Como recuperar o tempo perdido? escrita por bells


Capítulo 32
CAPÍTULO 31


Notas iniciais do capítulo

ESTOU DE VOLTA! ME ESFORCEI MUITO PARA POSTAR ESTE CAPITULO, ENTÃO ESPERO QUE GOSTEM. É AQUI QUE O PESADELO DE VERDADE COMEÇA. COMO DISSE JÁ ESTAMOS PROXIMOS DO FINAL!



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CHRISTIAN POV

Se passaram dois meses desde o aniversário dos meninos e as coisas continuavam tranquilas. Isso estava me deixando nervoso. Em um momento aquele homem fazia o impossível para infernizar nossas vidas e agora ele estava quieto. Taylor e Welch trabalhavam sem descanso para encontrar aquele infeliz, mas sem sucesso. Parecia que ele tivesse sumido do planeta.

Ana me pediu para diminuir a segurança, já que as coisas estavam tranquilas, mas eu não ficaria tranquilo até saber que aquele infeliz foi pego. Nossa rotina continuava a mesma, os meninos tinham aulas de natação e artes, mas eram sempre acompanhados por Amanda e dois seguranças. Ana ainda não tinha voltado a trabalhar e eu esperava que não voltasse nunca, passava grande parte do tempo em casa com Sofia e acho que isso a estava deixando estressada. Ana nunca gostou de ficar parada, eu sabia que estava sendo uma tortura para ela. Depois de pensar muito, achei uma solução.

Estávamos tomando café da manhã, era sábado e os meninos ainda estavam dormindo. Ana estava calada, o que era normal nos últimos dias.

_Ana? – A chamei. Ela levantou a cabeça e olhou pra mim. _Olha, eu sei que tudo isto está sendo difícil para você.

_Christian, não precisa falar nada, eu entendo que as coisas têm que ser assim, pelo menos até achar aquele homem.

_Eu prometo que tudo vai acabar logo, amor. – Falei segurando seu rosto com uma de minhas mãos. _E eu tenho uma proposta para você. – Disse sorrindo.

_Uma proposta? – Perguntou curiosa.

_Sim, e tenho certeza que você vai gostar. Estava pensando que você deveria largar seu emprego definitivamente e... – Mas ela não me deixou continuar.

_Christian, já conversamos sobre isso, não vou largar meu trabalho para ficar em casa o dia inteiro, já estou afastada há muito tempo, mas eu penso voltar.

_Ana, deixa eu terminar, por favor? – Pedi com calma. Ana respirou fundo e ficou calada. _Eu sei que você não terminou a faculdade por causa da gravidez e logo em seguida teve que começar a trabalhar e cuidar dos meninos. Mas agora as coisas são diferentes, você não precisa trabalhar e os meninos não são tão dependentes de você. O que você acha de voltar para a faculdade? – Perguntei finalmente. Ana ficou me olhando um pouco chocada, ela parecia estar processando o que eu acabei de falar.

_Voltar para faculdade?

_Sim, estudar e se formar no que você sempre quis. Agora você tem essa oportunidade de novo. Quero dar isso a você.

_Christian eu nem sei o que fazer, faz tanto tempo... não sei se consigo.

_Ana, amor. Não precisa se estressar com isso, só quero saber se você quer voltar para a faculdade, o resto a gente resolve. – Falei com calma, eu sabia que ela queria, só estava com medo. _Além do mais você é uma das pessoas mais inteligentes que eu conheço, eu sei que você vai voltar ao ritmo rapidinho.

_Eu não quero ficar dependendo de você. – Disse tão baixinho que eu quase não ouvi.

_Deixa de besteira, Ana. Tudo que é meu, é seu também. E quando você se formar vai conseguir um emprego melhor, vai poder trabalhar com o que você gosta. – Ana ficou me olhando por alguns segundos, até que respirou fundo e começou a falar.

_Não sei se vou ser aceita de novo.

_Você quer? – Perguntei mais uma vez. Ana pode ser muito teimosa.

_Sim, eu quero. – Respondeu finalmente sorrindo.

_Ótimo, assim que resolvermos este problema, vamos atrás de uma faculdade pra você. Você pode começar no próximo semestre. – Falei animado e eu realmente estava. Queria cumprir todos os sonhos de Ana. Ela sorriu pra mim, se levantou da mesa e andou até mim.

_Eu te amo, Christian Grey. – Disse sentando em meu colo e me beijando. _Obrigada.

_Não precisa agradecer, amor. Você sabe que faço qualquer coisa por você. Agora eu preciso ir para a empresa. Ross me liguei e tem alguns problemas que só eu posso resolver, prometo chegar na hora do almoço. – Dei um beijo dela e nos levantamos juntos.

_Tudo bem, vou fazer gostoso para o almoço.

_Tudo o que você faz é gostoso, amor. – Disse sorrindo pra ela, deixando a entender minhas segundas intenções.

_Safado! Vai trabalhar, antes que eu te arraste até o quarto. – Respondeu sorrindo e me empurrando em direção à porta.

_De noite você não me escapa, senhorita Steele.

_Quem disse que eu vou quere escapar. – Respondeu mordendo o lábio, mas antes que eu pudesse responder a porta do elevador se fechou. Essa mulher é minha perdição.

Taylor já estava me esperando com o carro na entrada do prédio. Cheguei na empresa e fui falar com Ross, queria resolver tudo o mais rápido possível. Aparentemente os japoneses queriam mudar o acordo que tínhamos feito, detestava ter que rediscutir um contrato, mas as vezes era necessário. Passamos algumas horas em uma vídeo conferencia, mas no final consegui convence-los de manter o acordo. Assim que terminados voltei para minha sala para terminar de assinar alguns papais. Estava quase terminando quando Taylor invadiu minha sala.

_Desculpe, senhor. Mas temos uma informação importante.

_Pode falar.

_Encontramos Jack Hyde, senhor. – Disse serio.

_Onde? Foi preso? – Perguntei apressado.

_Não senhor, foi encontrado morto.

_O quê? Como? Onde? – Precisava saber tudo, queria ter certeza que era verdade.

_Foi encontrado em um apartamento em uma cidade pequena ao norte. O aparamento pegou fogo e ele estava dentro. – Respondeu.

_Como foi identificado? – Perguntei. Se foi um incêndio a identificação seria difícil.

_Não sobrou muita coisa do corpo, mas encontraram seus documento, alguns falsos e uma mala cheia de dinheiro dentro do carro que estava com ele. O dono no hotel reconheceu a foto dele, disse que chegou há duas semanas e que estava sempre bêbado. A polícia suspeita que ficou bêbado e provocou o incêndio.

_Ele está morto. – Disse sentando na minha cadeira.

_Sim senhor. Se permitir posso viajar hoje mesmo e confirmar as informações.

_Pode sim, Taylor. Quero ter certeza de que esse infeliz está morto.

_Sim, senhor. Assim que tiver a confirmação eu ligo pro senhor.

_Obrigado, Taylor. – Taylor saiu da sala, me deixando sozinho com meus pensamentos.

Tinha acabado, aquele infeliz estava morto e nós estávamos livres. Senti um grande peso sendo retirado das minhas costas. Fechei meu computador e terminei de assinar os papeis, a única coisa que eu queria fazer agora era correr pra casa, beijar a Ana e ficar com meus filhos! Peguei minhas coisas e saí da empresa. Com Taylor viajando eu tinha que dirigir, o que eu gostava, na verdade. Ter um guarda-costas como motorista era apenas por segurança. Dirigi, o mais rápido possível até o Escala, estacionei o carro e subi até o nosso apartamento. Ana estava de avental em frente ao fogão, linda como sempre. Cheguei devagar sem ela perceber minha presença e assim que cheguei perto o bastante a peguei pela cintura e beijei seu pescoço. Ana soltou um gritinho pelo susto, mas se virou logo em seguida e sorriu pra mim.

_Você quase me matou de susto. – Disse batendo em meu braço.

_Desculpa, só queria te fazer uma surpresa.

_Você chegou cedo, achei que fosse demorar. O almoço ainda não está pronto.

_Estava com saudades, então decidi sair mais cedo. – Disse lhe dando um selinho.

_Fico feliz, por que eu também estava morrendo de saudades.

_Onde estão os meninos? – Perguntei querendo abraça-los.

_Estão no quarto de jogos com Amanda. Porque você não vai tomar banho enquanto termino o almoço? – Perguntou me dando um beijo.

_Certeza que não precisa de ajuda?

_Não, Gail foi no banheiro, mas ela deve estar voltando.

_Tudo bem, vou tomar meu banho e depois vou brincar um pouco com os meninos. – Dei mais um selinho nela e fui até nosso quarto.

Tomei banho rapidamente, queria aproveitar todo o tempo possível com minha família. Saí do meu quarto e andei até o quarto de jogos. Os meninos estavam brincando com uma bola enquanto Amanda os observava.

_Boa tarde, senhor Grey. – Me comprimento Amanda assim que me viu.

_Boa tarde, Amanda. – Respondi.

_Papai! – Gritaram meus filhos e correram em minha direção.

_Papa! – Gritou Sofia tentando seguir os irmãos.

_Oi meus amores! Estava com saudade de vocês.

_A gente também, papai. Quê blinca com a gente? – Perguntou Emma.

_Claro, filha. Vamos, podemos brincar até a hora do almoço.

Brincamos por algum tempo até que Ana nos chamou para almoçar. A comida estava deliciosa. Nunca reclamei da comida de Gail, a comida dela é incrível. Mas nada se comparava com a comida de minha Ana, não tinha nada melhor do que comer algo feito por ela. Comemos assim como sempre, ajudando nossos filhos a comer sem se sujar muito e rindo do que faziam. Assim que terminamos de comer decidimos sair para comer uma sobremesa, acabamos indo à uma sorveteria. As crianças se lambuzaram e comeram sorvete até não poder mais. Demos uma volta no parque e só voltamos para casa para o jantar.

O jantar foi tranquilo, Gail fez frango assado com purê de batatas e salada, a comida favorita dos meninos.

_Conseguiu resolver os problemas na empresa? – Perguntou Ana.

_Sim, apenas uns japoneses querendo tirar proveito do nosso acordo. – Ana riu pela forma que eu falei.

_A empresa precisa de você, Christian. Não acha que é melhor você voltar a trabalhar?

_Estive pensando nisso, acho que vou voltar semana que vem. – Respondi sorrindo, queria esperar a resposta do Taylor antes de falar com a Ana, mas podia começar dando pistas.

_Nossa, e por que essa decisão? – Perguntou. _Achei que fosse mais difícil de convencer você.

_Posso te surpreender, de vez em quando, senhorita Steele. – Ana sorriu pra mim e mudamos de assunto.

Quando terminamos de jantar levamos os meninos para tomar banho e arrumar suas coisas para dormir. Ficamos no quarto deles contando histórias até que chegou a hora de dormir. Os três caíram no sono rapidamente, o que não era normal. Estávamos entrando no nosso quarto quando meu celular tocou.

_Vai indo, vou atender a ligação e já volto.

_Tudo bem. – Disse me dando um selinho.

Fui até a sala e atendo o telefone.

_Taylor.

_Senhor. Temos uma confirmação.

_É ele? – Perguntei em seguida.

_Falei com o delegado e ele confirmou a identidade do corpo. É Jack Hyde.

_Graças a Deus. – Disse respirando fundo. _Obrigado, Taylor. Pode voltar.

_Sim, senhor. – Desliguei o telefone e andei até o quarto. Quando entrei, Ana já estava deitada na nossa cama.

_Posso saber o motivo do sorriso? – Perguntou. _Quem ligou? – Ela parecia desconfiada.

_Taylor. – Respondei e ela se sentou na cama parecendo preocupada.

_Aconteceu alguma coisa? Alguma novidade?

_Ele está morto. – Disse

_Ele quem, Christian? De quem você está falando? – Perguntou preocupada.

_Jack Hyde, aquele infeliz que estava atrás de vocês. – Ana cobriu a boca com uma das mãos.

_Como? Vocês tem certeza?

_Não importa como ele morrer, amor. O importante é que não vai mais nos incomodar.

_Meu Deus, não acredito! Realmente terminou?

_Sim, amor. Terminou! – Disse me sentando ao lado dela e a abraçando.

_Mas você tem certeza? Quero dizer, que motivos ele tinha para fazer isso? Tem certeza que ele estava sozinho?

_Welch investigou ele, parece que a empresa dele faliu por minha causa, ele estava tentando se vingar. Ficou sabendo de você e dos meninos e achou que essa seria a forma mais dolorosa de se vingar.

_Como alguém é capaz de fazer isso por causa de uma empresa?

_Você não faz ideia do que as pessoas são capazes de fazer por dinheiro, amor. Infelizmente vivo em um mundo cheio de pessoas mesquinhas e gananciosas.

_Mas agora tudo acabou! – Disse sorrindo.

_Sim, podemos ficar em paz!

_Isso que dizer que podemos retirar a segurança e voltar à nossa rotina.

_Bom, podemos diminuir a segurança. Não sabemos que outras pessoas malucas têm por aí. Mas sim, podemos voltar a nossa rotina.

_Bom, acho que isso já é bom o bastante.

_É sim, amor!

[...]

ANASTACIA POV

Tinha se passado uma semana desde a notícia da morte de Jack Hyde, as coisas voltaram ao normal, ainda mantínhamos segurança, mas era bem menos. Comecei a procurar faculdades, queria começar o antes possível, estava muito feliz e ansiosa por isso, nunca pensei que pudesse voltar a estudar, mas a vontade sempre esteve aí.

As crianças não tinham notado a mudança em nossas vidas desde o começo de tudo e mais uma vez elas não repararam em nada.

Acordei cedo, mas Christian já tinha saído, nestes últimos dias ele saia cedo e chegava tarde, estava recuperando o tempo que passou em casa, pelo visto tinha muitas coisas para resolver. Levantei da cama e fui em direção a cozinha.

_Bom dia, Gail. – Disse ao ver nossa cozinheira fazendo o café da manhã.

_Bom dia, Ana. – Responde sorrindo.

_A Amanda já chegou? – Perguntei.

_Sim, ela foi acordar os meninos e dar banho neles.

_Obrigada, vou lá ajudar.

Andei até o quarto dos meninos e eles já estavam acordado pulando na cama enquanto Amanda tentava conter os dois.

_Bom dia, Amanda. – Disse entrando no quarto. _Bom dia, meus amores.

_Bom dia, senhorita.

_Mamãe! – Os dois gritaram e correram na minha direção.

_Posso saber porque estão pulando na cama e não no banho?

_Não quelo tomar banho, mamãe.

_Mas precisa, amor. Tem que ficar limpinhos e cheiros para poder tomar café da manhã. – Disse dando um beijo nele. _Amanda vai acordar a Sofia e dar banho nela, eu tomo conta dos dois porquinhos.

_Vamos pro banho, porquinhos. – Disse pegando os dois no colo e levando-os até o banheiro.

Dei banho nos meninos e os levei para tomar café da manhã, Amanda já estava lá, com Sofia que pulou no meu colo em seguida. Tomamos café e eu reparei que Emma parecia fraquinha, mal comeu ou falou. Fiquei um pouco preocupada, fazia tempo que ela não tinha uma recaída. O tratamento dela estava na metade e os efeitos colaterais tinham quase sumido.

_Senhora, estava pensando em levar os meninos ao parque. Eles pediram ontem.

_OK, mas Emma vai ficar em casa comigo, não está se sentindo bem.

_Certeza, ela estava tão animada com ir ao parque e... – Começou a insistir.

_Eu disse que ela não vai, Amanda. Pode levar Sofia e Noah, mas Emma fica. Leve Sawyer com você. – Disse firme.

_Sim, senhora. – Apenas respondeu.

Amanda arrumou os meninos para ir a parque enquanto eu estava com Emma deitadas no sofá. Minha filha estava tão fraquinha que nem reclamou quando disse que ela não poderia ir ao parque.

_Emma vamu! – Disse Noah antes de sair.

_Não, amor. Emma não está se sentindo bem hoje. Da próxima vez ela vai com vocês.

_Então eu não quelo ir. – Disse meu filho sério.

_Claro que não Noah, a gente tem que ir, ontem você estava morrendo de vontade de ir. – Insistiu Amanda.

_Pode ir filho, vão brincar um pouquinho e depois você volta para brincar com a sua irmã.

_Ta bom. Fica bem logo, Emma. – Disse dando um beijo na irmã e saindo com Amanda. Sorri ao ver o gesto do meu filho, eles tinham um relacionamento muito fofo.

Amanda pegou Sofia no colo, que foi um pouco relutante e saiu pela porta sendo seguida por Sawyer. Eu queria ter ido com eles, mas não queria deixar minha filha sozinha, ela ficava muito manhosa quando não estava se sentindo bem, por isso achei melhor ficar. Estava com Emma sentada em meu colo enquanto assistíamos desenhos, quando meu celular tocou.

_Oi, amor. – Atendi.

_Bom dia, minha linda. Dormiu bem?

_Sim, só não gostei de acordar sozinha de novo. – Respondi.

_Sinto muito, amor. Mas prometo que daqui a pouco acaba e eu vou poder passar mais tempo com vocês.

_Eu sei, só sinto sua falta.

_Eu também sinto. Mas como estão os meninos. – Perguntou.

_Sofia e Noah foram ao parque com Amanda e Emma ficou aqui comigo.

_Porque?

_Ela não está se sentindo muito bem.

_O que ela tem? Não é melhor leva-la ao médico? – Perguntou preocupado.

_Não, acho que ela só teve uma recaída, mas está bem, só um pouquinho manhosa.

_Tudo bem, mas se ela não melhorar, me avisa que eu vou pra aí. Vou tentar chegar mais cedo hoje.

_Tudo bem, amor. Até mais tarde. Te amo.

_Também te amo. – Disse desligado o telefone.

Ficamos mais um tempo deitados no sofá e estava estranhando a demora de Amanda com os meninos. Noah parecia preocupado com Emma, normalmente ele pede para voltar logo por que não se diverte muito sem a irmã.

_Mamãe quelo leite. – Disse minha filha, me tirando de meus pensamentos.

_Claro filha, já volto. – Andei até a cozinha e botei o leite para ferver, estava esperando quando meu celular tocou de novo, só que desta vez era um numero desconhecido. Peguei meu celular desconfiada e atendi.

_Alô?

_Anastásia Steele? – Perguntou uma voz masculina do outro lado da linha.

_Sim, é ela. Quem está falando? – Perguntei.

_Não importa quem eu sou e sim o que tenho para dizer.

_Se não se identificar, vou desligar. – Disse começando a ficar nervosa.

_Não recomendo que você desligue, senhorita Steele. O que eu tenho para dizer é de sua importância.

_O que você quer?

_Eu apenas quero lhe devolver algo seu. – Disse e soltou uma risada. _Tenho em meu poder seu filho Noah e a pequena Sofia. – Disse de uma vez.

_O quê?

_Sim, neste exato momento estou com os dois.

_É mentira!

_Acredite se quiser. Mas enquanto antes acreditar e fizer o que eu vou mandar, maiores são as chances deles sobreviverem. – Meu coração parou nesse momento, tive que me segurar na bancada da cozinha para não cair no chão.

_Por favor, não machuque meus filhos. – Pedi chorando.

_Isso vai depender de você.

_O que você quer que eu faça. Faço qualquer coisa.

_Esse é o espírito. Primeiro as regras. Você não pode falar com ninguém sobre isso, nem com seu namoradinho e nem com a polícia. Isto vai se resolver entre você e eu.

_Tudo bem não vou falar com ninguém.

_Ótimo. Agora preciso que você me encontre em um lugar, conhece o prédio Wellinton?

_Sim.

_Do lado tem prédio abandonado, um carro vai estar esperando por você lá, você tem 30 minutos para chegar lá, ou não posso assegurar o bem-estar das crianças.

_Por favor, não faça nada com eles. Eu prometo fazer tudo o que pedir.

_O tempo está rodando, senhorita Steele. É melhor se apresar. – Disse desligando o telefone.

Não podia sentir minhas pernas, meu coração batia muito rápido e meu rosto estava banhado em lagrimas. Eu precisava fazer alguma coisa, a vida de meus filhos estava em perigo e só eu podia salva-los.

Mas como isso aconteceu? Sawyer estava com eles... Foi ai que eu pensei. Sawyer. Isto podia ser uma armadilha pra mim. Peguei meu celular e marquei o número dele. O telefone tocou mais ninguém atendeu. Desliguei irritada sem saber o que fazer. Logo em seguida meu telefone tocou de novo, o mesmo número desconhecido.

_Você desobedeceu minhas ordens, senhorita Steele. Acaso não acredita em mim? – Perguntou e meu sangue gelou. Como ele sabia que eu tinha ligado para Sawyer. _Eu sei tudo, não tem como esconder nada de mim, se me desobedecer de novo haverá consequências. E já que não acredita em mim, acho melhor lhe dar uma prova. – No segundo seguinte ouvi uma criança chorando. Mas não era qualquer criança, era meu filho.

_Mamãe! – O ouvi dizer enquanto chorava. Nesse momento desabei. Cai no chão com o rosto cheio de lagrima.

_Por favor não o machuque é só uma criança. – Supliquei enquanto chorava.

_Como disse antes, isso só depende de você. Não seja seguida, seu tempo ainda está andando. – Advertiu e desligou o telefone logo em seguida.

Meu Deus o que eu iria fazer? – Me perguntei ainda no chão da cozinha.


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Notas finais do capítulo

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