Snape&Hermione, a love to remember escrita por ImADreamer17


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! Façam comentários e indiquem a fic! Beijinhos!



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Severo passou o dia pensando em Hermione, o que lhe deu uma incrível dor de cabeça. Ele se recolheu em sua sala particular de meditação e extraiu seus pensamentos, depois colocou-os na Penseira de mármore que estava em seu quarto. A dor de cabeça passou, mas Hermione decidiu ficar em sua cabeça. Ele sabia o quanto era absurdo para ele estar apaixonado por uma aluna, que provavelmente não sentia nada por ele. Ele era apenas um velho seboso, afinal. Sentou-se em sua escrivaninha, pensando nela, pensando em que ele teria que esperar um ano para poder confessar seu amor para ela. Um ano de plena tortura, observando-a ao longe. Ouviu batidas na porta. Intrigado, abriu-a.

–Professor Snape. -Murmurou uma aluna "não é Hermione.", pensou.

–O que faz aqui?

–Senti cheiro de rosas e jasmim, e segui-o até aqui.... você sabia que você é lindo?

–Obrigado. Mas, agora, por favor, saia daqui. Não é apropriado para uma aluna estar sozinha com um professor. -Disse ele, sentindo um aperto no peito ao ouvir essas palavras.

–Ooh.. então me dê uma detenção, não consigo ficar longe de você.

–Senhorita. Se você não voltar agora para seus aposentos, irei comunicar Dumbledore sobre isso.

A estudante fechou a cara e foi embora, depois voltou, abraçou-o curtamente e foi embora.

"Rosas e jasmim. Isso só pode significar uma coisa. Amortentia. Alguém deu a essas estudantes Amortentia, e elas se apaixonaram por mim."
Era mais um tópico que queria falar com Hermione. Ali estava ela, de novo em seus pensamentos. Conferiu o relógio, já estava na hora do almoço. Subiu as escadas e andou até o salão, para sentar ao lado de Minerva. Ela ainda estava sob o efeito da poção: insuportável. Tentou ignorá-la, e olhou para a mesa da Grifinória. Ali estava Hermione, olhando para seu prato, aparentemente nervosa. Bebericou um pouco de seu suco de abóbora.

"Hermione é muito esperta para saber aonde tem e aonde não tem Amortentia. Confio nela.", pensou Snape, pegando seu garfo e faca e comendo seu peixe, sempre de olho nela.

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Hermione, como se é esperado, passou a manhã pensando em Snape, e forçando sua concentração nas aulas em que estava. História da Magia era complexa e ela queria passar o ano para poder finalmente confessar seu amor à Snape, que provavelmente não sentia o mesmo.

Um grupo de alunas levantou-se e foi até Snape.

–Oi professor. -Disse uma.

Ele ficou atônito, olhando para o prato, sem saber o que fazer.

–Eu adoro suas aulas. -Disse uma aluna da Corvinal.

–Eu as amo, de verdade. -Disse uma da Lufa-Lufa.

–E eu as amo, adoro e aprecio! -Disse uma da Sonserina.

–Ahh, mas eu adoro o senhor, professor! -Disse uma da Grifinória.

Snape olhou-as, gélido.

–Vão para seus respectivos lugares. -Ele disse, nervoso. -Agora.

–Nossa, que bizarro. -Comentou Rony de boca cheia.

–É. -Concordou Harry. -Sério, o que passa na cabeça delas para gostar do Snape? -Disse Harry com cara de nojo.

Hermione não comentou absolutamente nada, ficando em silêncio. Ela também se perguntava o por quê de ser ele. Mas, como não tinha resposta, achou que era um amor cego.

Os dois voltaram a comer quando as alunas voltaram para suas respectivas mesas, e ouviu-se um burburinho. "Snape? É, ele mesmo! O maior gato de Hogwarts!! Nossa, ele é tão misterioso, tão sombrio... é até fofo. Nossa, amo as aulas dele!"

Hermione suspirou e tentou empurrar o almoço para dentro. Queria que as 22h chegassem logo.

Observou Snape pelo canto do olho. Ele estava visivelmente abalado, olhando para o vazio. Ela não gostava de vê-lo daquele jeito. Ele olhou para ela e desviou o olhar para o prato, e passou a comer novamente. Dumbledore não comentou o ocorrido.

O almoço acabou, e as aulas passaram como um borrão para Hermione, assim como o jantar.

Harry olhou-a de um jeito estranho.

–Você não come bem há dias. O que aconteceu? -Perguntou-lhe.

–Nada. -Disse ela. -Estou fazendo regime. -Inventou.

–Ah... -Disse ele, desconfortável. -Mas você está bem, Mione.

–Obrigada, mas eu prefiro assim.

–Se é o que te faz feliz...

Ele não comentou mais nada. Ela bebeu um pouco de seu suco de abóbora. Estranho, estava com uma consistência esquisita. Ela ignorou, e tomou mais um pouco, até acabar. Ela se sentia bem, então não viu problemas nisso.

Os alunos foram dispensados e Hermione foi para a Sala Comunal da Grifinória junto de seus amigos.

–Vou ficar estudando um pouco. -Ela disse, como desculpa.

–Ok. -Disseram os dois. Já estavam acostumados a que Hermione passava quase toda a vida estudando.

As linhas do livro pareciam formar o rosto enigmático de seu professor. Sempre formavam. Ela observava o relógio.

Finalmente, não havia mais ninguém na sala. Ela olhou o relógio. 21h55. Saiu lentamente da sala comunal, sem despertar a atenção de ninguém.

Andou pelas sombras dos corredores de Hogwarts, e não atraiu a atenção de ninguém. Andava o mais rápido possível e o mais silenciosamente possível. Finalmente, havia chego no escritório de Snape. Bateu silenciosamente na porta, e ele apareceu. Ela sorriu amavelmente, e ele a olhou em dúvida. Ele a empurrou para dentro e fechou a porta com cuidado.

–Senhorita Granger, precisamos conversar. -Ele disse, naquela voz grave que fazia Hermione estremecer. Ela suspeitava que esse tremor não tinha nada a ver com medo.

–Sim. -Ela disse, pensando no que poderia ser o assunto da conversa. -Sobre?

–Sobre o porque das alunas estarem quase se jogando para cima de mim, menos você.–Ele disse. -Como estava o gosto de seu suco de abóbora hoje?

–Esquisito. Cheirava a jasmim, mas me senti bem quando tomei, então não me importei. -Disse Hermione. -Por quê?

–Porque colocaram amortentia em seu suco de abóbora. -Explicou Snape. -Estão colocando em todos os sucos de abóbora de todas as alunas de Hogwarts. Eu gostaria de saber por quê você não foi alterada pela amortentia. É uma poção muito forte, senhorita Granger, e é muito difícil que uma pessoa não se altere por amortentia.

Ela concordou com Snape. Aonde ele queria chegar?

–Enfim. -Ele disse. -Eu quero que descubra por que não foi alterada. Como passa o maior tempo na biblioteca, ninguém suspeitará. Você irá entrar na seção proibida e verá livro por livro até encontrar a solução. Eu fui claro?

Ela encolheu-se. A seção proibida! Teria que ir à noite ali, com a capa de invisibilidade de Harry.

–Eu fui claro, senhorita? -Repetiu ele, frio.

–S- sim, professor Snape.

–Ótimo. -Ele disse, e ergueu uma sobrancelha. -Amanhã virá contar-me o que aprendeu. Se não vier, irá se ver comigo, e sua amada Grifinória também.

Ela chacoalhou a cabeça em afirmação. Estava triste, Snape nunca tinha sido tão frio com ela. E ela havia salvado-o!

–Ótimo. Pode ir agora. -Ele disse.

Ela resistiu a tentação de puxá-lo para si, uma tentação que ela tinha desde o sexto ano, que nunca poderia ser realizada.

–Pode ir agora. -Ele disse, se aproximando.

Ela congelou. Estavam próximos demais. Escapuliu para a porta, e saiu para as sombras. Conteve as lágrimas.

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Snape odiava tratá-la assim. Ele queria abraçá-la, dizer que tudo ficaria bem. Queria dar-lhe um A+ de Poções. Queria dizer que ela era a mais brilhante bruxa de Hogwarts. Queria dizer que era linda. Queria dizer que a amava.

Mas não podia.

"Eu ainda sou o professor, e ela ainda é a aluna."

Ele percebera que tinha magoado-a. E ele se culpou por isso. Mas, se ele a tratasse bem, todos descobririam, afinal Snape não tinha fama de ser um professor que trata os alunos bem.

"Droga. Mais um ano. Droga, Granger. Droga."


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Notas finais do capítulo

Se puderem, indiquem! Beijinhos!



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