Aurora estava parada em frente a porta, onde se encontrava uma senhora. Esta é a casa de Lily, uma menina que Aurora conheceu durante uma visita ao vilarejo e esta tinha feito uma promessa à garota.

A senhora ao reconhecer Aurora, abriu um sorriso.

(Senhora)– Claro Aurora, pode entrar. Quanto tempo, fique a vontade.

Aurora sorriu e confirmou com a cabeça e entrou na casa. Era uma residência bem simples, porém tinha uma energia muito boa.

(Senhora)– Sentem-se por favor, vou chamar Lily.

Aurora se sentou e não demorou até ela ouvir mais de um passo e quando se virou em direção ao som, viu Lily com um enorme sorriso no rosto.

(Lily surpresa)– Aurora?! Você veio realmente me visitar!

A garota saiu correndo e deu um forte abraço em Aurora.

(Aurora abraçando Lily) - Sim eu vim, e estou aqui para fazer um convite. De ir lanchar comigo e vir visitar o Santuário. O que acha?

Os olhos de Lily brilharam e ela se virou para a tia.

(Lily pedindo) - Por favor tia, me deixe ir. Por favor...

(Senhora sorrindo)– Pode ir minha querida, mas comporte-se mocinha e não der muito trabalho para a senhorita Aurora.

A alegria de Lily era visível.

(Lily radiante)– Muito obrigada tia! Só vou calçar meus sapatos Aurora.

Aurora e a tia riram da imensidão de felicidade da menina e após calçar seus sapatos, Lily e Aurora saíram.

As duas foram até uma padaria e sentaram em uma mesinha ao lado de fora. Pedindo duas fatias de torta.

Lily se delicia com a torta, até que de repente um semblante triste invade seu rosto.

(Lily com a voz triste)– Minha mãe trabalhava aqui... antes da guerra começar...

Os pais de Lily haviam morrido durante a Guerra Santa no vilarejo e ao ver uma menina tão jovem carregar um peso tão grande por trás de um sorriso, faz Aurora ter um peso em seu coração.

Então ela se levanta e vai até ao lado da menina.

(Aurora para Lily)– Quando eu era um pouco mais velha que você, a senhora que cuidava de mim também faleceu. Mas agora eu sei que sempre posso encontra-la e você também pode achar seus pais.

(Lily confusa)– Como Aurora?

Aurora leva sua mão até o local onde ficaria o coração de Lily e sorri para a menina.

(Aurora sorrindo)– Eles sempre estarão aqui, mais presente do que a gente imagina.

Lily sorri para Aurora e a abraça e esta retribui.

(Aurora rindo)– Agora vamos limpar essa sua boca suja de torta e ir para o Santuário.

Elas riem e em poucos minutos começam a ir em direção ao Santuário. E quando finalmente chegam, Aurora percebe que Kiki está sentado em uma das escadarias de um templo e parece estar triste.

Aurora se aproxima junto com Lily e vai falar com o aprendiz de Mu.

(Aurora para Kiki) - O que houve Kiki? Está tão triste.

(Kiki para Aurora)– Não é nada de mais Aurora. Só estou muito entediado, todos estão muito ocupados e faz tempo que não ocorre nada divertido por aqui.

(Aurora) - Bom, acho que hoje é o seu dia de sorte, eu trouxe a Lily para conhecer o Santuário. Lily, este é Kiki.

(Lily meio sem jeito)– Muito prazer Kiki.

(Kiki envergonhado) - O prazer é meu Lily.

Aurora então olha para um grande campo que se encontra vazio e se lembra das flores que fez plantar perto da cachoeira. E por fim ela tem uma ideia.

(Aurora para Kiki e Lily)– Acho que sei como podemos nos divertir. Venham.

Os dois seguem Aurora até o campo, com expressões curiosas no rosto.

(Aurora sorrindo) - Apenas observem.

Com um movimento na mão, Aurora faz com que vários dentes de leão apareçam por todo o campo. E então ela segura na mão dos dois e eles saem correndo pelo campo, fazendo as flores se espalharem.

Tanto Lily quanto Kiki adoraram correr em meio aos dente de leão. E tantas risadas acabam chamando a atenção de algumas pessoas que passavam por perto. Ariel e Mirella, junto com Donko, Mu, Afrodite e Shaka.

(Ariel confusa)– O que está acontecendo?

(Mirella sorrindo)– Não sei, mas me parece muito legal.

É então que eles escutam a voz de Aurora.

(Aurora em voz alta) - Venham, divirtam-se.

Mirella ri e corre em direção ao campo. E então começa a brincar de apostar corrida com Kiki e conforme eles corriam deixavam um belo rastro de flores.

(Ariel irritada) - Mirella volte, deixe de ser infantil.

(Donko rindo)– Relaxe Ariel, as vezes ser criança por um momento é a coisa mais incrível do mundo. E eu vou ser agora, por um momento.

Aos poucos as pessoas vão se juntando ao campo e conforme as flores iam se acabando, Aurora ia colocando mais.

Até que ela percebe que apenas Shaka observa a sena. Aurora então para e começa a caminhar até ele e segura sua mão.

(Aurora para Shaka)– Venha, vamos aproveitar um pouco.

(Shaka relutante) - Vou parecer um idiota.

(Aurora sorrindo)– Então venha parecer um idiota comigo.

Aurora segura com mais força a mão de Shaka e o leva até o campo. Onde os dois se sentam e com as mãos unidas começas a desfazer os dentes de leão.

Shaka sorri para ela e diz.

(Shaka) - Você sempre manteve esse seu sorriso de menina, é uma das coisas que me encanta em você. Ao mesmo tempo que me parece tão madura, sorri como uma menina. Me surpreende o quanto está se saindo bem perante a tudo isso.

Aurora respira fundo e seu sorriso some, queria ser sincera com ele. Shaka merecia isso.

(Aurora)– Na verdade não tenho lidado tão bem com isso...

Mas ela não teve a chance de terminar de falar. Pois mais pessoas estavam chegando entre elas Ártemis e Saori e em meio a tantas pessoas, o jantar acabou sendo servido ali e o que era pra ser uma distração para crianças, se tornou uma festa. Com a iluminação de uma fogueira e os pontos de vagalumes. Que mais pareciam estrelas que resolveram descer a terra para dizer seu '' Olá ''.

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Enquanto isso, na fortaleza de Ares...

O deus da guerra está observando todos os acontecimentos do Santuário através de seu espelho e ri com a sena que vê.

(Ares rindo) - Este pode ser o último momento de paz entre eles. Sugiro que aproveitem muito, pois não fazem ideia do que o Santuário de Atena irá passar muito em breve.

Ares já estava mais fortalecido e com uma boa parte de seu poder recuperado.

(Morte se aproximando)– Já pretende começar com o seu plano? Este que eu ainda não me foi explicado

(Ares sorrindo)–. Não pretendo que saiba dele tão cedo. Esse meu plano, requer muita paciência. Será feito aos poucos, mas terá enormes vantagens. Tudo já está em seu devido lugar

(Morte) - Conforme os seus desejos.

Ares olha para uma mesa, nela se encontram vários ingredientes estranhos e vários tipos de facas, além de agulhas. O deus da guerra se aproxima dessa mesa e analisa cada coisa que está sobre ela.

(Ares)– Parece que temos todas as raízes e plantas. Hmmm, mas acredito que precisaremos de mais agulhas e seringas. Minha cara morte, já verificou como está as masmorras.

(Morte)– Pronta para receber prisioneiros.

(Ares segurando uma faca) - É incrível como se reluta a me chamar de mestre. Mas não use a palavra ''prisioneiros''. Muitas vezes um, já vale por milhões.

Ares então crava a faca na mesa com prazer e olha para Morte com frieza.

(Ares) - Que se tenha início a primeira fase.

Continua....