Por Uma Lembrança escrita por Prisca, Najara


Capítulo 27
Provas concretas?


Notas iniciais do capítulo

Agradeça a Huini e a Nanda pelo capitulo adiantado.
Semana que vem não tem capitulo por que me forçaram a postar hoje.
Boa leitura.



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Tiramos tudo de dentro da gaveta e depois de virar ela sobre a mesa da minha sala despejamos Todo o conteúdo na mesa. Cds, fotos, e muitos daqueles saquinhos cem que a gente vê os investigadores de CSI guardarem as provas estavam ali. Assim como eu, Jiraya começou a analisar tudo com os olhos com medo de estragar algo.

- Seja o que for, se não tirarmos dos saquinhos as provas não vão estragar._ Eu disse. – Mais se as entregarmos, quem garante que serão usadas? Precisamos saber o que tem dentro.

- Se tocar poderemos deixar digitais. Não temos luvas e nem sabemos que cuidados tomar. _ Respondeu ele.

- Mais nós sabemos! _ Olhamos e Gai e Lee estavam na soleira da porta junto com Shikamaru, e Ino.

- Desde quando vocês estão ai?_ Perguntei.

- Assim que vocês despejaram as provas. Isso pode ter comprometido as provas. Não deveriam ter feito isso. _ Disse Gai.

- Gai ela não tinha essa intenção....

- Não a defenda Lee. Esqueça os sentimentos e haja com a razão. Sakura não precisa disso agora. Seja forte! _ Ele falou de modo rígido.

- Desculpe! _ Pediu Lee e eu fiquei com dó.

- Agora é melhor vocês saírem por que...

- Não! _ Eu corte Gai de maneira firme. – Se tem algo que ver nessas provas eu vou ficar aqui e ver junto com vocês. Afinal Naruto confiou essas provas em minhas mãos e mesmo que eu tenha contratado vocês, o que ainda não afirmei, eu não vou entregar-lhes tudo ainda.

- Eu fechei o contrato com eles Sakura! _ Falou Jiraya. Eu o olhei com indignação. – Eles são confiáveis.

- Sem contar que você não os viu calar a boca de todos aqueles repórteres enxeridos depois que você saiu. _ Comentou Ino rindo.

- Como? _Perguntei olhando para Lee.

- O vídeo do hospital. Quando você saiu correndo os boatos que começaram era que você tinha desistido de uma vez por todas do Naruto e eu não acreditava na inocência dele. Disseram que não existiam provas da inocência. Atormentaram Naruto com suposições e mentiram que eles criaram para conseguir mais ibope. Como eu sempre ando com uma copia de todas as provas na mochila... Bem, achei que seria um ótimo motivo para mostrar que existem sim provas que o inocentam. _ Não me segurei e dei um abraço em Lee. Quando o soltei ele estava vermelho e com cara de idiota. Por incrível dessa vez não me incomodei com isso.

- Desculpem mais não importa se calaram ou não os repórteres. Quero acompanhar cada passo que for dado nessa investigação de perto.

Sakura, nem sempre poderemos ficar sabendo de cada detalhe. Nos passar cada mínimo detalhe pode acabar atrapalhando a investigação._ Falou Shikamaru.

- Não me importa o que vocês pensam. Se querem ficar de fora fiquem! Problema é de vocês. Mais eu não quero perder mais nada. Foi por confiar muito e deixar tudo para outros fazerem que agora Naruto está preso.

- Deixa de ser tonta Sakura! Você não vai ser presa só por que não vai acompanhar tudo. Você é a vitima. Quem iria te acusar? _ Perguntou Ino.

- Ela não entendeu o que você quis dizer. _ Falou Lee meio impressionado. 

- Está me chamando de burra só por que eu sou loira? _ Ela perguntou nervosa. Shikamaru a segurou.

- Aqui e agora não Ino. Está aqui pela Sakura lembra?

- Mais bem que você queria que fosse por você não é verdade? _ Disse ela de forma mais calma e carinhosa. Shikamaru a soltou na hora. – Não se preocupe. _ Ela se aproximou e ele encostou-se à parede com ela quase o prensando. – Se quiser algo de mim, pode dizer que vou pensar com carinho no seu caso.

Shikamaru ficou vermelho e eu segurei o riso. Ino estava mesmo disposta a fazer ele ficar maluquinho por ela. E pensando bem, seria bem legal se tanto ela como a Tenten ficassem com alguém da turma. Ficaria tudo entre amigos e talvez um dia eu pudesse retribuir todo o carinho e a ajudam que estão dando pra mim e pro Naruto.

De repente, flashes brilharam na sala. Lee tirava fotos das provas espalhadas pela mesa. Gai preparava luvas e pude ver então que eles concordaram com o que eu exigi. Isso era bom por que eu não estava disposta mesmo a sair daqui pra eles ficarem com tudo.

- Vamos fazer copias de tudo. Fotos e Dvds são os mais essenciais. Eles podem conter imagens e conversões entre os envolvidos. Tem algum computador aqui que tenha um gravador?

- Eu não sei! _ Respondi.

- Não que eu saiba. _ Falou Shikamaru se recuperando. Ino sorria marota.

- Depois do sufoco que passou, não esperava mesmo que soubesse de algo. _ Falou Jiraya deixando ele sem graça.

- Acho que trouxe meu Notebook aqui em algum lugar. _ Falou Lee remexendo a mochila. Preciso mesmo de um Notebook. E pelo jeito, de uma mochila bem grande também. Todo mundo tem mochilas mil e uma utilidades.

- Aposto que tem. Você parece do tipo bem precavido. Se fosse mais bonitinho eu podia ate desistir do Shika por você. _ Falou Ino. Virei em direção da janela pra ninguém me ver rindo.

Ao olhar pela janela vi Moegi chegando na garupa da bicicleta de Konohamaru. Lembrei que precisava conversar com Yamato sobre a situação de Konohamaru o quanto antes. Afinal, desde que voltei, as conversas com Yamato eram todos sobre o jovem. Mais o estranho era que a casa de Konohamaru ficava muito longe. Por que andar tanto assim de bicicleta?

- Algum problema Sakura? _ Perguntou Ino se aproximando. – Está tão seria.

- Moegi e Konohamaru estão aqui. _ Falei indo até a mesa e pegando o telefone. – Aconteceu alguma coisa. _ Falei discando o ramal. – OI. Poderia me informar se tem dois jovens, uma meio ruiva e um garoto com pinta de malandro entrando no prédio agora? Sim! Poderia por favor colocar eles no elevador a caminho do sétimo andar?

- Ela ainda pensa que Moegi tem cinco anos! _ falou Ino tentando explicar minha atitude.

- Obrigada!_ Eu disse desligando o telefone.

- E lá vamos nós pra mais um capitulo da novela “A amor perdido de Sakura ao amor recuperado”.  _ Falou Ino.

- Está mais parecido com “O Pesadelo de Sakura!” _ Eu disse me deixando cair em uma cadeira. – Parece que isso nunca terá fim.

- Pelo menos, Naruto vai sair dessa rapidinho. Até por que ele não aparece nesse vídeo. _ Falou Lee que assistia junto com Gai a um dos Dvds que Naruto havia guardado. Logo todos nos ajuntamos a eles.

No vídeo tinha 4 homens. Um deles olhou em direção da câmera deixando evidente que era Kabuto. Eles saiam da ambulância com a maca. O outro era o desgraçado que morreu. Os outros dois tinham o rosto tampado por capuz ou boné. Eles entraram pela parte detrás do hotel onde eu estava. Em seguida saíram comigo na maca. Um dos homens com o rosto coberto deixou a pele visível e foi perceptível que tinha uma pele escura. O Outro com os cabelos que fugia do boné deixou evidente que era moreno. Logo, nenhum poderia ser o meu Naruto.

- Isso pode tira-lo da prisão? _ Perguntei eu para Gai.

- As chances são grandes. Mais falta provar como as digitais dele foram parar dentro da ambulância.

- Eu sei como! _ Falou Lee. Ele remexeu na mochila mágica e tirou algumas folhas de lá.

- O que você tem ai agora? _ Perguntou Ino tentando olhar dentro da mochila. Não sou só eu que acho essa mochila mágica.

- Sakura! _ Gritou Moegi na porta ofegante. Konohamaru estava atrás dela também tentando recuperar a voz.

- O que há com vocês? O que está acontecendo? _ Vi que eles realmente não estavam bem quando Moegi desmaiou. Konohamaru tentou segurar ela mais ele também estava fraco e caiu com ela nos braços.

- Moegi! Chamem um medico! _ Gritou Ino. Eu tentei ver a pulsação dela enquanto Konohamaru também fechava os olhos. – Droga! Eu sou medica. Mais não sei o que fazer.

- Cala Boca Ino!_ Gritei. Eu me desesperei. Agora os dois estavam desmaiados e a pulsação de Moegi caia. _ Chamem uma ambulância e não desgrudem de Moegi nem por um segundo. _ Eu comecei a analisar Konohamaru. _ Ele está tendo uma parada cardíaca!_ Comecei a fazer massagem cardíaca enquanto Ino pareceu acordar e começar a cuidar de Moegi enquanto Shikamaru ligava para ambulância.

- Reaja Konohamaru! Lute por sua vida. Não desista assim tão facilmente! _ Gritei quando vi que ele não reagia à massagem.

- A ambulância já esta vindo. _ Falou Shikamaru. – Tem algo na mão dele. _ eu não dei importância.

- Precisamos de um Desfibrilador. Eu não vou conseguir!_ Eu disse já entrando em pânico. Coloquei toda minha força em uma ultima tentativa e as batidas do coração dele voltaram bem fracas.

Cai pra trás sentada aliviada com isso. Sabia que poderia ser só o começo pois tinha um motivo forte pra isso acontecer por que ele não podia ter uma parada cardíaca assim de uma hora pra outra já que era tão jovem.

- De quem é esse celular? _ Perguntou Shikamaru e eu olhei sentindo um gelo percorrer minha espinha.

- De onde tirou isso? _ Perguntei tomando da mão dele. Lee tomou de minha mão e colocou em um saco de provas.

- Se estava na mão dele é não lhe pertence é uma prova. Ficar passando de Mao em mão vai contaminar as evidencias.

- Esse celular estava no meu cativeiro._ Falei olhando para Moegi e Konohamaru. – Eles se arriscaram para conseguir provas e por isso estão assim. É tudo culpa minha. Eu não deveria ter pedido ajuda ao Konohamaru. _ Comecei a me desesperar e Ino me deu um tapa.

- Para com isso agora! Chega! Você não tem culpa. E se acha que tem cuida do Konohamaru por que foi isso o que ele quis fazer por você. _ Por mais que o tapa que ela me deu tivesse doido, eu odiava ter que admitir isso mais ela tinha razão. Não era hora para se desesperar. Tínhamos que lutar por Konohamaru e Moegi. E eles precisavam disso. E eu tinha que fazer isso não só por que devia a eles. Mais por que os amava.

A ambulância chegou e logo fomos ao hospital. Ino foi com Moegi e eu com Konohamaru que estava em pior estado. Chegando lá Tsunade me deixou entrar com nenhum dos dois por que eu sou parente da Moegi e amiga de Konohamaru. Assim. Tanto Ino quanto eu ficamos na sala de espera.

- Estou tão cansada! _ Falou Ino bocejando Depois de horas de espera. Já era tarde da noite e eu liguei pros meus pais pra dizer a situação mais pedi que não viessem ao hospital pra não ficar muita gente. Eles respeitaram meu pedido e só eu e Ino ficamos lá.

- Vai pra casa Ino. E não se preocupe comigo por que vou ficar bem. Só vou esperar os resultados dos primeiros exames e também vou dormir um pouco. _ Menti. Na Verdade queria fazer algo por eles.

- Tudo bem! Então boa noite. _ Disse ela pegando a bolsa e indo embora. Era engraçado como ela Manipulava as coisas para saírem do jeito dela. Me ajeitei no banco pra tentar um posição melhor pra sentar mais nada adiantava. A espera estava acabando comigo. Fechei os olhos pra ver se conseguia descansar um pouco.

- Sakura! Está dormindo? _ Ouvi aquela voz rouca tão familiar e que me agradava tanto. Sabia que era um sonho pois ele não tinha como estar ali. Infelizmente ele estava preso. – Sakura está mesmo dormindo nesse banco duro?_ A voz parecia tão próxima ao meu ouvido que pude sentir o calor e o cheiro do se hálito de menta. Quem dera fosse real.

Senti os braços dele me envolvendo. O seu cheiro estava tão vivo. Tão próximo. Posso sentir o calor do corpo dele me aquecendo. É tão bom. Tão gostoso. Tão aconchegante.

- Naruto o que faz aqui? _ Perguntou Tsunade e ao ouvir isso eu me assustei.

- Habeas corpus! _ Disse ele. Eu lhe dei um soco. – Por que fez isso Sakura? _ Perguntou tentando recuperar o ar e massageando a barriga.

- Por que não saiu antes então? _ Estava uma pilha. Tsunade respirou fundo e então me toquei onde estava. – E então como eles estão?

- Moegi está se recuperando bem mais o estado de Konohamaru é grave.

- O que exatamente aconteceu vô? _ Eu e Tsunade olhamos para ele. Ele sorriu. – Eu lembrei de muita coisa. Inclusive de que uma vez você me disse que era namorado do meu vó o que faz da senhora minha vô. _ Eu o abracei. Naruto melhorava a cada dia e isso me deixava feliz.

- Eles foram envenenados. _ Eu e Naruto levamos um susto. – Eles, principalmente Konohamaru receberam altas doses de Sarin.

- O que é Sarin? _ Perguntou Naruto.

- Sarin e um veneno criado pelos nazistas em 1939,o gás sarin é uma das armas químicas mais poderosas que existem.Em contato com o organismo,o veneno debilita os músculos,causando parada cardíaca e respiratória.Foi esse o gás usado num atentado ao metrô de Tóquio em 1995,que matou 12 pessoas e feriu 5mil.

- Isso deve ser perigoso. _ Comentou ele.

- Por sorte conseguimos rápido Atropina. E ambos foram medicados. Mais Konohamaru ainda merece cuidados especiais.

- Eles queriam ter certeza que eles não sobreviveriam. Mais onde eles conseguiriam esse tipo de veneno? _ Perguntei.

- Mercado negro tem de tudo. Mais será que eles vão se recuperar totalmente?

- Não há duvidas que Moegi estará logo recuperada. Quanto a Konohamaru só o tempo vai responder. Mais agora é melhor vocês irem pra casa. Não vai adiantar de nada ficarem aqui esperando sendo que ela não vai acordar até amanhã à tarde. Quanto a Konohamaru teremos que esperar 72 horas para ver como ele reage à medicação.

- Eu quero esperar mais um pouco para...

- Sakura você está exausta. Dá pra ver isso de longe. Mesmo que consigamos ver a Moegi antes ou que ela acorde antes do tempo estipulado por Tsunade, acha que ela vai ficar feliz de te ver assim? Sabe o quanto ela te ama. E também sabe a resposta a minha pergunta.

Embora eu quisesse muito ficar, sabia que eles não me deixariam. Naruto em especial. Tinha quase uma semana preso e depois de um dia cheio como aquele tanto ele como eu merecíamos um descanso. Assim me despedi de Tsunade e me deixei levar para casa por ele.

Ficamos em silencio por um bom tempo dentro do carro. Nem eu nem Naruto tínhamos nada a dizer. Ou se tínhamos, preferimos não falar naquele momento. As palavras não poderiam expressar. Era uma mistura de dor com alegria que não tínhamos palavras para expressar. Ou pelo menos, eu não tinha.

Naruto entrou então em uma rua que eu estranhei. Não nos levava para casa. Muito pelo contrario. Nos levava para mais longe.

- Naruto você pegou a rua errada. _ Eu falei.

- Não! Eu não peguei. _ Respondeu serio.

- Mais..._ Me ocorreu que alguém poderia estar nos seguindo. Olhei para trás e as ruas estavam vazias. Não entendi o que acontecia.

- Naruto o que está acontecendo?_ perguntei e ele permaneceu calado. – Naruto me responda. O que está acontecendo com você?

- Não é comigo. É com a gente Sakura! Agora apenas confie em mim e me deixa dirigir. Logo saberá para onde vamos.

Naruto nunca me inspirou desconfiança. Mais naquele momento eu estava desconfiada. Algo estava para acontecer mais eu não sabia o que era. E muito menos como evitar. Até quando aquela situação se seguiria?

Depois de dirigir por um pouco de tempo, ele virou e entrou em um lugar que eu não conhecia. Era como se fosse uma fabrica antiga e abandonada. Me remexi no banco e chutei algo. Me abaixei para pegar e para minha surpresa encontrei meu celular. O celular que eu usei para gravar minha conversa com Sasuke! Que droga! Os dois celulares que tinham as provas mais importantes e eu os esqueci completamente. Como pude os esquece? Mais não posso ligar ele agora. Não na frente do Naruto. Isso poderia causar mais uma grande confusão nesse caso.

- O que estamos fazendo? _ Perguntou ele. Só então percebi que o carro estava parado e ele me olhava. Apertei o celular em minha mãos.

- Eu não sei do que você esta falando. _ Realmente não sabia. Tinha tantas coisas acontecendo.

- Estou falando de nós Sakura. Os casais consumam namorar, conversar e resolverem seus problemas com uma briga ou um beijo. Mas e nós? Fiquei atrás das grades pensando em você e nem por um instante parece que você pensou em me visitar.

- Isso não é verdade! _ Abaixei a cabeça. Estava envergonhada e esperava essa conversa. Mais não pensei que fosse acontecer tão rápido.

- Eu quero entender Sakura. Mais parece que a única explicação lógica é que você não confia em mim.

- Eu confio!

- Então por que não foi me ver? Tem idéia de como me senti com minhas lembranças retornando como uma bala percorrendo minha cabeça. Lembranças que você dominava. Lembranças nossas findas não da minha mente mais sim do meu coração. E imaginando, ou melhor, tentando imaginar mil desculpas para você não ter ido nem uma única vez me ver. Mais todas às vezes, por mais que tentasse, sabia que no fundo desconfiava de mim como todo mundo.

- Eu nunca desconfiei de você! Eu te amo! Como acha que me senti todo esse tempo que ficou preso? Tudo o que eu queria era mentir pra mim mesma que isso não estava acontecendo. Queria ter você aqui de frente pra mim como agora e que pelo menos uma vez durante o nosso namoro algo fosse normal ou que voltássemos no tempo que éramos crianças não que estava pagando por meus erros. _ Disparei quase não tomando tempo para respirar. Gritei enquanto lágrimas fugiram de meus olhos. Naruto ficou abismado com minha reação.

- Do que você está falando Sakura? Que erros?

- Eu deveria ter visto. _ Minha voz quase não saia. – Devia ter percebido que Sasuke não prestava. Se tivesse notado antes... Se tivesse sido menos medrosa e entrado no quarto onde estavam os seqüestradores e olhado seus rostos... Se tivesse guardado o maldito celular... _ Desabei. Naruto me abraçou.

- Você não tem culpa por nada. Sasuke tinha uma mascara. SE tivesse olhado nos rosto deles talvez não tivesse conseguido fugir. Mais, de que celular está falando? E ainda não me respondeu por que não foi me ver.

- Eu tenho culpa sim de você ter sido preso. Deveria ter sido mais corajosa. Quando sai do cativeiro levei comigo um celular de um deles. Mais esqueci completamente dele e não sei onde o deixei. Hoje quando desmaiou Konohamaru trazia o mesmo celular nas mãos. De algum modo Sasuke recuperou o celular e o manteve junto de si. Se eu tivesse prestado mais atenção ele provaria a culpa de Sasuke e você estaria solto e não teria para naquele lugar horrível cheio de marginais. Eu tenho culpa por você ter sofrido esses últimos dias nas condições que sofreu. Tive medo de te encarar sabendo que poderia ter evitado tudo isso se tivesse sido mais atenta.

Naruto me encaixou em seus braços e eu deixei as lágrimas aflorarem mais livremente.

- Você agiu perfeitamente Sakura. Prefiro que eu tenha ido para na prisão do que ter perdido a chance de te ver novamente. Não foi tão ruim ter ficado preso. Tirando a saudade que senti de você, até que foi divertido. Tirando a parte de estar cercado de homens fedidos também. Até que aprendi muito. Aprendi como se luta de faca, como se faz um túnel para fugir, como se mata alguém enforcado...

- Naruto por Deus para! _ Eu falei imaginando as besteiras que ele diria a seguir.

- E o mais importante: Aprendi que tenho que aproveitar o Maximo a pessoa que amo pois nunca vou saber quando terei que ficar uma semana desejando ver novamente o rosto dela.

Olhei para ele e antes que pudesse dizer algo, ele me beijou matando e enterrado finalmente o abismos que se criou entre nós nesses últimos dias. Pela primeira vez, terminamos uma briga que parecia ser catastrófica com um beijo que se tornaria inesquecível.


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Notas finais do capítulo

Sarin como explicado na fic é um veneno que foi desenvolvido na segunda guerra mundial por nazistas. ( Malditos)
Atropina é o único antídoto existente.
Moegi e Konohamru correram grande perigo.
No próximo capitulo vamos ver o por que.
Naruto conseguiu Habeas Corpus e agora vai fazer parte direta nas investigações.
Últimos capitulos.
Besitos