Em alguma parte da viagem, eu peguei no sono, não abrir meus olhos imediatamente depois que acordei, eles possuíam lágrimas que eu sabia que se os abrisse cairia uma atrás de outra.

"Por favor !, por favor na frente de Charlie não!. " implorei mentalmente. Tentei me concentra em outras coisas que não fossem lembranças, a dor e o vazio.

Abri meus olhos quando tive certeza que não começaria a chorar, um pouco antes de passarmos pela placa de "Bem vindos a Forks",

Senti os olhos de Charlie sobre mim, assim que ele percebeu que eu já não dormia mais. Ele limpo a garganta, o que eu percebi, podia se um claro sinal de que ele queria dizer algo.

– Que bom que acordo, eu preciso fala com você. - Comecei a me preocupa, e ainda mais quando ele parou o carro em algum quanto qualquer.

–Tudo bem! - Eu percebi pela postura tensa dele que poderia ser um assunto delicado.

– Eu tenho uma filha, Isabella Swan ou Bella como gosta de ser chamada, já tem algum tempo que ela esta comigo. Um tempo depois de quando ela chego, ela começo a namora um rapaz, eles namoram por um bom período de tempo, eles se amavam de verdade, pelo menos é o que eu acredito. Mas a algum tempo atrás ele a deixou, junto com a família dele e acho que ela não esta conseguindo lida bem isso, quer dizer ela tenta, mas não consegue me engana, eu vejo que esta mal, bem mais que mal, mas não tem muito o que eu possa faze, quero dizer, não é como se eu pudesse ir atrás dos Cullen´s e obriga-los a voltarem para cá. O fato é que ela foi deixada e isso está acabando com ela. - Foi um verdadeiro desabafo o pequeno discurso de Charlie, o deixado um pouco abalado no final, o que eu percebi mesmo ele tentando não demostra.

– Que coincidência - murmurei incapaz de me conter.

–Como?- Questionou, mordi meu lábio inferior, em quanto meus olhos se encheram de lagrimas. Desviei meus olhos para a paisagem fora da janela.

– Também fui deixada pelo meu namorado Charlie, três dias antes dos meus pais morrerem, eu o amava e o amo, mas aparentemente eu não era boa o suficiente e adequada para ele; e acredite, eu também não sei lida muito bem com esse fato. - Era melhor ser sincera agora.

– Que ótimo! - Foi o comentário irônico de Charlie - Eu não sei mais o que eu posso fazer para ajuda-lá- Sussurrou mostrando uma fisionomia cansada, enquanto ligava o carro.

– Eu não sei muito o que posso fazer por ela, mas eu posso tenta fazer alguma coisa, não sei se nessa condição sou a melhor pessoa indicada para isso, mas pode se bom por um lado, então eu posso tenta ajuda. - Sugere só olhando para ele, quando terminei de falar.

– Obrigado- Disse me olhando, assenti voltando a olhar para frente, analisando a breve conversa entre nós. Meu coração disparo enquanto eu me tocava de um detalhe que tinha deixado passar despercebido.

Cullen. O sobrenome Cullen não me era totalmente desconhecido.