A Maravilhosa Família Weasley escrita por LiaAzeiDeTona


Capítulo 1
A Maravilhosa Família Weasley


Notas iniciais do capítulo

ATENÇÃO! Uso excessivo desta fanfic pode causar dano cerebral grave e você achar para toda a eternidade ser um ornitorrinco em uma guerra contra unicórnios. Ou vice-versa.



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Dum, dum, dum... Era o barulho do sótão, não uma música obscena.

— Argh, eu vou acabar com esses gambás malditos! Aparecem do nada! — exclamou a Sra. Weasley, encarando o teto. Fazia dias que reclamava dos bichos que se instalaram em sua casa sem permissão alguma — Eu vou acabar com eles já, já...

 

Harry, que tentava ignorar os resmungos da mãe de seu amigo sobre os intrusos, começou:

— Olá, estamos todos reunidos aqui para contar um pouco mais sobre a nossa rotina e nos superarmos. — Estava no meio de uma sala cheia de ruivos, alguns chorando ou encolhidos na cadeira — Rony, por que você não começa?

O ruivo, nervoso, olhou assustado para todos, mas se sentou numa cadeira central, onde todos poderiam ouvi-lo e vê-lo.

— Oi, meu nome é Rony, Ronald Weasley.

— Oi, Rony. — responderam todos os presentes, juntos.

— O meu vício me controla. — continuou — Eu sinto aquela coisa invadindo meu corpo e quando eu vejo, eu já vendi minha tia Muriel pelo Mercado Livre para poder comprar mais... Ele... Me faz ser horrível...

Todos assentiram, sentido a dor do pobre garoto... Tão jovem e já viciado.

— O me vício é... Chocolate. — chorou Rony — Só de ouvir este nome eu já tenho vontade de invadir o mercado mais próximo e roubar aquelas mini barrinhas do kinder ovo...

— Não se preocupe Rony, estamos com você. — falou Harry.

— S-sim... Eu suportei muita coisa neste mundo, mas... Chocolate é a minha paixão... Eu até queria que meus filhos se chamasse Ella e Toddy, por causa da Nutella e Toddynho...

  Todos ao redor soltaram um "oh" apavorado.

— E faz quanto tempo que você nem ao menos encosta no chocolate? — perguntou Harry, antes que a humilhação do pobre garoto se tornasse maior do que o esperado.

— Eu superei barreiras, eu lutei contra ele... Hoje, faz dois minutos e meio que eu não encosto numa barra de chocolate! — gritou ele, vitorioso, emocionado.

Ronald foi ovacionado pelos presentes:

— Uhuuu!

— Isso que é um campeão!

— Um exemplo de superação!

— Que sua força nos fortaleça!

Harry disse então:

— Parabéns Rony, meus parabéns. Agora... Quem quer vir falar?

Os gêmeos Weasley, Fred e George levantaram as mãos.

— Pois bem, venham até aqui, na frente. — convidou Harry, e os dois assentiram, já se posicionando.

Fred e George encararam a multidão, depois Harry, e se entreolharam. Isso se repetiu por cinco minutos.

— TUDO BEM! — exaltou-se Harry, já irritado. — Será que não podem se apresentar?

— Ah... — começou um dos gêmeos.

— Eh... — disse o outro.

E então, começaram a chorar e se abraçar.

— Não sabemos quem nós somos! — gritou um deles.

— Tudo bem, é normal ter uma crise de identidade em um certo tempo! — Harry tentou.

— Não, você não está entendendo! — gritou o outro.

— Nós não sabemos quem somos! — gritaram juntos.

O da direita disse:

— Eu sou Fred.

O da esquerda:

— Eu sou George.

O da direita:

— Ou eu sou o George?

— E eu sou o Fred?

A multidão olhava assustada para tudo aquilo, afinal, os gêmeos eram idênticos!

— Vocês não tinham uma sequência de sardas diferentes? O George não era o que tinha mais? — perguntou Gina, do outro lado da sala — Não disseram isso no Natal passado?

— NÃO! — gritou algum dos dois — Era só uma migalha de panetone...

— Hey! — disse um de repente — Você não tinha aquela pinta no pescoço?

— Só o Fred tinha aquela pinta! Então... Eu sou o Fred?!

— E eu sou o George!

Eles se abraçaram novamente. Um final feliz!

— Muito bem, vocês conseguiram superar, isso é incrível! — disse Harry. —E foi bem rápido, posso ir pro almoço mais cedo ainda... Próximo... Quem vai ser?

— Pode ser eu? — perguntou a Sra. Weasley.

— Claro, venha aqui para frente.

A Sra. Weasley andou entre os presentes e se sentou no banquinho central.

— Eu me chamo Molly Weasley e... Eu... Eu não sei fazer rissoles.

— M-mas mãe, você sempre faz rissoles! Aquela última massa estava deliciosa! — indignaram-se seus filhos.

— Bem... Se lembram da Gorveia, Betilda e Romiôca? Nossas tartarugas?

Os filhos a encararam assustados e enojados.

— Eu... Deixeielasnosoleelasfritaramsozinhaseunãotiveculpanenhuma. — se apressou a dizer a Weasley mais velha.

Aconteceu um vômito coletivo

— Ei, eu tenho uma receita de empadinha, se a senhora quiser... — falou Harry.

— Ah, sério?

—É, e o legal é que a massa fica bem crocante nas beiradas e dentro macio.

— Eu adoro, e quando a gente pode rechear com um pouco de...

— HEY!

Os dois olharam assustados para Gina, quem havia gritado.

— Minha vez?

— Pode ser. — concordou o Potter.

— Meu nome é Gina Weasley e eu tenho uma vida muito boa, mas mesmo assim eu me sinto apodrecer por dentro, como se tudo fosse morte e escuridão. No silêncio eu escuto a dor dos corvos e o pesar dos arqueiros. Eu sinto o fedor da carne e a alegria inexata das pessoas. Comemorando. Elas riem do que é cruel, elas sofrem pelo que é bom. Nós choramos por dentro, e por fora sorrimos, por que não somos fracos, nós sabemos lutar. Nós somos humanos e podemos fazer tudo. Ouça a sua escuridão, cheire os ruídos. Por que nada é impossível.

Todos estavam de bocas abertas, a garota jogou o cabelo para o lado e se sentou de novo no canto.

— Isso não foi na nossa festa junina na casa do tio Fabian, o colecionador de estátuas de pássaro, em que a carne tinha torrado de mais e a tia Muriel caiu da escada , todo mundo riu, e estávamos dentro de casa , no escuro, brincando de gato mia? -Perguntou Rony.

Harry pensou em rir mas viu algo estranho.

— Rony, o que é isso na sua boca...?

Ronald olhou para os lados, as pessoas o encaravam, pasmas. Havia um filete de chocolate escorrendo de sua boca, até que...

— GEORGE! A SUA PINTA SUMIU! ERA UMA MANCHA DE CHOCOLATE! — berrou o suposto Fred.

Os dois gritaram, Rony saiu correndo limpando a boca suja de chocolate, mas...

BOOM!

— O que foi isso?! — exclamaram todos.

Ficaram em silêncio e uma fumaça invadiu a sala.

— É... Eu não sei fazer rissoles. — apareceu a Sra. Weasley com a roupa toda chamuscada, com um gambá cheio de farinha e metade do rabo pegando fogo.

As pessoas estavam chocadas.

— Que foi? Eu não disse que ia acabar com eles? — perguntou ela, revirando os olhos.

— E, hey... Cadê o Percy? — perguntou Gina.

— Ah... Bolo de carne? — ofereceu a Sra. Weasley.


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Notas finais do capítulo

SÉRIO! Obrigada por ler e participar da minha doença mental!