A Proposta escrita por Cupcake de Brigadeiro


Capítulo 23
Amigos, namorados, às vezes inimigos


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! :D *aceno*
Como cês vaaaaaooooo? To taaaao feliz! Tão feliz! :3 To com muita inspiração nesses dias, e escrevi um pouco do primeiro capítulo da segunda temporada de AP, e estou feliz. Estou com bastantes ideias, e estou conseguindo transmiti-las para o papel ❤️❤️❤️❤️ E vai vim fic nova, viu? Vejo vocês no final do capítulo! Beijos, e realmente espero que gostem deste :)



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– Olha ali, dá para ver a Estrela Dalva. - Peeta disse, puxando minha mão com um sorriso, e me abaixei um pouco, colocando o olho no telescópio espacial, observando com clareza algo que nunca havia notado - Pode-se perceber sua presença a olho nu, mas assim é melhor. Pode enxergar? - sorri satisfeita, por realizar um sonho de criança

– Eu nunca consegui ver Vênus a olho nu, sério. Não era de sair de casa. - movi um pouco, e pude notar que as estrelas possuem cores diferentes - Hey! Tem uma estrela meio azulada e outra avermelhada! - pude senti-lo sorrir as minhas palavras e eu sorri também, animada.

– Eu via sempre que dormia em meu quarto... Eu pintei as estrelas no teto.

– Eu quero ver. Nunca vi uma pintura ou desenho seu. - continuei observando o céu através de seu equipamento. As estrelas são tão lindas.... Tão humildes... Mesmo acima de nós, não aparentam grandiosidade, e sim humildade, por serem menores do que o nosso polegar, mas se nos aproximarmos mais, enxergaremos mais sua magnitude.

As melhores pessoas são assim. Você as julga como pequenas e insignificantes, mas quando se aproxima, surpreende-se com sua intensidade.

– Está no meu quarto em Nova Iorque. Meus pais trancaram ele. Não quero levá-la até lá. Um dia vou ter que encarar aquela casa, porque mandei algumas coisas pra lá, mas por enquanto não.- compreendi o que queria dizer, limitando-me apenas a assentir - Mas no meu apartamento daqui mesmo, tem alguns desenhos meus. Quer ver? - ergui os olhos, vendo-o ao meu lado, com as mãos nos bolsos do casaco de malha, o cabelo coberto por um boné dos Lakers, e seus óculos de grau, deixando-o ainda mais belo.

Baixou seus olhos para os meus, pegando-me observando-o e eu senti minhas bochechas coraram, desviando nossos olhares e ele gargalhou - Fica ainda mais linda corada, sabia?

– Sem elogios, Mellark. - puxei ar com força, apenas em admirá-lo, e comecei a guardar as coisas, com ele me ajudando.

Em poucos minutos, o telescópio estava sendo jogado no banco de trás, fomos rindo por falar de banalidades ao caminho de su casa.

...

– Você é um gênio! - eu disse encantada com a precisão de seus desenhos. Tudo ficou extremamente bem feito, os traços, os detalhes

– Hm... Eu sei. - disse convencido, passando as mãos nos cabelos loiros e eu ri - Vou fazer hambúrguer pra mim.

– Quero com maionese. - respondi passando seus desenhos, sem olhar para ele

– Eu disse que ia fazer para mim, não para você... - disse revirando os olhos

– Mas eu sou a mãe do seu filho - respondi cínica - E a sua única e melhor amiga.

– Katy, Jane e Taylor não vou gostar de ouvir isso. Johanna nem se fala. Eu diria que Finnick irá cortar a minha cabeça.- esbocei um sorriso sincero

– Finnick é homem!

– Ele se diz ser, porém, reconheço sua queda para o lado feminino. Preciso me afastar dele. Estou sendo levado pela mente gliterizada dele. - ri alto, balançando a cabeça em negativa - Mas ok... Eu faço pra você também. Mais alguma exigência, vossa majestade? - estava na minha frente, fazendo uma reverência, e depois olhando-me nos olhos, fazendo-me sorrir

– Eu quero coca-cola. E muita batata feita, caro plebeu. - puxei um pouco da minha blusa, como se fosse um vestido, e o olhei graciosamente, fazendo-o sorrir

– Ok, seu pedido... - tomou minha mão esquerda, e levou aos lábios, deixando um beijo singelo, olhando dentro de meus olhos - É uma ordem. - e saiu do quarto, sem me permitir escutar nada por sua atitude de um verdadeiro cavalheiro, fazendo com que meu coração batesse ruidosamente em meu peito. Como ele consegue ser tão incrível?

Coloquei timidamente uma mecha de cabelo atrás da orelha, com as minhas bochechas queimando. Passei seis meses com ele e essas atitudes, que se tornaram habituais e normais, porém, ele foi embora, ausentando-se por 13 meses, e eu acabei me esquecendo de seus fetiches, atitudes comuns, e o quanto é gentil.

"Ele é seu namorado agora, Katniss", lembrei a mim mesma, "Corar por isso é uma grande tolice". Sim. De fato é uma grande tolice.

Continuei vendo seus desenhos, que são perfeitos, nada menos do que isso. Depois do esboço, vinha uma caneta com a ponta mais grossa, eu acho, e davam ar de foto quando pinta com nem sei o que. Talvez aquarela, talvez lápis de cor, apenas sei que é preciso ser uma pessoa bem paciente e delicada para tal talento. "E ele é". Sorri.

Ele desenhava sobre tudo. A água, o fogo, as nuvens, pessoas, e entre elas estava Charlotte, Finnick, Delly, Johanna, suas irmãs, sua mãe, Rye e... Eu.

Eu estava deitada, de lado, com um braço embaixo do travesseiro, e outro próximo ao rosto, repousado sobre o mesmo, e tinha um sorriso no canto, dormindo serenamente, com apenas um lençol cobrindo meu corpo, mais especificamente dos meus seios ao meu bumbum, pois o resto estava descoberto, ou de qualquer maneira, por eu me mover muito enquanto durmo.

Meus cabelos castanhos tinham um contraste. Na raiz estavam escuros, mas o comprimento ia clareando, pela luz que entrava por poucas brechas na janela, e eu estava linda. Linda por ele me pintou. Linda perante seus olhos, senão perfeita, atrevo-me a dizer.

Todos os detalhes do meu rosto foram captados perfeitamente, as pintas que tenho, o formato dos meus lábios e das minhas sobrancelhas, assim como meu nariz levemente arrebitado, e uma covinha esquisita que tenho quando rio.

"Should this be the last thing I see
I want you to know it's enough for me" Estava escrito no papel, com uma caligrafia mais delicada que o normal, e meus olhos se encheram d'água. O único momento que Peeta me viu assim, poderia ter tido acesso a essa cena, a minha pessoa em tal posição foi depois da minha primeira vez, na manhã que ele escreveu a carta e foi embora.

"Caso esta seja a última coisa que eu vejo
Quero que saiba que é o suficiente para mim" é a tradução da citação que escreveu. Nunca soube o que Peeta realmente sentiu a não ser pela carta e pelo notável sofrimento em seus olhos ao se lembrar daquele dia, mas se ele tivesse me deixado esse desenho, significaria muito mais. Aqui, posso notar não apenas seu talento para as artes, como também posso notar o quanto ele repara em mim. Quem repara, se importa. Quem se importa, gosta. Quem gosta, ama.

Deixei o desenho no lugar que encontrei. Se estava no fundo da caixa, era porque ele não queria que eu visse, mas mesmo assim, continuei indo mais afundo, querendo descobrir mais sobre ele, sem precisar ouvir quaisquer palavras, que sei que o magoariam se dissesse em voz alta.

Encontrei o desenho da minha cintura, aonde há uma tatuagem de âncora, e a do pulso de Finnick.

"Um símbolo de amizade, um apoia o outro, independentemente do que aconteça", dizia sua caligrafia, que toquei com a ponta de meus dedos, bem suavemente, com um sorriso dançando em meus lábios.

Todos os seus desenhos me transmitiam algum sentimento, e o que mais transmitiam era admiração. Pura admiração. Então eu vi.

Uma moça loira, com as mãos fazendo um "o" nos olhos azuis com as mãos, e um sorriso fácil, os lábios sujos por sorvete de morango, talvez, com os cabelos voando para todos os lados, ao lado de Jane, que tinha uma mão na testa, rindo muito também, esbanjando vida e saúde, assim como uma alegria imensurável. Quem é essa loira? Não se parece com nenhuma das irmãs de Peeta, e não é Delly, pois essa tem os cabelos bem lisos, enquanto ela tem cachos naturais nas pontas, ai a luz se acendeu em minha cabeça. Prim.

Aquilo me deixou curiosa.

Continuei procurando aquele rosto, e quando pensei que era o único, talvez esquecido, a caixa tinha um fundo falso, que só podia ser aberto por uma chave. Meus olhos correram pelo quarto de Peeta, todo organizado, com uma cama de casal no canto, sem guarda-roupa, apenas uma cômoda, com retratos dele, Rye e eu, rindo nem me recordo do que, pois sempre que estamos juntos é risos e mais risos, retrato dele com suas irmãs, e acredito que ele tinha uns dezesseis anos, Jane nove, Taylor sete e Katy seis, todos rindo, sujos com farinha e chapéus de cozinheiros.

Levantei-me de sua cama, e abri a primeira gaveta, onde tinha apenas coisas pessoais, na segunda camisas, na terceira shorts... Pulei para a última, e vi algumas caixas finas, com algumas fitas azuladas delicadas sobre, e tinha escrito "Princeton". Conheço-o o bastante para saber que a chave não estava ali. Na última gaveta também tinha sua beca e o chapéu, algumas medalhas, então... Uma pequena chave. Peguei, fechando a gaveta, e voltei para a cama, destrancando o fundo falso, e logo meus olhos se encheram de lágrimas. Isso é muito pessoal.

Havia duas folhas e cinco fotos.

Em uma das fotos, tinha Prim, concentrada em ler muitos papéis, com o cenho franzido de interesse, e pelo o que sei, era sobre Medicina. Ela era realmente linda. Nas outras, ela estava com Peeta, vestida de branco, com uma tiara de flores na cabeça e ele estava mais radiante que o sol, assim como ela, mas eu a posso comparar com uma estrela. Grandiosa, mas tímida. Ela brilhava, dava para ver, mas parecia não se importar com isso ao olhar para Peeta, e eu senti inveja dela por um momento, diante o que passou ao lado dele, e por tê-lo feito tão feliz.

"I'll Love You For A Thousand Years", estava em um desenho dela, toda espalhada na cama, com sapatilha e tudo, mas um olho aberto, olhando para Peeta, e um sorrisinho cansado. Peguei o outro, e logo lágrimas escorreram por meus olhos, com o ar faltando dos meus pulmões. Era o bebê deles.

"Sugar", estava escrito com cuidado, assim como os traços do desenho. Não é possível descrevê-la... O filho de um anjo. Como seria diante seus olhos? Pois é. Assim se define essa criança, e me senti envergonhada por ter explorado sua privacidade.

Guardei tudo cuidadosamente, lavando meu rosto, e rumei para a cozinha com o LP do Sam Smith nas mãos - Já ia te chamar. - disse assim que me viu, com um de seus sorrisos lindos, que iluminam meu dia como sempre. Se eu tivesse sentido o que ele sentiu, juro que estaria morta.

– Qual sua música favorita dele? - perguntei com um sorriso, lhe mostrando o CD em forma de vinil, onde o som é inúmeras vezes melhor e mais clássico.

– Ah, sei lá. Escolhe ai. - assenti, indo para o rádio específico para isso, e optei por "Restart", fazendo-o gargalhar na cozinha

– Que foi? - perguntei confusa, vendo-o rir

– Eu pensei nessa música, e você a escolheu. Anda, agora para de preguiça e me ajuda a montar essa coisa. - assenti, sorrindo larga e sinceramente para ele.

...

– AAAAAAA! - eu disse rindo, deslizando com minhas meias pela sua sala de estar, depois de colocarmos os móveis nos cantos - Isso é tão legal! - dei um chute para trás na parede, em busca de apoio, e depois agi como se estivesse patinando

– Não é?! - aumentou a voz do Sam, na música La La La e veio me puxar para si, e me empurrar, trazendo-me novamente para seus braços, com um gritinho meu, e ele riu alto, me abraçando - Não consegue entender que eu te amo, e que nunca viu te deixar cair? - sua voz passava verdade, e eu sorri torto

– É... Talvez. Há uma possibilidade de eu saber suas intenções sobre mim... - Make It To Me começou a tocar

– Se ainda tem dúvidas... - uma de suas mãos se entrelaçou a minha, enquanto a outra foi parar na base da minha coluna, massageando suavemente a área, e eu fechei os olhos, sentindo a emoção e o significado para ambos de momentos como esse - Talvez eu deva dizer com mais frequência. - sussurrou em meu ouvido, e eu sorri, com o rosto em seu peito, ouvindo as batidas de seu coração

– É, você deve. - ele sorriu, pude sentir, e sem notar, nos movíamos lentamente pela sala - Peeta. - chamei

– Sim?

– Qual seu maior sonho? Já aprendeu a amar? - continuávamos próximos, e não estávamos agindo como um casal, e sim como amigos

– Descobri que isso eu nasci sabendo, mas a resposta é não. Não aprendi, ainda estou em fase de aprendizado, e uma das coisas que aprendi, é que nunca aprenderemos a amar. Apenas os animais possuem esse talento.

– Por que? - perguntei curiosa com suas palavras, que tinham verdade

– Porque o ser humano sempre deseja mais e mais, nunca se contenta, fica questionando o que não é para ser questionado, preocupa-se demais em aprender na teoria, e não na prática... Os animais não. Eles não raciocinam, então não se preocupam no que vai dar, apenas cuidam do par, para que nada de mal aconteça, e acabam desvendando algo que nunca descobriremos sobre amar. A única coisa que sei, é que não sabia amar, mas estou trabalhando nisso, tenha certeza. - sorri, com meus olhos fechados e meu corpo se movendo de maneira simples pela sala - Meu maior sonho agora é ser um pai melhor do que meu pai foi.

– Não precisa sonhar com isso, porque já é, e já lhe disse isso.

– Qual seu maior sonho? - a mudança de assunto é clara, mas seu coração bateu mais forte, e eu podia sentir que ele se orgulhava das minhas palavras - Tocar as estrelas ainda é seu objetivo?

– Não sei... - respondi - Depois que Rye nasceu, não tive muito tempo para pensar a respeito, mas devo dizer que alcançar as estrelas não é mais meu objetivo. Meu sonho agora é... Sei lá. Que saco. Não está vindo nada. - ele riu - Talvez eu esteja realizando o meu deles. - admiti dando de ombros - Ser mãe é um sonho. Rye também é um, assim você. Estou bem satisfeita com a minha vida. - me acomodei em seus braços, ao som de Stay With Me, quando senti seus lábios no meu pescoço e eu me arrepiei

– Eu também estou, e de todos os meus sonhos, você e Rye são os maiores e melhores deles. - sussurrou, e eu senti meu ventre pegar fogo, com flashbacks da nossa noite.

Todos os pêlos do meu corpo se eriçaram, e ele sorriu, beijando-me mais uma vez - Você está de sacanagem com a minha cara, não está? - perguntei de olhos fechados, contendo alguns suspiros ao sentir suas mãos passearem pelo meu corpo

– Não com a sua cara... - disse suavemente - E sim com o seu corpo. - uma de suas mãos pararam em minha bunda, e a apertou, sem muita força, mas apertou, e eu gemi alto, mordendo o lábio inferior, pondo os braços ao redor do seu pescoço - Você gosta quando eu faço isso, não é? - não respondi, sentindo suas mãos descerem mais um pouco, para a minha coxa, e eu coloquei as pernas ao redor de sua cintura, fazendo-o sorrir, e me segurar como se eu não pesasse muito.

Caiu sentado na poltrona da sala, comigo por cima, beijando-o com selvageria, e o mesmo correspondia, apertando minha coxa e bumbum com força.

...

Minhas mãos subiam e desciam por seu abdômen sarado, sem quaisquer exageros, sentindo sua pele macia. - Meus pais estão vindo pra cá, para me verem... - eu disse baixo - Bem, isso é o que Annie disse, mas é mentira. Eles estão vindo para saber da minha vida, mas de maneira negativa. Convidei Finn e Johanna, contratei a babá da Lotte para olhar o Rye, mas não queria ficar no meio de um monte de casal... Glimmer está vindo junto, para ver a Jo, e apresentar o novo namorado, e como está todo mundo acompanhado, tem alguma coisa pra fazer no domingo? - eu sentia seu perfume, por estar usando sua blusa, mas não rolou nada entre nós. Começamos a nos beijar, ele tirou minha blusa, eu a dele, mas o cheiro do hambúrguer no forno nos fez voltar a realidade, mas eu o prefiro ver ele sem camisa, e como nunca usei suas blusas, tirei minha calça, dobrando-a com cuidado e colocando no sofá para usar amanhã quando for para casa, e estou com sua blusa até o momento.

Jantamos, sem trocar carícias, apenas rindo, conversando sobre filmes, futebol e estrelas, como nos velhos tempos. Rye está bem, aos cuidados de Annie e Gale, com Dylan de companhia.

O que mais gosto em nosso relacionamento é o fato de nossa amizade voltar a ser como era antes dele partir. - Hm... Não tenho nada interessante para fazer. Eu vou.

– Não vai ser interessante. - eu disse suspirando profundamente - Minha mãe comprou uma casa aqui a alguns meses, é quase uma mansão, onde irá conversar sobre negócios.

– Mas não estavam vindo pro você? - suspirei decepcionada mais uma vez

– Eles não se importam comigo, Peeta. Na verdade, acho que não é bom você ir. Eles ficarão se insinuando, querendo humilhar você. - ficamos em silêncio - Só querem ter algo a mais para jogar na minha cara, e você não está acostumado a estar com pessoas que só pensam em poder.

– Isso foi extremamente ofensivo. - disse sério, e olhei para seu rosto, que apresentava o mesmo da voz. Ele se sentou na cama, e eu fiz o mesmo, meio de lado, com a minha mão sobre a dele em sua cama macia - Você acha que vou te fazer passar vergonha por não ter nascido no meio de gente como eles, com dinheiro e elegância? - abaixei a cabeça, corando - Katniss!

– Que foi! Peeta! Eles só tem o objetivo de me fazer passar vergonha! - eu disse tentando reverter a besteira que arrumei - Não estou te desmerecendo! Você é a pessoa mais incrível que já conheci, mas sério mesmo que quer se submeter a isso? Nem eu quero me submeter! - não consegui recuperar as palavras, e isso é uma droga. Já estávamos discutindo.

– Eu sou o seu namorado! Tenho a obrigação de ir, ainda mais se eles querem arranjar um motivo para te fazer passar vergonha. O fato de na minha casa não ter comida todos ps dias, não significa que eu não saiba me portar a mesa! - disse puxando a mão da minha, e cruzando os braços, decepcionado - Eu nasci no Brooklyn sim, e devo dizer que não sinto vergonha.

– Eu sei... Não quero te magoar. Você é o meu amigo acima disso, e sem querer apelar, mas você está a um nível muito diferente ao de todos naquele jantar. - ele não parecia acreditar no que eu tinha acabado de dizer

– Perai... Você está dizendo que eu sou inferior a eles?! - mordi a língua, sem saber o que dizer - Por acaso se esqueceu da minha profissão? Que eu fiquei cinco anos estudando, e ainda estudo, Neurologia? Não estou levando minha bola, mas eu sei conversar sobre números, política e sociedade! - endireitou-se na cama, sério e realmente decepcionado comigo

– Me desculpa... - alisei sua coxa por cima da calça de moletom - Peeta, não era o que eu gostaria de dizer. Sei que tem capacidade para surpreender a todos ali se contar aonde nasceu e como viveu. Me desculpa...

– Mas foi o que pareceu, e me magoou. - passou a mão nos cabelos - Pensei que pelo menos notasse 1/4 em mim do que eu noto em você... - murmurou

– Eu noto você, apenas não soube me expressar - segurei seu rosto ente minhas mãos - Eu amo você, e sei que tem muito mais potencial do que meus pais, e também sei que será incrível o jantar, por estar ao meu lado.

– Eu também te amo. - disse tombando a cabeça para o lado esquerdo, e eu entendi que era para continuar com o carinho, então fechou os olhos - Vamos dizer que estamos namorando quando?

– No jantar. - respondi de imediato - Quero mais que o mundo saiba que eu sou 100% apaixonada pelo meu amigo, e que nós estamos namorando. - Peeta sorriu torto para mim, com uma covinha no lado esquerdo, e abriu seus olhos

– Ok. Mas antes precisamos fazer uma coisa. - seu tom era divertido, e senti meu coração acelerar

– O que vamos depravar dessa vez? - ele sorriu, e eu não me preocupei com mais nada.

...

– Mantenha a discrição. - Peeta disse entrelaçando sua mão na minha, e foi o que eu fiz, apertando sua mão, e trocando um olhar nervoso - Está tudo bem, Kat.

– E se não ficar? - perguntei e ele sorriu

– Eu estou aqui. Nada de ruim vai acontecer para você. Apenas precisamos entrar nessa loja e destruir o que pudermos, entendeu? - assenti, olhando para frente, caminhando em harmonia com ele, e ambos estávamos com disfarces.

Eu loira, e ele moreno, com lentes escuras, e roupas que nunca usaríamos em situações normais. Retirou uma chave do bolso, e abriu a porta com facilidade - Por que tem a chave daqui?

– Eu roubei. - disse dando de ombros

– Peeta! - soltei nossas mãos - Por que fez isso?!

– Ah, é só uma chave! - jogou as mãos para o alto - Ninguém vai sentir falta. O dono dessa joça é o governador do estado, e se negou a comprar novos medicamentos para os doentes nos hospitais públicos. Aquele que eu disse que faço serviço voluntário uma vez por mês, lembra? - assenti, vendo-o sacudir um frasco de spray - É uma loja de aplicativos. Vai querer algum computador novo? - perguntou naturalmente, olhando em volta, em busca de algo que o interessasse - To pensando em levar dois Mac's para pagar a internação e os medicamentos para as crianças.

– Por que não tira do seu salário? Roubar é errado! Você está se igualando a ele dessa forma, sabia? - a causa era justa, mas não acho certo isso.

– As crianças possuem câncer na cabeça, Katniss. - olhou para mim, com seus olhos sempre intensos - E eu já dei tudo o que podia. Acha que não doei? Daria todo meu salário, mas tem o apartamento e Rye. Você não pode pagar tudo. Fere meu orgulho. - revirei os olhos, desconectando as câmeras - E eu faço isso a tempos. Não resolve nada, mas a polícia fica em cima deles. Qualquer dinheiro que entrar no período de investigação fera tudo. - e começou a manchar as paredes - Sabe, se é o que pensa, eu já enviei milhares de cartas e e-mails para ele e seus assessores, informando a situação, mas nada, absolutamente nada foi dito ou respondido.- pegou um spray mais fino, e colocou um notebook de lado, e jogou uma coisa transparente – Isso vai destruir tudo aqui dentro. Algumas vantagens de se fazer medicina e ter aulas de química consiste nisso.

– Ok, vamos depravar esse lugar. – ele sorriu e eu sorri de volta, pegando uma machadinha de batendo nas coisas

– Eu deveria me perguntar a razão de ter uma machadinha na bolsa? – perguntou arqueando a sobrancelha

– Não, não deveria. – eu disse simplesmente, de costas para ele e batendo com mais força que nunca para abrir a porta do responsável da loja – Nunca questione uma mulher na TPM. – murmurei, e sei que ele não ouviu, por ter colocado os headfones.

...

– Vamos, esse lugar está suficientemente acabado, e eu estou com dados para fazê-lo pagar – Peeta invadiu o sistema, e pegou alguns documentos com números comprometedores, depois pixamos as paredes, rasgamos as cadeiras e papéis, quebramos os aparelhos. Todos eles. Não deixei Peeta trazer nenhum, pois vou pagar o que puder enquanto não houver resposta do governo.

– Estou morrendo de fome, sabe? - eu disse tranquilamente, descendo as escadas, pela portas dos fundos - O que acha de pizza?

– Será uma maravilha quando estiverem na cadeia. - um policial, da nossa idade, talvez, disse segurando uma arma de choque, a uns 10 metros de nós - O que acham? Depravar um imóvel privado ou público é crime.

– Desviar verba também é. - alfinetou Peeta e eu o olhei com meu melhor olhar fuzilador - A arma não funciona a essa distância, apenas a três metros. - o policial pareceu recuar diante as verdades

– Mas a da minha amiga não. - pegou um rádio, e desviou o olhar de nós por um instante, do qual aproveitamos para correr - HEY! VOLTEM AQUI! - parecíamos dois jatos no meio da rua, empurrando as pessoas, sem pedir desculpas pelo desespero do qual fomos tomados. O policial vinha atrás de nós bem rapidamente

– Eu não sou atleta! - exclamei ofegante, mas sem nem pensar em parar, para meu namorado, que estava a um metro a minha frente, e nós realmente corríamos como se nossas vidas dependessem disso. Talvez dependessem.

– Nem eu! Corre! Corre! - estendeu a mão, virando-se por um instante, e notei seus músculos ficarem tensos - Caraca... Deu ruim. Eles tem uma arma. - me virei, e constatei que suas palavras eram verdadeiras - VAMOS! VAMOS! - apertei sua mão, entrelaçando a minha, e nossas pernas nunca foram tão rápidas assim.

Atravessamos uma rua bem movimentada, e entramos no metrô, e enquanto descíamos, nos desfazíamos de nossos disfarces, quando caí uns vinte degraus abaixo - Droga, você sempre me faz eu te levar no colo... - murmurou, parecendo ser o meu Peeta, com os fios loiros, e um dos olhos azuis

– Falta tirar a lente do lado esquerdo. Seus olhos não são verdes. - murmurei, sabendo que eu estava sem a peruca e as lentes - Eles estão a cinco metros. - fingi dormir, sem as luvas nas mãos, e limpas nas minhas calças, coloquei-as em volta do pescoço dele.

– Cadê eles, Stefan?! - perguntou a mulher, olhando para todos os lados - O chefe vai nos matar!

– Eu pedi uma arma! E o que me disseram? Naaaaaoooo! - o rapaz mais novo disse - Hey, você ai, é, você mesmo! - senti meu coração bater muito mais forte

– Sim? - perguntou Peeta, como se não tivéssemos fugido agora pouco desses caras

– Por acaso viu duas pessoas, um homem e uma mulher, mais ou menos da altura de vocês, correndo por aí? - a moça perguntou

– Não senhora. Minha esposa passou mal, e esse é o único meio de transporte para pessoa de nossa condição. - disse meio triste. Falso.. Peeta, seu falso...

– Eu sinto muito, senhor. Desejo-lhes saúde... - pela conexão que tenho com Peeta, pude senti-lo sorrir

– Muito obrigada. Saúde nós temos, assim como o futuro bebê que está vindo. - ele não disse isso... Não disse - Ela está grávida. Apenas espero que não seja nada grave com os gêmeos. - ponte que caiu, Mellark, eu só vou dar na sua cara!

– Ai meu Deus! - a moça disse radiante - Meus parabéns! - você não deveria estar atrás de assassinos não? Volte mais tarde, querida. Eu vou matar ele hoje, assim que chegarmos em casa. Ai você me procura.

Trocaram mais algumas palavras, e Peeta disse apenas que viu duas pessoas correndo avoadas para a direção leste, e em pouco tempo eles estavam longe, e ele me colocou no chão - Ahhh... - gemi mordendo o lábio inferior, com uma mão na coxa - Devo ter fraturado o fêmur.

– Se isso tivesse acontecido, você estaria berrando de dor. - esqueci que ele é médico. Não posso deixá-lo preocupado e nem me esnobar - Vem, eu te levo no colo. Deve ter tido uma concussão. - assenti, fechando meus olhos com força, realmente sentindo muita dor

– Eu te odeio. Não sou sua esposa. E não estou grávida. Muito menos de gêmeos. - sentia apenas um leve balanço, bem confortável, escutando passos apressados, outros mais lentos, pelo metrô.

– Não por muito tempo, Sweat. - disse me dando um beijo na cabeça - Hey, é carro do Finn! - levantei a cabeça imediatamente, na mesma velocidade que a virei, e me arrependi profundamente. Gemi alto de dor - O que foi? - ele ainda andava, e seu tom agora era preocupado

– Caí de dois lances de escadas, rolando como uma bolinha... Bati a cabeça em algum lugar. - seus passos foram mais rápidos, e ouvi uma buzina com "PEETA!" Bem animado, e só podia ser Finnick, meu melhor amigo.

– O que houve? - ouvi uma porta ser aberta, e a respiração ofegante do meu namorado próxima ao meu ouvido, e nós dois arfávamos. Não sei ele, mas cada centímetro do meu corpo ardia. A voz de Johanna estava bem preocupada - Parecem que estavam fugindo da polícia...

– É porque estávamos. - então Peeta começou a contar cada detalhe da noite, a partir do momento em que saímos de casa, e as razões de termos sido tão maus com a loja.

Rapidamente chegamos na minha casa, e estava começando a ver pontinhos coloridos em minha vista, sério. - Eu acho que vou desmaiar... - não sei qual foi meu tom de voz. Eu estava vendo tudo embaçado

– Não pode dormir, nem desmaiar. Eu te proíbo disso! - Finnick disse muito preocupado, e podia sentir ele tirar minha calça para analisar meus ferimentos - Até as pernas dela estão quentes de pura febre.

– Não pode, Katniss. Olha pra mim. Você não pode dormir. - Johanna estava segurando meu rosto em seu colo - Ela está queimando de febre, Peeta.

– Estou vendo o que ela pode tomar aqui. Só tem remédios infantis... Nada é forte o bastante para ajudar as dores.

– Tem certeza que não tem Dipirona? É o único que ela toma e não sente dor em outro lugar, e nem a derruba. - Finnick interviu, e eu senti vontade de dizer "eu te amo", mas meus pensamentos estavam bem dissimulados.

– Aqui. Achei! - os passos de Peeta vieram em minha direção, rapidamente - Sentem ela, por favor. - Johanna segurou minha cintura, pondo meu corpo todo molenga pela preguiça sentado - Ai, droga... Acho que é alguma reação alérgica. Ta deixando a pele dela bem vermelha. - olhei com os olhos fechando para meu corpo, e constei minha vermelhidão. Longe de inchaço, mas bem vermelha

– Eu pareço vênus... - balbuciei e ri

– Ta delirando... Melhor deixarmos ela com poucas roupas. - Finnick disse e Peeta concordou, e nenhum tinha uma cara pervertida. A preocupação vence o prazer às vezes, e sou grata por isso.

– Querida, aqui, tome seu remédio, meu bem... - Peeta disse suave, e eu peguei o comprimido de suas mãos, e tomei

– Eu estou com... Muito sono... - murmurei, e não sei se eles me ouviram.

– Pode dormir, Kat. - Johanna disse, e Peeta me deixou mais confortavelmente no sofá.

...

– Oi, tia! - quando abri meus olhos, a primeira coisa que vi, foi um par de olhos castanhos me encarando, com um sorriso enorme no rosto lindo - Está melhor?

Sentei-me na cama, minha cama, e esfreguei os olhos - Eu estou ótima, minha querida... Apenas com dor de cabeça, mas bem melhor. - assentiu, como uma princesa faria, e me entregou um remédio com água

– Papai e tio Peeta mandaram te entregar quando acordasse e sentisse dor. Eles foram trabalhar, assim como a mamãe, e me deixaram aqui como babá! - estava radiante com o emprego - Rye está com a tia Annie, tio Gale, e Dylan, em uma casa... Aqui pertinho...

– A casa dos meus pais? - assentiu - Tudo bem, o que acha de comermos alguma coisa fora? - negou, tirando o sorriso imediatamente, e puxou um termômetro de debaixo do meu braço

– Sua temperatura está boa, mas não lhe permite sair. Tio Peeta já fez tudo, e mandou a senhora comer! - segurou minha mão, e pude sentir que, embora ela tenha apenas 10 anos, sua delicadeza é como a de Rye.

Mexeu em seu celular, e logo o meu estava tremendo "Está sendo bem cuidada pela enfermeira Charlotte?" Peeta me mandou, e eu abri mais um sorriso, depois que ela me sentou no sofá e cobriu minhas pernas, saindo rumo a cozinha

"Dará em uma médica melhor do que você"

"Eu te dei o remédio, tá?! Nem me agradece?!"

"Sim. Não te agradeço. Você não faz por merecer muitas vezes ao dia..."

"Não está sendo uma boa garota, Cresta..."

"Quem disse que eu sou boa? Depravei uma loja privada! ~ jogada de cabelo ~ "

"Ai, nem vou mais te provocar depois que vi aquela machadinha na tua mochila"

"Isso, não provoque... Agora a doutora Lotte vai me alimentar. Bom trabalho."

"Ok, melhoras, e parabenize-a. Finn e Jo vão comprar um presente pra ela por causa disso, mas não explana, ok? Sério, melhoras. Vou atender os pacientes."

Sorri, e Lotte entrou na cozinha com uma bandeja cheia de coisas ótimas - Eu não viu comer isso tudo! - ela colocou a bandeja em meu colo, para ficar confortável.

– Mas precisa! E eu estou aqui para ajudar a senhora a comer o que não consegue. - e tomamos um longo café, assistindo filmes da Barbie, dos quais me diverti muito.

Minha enfermeira particular acabou dormindo em meu colo, com minhas mãos em seus fios negros e bem lisos, e logo depois eu voltei a dormir, grata pelos amigos e família que tenho.

...

– Shhhh... Dorme, Biscoitinho... Shhhh... Dorme, querido... - eu disse, sobre meu salto 15, e com um vestido que levei décadas para escolher para o jantar com meus pais e seus assessores.

Rye abriu um berreiro de repente, coisa de bebê, e não quer nada. - Che... Eita. - Peeta disse, todo bem vestido em uma camisa social branca, com uma gravata borboleta, que meu pai exigiu. - Me dá ele aqui... - nosso pequeno não pareceu se acalmar, apenas gritou mais alto, de forma que doía os ouvidos, e mais ainda o coração. Quando foi a última consulta dele?

– Há dois meses... - respondi envergonhada

– Droga. Por que não me disse? Eu pensei que tivesse levado ele mês passado! - saiu do meu quarto, e foi para sala, pegando o celular, e como eu estava longe, não pude ouvir o que estava dizendo, mas parecia aliviado e menos nervoso.

– O que ele tem? - perguntei, já chorando por causa do choro de Rye, por não ter sudo mais responsável e levado-o no hospital.

– Os dentes estão querendo crescer, apenas isso, e o deixa irritado. Tem uma coisa querendo atravessar a sua gengiva, como vai reagir? - é, de fato... Deve ser estressante. Mordi o lábio inferior

– E o que a gente faz agora?

– Tem que fazer ele acalmar. A babá ainda não chegou na casa do Finn, então é bom distrairmos ele agora. - assenti, pegando meu filho, aninhando-o em meus braços, caminhando para seu quarto, e Peeta me seguia.

Tentei colocá-lo no chão, mas não queria. Segurava meu braço com força, e chorava mais quando pensava que o deixaria - Biscoitinho, mamãe só quer o seu bem... - suspirei, fechando os olhos, extremamente cansada.

Desci uma alça do meu vestido, e me sentei na cadeira de balanço, com ele em meu colo. Sua boquinha pequena logo procurou meu seio, e quando achou, parou de chorar aos poucos, começando a fazer carinho no meu rosto, olhando em meus olhos.

Suspirei, bem cansada, e com meu peito dolorido, por ele puxar com mais força, na intenção de coçar a gengiva, mas a sensação ainda é maravilhosa. Com o leve balanço, meu polegar atrás de sua orelha pequena, ele já estava sem chorar, e não fazia nenhum barulho de que voltaria a chorar. - Já arrumei a bolsa dele. - Peeta disse, só faltando babar pela cena, segurando uma bolsa branca com azul claro cheia de coisas suficientes para apenas uma noite.

– Tudo bem. - respondi simplesmente, com as forças esgotadas por completo.

– Por que não ficamos em casa? Ele não vai ficar nada feliz quando notar que fomos embora, mesmo que por algumas horas. - pegou Rye com rapidez e tamanha delicadeza, como se tivesse nascido apenas para segurar nosso filho nos braços. Tocou o rosto do pequeno - A febre está passando, mas ainda está quentinho. - seus olhos estavam cheios de preocupação, e os meus começando a ficar cheios d'água pela cena.

– Eu quero ficar, mas é o meu trabalho também... - fechei os olhos, depois de arrumar a alça do vestido - Vamos? Antes que eu durma agarrada ao Biscoito. - ele sorriu torto, com delicadeza.

– Sim, vamos. - sem beijos, sem toques, apenas uma troca de olhares cheios de paixão e sentimentos sinceros houve entre nós, os mesmos que trocávamos antes de darmos nosso primeiro beijo, na sua picape, mas não liguei, porque agora estamos juntos. - Devo pensar em algum discurso, dizendo ser um cara direito e com boas intenções? - sorri, indo para seu lado, enquanto andávamos até o carro, com ele segurando nosso filho, que não dormia, mas era quase

– Seja você mesmo. Meu pai pode parecer ameaçador, mas não é. Aquele cara sente mentira de longe, então só seja o Peeta, meu namorado.

– Ok, não será um grande problema. - colocou Rye confortavelmente na cadeirinha e entrou no banco do carona, por não gostar muito de dirigir. Antes que eu colocasse a chave na ignição, ele segurou minha mão e me deu um beijo calmo, mas que passou significado. Uma mensagem. Vai ficar tudo bem.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Vou amar saber! :)
Muitos sumiram, de uns dois capítulos pra cá :/ há algo de errado? É por que ainda não respondi tudo? Estou fazendo isso, mas os estudos estão beeeeeem puxados. Odeio o ensino médio.
Bem, mas não vamos falar sobre isso. Sintam-se à vontade para tudo, para comentar, para favoritar, para recomendar... Para tudo. Vocês são demais mesmo assim.
Eu disse que nesse teriam mais informações sobre a próxima fic, e agora veeem!
Se chamará "A Consequência", e terão 20 capítulos, somado ao epílogo.
Será um ano depois do casamento do Peeta e da Katniss, onde eles irão para Nova Iorque, porque ele vai ter (finalmente) a guarda das irmãs. Então a coisa vai desandar, Prim vai aparecer com uma intensidade sem precedentes, e o casamento deles vai ser colocado a risca, com Rye crescendo a cada dia, começando a falar, correndo por ai e digamos que será o culminante de tanta confusão...
No próximo capítulo temos o algumas cenas "quentes" por debaixo da mesa ~ aquele olhar ~ E vai ser o últimoooo! #EstouTriste.
Essa foi a fic que mais teve resposta de todos, e eu não sei como agradecer a todos vocês! :) muito obrigada mesmo por ler! :D até o próximoooooo!