Trocando de Corpo com Meu Pior Inimigo escrita por a grumpy panda


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

ta ae gente. Lembrando que os meninos começam a narrar no capitulo 5 ok? hehe. Boa leitura.



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Melissa P.O.V

Fomos para o laboratório. Todos os alunos estavam em pé, conversando e fazendo a maior bagunça. E uma guerrinha de bolinhas de papéis.

Vi Taylor jogar uma bolinha em minha direção. E isso me acertou bem no meu olho.

- Ai. – Disse, pegando a bolinha de papel do chão.

Fui jogar no lixo e Taylor se aproximou de mim.

- Eu disse que você iria estar lascada na minha mão, Piccoli. – Disse ele com um meio sorriso amarelo.

- E eu não estou.

- Claro que está. – Disse ele tentando me dar uma tapa na cabeça. Esquivei-me.

- Tá querendo apanhar moleque? – Disse me aproximando do cara-de-esquilo.

- OW, OW, OW! Vamos parar com essa briga aqui, em? Que tal? – Disse Letícia nos afastando. – Vão se sentar e escolher suas duplas.

- Ai amiga! Meu par é você! – Disse Camy saltitando e batendo palminhas.

- Claro Camy! – Disse abraçando-a.

- Não, não mocinhas! Nem pensar! Vocês conversam de mais na minha aula, não quero vocês juntas! – Disse a professora. Soltei Camy.

- Ain dona, o que é isso? E toda a nossa amizade? Nossa parceria e pá... Dona eu sei que você me ama, hehe. – Disse Camy.

- Sem amizade, sem parceria. Camilly, você senta com o senhor Kramer.

- Quem?

- Guilherme Kramer.

- Ah tá... Tá bom então, fêssora. – Ela se virou e foi se sentar ao lado de Guilherme.

Guilherme Kramer era um emo super lindo da nossa classe. E quando eu digo super lindo, eu digo super lindo mesmo. Ele era super branco. O cabelo era totalmente liso e loiro; tinha uma franja que estava um pouco no olho, e o cabelo batia quase no ombro. Olhos azuis. Tinha um piercing na boca. Parece que nessa escola só tem emo cara! Só tem emos e metaleiros. Sim, porque os caras do segundo ano e terceiro, são todos metaleiros.

- Você. – Letícia apontou pra mim – Vai sentar com ele. – Apontou para o metaleiro estranho que estava encostado na parede esperando todos se sentarem. – O aluno novo.

- Beleza, mas aond... – Me interrompeu.

- Vocês vão sentar aqui – Apontou para a primeira carteira.

Fiz uma careta e me sentei no lugar que seria meu o ano todo. Odeio primeira carteira, odeio esse metaleiro bizarro, odeio a dona, odeio tudo!

O garoto esquisito se sentou do meu lado e logo a professora foi chamada na secretária. Um pai de um aluno havia chegado. TÁ TODO MUNDO SAINDO HOJE! Esse pai aí... Vai sofrer... A professora vai falar tanto que vai fazer os ouvidos do cara sangrarem.

Logo a bagunça começou. Muito barulho me irrita ao extremo. Levantei-me e fui até o Walfer:

- Olha capetinha, eu vou falar numa boa. Se você continuar gritando eu quebro o seu dente.

- Isso é uma ameaça? – Pediu.

- É sim. Agora, ou você cala essa maldita boca ou eu te dou um soco. – Me virei, estava indo em direção á minha carteira, quando Taylor deu um grito que estourou todos os meus miolos.

“Mas ele deve estar de brincadeira comigo!” pensei.

Voltei onde ele estava e dei um soco bem no olho do capeta.

- Foi avisado. – Voltei para minha carteira, me debrucei na mesa, tentando ter calma e silencio. Ou pelo menos um dos dois.

Tentativa frustrada. Resolvi ir falar com o gato do Guilherme. Olhei para traz e ele estava tentando fazer a mesma coisa que eu: cessar a dor de cabeça.

Então resolvi conversar com alguém. A única pessoa quieta no local era o metaleiro. O metaleiro e o Guilherme. Olhei para o lado e ele estava me devorando. Me devorando com o olhar. Virei o rosto rapidamente e pensei “OH MEU DEUS ELE NÃO PARA DE OLHAR PRA MIM, QUE SACO”.

Olhei pra ele e perguntei:

- Qual é o seu nome?

- Luck. Luck Sevenfold. E o seu? – A voz dele era meio rouca e meio grossa, mas ainda sim era agradável.

- Melissa. Melissa Piccoli. – Sorri.

- Você é bonita.

- Errr... – Corei. – Obrigada, você também.

- MELY! GAROOOOOOOOOOOOTA VEM AQUI AGORA! – Gritou a louca da Camy.

Olhei a hora no meu celular e logo essa aula acabava. Guardei o celular no bolso.

- Nos vemos depois Luck. – Saí correndo em direção a Camy.

- Fala maluca.

- Quero te apresentar uma pessoa.

- Quem?

- Guilherme Kramer. Ele tem coisas em comum com você. Não gosta de muito barulho, ama mp3 e celular, e é fã de Paramore.

Olhei para Guilherme, ele estava vermelho, me olhando conversar com Camy.

- Sério? Fã de Paramore? Ah que bom! Prazer, meu nome é Melissa. – Estendi a mão.

- O meu é Guilherme, pode me chamar de Gui. O prazer é todo meu. – Ele apertou minha mão.

- Levanta aí, pô! – Disse Camy.

Gui se levantou da carteira e ficou meio corado.

- Me dá um abraço, Gui? – Pedi.

- Claro. – Ele disse, me abraçando.

O abraço foi forte, um super abraço de urso. Ficamos lá um bom tempo.

Nos soltamos, olhei para o rosto dele e acariciei-o.

- Você é lindo sabia?

- Não, não sabia... Obrigado. Você também é muito, muito linda.

Aproximei-me mais dele. Estava quase o beijando quando o alarme de incêndio soou.

- Mas o que é isso? – Perguntou Gui.

- É O ALARME DE INCENDIO, GUI. VEM! PEGA SUAS COISAS E VAMOS EM BORA DESSE LUGAR! – Gritei.

- Tá bom! – Ele pegou algumas folhas rabiscadas que estavam em cima da mesa dele e juntos corremos para minha carteira, onde peguei alguns desenhos meus.

- Você desenha muito bem! – Ele gritava, tentando fazer sua voz ficar mais alta do que o barulho do alarme.

- Muito obrigada! – Fazia o mesmo.

Luck ainda estava sentado. Ele é louco é?

- LUCK, VAMOS SAIR DAQUI, A ESCOLA ESTÁ PEGANDO FOGO!

Saímos os três correndo da sala. Os três últimos. Descemos as escadas quase tropeçando nos próprios pés. Corremos em direção ao gramado, o portão ainda estava aberto.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem! Obrigado por ler. Eu quero reviews! Õ/



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