Não uso palavras bonitas. escrita por Stherphany
Notas iniciais do capítulo
Segundo capítulo, e já estou com dificuldade de saber o que postar nas notas. Alguém me ajuda?!
–Eu não acho que ela vai fazer prova surpresa, mal ela começou o novo assunto de inglês. -Falava Léo.
Cabelo preto e bagunçado, usava um óculos grande e era tímido demais pra ser um garoto normal, (daqueles que fica com várias garotas e tem uma vida sexual ativa) Léo preferia jogar e assistir anime. Se continuasse assim, morreria virgem!
Tinha poucos amigos, e ao tratar com desconhecidos, mal se pode ouvir a voz dele. Como eu consegui ser amiga dele? Simples...Eu sou a sua versão feminina!
–Eu não duvido nada! Ela passa prova sempre que percebe que nossa vida está super feliz comparada a dela. E desde que ela terminou com aquele namorado dela... Bom começou nosso sofrimento! -Disse, parando apenas pra colocar meu livro no armário. -Vamos, se nos atrasarmos não vai dá pra gente passar daquela fase! -Falei sorrindo e colocando com força a mochila nas costas.
Há dois anos meus pais se separaram, por conta de meu pai ser melhor finaceramente, tive que morar com ele, e me contentar a ver minha mãe apenas nas férias.
Depois da mudança repetina e de mais de três meses pra me adptar, minha vida se resume a isso. –Casa, Escola, Casa, Escola, Casa e mais um poquinho de escola!
Meus únicos passatempos era jogar, geramente com meu único amigo da cidade Léo, e assitir filmes novos no cinema.
Meu pai era atarefado e pra ele dinheiro sempre em primeiro lugar, a única empregada da casa que eu gostava se aposentou e eu praticamente vivia sosinha, exceto quando sem querer, Léo acabava dormindo lá em casa, depois de uma longa noitada de videogame.
–Entra, mais tira sapato primeiro. Hoje é sexta e a Madalena encerou o chão. Você sabe o quanto ela é obcecada por limpeza. -Falei tirando meu all star preto estilo botinha, e deixando do lado da porta.
–Ah é...hoje é sexta, obrigada por lembrar! -Falou Léo, que parou imediatamente de desamar os cadarços do seu sapato, e voltou a amarrá-los novamente. -Não vai dar pra jogar hoje. Eu tenho que ir pro ensaio de casamento da minha irmã.
–Ãn, quem que ensaia casamento, sua irmã é louca?! -Tá eu não queria dizer nada com a irmã do meu amigo, mais eu não gostava de ficar sozinha, e ser trocada por um ensaio de casamento, era cruel.
–Foi mal, mais não posso faltar, minha mãe me fez prometer que nunca mais faltaria uma confraternização de família. -Disse Léo, balançando a cabeça e ficando de pé, após ter finalmente amarrado os cadarços.
–Quando você prometeu uma coisa dessa? Não vai me deixar sosinha justo hoje né. Hoje é sexta-feira!! -Falei cantarolando uma músiquinha que nós dois tínhamos invetado para finais de semana.
–Desde quando acabei pegando sono enquanto jogava e faltando ao anivessário de cinco anos do meu irmão. Foi mal já disse. Mas eu não posso.
–Nenhum pouquinho?! -Implorei, foi minha última tentativa.
–Nenhum um pouquinho! -Ele me imitou. -Se eu entrar você sabe que eu não vou sair mais. Tchau, amanhã eu apareço. -Disse ele se virando e indo embora, fazendo questão de pisar no gramado pra provocar nosso jardineiro que ainda estava trabalhando.
–Tchau né... -Falei.
Eu não era mimada, mas como eu disse, Léo era a minha única companhia. Uma casa inteira cheia de besteira e uma garota de deseseis anos morando nela. Talvez um sonho, para a maioria dos adolescentes, mais um pesadelo pra mim.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Teorias pro Léo?! Deixem nos cometários :3