Trocando de Corpo com Meu Pior Inimigo escrita por a grumpy panda


Capítulo 15
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

demorei mais postei.
tá aí o cap 14.
e tipo assim, só recebi 3 reviews no cap 13, isso magoa sabe... pode ate ser bobeira, mas é tao bom ver que voces estao gostando da fic... -qq
Boa leitura pucêis povo.



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Taylor P.O.V

E eu estava lá, ao lado da Melissa, revivendo meu passado. E ela estava lá, absolutamente branca. Branca ou roxa, não consigo distinguir. Só sei que ela não se mexia de jeito algum.

Camilly perguntou quem sabia fazer respiração boca a boca.

Eu deveria dizer “EU SEI” ou “EU NÃO SEI”? Uma duvida cruel, porque a menina estava ali, afogada e poderia morrer.

Será que eu deveria que fiz algumas aulas especiais, e que já fui salva-vidas?

E foi quando Camilly perguntou a segunda vez, não resisti. Eu tinha que fazer isso. Era minha obrigação, seja como antigo amigo, ou como antigo salva-vidas.

– Eu sei. – Eu disse, me inclinei perto a ela, e comecei a fazer a respiração boca a boca.

Eu estava pouco me fudendo se o Luck iria olhar feio para mim, eu TINHA que fazer isso. Mais do que obrigação.

Depois de um tempo que eu fiz a respiração, ela começou a cuspir toda a água que tinha engolido, ou que estava lá na garganta ainda... Olha, eu faltei nessa aula.

Depois a Melissa começou a tossir, ouvi uns três alívios. Ela se sentou, e eu ajudei ela a cuspir o resto da água.

Eu batia nas costas dela, e ela tossia mais um pouco.

– Obrigada... – Ela disse e tossiu mais uma vez. – Obrigada Taylor.

– Não foi nada, era mais do que minha obrigação velho, eu não iria ver uma pessoa morrer na minha frente. – Eu disse a ela, ajudando-a a levantar.

Ela se levantou, eu peguei uma toalha, passei pelos ombros dela e a levei pro meu quarto.

E é nessas horas que eu me pergunto onde está Luck. Não que eu sinta falta dele... Não, não mesmo, até prefiro ele longe da Melissa... Quis dizer de mim, longe de mim.

Eu forrei minha cama com toalhas (claro, não quero dormir no molhado) e ela se deitou. O cabelo dela ainda estava molhado. Na verdade ela estava TODA molhada ainda.

– Eu estou com frio Taylor. – Ela dizia batendo os dentes.

– Calma Mely, eu já vou te secar. Quer que eu ligue o aquecedor? – Pedi.

– Você me chamou de Mely? Quero sim... – Ela disse tremendo.

Eu não estava acostumado a chamar Melissa pelo apelido, mas sei lá, eu não ia brigar com a garota a essas horas.

Peguei mais duas toalhas e coloquei ao lado dela. Liguei o aquecedor.

Como minha cama é de casal, eu me sentei ao lado dela e comecei a secá-la.

– Eu ainda estou com frio Tay... – Ela disse tremendo os dentes ainda.

– Me chamou de Tay? Eu sei que você está com frio, Melissa, mas calma eu já estou te secando. – Eu disse, passando a toalha pela barriga dela. – Quer que eu feche a porta para esquentar mais rápido?

– Fazendo o favor... – Ela respondeu.

Fui fechar a porta, e não encontrei nem Camilly, nem Bruno, e nem o Luck por perto. Fechei-a.

Virei-me. Ela estava sentada, se secando sozinha.

Olhei com cara de “hãn?” pra ela.

– Que? Eu não quero que você encoste em minhas pernas... – Ela dizia enxugando-a.

Eu ri baixinho, e fiquei pensando aonde estaria os outros. Acho que o Bruno levou eles para a cozinha, para acalma-los.

Sentei-me ao lado dela.

– Diga. – Ela disse.

– Nada, você não quer ir comer alguma coisa? Ou dormir?

– Comer alguma coisa depois que Luck me afogou?

– Foi intencionalmente.

– Tá eu sei... É, é uma boa idéia dormir, mas não aqui, na sua casa.

– Ah vá Melissa, o que custa? Dorme aí vai. - Eu disse pegando um cobertor para ela.

– Só se você deitar comigo.

– QUE? – Eu perguntei, assustado. Na verdade, assustado para caralho, porque porra... Faz mais de 6 anos que eu odeio aquela garota, e que ela me odeia, agora ela vem pedir pra mim deitar com ela? A água afetou-a demais, só pode.

– Eu não conheço a sua casa, eu não quero dormir sozinha aqui!

– Na verdade, você conhece sim. E você pode chamar seu namorado aqui.

– Nossa. Mas já basta eu aqui, imagina eu e o Luck. Que falta de sanidade que você tem Taylor!

– Ai, ta bom. Vou desligar o aquecedor ok? Já estou ficando com calor aqui. – Disse e desliguei o aquecedor, e liguei o ar condicionado.

– Deita aí então, eu quero dormir logo. – Ela disse e se virou.

– Tá bom. – Eu disse me deitando ao lado dela.

Meu plano era o seguinte: Ela pega no sono, eu saio de fininho do quarto, conto que para os outros que ela está bem, e depois eu e Bruno fazemos alguma coisa pra geral comer.

O plano daria certo, se eu não tivesse sido seduzido pela garota que eu salvei.

Sim, ela me seduziu. Na verdade... Não. Eu é que estou exagerando aqui.

Mas porra, uma menina gostosa deita na sua cama só de biquíni, e pede pra você deitar do lado. É pra ficar louco ou não?

Mas voltando... Eu caí no sono junto com ela. E dormimos juntos.

Eu NUNCA na vida me imaginei dormindo com ela. Ela, justo a Melissa, a menina mais irritante do mundo, e a que eu mais odeio.

Odeio sim, e odeio demais. Só que não dá pra uma pessoa odiar uma pessoa todos os dias, 14 horas por dias. Velho, não tem como. E dormir junto com ela (ela que me exigiu em) um dia só, não mata.

Meus sonhos não foram dos melhores. Até porque eu não lembro o que eu sonhei. Só me lembro que foi horrível.

***

Eu acordei sozinho e fiquei deitado ali, observando Melissa dormir. Sabe, não tinha coisa melhor para fazer... Estava tão bom aquilo ali.

E então ela abriu o olho, e sorriu pra mim.

– Dormiu bem? – Ela pediu.

– Dormi, e você? – Eu perguntei.

– Bem também. Mas ainda estou com um pouco de sono... Mas sei lá, eu estou com fome também.

– É, eu também estou. Vamos comer alguma coisa então?

– Espera um pouco. Eu tenho que falar uma coisa.

– Diga.

– Eu acho muito idiota nossas brigas sacas? Na verdade antes eu não achava, até porque você me afogou... Quando eu tinha 6 anos... E agora você me salvou e... Olha, vamos tentar brigar menos?

– Vamos, mas não garanto nada. Vamos só tentar. Acho muito legal nossas brigas. – Eu disse e rimos.

– Mas então... Vamos comer?

– Vamos, eu estou rachando de fome.

– Meu deus, e os outros três? O que será que estão fazendo?

– Duvida cruel. – Vamos lá ver então.

E aí levantamos – Melissa ainda de biquíni e eu ainda de shorts – e fomos procurar os três. Primeiro procuramos na cozinha, já que meu quarto era nos fundos. Não estavam lá.

E então fomos procurar na sala. Achamos os safados comendo pipoca e assistindo filme.

Melissa fez um sinal para irmos para a cozinha comer alguma coisa.

Chegamos lá e eu procurei alguma coisa na geladeira, para comermos.

Achei uma caixinha de suco, e no armário um pacote de bolacha água e sal.

– Vamos ficar fazendo alguns barulhos aqui, que tal? Assim eles se assustam. Mas sem falar nada. – Cochichou Melissa no meu ouvido.

– Tá bom. – Cochichei também.

Peguei quatro panelas e coloquei na mesa. Peguei quatro grafos, e começamos a baderna.

Era um som horrível, vou confessar, mas era só para assustar os três que estavam assistindo filme de terror.

Do nada ouvimos muitos gritos saindo da sala, e depois apareceram os três correndo na cozinha.

– O QUE TÁ ACONTECENDO? – Gritou Camilly.

– Tá acontecendo que a gente tá tocando bateria. – Eu disse, e Melissa riu.

– Nossa. Eu já estava viajando, pensando que era ladrão. – Disse Bruno.

– Ladrões talentosos, bate aí Taylor! – Disse Melissa levantando a mão pra mim. Dei um tapa na mão dela.

– Porque vocês foram assistir filme? – Eu pedi.

– Ah, por que a Mely precisava dormir e você... Ah, você tava fazendo sei lá o que lá naquele quarto, daí a gente esqueceu de vocês e fomos assistir filme, ué. – Disse Luck. – Aliás, o que você estava fazendo naquele quarto? – Me fitou.

– Dormindo. – Respondi.

– Sei. – Disse Luck me fitando ainda.

Eu e Melissa comemos e os outros foram terminar de assistir o bendito filme.

E então eu e ela ficamos conversando lá na cozinha. Rindo, contando piadas... Nem parecia que éramos inimigos mortais desde a infância.

E isso é bom. Ou não.

É, é bom sim. É muito bom você ficar bem com uma pessoa. Acho que vou voltar a chamá-la de Mely... Não... Melhor não né? Muito cedo.

– Tay, quer dormir em casa hoje? – Ela me pediu, com uma carinha tão fofa que nem a pior pessoa do mundo recusaria.

– Eu? Mas... Eu? Tem o Luck... E a Camilly também. – Eu disse coçando a cabeça.

– O Luck não vai poder dormir em casa hoje, e ele já dormiu ontem. A mãe da Camy não vai a deixar dormir em casa de novo nem a pau. Então sobrou você. Se quiser, para ficar... Sei lá, mais a vontade, chama o Bruno.

– Ah, nem dá... Tipo... Somos inimigos e... – Me interrompeu.

– Nem somos mais inimigos. Você me salvou poxa.

– Eu sei, mas... – Me interrompeu de novo.

– Mas nada! Vai dormir ou não?

– Tá... Eu vou sim. Só não tenta me matar de noite.

– Não garanto nada. – Disse ela, e se levantou, com um sorriso malicioso. – Vamos então? Pega suas coisas e vam’bora. – Ela disse, e praticamente me arrastou pro meu quarto.

Entrei no meu quarto, que estava super gelado, e desliguei o ar condicionado. Abri meu guarda roupa e procurei uma mochila. Achei.

– Eu escolho suas roupas! – Ela disse, e me tirou da frente do guarda-roupa, me jogando na cama. – Essa. – Disse ela e pegou uma calça jeans surrada e jogou em mim. – Essa! – Ela disse pegando uma calça jeans que ficava super ultra larga em mim, e jogou pra trás, ou seja, na minha cabeça, de novo. – Essa blusa é linda! – Ela pegou uma camisa preta, com caveiras em cor laranja. – Também gostei dessa. – E pegou uma camisa verde, com desenho de uma guitarra, na cor branca. – Agora as cuecas, meias, e tênis ficam por sua conta. – Ela disse e foi me ajudar a colocar as roupas na mochila.

Arrumamos todas as minhas coisas e fomos embora para a casa dela.

E aí você me pergunta: E a Camilly, o Luck, e o Bruno?

A Camilly tirou com a cara da Melissa um pouco e foi para a casa dela. Luck beijou Melissa e foi embora, para uma direção que... É meio sinistra. E o Bruno foi pra casa da Melissa junto comigo, pois as coisas dele ainda estavam lá. Ô moleque tonto.

***

Beleza, chegamos à casa dela. A gente subiu pro quarto dela, que fazia anos que não entrava lá. Ela ligou o notebook, pois queria me mostrar uma banda que ela tinha descoberto a pouco tempo, mas que era conhecida.

Espero que ela não abra o Orkut dela. Eu escrevi uma coisa não muito boa... Sobre ela... Quando eu ainda a odiava. Ainda a odeio... Mas menos do que antes.

Eu escrevi tudo o que sabia dela de quando ela tinha sete anos de idade, naquele negocio de “divulgue” ou coisa parecida. Escrevi que ela dormia com um ursinho de pelucia, que tinha medo do bicho papão, e que tinha uma quedinha pelo Bruno.

Tomara que quando leia não fique brava... É, ela vai ficar.

Ela me mostrou o clip da banda, e eu adorei. Muito bom o solo, a voz então, nem se fale. Cantava muito bem. E Melissa dizendo “ah, mas esse guitarrista é muito gostoso meu!”.

Depois Bruno e Melissa desceram, foram comer alguma coisa. Eu fiquei deitado na cama dela, porque era macia pra cacete, e minha cama não é de mola igual à dela.

Fiquei lá, pendendo de sono, e meus olhos se fechando praticamente sozinhos. Depois imagens de eu e Melissa quando éramos pequenos invadiu minha mente, e com isso eu sonhei.

Sonhei que crescemos juntos e que éramos super amigos. Coisa que não aconteceu, não está acontecendo, e nunca acontecerá. Mas enfim.

Depois de meia hora passada, Melissa veio me acordar. Ela pulou em cima de mim, quase quebrando minhas costelas.

– AI QUE SUSTO GAROTA! – Eu gritei.

– Garota não, eu tenho nome, porra! Agora levanta daí e vamos fazer alguma coisa. – Disse ela saindo do quarto, e eu a seguindo.

– Que tal a gente dar um pulo na sua piscina? – EU pedi enquanto deisciamos as escadas.

– Promete que você e bruno vão ajudar a limpar a bagunça? – Ela perguntou, se jogando no sofá.

– Rodar toda a água que colocarmos para fora, tirar de lá todas as toalhas, estender o seu biquíni e as sungas e ainda ajudar a fazer o almoço? NÃO! – Eu disse. – Brincadeirinha, HÁ!

Melissa deu uma risadinha.

– Vamos então. - Ela disse tirando o short na minha frente. Espera, TIRANDO O SHORT?

– O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO MENINA?

– Eu estou tirando o meu short, porque eu ainda estou com meu biquíni, e porque eu não vou pular de roupa na piscina. – Ela disse devagar e calma.

– Ah tá. E viu, cadê o Bruno? – Pedi.

– Quem que disse meu nome aí? – Disse Bruno pulando da cozinha.

– Eu. Vamos pular na piscina da Melissa. – Eu disse tirando minha camisa, meu tênis e minha meia. Eu ainda estava com o short ultra largo que eu usei para nadar lá em casa.


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Notas finais do capítulo

esse cap não deixou misterio, BUÁ!
tá aí. gostaram? EEU QUERO MAIS REVIEWS DESSA VEZ! Õ/
obrigado por ler, e amo voces.
 lembrete: cap enorme, bati meu recorde babyy (h) que feliiz



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