, os quadris produziram um forte som no impacto. Certamente ela não esperava por aquilo, não tinha nem visto quando e como ele tinha preparado tudo lá em baixo, mas ser invadida daquele modo, tão rápido, desconhecido, foi arrebatador. Tanto que mesmo sentada, ela agarrou os ombros de Scorpius como se sua vida dependesse daquilo, o apoio que a manteria inteira. Ele esperou que ela se recuperasse, apenas para sair e entrar de novo ainda mais forte, implacável, tornando a faze-la arquejar, suspirar, gritar e implorar por mais. Ele os fez, varias e varia vezes.

Era sexo. O sexo que liberava todo o sentimento voraz e bestial do ato. Naquele momento, não era só amor, e eles não procurava só por amor, eles queriam a ferocidade do amor, o selvagem, o descontrole, o bruto.

O prazer puro.

Eram aquelas experiências que expressava-se o quanto os dois estavam mais conectados do que era cosmicamente possível. Eles se conheciam, juntos eram mais claros do que separados. Logo, palavras eram dispensáveis.

Numa última jogada, Scorpius o fez com tudo, expelindo todo os resto de suas energias para o fim. O rugido que rasgou seu peito misturou-se com o grito de prazer de Rose e os dois chegaram ao ápice colossal.

O desejo mutuo.

Quando as respirações voltaram ao mais próximo do normal, porque toda aquela atividade exigira demais do controle de qualquer coisa naqueles corpos, Rose amoleceu nos braços de Scorpius. Ele saiu dela, relutante, mas não pode deixar de sorrir quando ela gemeu emburrada ao deixa-lo ir. Estava cansado, exausto. Tinha sido uma das melhores experiências de sua vida, e tinha sido tão espontânea. Mas o estrago tinha sido grande e o seu descontrole pode tê-la machucado. A ideia fez sua garganta fechar.

Scorpius organizou a própria roupa – a calça moletom, a única peça – e com cuidado aninhou o corpo sonolento de Rose nos braços e a carregou até a cama da suíte, deitando-a com carinho na cama. Tirou a saia de malha presa na cintura dela pacientemente, depois foi até o banheiro e saiu de lá com uma toalha em água quente. Ele a limpou e suspirou aliviado por não ter encontrado nenhum vestígio de sangue e mesmo antes de terminar, ele já sabia que ela dormira.

Voltou a cozinha e colocou toda a comida em depósitos e as estocou no congelador, ainda que nem um pouco chateado por fazê-lo. A satisfação tinha sido tremenda que ele não estava com mais nenhum pingo de fome. Lavou a louça, limpou o balcão com o canto direito dos lábios elevado e recolheu a camisa do chão, saindo da cozinha logo em seguida. Deitou-se ao lado de Rose depois de ter se livrado de vez da calça, a trouxe para o seu abraço e os embalou debaixo do cobertor. A expressão satisfeita dela aninhou-se no peito dele. Scorpius sorriu mais, beijando a testa dela em seguida.

— Eu amo você – ele terminou por sussurrar em seu ouvido, estendendo o braço para desligar o abajur da cabeceira.

Um suspiro inconsciente, que soou de modo delicioso, foi a resposta da ruiva.

.:x:.

Quartel General de Aurores

Ministério da Magia de Londres, Inglaterra

As informações comentadas, exploradas e detalhadas nesta carta e nos documentos a ela anexados é de total sigilo operacional, onde a quebra do mesmo implica de modo imediato a julgamento diante da Suprema Corte de Justiça do Ministério da Magia sob acusação de crime contra a comunidade bruxa.

A seguinte missão trata-se da escolta, patrulha e cobertura policial bruxa no 3º (terceiro) jogo de Quadribol da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts deste ano. Os anexos garantem total conhecimento sobre as estratégias de ação para garantir máxima furtividade nas realizações – caso aja a descoberta da missão por parte de qualquer civil, um inquérito será aberto, também em caráter imediato.

 É importante que cada envolvido leia sua cópia de modo prévio e atento.

 

Eles são:

Ronald Weasley – Coronel do Quartel General de Aurores

Edward Lupin – Comandante e Chefe da Divisão de Serviço Secreto Bruxo

Olívia Krum – Agente da Divisão de Serviço Secreto Bruxo

Scorpius Malfoy – Agente da Divisão de Serviço Secreto Bruxo

Severus Potter – Agente da Divisão de Serviço Secreto Bruxo

Rose Weasley – Agente da Divisão de Serviço Secreto Bruxo

 

Carta Negra

Código de identificação: 060458

 

ANEXO I – INTRUÇÕES DE CONDUTA

ANEXO II – EXTRATÉGIAS E POSIÇÕES


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Notas finais do capítulo

Sooo? O que me dizem? Comentem!
Logo mais vou estar postando mais! Beijão!



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