Elena Pov:

Sentir mãos pesadas me balançando, mãos familiares, mãos que provavelmente pertence ao meu pai. Abri os olhos lentamente e foquei minha vista no meu relogio que não é de ponteiro mas estava em cima de um criado-mudo. E fiquei muito surpresa ao saber que são 08:00 da manhã.

— Pai — Tentei me sentar na cama mas peguei mais impulso do que deveria e acabei caindo no chão — Eu deveria esta na escola — Levantei minha vista para encara-ló — Por que você não me acordou?!

— Você chegou ontem em casa de madrugada meu amor — Ele coçou a nuca preocupado — Parecia exausta então achei que seria melhor você durmi até mais tarde.

— Ok mas ainda é oito horas — Me sentei na cama focando minha vista na cama dessarumada do Jeremy, certamente ele já deve ter ido para a escola — Porque me acordou agora?

— Você tem visita — Coçei os olhos tentando tira um pouco de remela que tinha neles. Quem diabos veio me visitar as 8 da manhã?

Me levantei e fui até o espelho. Minha aparencia não estava das melhores, tinha algumas olheiras e meu cabelos estava preso em um rabo de cavalo completamente bagunçado. E estou com um pouco de mau hálito.

— Quem é? — Perguntei enquanto abria uma das gavetas do criado-mudo e tirava de lá uma escova de cabelo logo depois revazendo o rabo de cavalo.

— Um policial — O olhei um pouco preocupada. — Acharam o Caleb perto de um bar na Pensivânia — Senti um arrepio pela minha espinha — Já estão o trazendo para Mistic Falls.

Damon Pov:

Sim minha boca se encontrou com a da Elena. Mas não foi necessariamente um beijo, afinal eu descido quem eu quero beijar, e eu não queria ter beijado a Elena. Foi totalmente desnecessaria a minha atitude em relação a ela, mas se ela não parasse de grita chamaria a atenção de provavelmente todo tipo de vagabundo que tinha naquele lugar.

No café da manhã minha madrasta parecia um pouco suspeita, ela ficava me encarando e quando eu a olhava de volta ela abaixava as vista.

— Ok — Larguei os talheres sobre a mesa em sinal de rendição — Fala Andie.

— Fala o quê amor? — Me Pai nos olhou sem entender.

— Desde que ontem você tem a agido de uma forma estranha, fica me encarando com essa cara de bunda e quando eu te encaro de volta você muda o olhar. Vamos fala! O que você quer?

— Não é nada Damon — Ela colocou o copo que estava segurando sobre a mesa — Mas quero que você se sinta livre nessa casa para falar o que pensa, sobre absolutamente tudo. Inclusive sobre escolhe na escola, no trabalho, com os amigos e principalmente escolhas sexuais.

— Há não! — Meu pai me olhou bravo — Damon você pegou AIDS?

— NÃO! — Respondi bravo. — Sua esposa esta com problemas pai, você não ver?

— Damon querido eu entendo que essa epoca seja cheia de hormonios e desafios para você. Eu entendo também passei por ela — Eu e meu pai a olhamos confuso — A Elena me ex...

— Há então é sobre a Elena — Disse meu pai a cortando — Damon quero falar com você sobre a Elena — Ele virou a cabeça fitando Andie — A sós.

Andie entendeu o recado logo se levantando e indo em direção a cozinha deixando eu e meu pai sozinhos na mesa. Arqueei minhas sombrancelhas esperando que ele começasse a falar.

— Damon ontem você veio para casa com uma menina o que é normal já que você sempre traz meninas para cá e...

— Não pai espera — O cortei —, Eu não estou transando com uma pergula, ainda mais com a Elena. Só a trouxe para cá porque precisavamos fazer um trabalho escola mas eu nunca mais pretendo traze-lá aqui.

— Não — Respondeu me assuntando — É quer dizer...A Elena parece ser uma boa garota. Quem sabe podemos chama-lá para jantar aqui. Ela é filha dos Gilberts né?

— Oquê? — Respondi chocado — Esta insinuando que eu deveria chamar uma Pergula para jantar aqui em casa? Pai você perdeu o juizo? Você tem repulsa a gente pobre!

— É eu tenho mas eu andei pensando e — Ele me olhou e eu fiz um gesto o insentivando a continua a falar — Não faz mau de vez em quando quebra esse tabu né? Chama a Elena para jan...

— Ooou — O interrompi. — Desde quando você sabe que a Elena é filha dos Gilbert? Você conhece a familia dela?

— Claro que não! Você enlouqueceu? Mas ela se apresentou como Elena Gilbert, então ela é filha de pessoas com o nome Gilbert.

Meu pai ficou uns 10 minutos tentando explicar o motivo de ter falado sobre a Elena e principalmente o motivo de querer convida-lá para jantar. Giuseppe nunca foi um homem de principios.

Mas definitivamente eu nunca na minha vida imaginei que meu Pai gostaria de se sentar para jantar com uma Pergula. Mas como minha vida não esta muito normal nos ultimos meses é melhor ignora minha aura interior que esta gritando dizendo que isso ai vai dar merda.

— Burrrm — Klaus apareceu pulando na frente do meu carro me assuntando e me fazendo quase atropela-ló.

— Você enlouqueceu? Tá com a cabeça aonde seu filho da puta? — Perguntei com minha mão sobre meu peito. Algumas pessoas pararam para nos olhar o que é bastante comum.

— Cara eu quase não vinha hoje — Disse Klaus assim que eu sair do meu carro — Estou quebrado.

— Deixa de ser menininha! — Klaus revirou os olhos e rodou seus braços sobre meu pescoço me arrastando para dentro da escola.

— Damon! — Ouvir uma voz fina e inconfundivel me chamar me fazendo vira. Se a voz não fosse tão fina eu poderia jura que era a Elena.

Me virei dando de cara com a professora Camila que aparentava esta muito brava. Klaus largou meu pescoço antes de sai correndo que nem uma mariquinha esse viado.

— Sim Senhora? — Perguntei. Ela me olhou e fez um sinal com a cabeça pedindo que eu a seguisse. Camila me levou até uma sala que ficava mas afastada do que deveria e nos trancou lá dentro.

— Sentiu minha falta nos ultimos dias? — Perguntou desabotuando a sua blusa — Por que eu eu sinte muito a sua — Meus olhos involuntariamente foram em direção aos seios da Professora de português.

Sorrindo malicioso fui na sua direção arrancando cada peça de roupa que cobria seu corpo em uma selvageria assustadora.