Pov.Edward

Já tinha procurado por uns valentes km e decidimos fechar buscas porque estava a ficar dia e não podíamos arriscar ser vistos. Charlie ficou desanimado.

– Se vocês não a conseguem encontrar mais ninguém conseguira. – Disse Charlie quase a chorar.

– Calma, nos ainda temos muito por onde procurar, não perca a esperança.- Disse Carlile

– Ela é o meu orgulho, ela foi a melhor cosa que aconteceu na minha vida, desde que nasceu que nos trouxe felicidade.

Estou muito ansioso por encontra-la e conhece-la. A minha curiosidade aguçou quando Charlie foi a uma prateleira retirar um álbum. Retirou uma e sorriu.

– Vejam a minha menina.

Fiquei colado na foto, ela era linda. Era uma menina baixinha, magrinha com longo cabelo castanho, vestida de bailarina, sorria de uma maneira tão inocente. Devia de ter os seus 5/6 anos. Estou decidido! Farei de tudo para a encontrar.

– Mostrava uma mais recente mas demos quase todas a policia para espalhar pelas esquadras, espero recupera-las e a minha filha. – Murmurou Charlie

– Faremos o possível e o impossível. – Disse Esme com um sorriso encorajador

Charlie sorrio de volta.

Não consigo esquecer a cara dela, parecia um anjo.

Naquela noite fomos tarde para casa e descansamos ao longo do dia. Desta vez não conseguia adormecer, normalmente caia logo no sono mas algo me perturbava a mente, ela.

Mas acabei por adormecer, e tive um sonho. Algo no meio do bosque junto a uma cascata, alguém me pedia ajuda, mas não percebo de onde vem a voz. Parecia desesperada e fraca, era uma voz feminina. Eu queria ajuda-la, mas não consigo.

Acordei com uma almofada que me bateu forte na cara. E só ouvi uma gargalhada.

– Emmett. – Gritei

Só ouvi a Rosalie suspirar e a repreender Emmett.

– Quando iras crescer?

– Foi só uma brincadeira bebe.- Respondeu ele tentando beija-la

Levantei-me e dirigi-me a casa de banho para tomar banho.

Demorei mais que o habitual, estava pensativo. Enquanto me visto olho para a grande floresta, o sonho foi demasiado estranho. Como dormimos de dia, neste momento do céu já estava escuro.

– Temos de começar as buscas. – Disse enquanto entrava na sala

– Concordo – Disse Alice novamente com aquele sorriso misterioso

Vestimos os casacos, hoje chove bastante o que é bom porque reduz o perigo e sermos apanhados.

Dividimo-nos e começamos as buscas.

Passado umas horas estava quase a amanhecer, comecei a ouvir o som de água a cair. Corri mais rápido ainda e fui ter a uma cascata tal como no meu sonho. Senti um perfume muito forte, mas agradável. Mas por trás cheirava a sangue e isso alertou-me se poderia ser Bella, mas tenho medo de me aproximar e perder o controlo.

Tentei desativar o meu alfato e pensar em ser objetivo e encontrar a origem do sangue. Percorri apenas ais uns metros e num desnível vi uma mão onde tinha um anel que refletia os refletia os raros raios de luminosidade.

Aproximei-me. E pude ver um pequeno corpo, pálido.

E quando vi o rosto … ela era simplesmente linda! A mais linda mulher que vi. E quando me preparava para pegar nela, ela abriu os olhos, era verdes, como os meus quando era humano, só que um verde perfeito. Ela era perfeita.

– Ajuda-me. – Sussurrou ela quase a chorar

– Descansa, eu cuido de ti. – Disse enquanto pegava nela com cuidado

Mal pude comecei a correr, tentando não acorda-la, a cada segundo olhava para ela fascinado, queria salva-la e conhece-la. Será que ela é uma típica adolescente egoísta?

Eu não sei. Senti a mão dela a agarrar a minha camisa, senti uma força a dizer-me que devia de cuidar dela.

Cheguei ao ponto de encontro e liguei a Carlile.

– Encontrei-a Carlile. – Disse baixo para não a acordar.

Mas de seguida notei o sangue na camisola dela, hesitante desviei e vi um ferimento de bala, entrei em desespero.

– Iremos te… - Dizia Carlile quando o interrompi

– Carlile! Ela tem um ferimento de bala no abdómen!

– Vamos o mais rápido possível!

Esperei cerca de uns minutos e eles chegaram. Tentamos decidir como faríamos, já era de manha e não podíamos deixar que nos vissem.

Até que ouvimos passos num campo a beira de uma casa. E vimos um rapaz jovem.

Deitei-a com o maior cuidado na relva para que ele a visse e a levasse ao hospital. Fizemos barulho de propósito e ele olhou e viu-a. Correu até chegar a ela, eu observava desde longe para garantir que ela ficava bem.

– Bella! Meu Deus! – Pegou nela e começou a correr e não consegui perceber mais nada.

Carlile ligou a charlie a avisar que tinha ficado nas mãos de um rapaz que vivia em la push. Eu só ouvi ele a agradecer e a chorar.

Estou ansioso por voltar a vê-la.