Trocando de Corpo com Meu Pior Inimigo escrita por a grumpy panda


Capítulo 19
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

demorei com o cap, eu sei...
Mas só dois miseros reviews? vou ter que mendigar reviews agora? ¬¬'
eae, quem curte tokio hotel & supernatural, ta ae uma fic super foda: http://fanfiction.nyah.com.br/historia/68889/Mas_A_Minha_E_Diferente eo escrevo com minha best *--*
boa leitura pra voces povão lindo.



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Camilly P.O.V

Porra, eu não estava acreditando que o Taylor fez aquilo.

Não estava mesmo.

Agora que nós estávamos virando amigos, agora que estávamos felizes um com o outro... Ah! Tirando o Bruno, porque sempre me secava.

Mely estava super abalada.

Enrolada em uma coberta, com o nariz vermelho, chorando e sentada no cantinho da cama de casal dela.

Aquela cena, eu pensei nunca presenciar.

Eu pensei que nunca ia acontecer, eu sempre pensei que Melissa fosse forte o bastante para nunca chorar por uma amizade... Ou tentativa de uma.

Talvez ela entrasse em depressão. Talvez não.

Mas foi muita sacanagem do Taylor, falar pra quase meio mundo que a garota tinha uma queda pelo Bruno, que tinha medo do bicho papão e pá...

Acho que foi imaturidade.

Vamos voltar a nos odiar. Pra sempre eu acho. Até que sejamos obrigados a fazer as pazes. Mas acho que isso não vai rolar.

- Vou ligar pro Luck. – Eu disse, pegando meu celular do bolso.

Disquei o numero.

Perguntei a Luck se ele poderia ir à casa da Mely, se ele poderia ajudá-la a se recuperar, se ele poderia dormir na casa dela hoje.

- Ele vai vir. Tudo bem pra você? – Perguntei.

- Tudo... Acho que nessas horas, é bom ter o Luck aqui do meu lado. – Ela respondeu simplesmente e deitou de atravessado na cama.

Ela ficou ali um tempo e eu sentada na cadeira da mesa do computador, esperando Luck chegar.

Ah Luck... Vem logo Luck! Vem logo! Não percebeu que ela precisa de você? Não percebeu que eu não consigo ver Mely assim?

Eu bufava sem parar pela demora do garoto.

Resolvi colocar musica.

Achei bom colocar uma musica feliz, para ajudar ela.

Coloquei então, Restart.

Ela começou a chorar de novo.

Qual foi o problema dessa vez? A letra? Acho que foi... “São lembranças que o tempo não pode mudar.” não é uma coisa muito boa pra ouvir a essas horas não é?

A campainha tocou.

- Graças a Deus! – Eu disse e saí correndo para fora do quarto.

Desci as escadas quase atropelando meus próprios pés.

Abri a porta:

- Luck, você tem que subir, cara! Ela tá muito mal!

Eu o puxei pela mão – que estava super gelada – e subimos as escadas correndo.

Eu tropeçando nos degraus e ele tropeçando nos meus pés.

Mas enfim chegamos.

- Oi Luck... – Melissa disse e se sentou na cama.

- Mas o que é isso? – Luck Pediu.

Claro que ele ia se surpreender ao ver a namorada enrolada em um cobertor, com o rosto cheio de lagrimas e o nariz vermelho.

Até eu me surpreendi.

Luck a abraçou e começou a falar que estava tudo bem, que a amizade dele não valia a pena e tudo mais.

Mas não valia mesmo. E não vale. Nunca valeu.

Desci as escadas esfriar um pouco a cabeça, ver se eu melhorava.

Peguei água, coloquei em um copo, e coloquei açúcar, para acalmar minha amiga.

Acho que ela ficará bem sim! Mas o duro será amanhã. Amanhã, ela se sentará ao lado do capetinha do Taylor. E eu do lado do Bruno, aquele do mal.

Que saco nossa vida! Amanhã será uma merda, imagina só, todo mundo zoando a Mely!?

Se ela não superar isso, vai se afundar mais ainda na depressão.

Ah, mas eu tenho certeza que o Luck vai ajudá-la a se recuperar, o Luck é muito bonzinho... Pelo menos parece, é.

Deve ser bonzinho só com as pessoas que ele gosta. Até eu faço isso, só sou legal com a Mely, o Rick-irmão-gostoso-da-Melissa, com meu irmão, e com o Luck.

Com o resto das pessoas, eu sou um cú. Até com a minha mãe, se for ver por um lado.

Ela é muito chata! Ela sempre fala “faz isso, faz aquilo!”, “por que você não arruma sua cama?”, “porque você não ajuda sua irmã na lição de casa?”.

Eu odeio fazer tarefas de casa. É por isso que eu fiz minha mãe contratar uma empregada. Uma que preste né, porque a anterior, o Pablo deu uns pegas.

Subi as escadas com o copo. Entrei no quarto e Melissa ainda chorava abraçada com o Luck.

- Toma Mely, você vai melhorar. – Eu disse entregando o copo a ela.

- Eu não – soluçou – quero! – Ela recusou com uma careta.

- Quer sim, você vai ficar bem. – Luck disse, e pegou o copo da minha mão. – Toma! – Ordenou.

- Não! – Ela disse e soluçou novamente.

- Toma Mely! – Luck ordenou, novamente.

Que menina teimosa, caralho!

- Tá bom! Que – soluçou. – Saco. - Ela tomou toda a água que havia no copo.

Na verdade ela só tomou metade, a outra metade Luck a fez engolir.

Ótimo pra ela.

Depois desse episódio, Mely ficou mais calma, e foi tomar banho.

Ela tomou um longo banho, e depois fomos dormir.

Eu e Mely na cama de casal, e Luck no colchão do chão. Claro, eu não ia deixar os dois dormindo juntos né? Putaria não, pô.

Dormimos bem, não ouvi nenhum barulho. Estava frio, mas o cobertor era quente.

E eu fiquei imaginando, antes de cair no sono, como seria amanhã.

Amanhã vai ser... É, vai ser difícil.

***

05h30min desperta o celular da Melissa, com a música preferida dela do Paramore.

Peguei o celular que estava debaixo do travesseiro dela, e travei o despertador. Aquela musica é irritante.

Fiquei sentada na cama, enrolada no cobertor.

Estava escuro, e não se via nada. Fiquei com medo de ir ao banheiro, para tomar banho e pisar no Luck.

Porra, o que será que ele ia fazer?

Mas enfim, eu fiquei lá sentada, tentei acordar Mely.

- Mely, acorda... Mely acorda aí, vai perder hora da escola... – Eu dizia e chacoalhava ela.

- Hãn? O que? Aonde? Como? Quando? Porque? Ah! É você. – Ela disse se sentando na cama de casal. – Quem se troca primeiro?

- Todo mundo junto, num é melhor? Assim ninguém se atrasa. Eu tomo banho primeiro, porque eu sou mais rápida, depois Luck, e por fim você. Sacou?

- Saquei. – Ela respondeu. - LUUUUUUUUUUUUUUUUCK, ACORDE AÍ! – Ela gritou já se levantando.

- Já vou mãe... – Ele disse sonolento, e voltou ao sono.

- Puta que pariu... – Eu disse, e fui em direção ao interruptor e acendi a luz. A claridade queimou meus olhos um instante. Fui até Luck. Abaixei-me ao lado do colchão. – Luck, acorda aí, que a gente vai pra escola. – Eu disse e chacoalhei-o.

- O que? Escola? – Ele pediu, e se virou pra mim. Coçou os olhos. – Ah tá! Já estou acordando. – Ele disse e se levantou.

Nossos ombros se bateram, e percebi que ele era surpreendentemente mais alto que eu.

De longe não parecia...

- Vou indo tomar banho. Não se comam, e se comportem. – Eu disse e entrei no banheiro de Mely com o uniforme horroroso da escola na mão: saia xadrez rosa e preta, blusa rosa de botões e um casaco básico preto por cima.

Ninguém merece esses uniformes, velho! O dos meninos, ah sim! O dos meninos é melhor, porque pode usar calça jeans, qual quer casaco, e uma blusa verde da escola.

Se bem que hoje está frio... Dá pra colocar uma calça jeans! Graças a Deus senhor, essa saia rosa é horrível.

Tomei meu banho, lavei meu cabelo.

Troquei-me, coloquei minha roupa, e meu all star quadriculado. Sequei meu cabelo com aquele secador podre da Melissa, e passei pomada no meu cabelo porcaria.

Saí do banheiro e Luck entrou em seguida.

Eu já estava vestida, fui comer alguma coisa na cozinha.

Tomei leite com achocolatado em pó, e comi pão com manteiga.

Com isso já eram 06h05min, e com certeza Melissa estava surtando, pois ela demora para caralho no banho, e iria perder hora.

Mas se ela não embaçar, dá tempo sim.

Vi Luck descendo as escadas, já de mochila pendurada no ombro.

Ele também tomou leite com achocolatado e comeu pão.

Subi as escadas para ver se Mely já havia saído do banho, pois eu preciso escovar os dentes.

Entrei no quarto e ela já estava calçando seu all star sujo e fudido. É, ela foi rápida. Ou estava mesmo desesperada.

- Mas já? – Pedi.

- Não, imagina. – Ela disse e fez uma careta. – Vamos comer?

- Eu já comi, vai lá com o Luck, vou escovar os dentes.

- Não me esperou, que vaca. – Disse ela baixinho, andando em direção a porta.

- Eu escutei viu! – Eu exclamei e fui escovar esses bungs brancos que chamamos de dentes.

Falou, já escovei meu dente. E agora, falta alguma coisa? Ah é! Minha mochila! Cadê, cadê?

Fiquei procurando minha mochila na minha pilha de roupa que fica no cantinho do quarto da Mely.

Achei! Finalmente.

Peguei minha mochila e desci as escadas. Fui até a cozinha.

- Vão escovar os dentes, seus porquinhos! – Eu zoei os dois que ainda estavam comendo.

- Eu já estou indo, até porque já são 06h30min! – Disse Mely correndo até as escadas.

- Porra.  Já? Daqui dez minutos, vamos pro inferno. – Comentei.

- Pois é. Pra mim não vai ser inferno, eu não sento ao lado do meu pior inimigo... Até porque eu sento isolado. – Luck comentou de volta.

- Porque você senta isolado? – Perguntei, curiosa.

- Fui o ultimo a chegar à classe. – Ele disse e se levantou. Foi até as escadas, mas não subiu. – JÁ ESCOVOU OS DEEEEEEEEEENTES MEEEEEEELY?

Melissa aparece descendo as escadas correndo.

- Sim. Vai lá, rápido, antes que a gente se atrase. – Ela respondeu.

Luck subiu as escadas em um pulo, e depois de alguns minutos estava de volta.

Fomos então, para a porra da escola.

O caminho foi normal, e eu sabia, lá no fundo, que encontraríamos os dois retardados que destruíram a Mely no caminho.

Mas a Melissa não parece acabada. Ela está linda, com a maquiagem feita e o cabelo super arrumadinho, nem parece que ela ficou chorando quase a noite toda ontem.

Mas beleza, ia ser um dia normal. Não tão normal, vai ser o dia em que se o filho da puta do Bruno tirar umazinha com a minha face, arrebento a dele!

Estávamos atravessando a rua perto da minha casa, e logo chegaríamos à escola.

Riamos e contávamos piadas.

Até que os dois desgraçados apareceram atrás de nós falando mal da gente.

Sabe, no começo eu deixei quieto, fui a primeira a perceber que eles nos ofendiam.

Mas depois Luck também percebeu, e ficou irritado.

Por fim, a tonta da Mely, que demorou um pouco pra entender o que falavam, pois estava com um fone de ouvido, ouvindo... Adivinhem o que? Paramore? Não! KSM...

Os dois tontos falavam que eu tinha cara de quem tinha acabado de acordar (por causa do meu cabelo sacas... mas eu tinha acabado de acordar mesmo...), que a Mely devia pintar o cabelo de verde, pra combinar com a cara de vaca que ela tem (sim, porque vaca come grama, e a grama é verde... Tive que explicar essa pra Melissa, coitada), e que o Luck devia parar de ser encapetado, e ouvir um pouco dos coloridinhos. Mas eles falaram “coloridinhos gays” e dessa eu não me contive.

Uma coisa é me ofender, e outra coisa é ofender a melhor banda colorida do mundo! Os caras do Restart não estão aqui para se defenderem poxa!

Parei de andar no momento. Luck e Mely pararam logo após, e dei meia volta. Comecei a andar em direção a eles:

- O que você disse sobre o Restart? – Perguntei fuzilando-os com o olhar.

- Disse que eles são gays. – Respondeu simplesmente, Taylor.

Dei um soco no olho do garoto. Ah, repetir? É foda. Tá, eu perguntei... Mas ele mereceu o murro.

Voltei a andar normalmente com Luck e Melissa.

A escola logo chegava, e as expectativas de socar o Bruno eram enormes.

Melissa parecia muito preocupada. Talvez pelo fato, de que as pessoas poderiam zoar ela por causa do bung do Orkut. Que o filho da puta do Taylor fez. Talvez pelo fato de que eu soquei o Taylor, e ele poderia ficar com raiva, e descontar em Mely. Ah, mas ele não é nem louco! O Luck acabaria com a raça do tal.

Estava frio. Muito frio, e o casaco da escola não esquentava nada. Eu andava esfregando as mãos umas nas outras, para obter calor. Meu nariz deveria estar vermelho, pois estava congelando. As pontas dos meus dedos estavam praticamente duras, de tão frias.

Acho que a Melissa está fazendo o mesmo que eu.

Olhei-a. Ela estava de braços cruzados e andando um pouco mais rápido. É, ela estava com frio.

Chegamos à escola, e os alunos continuavam sentados nos mesmo lugar. Grama. Grama fria e gelada. São loucos...? Usaram... Drogas?

E teríamos que ficar ali até dar 07h00min, e o portão abrir, para podermos entrar em nossas classes.

Eu não queria entrar, e queria entrar. Não queria pelo fato de ter que agüentar aquele cabeça-de-bagre do Bruno. E queria entrar, porque na sala, é mais quentinho. Pelo menos eu acho.

Peguei meu celular do bolso da minha calça jeans – sim, porque de saia eu não iria nem pagando – e verifiquei a hora. 06h57min, ufa!

Daqui alguns minutos eu ficaria novamente com a minha temperatura normal.

Mas até passar três minutinhos, aonde iríamos ficar? De pé? E eu, de vela? Ah, ninguém merece.

Acho que vou procurar algum amigo meu para fazer companhia na vela...

Mas... Hey! Aquele é o... Pablo? Mas que porra que o meu irmão tá fazendo aqui, na minha escola, de mochila e tudo?

Fui andando rapidamente até ele, que já tinha feito alguns amigos.

Ele me olhou assustado. Assustado por quê? Eu sou uma pessoa normal, e ele sabe que é nessa escola que eu estudo!

- O que você está fazendo aqui? – Perguntei surpresa.

- A mãe me mandou pra essa joça, pra ficar de olho em você. Pra ver se você não mata aula, ou se arranja em encrencas. – Ele respondeu, rouco.

- Porque tu tá rouco? – Perguntei, ignorando o fato de que eu vou ter um guarda-costas nesse caralho de escola.

- Ontem eu tive que ficar gritando com a Ágatha, até ela parar de correr como louca pela casa gritando “eu amo o Barney, lálálá”. Mas então, o que achou de eu me mudar pra cá? Não vai explodir, ou... Sei lá, me socar?

- Você ama me ver vermelha, não é?

- Claro, é muito legal.

- Não, eu não vou explodir! Sabe por quê? Porque estamos em um ambiente estudantil e se eu te socar eu vou pra diretoria, e eu não estou afim de agüentar aquele palito de gente falando o mesmo blábláblá de sempre. Ah! E tem mais! Se eu for pra diretoria tu conta pra mãe.

- Verdade, concordo com tu. E se você me socar eu fico com olho roxo.

- Ah é? Jura? Idiota. – Dei um tapa na cabeça dele. O sinal bateu. - Falou, fiquei surda por causa da filha da puta da diretora que não arruma esse sinal, estou indo. A principio... Que classe você tá?

- No segundo ano, oras.

- Caralho de moleque burro! Eu sei né tonto! Agora fala aí, que classe você tá?

- No segundo B.

- Fudeu! O segundo B faz “parceria” com o primeiro B quando vamos pra quadra, na aula de Ed. Física!

- Bom pra mim, eu fico de olho em você! Mas relaxa, eu não vou contar tudo pra mãe. Até porque eu não estou afim de contar nada pra mãe... Mas beleza... Errr, tchau!

- Tchau capeta. – Disse e fui em direção a Mely, que ainda conversava com Luck.

Puxei os dois e então fomos em direção a nossa classe, que era no final da porra do corredor.               


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Notas finais do capítulo

pessoal, foi isso mesmo que eo li? 1262 leitores ? '
como assim, se eo só recebi 2 review no ultimo cap? ;x
custa nada mandar review para um pobre e louca escritora ASHAUOSHAOUSHAOU
pessoar, pessoar! mais reviews fazendo todo o favor néah? '-'
obg por ler *--*
BATI O RECORD DE PALAVRAS, BABY (H)nemmeachei-q
ah! e sem esquecer que se voces quiserem mais um cap, vou ter que ter ao menos 4 reviews.
eo sei que eo sou fresca, chata e exigente, mas... ;s



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