Time After Time (Klaroline) escrita por nastyjomo


Capítulo 6
Capítulo 6 - Getting Over You


Notas iniciais do capítulo

Como promessa é dívida, disse que ia postar mais um capítulo essa semana e aqui está.
Boa leitura! :)



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Mais uma semana começava. Klaus levantou, fez suas higienes, tomou café e saiu para uma caminhada matinal no Central Park. Com "Dog Days Are Over" ecoando em seus ouvidos através de fones de ouvido pequenos, terminou a corrida de cerca de quase duas horas no imenso verde que havia no meio da cidade.

– Bom dia. - Rebekah descia as escadas quando se deparou com Klaus fechando a porta da sala. - Por que acordou tão cedo?

– Fui caminhar por ai. - ele disse tirando a camisa - Papai está na empresa?

– Não sei, acabei de acordar. - sorriu - Vamos até o Zoológico daqui a pouco e vamos almoçar no "Marea", quer ir?

– Sabe que não gosto de Zoológico. Não tinha lugar melhor para irmos?

– Caroline que deu a ideia do programa e gostei. Se não quiser ir, nos encontre no almoço.

– Nos encontramos no almoço então.

Klaus beijou a bochecha de sua irmã e subiu em direção ao seu quarto para tomar uma ducha. Após isso, foi para o escritório que dividia com seu pai e Elijah para avaliar alguns projetos e orçamentos de empresas que solicitavam o serviço.

*

Rebekah, Stefan, Caroline, Hayley e Elena se encontraram na porta do Zoológico, seguindo para dentro do ambiente. Fazia tempo que nenhum deles entrava em um lugar tão diferente de qualquer coisa que pessoas na faixa de trinta anos faria. Visitaram animal por animal, tirando várias fotos. Algumas coisas haviam mudado, visto que fazia mais de dez anos que estiveram lá pela última vez. Stefan bancou o fotógrafo enquanto as meninas posavam para a câmera que carregava, fazendo poses engraçadas. Caroline atacava de fotógrafa também, mas apenas do casal, pois queria estar em todas.

– Agora vamos aos animais que a Care mais gosta. - Elena apontou

A loira grudou no vidro para observar uns pinguins que nadavam do lado de dentro. Começou a tirar fotos com seu celular e Stefan capturou alguns momentos da euforia de Caroline. Observou um funcionário alimentando outros pinguins que saiam da enorme piscina para uma fila onde havia um balde com a comida. Ficou boba com o comportamento deles, que furavam fila para comer mais de uma vez. Depois disso, seguiram para as últimas atrações do zoológico. Não demoraram mais de uma hora para visitar o que faltava e seguir caminho para o restaurante.

*

Klaus esperava impaciente pelos amigos sentado em uma mesa reservada para seis em um canto mais tranquilo do famoso restaurante. Olhava de cinco em cinco segundos para o relógio do celular, onde um minuto não parecia ter apenas sessenta segundos e encarava a entrada do restaurante a procura deles. Mandou algumas mensagens para Rebekah, mas não obteve resposta, assim como nas chamadas. Ligou para todos, porém a mensagem "Esse número está fora de área ou desligado" foi dita em todas as tentativas de comunicação dele com os demais, deixando-o preocupado. Quando ia tentar a sexta ligação para a irmã, os viu entrando pela porta principal.

– Pensei que fossem morar no zoológico. - ele reclamou - Cinco horas para ver bichos dormindo já é demais. Por que não atendem o celular?

– Boa tarde, Klaus. Que ótimo que tenha conseguido uma mesa, nós ficamos muito agradecidos. - Hayley sentou ao lado dele com um largo sorriso - Como foi o seu dia vendo números e ordens na frente de uma tela?

– Não foi melhor do que o nosso, com certeza! - Rebekah - Visitamos uma parte que era necessário desligar o celular e esquecemos de ligar de volta.

– Eu podia ter perdido a reserva e...

– Mas não perdeu certo? - Caroline sentou em frente a ele - O que vamos pedir? Estou morrendo de fome, aquele sanduíche não adiantou de nada. - ela abriu o cardápio. Todos voltaram os olhos para o livro que cada um tinha em sua posse, menos Klaus, que sustentou os olhos na loira.

Fizeram seus pedidos e conversavam sobre o que havia acontecido mais cedo no zoológico. Klaus ficou desconfortável com o assunto, pois não arrumava um gancho para nenhuma conversa. Observava atentamente Rebekah e Stefan, que estavam de mãos dadas e com elas em cima da mesa e pensava se alguma vez ia viver isso de novo com uma mulher que realmente amasse. Elena notou que o amigo estava deslocado e logo puxou assunto com ele, perguntando sobre como havia sido o dia dele. O britânico respondeu, mas logo depois se calou e voltou a ser um espectador na conversa. Foi salvo pela chegada dos pratos e da garrafa de vinho italiano que haviam pedido. O almoço transcorreu calmamente, onde todos interagiam normalmente sem problemas.

– Stefan, pode me deixar em casa? - Caroline perguntou

– Não, preciso que venha comigo. - Klaus pediu - Posso te deixar em casa depois.

– Não posso demorar. - ela deu uma desculpa - Vou de taxi.

– Caroline, por favor, pare com isso. - Elena - Ele está pedindo com educação e vencendo o orgulho.

– Stefan vai nos levar. - Hayley

Rebekah tratou de apressar os amigos, deixando o ex-casal a sós. Seguiram caminho para a BMW X1 do britânico, onde de imediato a loira virou de lado para que ficasse de frente para ele.

– O que foi? - ele disse batendo a porta - Quero conversar com você.

– Para onde vamos?

Ele não respondeu, deixando-a irada. Klaus deu partida no carro e ela ligou o rádio do carro, colocando num volume que a incomodava e ele também se sentiu desconfortável, mas isso que mantinha os dois sem diálogo. Caroline observava o final da tarde, cantarolando algumas partes de músicas e logo depois se calava na tentativa de descobrir para onde estava indo. Em menos de meia hora, chegaram ao destino final.

– Sério que quer me mandar embora? Acabei de chegar. - ela tirou o cinto, encarando o aeroporto principal. Ele não falou nada, apenas saiu do carro e esperava que ela fizesse o mesmo. - Obrigada por abrir a porta. - ela ajeitou o vestido enquanto fechava a porta. - Por que me trouxe aqui?

– Vinha aqui de vez em quando pensar na vida.

Ele a ajudou a subir na frente do carro e se sentar, fazendo o mesmo logo depois.

– Nos fundos do aeroporto com a bela vista da pista? - ironizou

– Acho que no fundo eu estava esperando que você estivesse em algum desses aviões. - ele declarou - E quando você chegou eu decidi me afastar... Qual a lógica? - arrancou uma risada dela

– Tudo o que eu queria era que tudo fosse igual, mas estamos longe disso. Nos machucamos demais e cada vez que nos vemos sinto a ferida arder.

– Nada vai ser como antes. Tentei te superar e estou aqui, nesse exato momento, ainda tentando. Não respondi a nenhum telefonema seu e suas mensagens, não fui em sua despedida...

– Já estive nessa situação, mas sem meus amigos por perto. Acredite, é pior passar por isso sozinha e sem ninguém de confiança para desabafar. - revirou os olhos - E não superei.

– Sabe que temos que fazer isso. - ele agora a encarava firmemente - Juntos somos como algo maravilhoso, mas sabemos bem que não vai dar certo depois desses dois anos.

– Pra ser sincera, me sinto falando com um estranho. - comprimiu os lábios sem saber se continuava o depoimento. Resolveu dar prosseguimento. - Entendo que não queira aproximações, mas temos amigos em comum, nossas famílias são amigas e sua irmã é como se fosse a minha irmã. Isso meio que nos obriga a ter um contato, quer queira ou não.

– Sim, isso é inevitável. - concordou - Por isso que queria ter essa conversa com você... Quero que comecemos do zero. O que tiver que acontecer, vai acontecer. Não quero ficar preso a algo que aconteceu no passado, algo que foi meu céu e inferno ao mesmo tempo para me machucar a cada dia mais.

– Falando assim parece que só você sofreu com isso. - ela desceu do capô do carro - Passei noites chorando, desejando que estivesse comigo, mas querer não é poder. Sofri muito, até o dia em que prometi para mim mesma que nunca mais choraria pois estava realizando meu sonho e podiam se passar oito, dez anos que tinha a certeza de que ia te encontrar.

Ele desceu também e a envolveu num abraço intenso. Ainda havia sentimentos, mas a mágoa transformara tudo em um futuro incerto que os impedia de arriscar demais e se machucarem ainda mais. Quando o abraço foi desfeito, um avião se preparava para a decolagem. Observaram a aeronave até ela sumir da vista deles, fazendo isso com mais duas que esperavam autorização para levantar voo.

Entraram no carro com seus corpos mais leves, como se tivessem tirado mil sacos de tijolos das costas. Permaneceram calados uma boa parte do caminho, mas se falaram quando passaram pela Times Square recém acesa. Ele mostrou a ela algumas lojas e restaurantes que não estavam lá a dois anos atrás e gerou um pequeno assunto entre os dois, que logo foi cortado pela chegada à casa de Caroline.

– Obrigada por me ouvir. - ele tirou o cinto para ela - Isso foi bom para nós dois.

– Sim, foi. - ela forçou um sorriso - Nos esbarramos por ai?

Ele assentiu, dando um beijo no rosto da loira. Ela fez o mesmo e saiu do carro sem olhar para trás, abrindo a porta de casa.


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Notas finais do capítulo

Aproveitem muito bem essa cena fofa de Klaroline, pois não sabem quando terão uma outra tão bonitinha assim... HAHA
O que esperar depois dessa atitude dos dois?
Agora só semana que vem mesmo, xxxxx



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