A Loba e o Dragão escrita por Neko


Capítulo 16
Último Capítulo - Pra Sempre


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente >< Acho que deu pra perceber que me empolguei com essa semana de feriado já que eu não fui pro curso a semana toda hehe Fiquei escrevendo e cá estou com mais um capítulo... O Penúltimo. Na verdade Ultimo... O próximo é um especial que eu espero que vocês gostem ^^



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Dezembro 24

23:00

Lucy Hearthfilia

Era o primeiro Natal desde a volta do Natsu. Queria ter ficado com ele, mas era uma tradição eu ficar com a minha família... Porém, prometi que o ano novo ficaríamos juntos e com todos os nossos amigos também.

Estava com Erza, meus pais e todos os familiares abrindo os presentes.

–Eai maninha?! – empurrei ela com o quadril – E você e o Jellal ?

–Aaah mais do que bem... – ela suspirou apaixonada – E Natsu?

–Bem também, queria ele aqui hoje... Mas, era o primeiro Natal dele com Jellal, e também tradição familiar...

–É,queria o Jellal aqui também,mesmo sabendo que mamãe ia surtar.

–Ué porque?

–Ah sabe como é...

–O que foi?

– E agora ele quer casar... Afinal já estamos um tanto... velhos.

–Não mude de assunto...

–Lucy,eu... Eu acho que estou grávida...

–O que?!!!

Me perguntei o que Natsu faria se estivesse ali ouvindo aquilo.

Dezembro 24

17:00

Natsu Dragnell

Ligue o notebook e assim que entrei no Skype minha mãe já gritava “Feliz Natal” na chamada junto com a Merody.

–Oi mãe. – sorri – Feliz N Atal pra você também.

–Não parece tão animado.

–Bem... – cocei a cabeça – É o primeiro Natal só com papai,você faz falta... E ele estava um pouco aéreo hoje. Acho que ele se sente sozinho só nós...

–Oh querido, deixe disso Natsu. Vocês sempre ficam ai juntos e sempre está tudo bem.

–É eu sei..

–A verdade é que Jellal está pensando em...

–Natsu! – ouvi meu pai chamar – Desce aqui depois.

–Ok! Fala mãe...

–Quer saber... Não irei falar – ela cantarolou – Vá desça e veja o que ele quer.

–Mas.

–Tchau filho,s eu lindo! Feliz Natal. – ela me jogou um beijo e deu um tchau usando a mãozinha pequena da Merody.

Desci pra cozinha. Ele estava com avental branco na cozinha, tocando alguma música que eu fazia um esforço pra lembrar... Onde era mesmo que eu conhecia essa música...

–Você cantava essa música pra mim? – perguntei pra ter certeza

–Claro que cantava. – ele sorriu – Vem. – me jogou um saco de pães – As rabanadas são suas.

Cozinhamos até ter certeza de que íamos comer tudo aquilo e que sobraria pra quando Lucy,Erza e todos estivesse aqui amanha pra comer também. A carne assada dera certo, claro porque foi ele que fez e não... Tentamos uma mousse que mais pareceu calda do que mousse. As rabanadas graças a minha mãe era a melhor coisa que eu sabia fazer depois de macarrão.

–Macarrão não conta é só jogar na água.

–Não vou te ouvir...

Comi tanto quando tudo finalmente estava pronto que achei que ia estourar.

Ia me preparar pra desafiá-lo numa partida de Mortal Kombat.

–Percebi que não largou mais desse cachecol... - Me assustei com ele dizendo isso, mas quando me virei para olhá-lo, ele sorria. – Ficou bonito...

–E-eu também gostei...

–O que será que ele está fazendo?

Isso era o que me perguntei o dia todo... Mas não esperava que ele fosse se importar também.

–Queria saber. – dei de ombros

–Quer ir vê-lo? Se ele estiver em casa claro.

–O que?! Vo-você está falando sério?

–Sim oras.

Quase deixei uma lágrima cair, mas não ia fazê-lo. Ia guardá-las pra caso ele não estivesse em casa.

Entramos no Velloster agora concertado (Amém...!) e fomos até o bairro onde ele morava. Todas as casas estavam iluminadas,pessoas do lado de fora bebendo,sorrindo, sertanejos e rock se misturando nos vários gostos de cada um.

Menos uma.

Uma casa silenciosa, sem luzes, sem nada.

Toquei a campainha. Nada.

Mais algumas cinco vezes.

–Pai acho que ele... – me virei pra entrar no carro quando meu pai soou a buzina o mais alto.

–Igneel!!- mais duas vezes – Sei que você está ai!

–Para com isso pai! – coloquei a mão na cara morrendo de vergonha do pessoal olhando.

–Vocês não tem mesmo o que fazer?! – a voz conhecida abriu a porta com força vindo até o portão – Quero dormir!

–Ah para quem dorme no Natal?Ou no Ano Novo? Sai logo daí. – meu pai buzinou de novo

–Eu durmo porra!

–Não quero saber! Achei que quisesse tomar uma gelada um dia desses.

Mas...

Eu não estava entendendo mais nada.

Ouvi ele rosnar como um bicho e dizer algo como “cinco minutos” e voltou pra dentro saindo exatamente cinco minutos depois vestido com calça jeans e jaqueta de couro e entrou no carro.

Fiquei parado...

–Vai ficar Natsu?

Eu nunca ia entender aqueles dois.

Desisti de tentar entender alguma coisa e entrei no banco de trás. Ficamos bem uma meia hora atrás de um comércio aberto. Assim que vi um barzinho aberto entramos e eles comprar duas caixas de cervejas e algumas coisas de comer. E uma supresinha que pedira pro meu pai.

Voltamos pra casa dele e eu fui pro porta malas pegar um martelo e alguns pregos na caixa de ferramentas pra pegar as luzes de natal na casa do Igneel.

–Que cerveja ruim! – ouvi meu pai ... Jellal, cuspir.

–Ah senhor mauricinho não toma coisa de pobre. Aposto que é forte demais pra você.

–É ruim e não forte, e sim não tomo isso. – ele deixou a garrafa de lado – Vou te dar uma caixa de Faxe como presente depois me diz que cerveja é melhor.

–Natsu! Não escuta ele, vem toma uma dessa! Você não faz ele beber essas coisa né?

–Não valeu, alguém precisa está sóbrio hoje. – respondi rindo

–Ele só toma Heineken... – a voz do meu pai soou orgulhosa e o outro riu - E já disse que não vou tomar.

–Ah vai sim idiota, fez eu comprar...

Suspirei dando risada enquanto a discussão sobre cervejas horríveis e baratas continuavam. Os dois se sentaram em dois baquinhos de madeira na rua e eu liguei o som do carro pra não ter motivo de outra briga besta colocando Kick In The Teeth e fui com o martelo e a caixa até a janela começando a pregar envolta dela.

– Que está fazendo ai Natsu?! – Igneel perguntou de longe

–Você vai gostar!

Continuei o trabalho ouvindo os dois ora conversarem sobre qualquer coisa ,ora brigarem por qualquer coisa.

Ouvi um mais alguém se aproximar e me virei.

Uma mulher... Mais do que linda , com cabelos pretos e grandes olhos azuis se aproximou.

Vestia um vestido branco e um forte batom vermelho.

–Vim desejar Feliz Natal.. – ela piscou para o Igneel. Olhei pra ele vermelho igual ao pimentão e ri piscando pro meu pai. – E...lhe trazer isso.

Estendeu um refratário de vidro que parecia algo feito de chocolate.

–Ah , o-oi Rebecca... Pra você também – ele sorriu , e ela lhe deu um abraço de leve pegando o refratário e agradecendo – Ah então... Esse é o Natsu – ela acenou pra mim e eu retribuí.

“Né que ele sabe agradecer...” meu pai sussurrou acendendo um cigarro e Igneel deu um tapa de leve na cabeça dele.

–Igneel fala muito de você Natsu.

–E esse é o Jellal... Pai dele.

–Ah! Então é você – ela falou num tom brincalhão – Ele também fala de você.

–Acho que não tão bem não é? – ela riu e fez que não.

–Vou voltar pra casa então. – ela sorriu – Feliz Natal de novo e bem passe lá em casa... – ela piscou mas depois - Pra me devolver. – ela tocou com o indicador o vidro nas mãos dele e saiu.

Assim que ela estava uma distância segura...

–Suíte 14... - cantei

–Natsu!!

–Banheira de espuma...

–Até você!

–É seu amorzinho hein pai?!

–Mas que ... Para com isso, ela é só uma amiga vizinha.

–Amiga... – Meu pai tragou o cigarro e riu

–Sua janela da pra ver a dela?

–Natsu! – gargalhei

–Não se faz de santo vai Igneel desembucha.

–N-Não dá pra ver...

–Ah então você tentou olhar seu danado!

00:00

–Feliz Natal!! – ouvimos um coro na rua regido por alguns fogos.

Virei pra mostrar orgulhoso que terminara a tempo do Natal de enfeitar a casa com as luzes quando os vi erguendo os punhos e batendo segurando as garrafas.

–Feliz Natal Jellal.

–Pra você também... Igneel.

Dessa vez as lágrimas saíram sem eu nem perceber e

sorri de orelha a orelha abraçando os dois pelo pescoço.

24 dezembro

21:00

Levy McGarden

–Gajeel vem!!

–Mas Levy isso não vai dar-

–Vem!- o puxei pela mão mesmo que não surtisse efeito algum... Então apertei a capainha.

–Levy!

–Xiu.

A porta se abriu e eu soltei a mão dele jogando as pra cima.

–Filha!! – minha mãe me abraçou forte quase tossi – Ah! Que saudades! E... Gajeel...

–Oi é, oi Dona Minerva... Eu ... hm – ele pigarreou –Só vim deixa ela , eu n-não quero atrapalhar...

–Quanto tempo... – disse lhe envolvendo num abraço caloroso

–É... – ele devolveu o abraço

–Você está lindo! – ela o soltou secando uma lágrima – Vem entra!

–Ah eu?! – ele me olhou e eu fiz uma cara de “Eu te disse” – Não eu só vim deixar ela.

–Ué, esta com seus pais?

–Não na verdade, eles foram pra casa dos meus avós.

–Eu o convidei mãe. – disse – E ele vai ficar sozinho se não ficar conosco, olha que pena! – coloquei as mãos na cintura sorrindo pra ele que me encarou sério – Não acha que ele devia ficar?

–Ah Gajeel por favor fique! – ela disse sorridente – Eu fiz torta de frango aquela que você gosta,ainda gosta não sei?

–Torta! – ele riu e pigarreou de novo, me segurei pra não rir – Não eu acho que...

–Gajeel?

A voz grave do meu pai soou pela porta.

Era agora ou nunca...

–Oi pai! – o abracei quase tremendo

–Querida... – afagou meu cabelo

–Ah ... Amor... – minha mãe começou – Gajeel, ele... pode ficar... não é?

–N-Não sério não precisa.

–Por mim tudo bem.

O que?!

–Ah que ótimo!! – ela quase gritou agora – Vem aqui vou te dar um pedaço da torta! – pegou ele pela mão fazendo o entrar e reapresentando ele pra família.

–Pai... – sussurrei

–Ele continua com cara de delinquente – ouvi ele suspirar – Mas, eu nunca me permiti vê-lo além de aparência não é?

Funguei e lhe abracei soltando as lágrimas.

–Me desculpe ter sido tão ruim Levy.

–Eu te amo pai...

Obrigada...

Dezembro 25

Gray Fullbuster

Fomos todos pra varanda da casa da Juvia, ela tinha uma família enorme e tão simpática quanto ela.

–Da pra ver fogos daqui! Juvia acha tão lindo! – dei risada vendo a empolgação dela. Estava tão linda.. Ainda mais que havia retocado os fios azuis mais estonteantes que nunca.

–Já disse que está linda?

–Siim – ela cantarolou e me deu um selinho de leve – E você também está!

A abracei sentindo o cheiro do cabelo e do perfume que eu dera pra ela naquela noite.

–Eu te amo Gray...

Pisquei duas vezes antes de processar a situação...

Sempre fui paciente por sabia que Juvia tinha tido um passado e tanto envolvendo amores... Ouvir aquilo era... Sem palavras.

–Obrigada por ficar comigo. – ela pegou meu rosto nas mãos e sorriu

–Eu... Eu que agradeço... Também amo você.

Ela sorriu reluzente brilhando a te os olhos e voltou a me abraçar.

Poderia ficar abraçado assim pra sempre.

Dezembro 24

Cana Alberona

–Cana chega de se arrumar! – meu pai gritou de lá debaixo

–Calma calma... – eu corria pelo quarto atrás da meu bracelete – Achei!

Desci correndo no salto e respirei fundo indo pra porta.

–Não vai pegar cerveja?

–Não,estou... parando de beber...

Nem eu acreditava no que saia da minha boca. Mas se eu não acreditasse ninguém mais iria.

–Ah. Bem. – meu pai tossiu – Então vamos né! Milagre de Natal.

–Engraçadinho. – disse tentando parecer engraçado mas no fundo pra mim não era.

Fechei a porta e o portão da garagem abrindo a porta do carro quando ouvi uma voz me chamar.

–Fried! – reconheci a voz de imediato e sai do carro batendo a cabeça nele.

–Oi... – ele vinha correndo parou com as mãos no joelhos segurando alguma sacola. – Eu ... Queria lhe dar isso,antes do Natal... Literalmente.

Pisquei observando a sacola e a peguei olhando dentro.

Era um kit de pincéis, tintas e lápis dos mais diferentes tipos.

Aquilo era caro.

–Fried...Eu não posso...

–Disse que desenhar te distrái... Então pensei que fosse ajudar.

Joguei os braços no pescoço dele e sorri.

–Obrigada Fried... – funguei um pouco no pescoço dele...realmente cheiroso.

–De nada Cana...

Meu pai buzinou me assustando e eu o soltei.

–Preciso ir. –sorri

–Ok... Bem, é Feliz Natal Cana.

–Pra você também...

Me virei pra ir embora quando a mão dele me puxou a nuca me dando um selinho demorado e me soltou.

–Agora sim,tchau. – ele piscou envergonhado e saiu.

Fiquei parada segurando minha caixa na mão até meu pai buzinar de novo. Corri de volta pro carro e entrei, o coração saindo pela boca.

–Quem era o cara?

Meu velho ciumento fazendo eu voltar a realidade.

–Era Fried... Olha! – mostrei a caixa igual uma criança mostra um brinquedo

Ele sorriu e fez um carinho na minha cabeça.

–Gostei dele.

Sorri olhando de novo pra caixa vendo um bilhete dentro dela.

Acredito em você, não se esqueça ^^

25 Dezembro

02:00

Lucy Heathfilia

–Prometa!

–Prometo,prometo passar o próximo Natal com você e o Ano Novo... e tudo o que você quiser.

–Ótimo...

–E talvez seu irmãozinho também... – gargalhei ao telefone

–Ah não começa.

–Seu ataque de ciúmes foi o da noite...

–Rum...

–Quando ele chegar aposto que vai gostar dele, ou dela..

–Enquanto não chega – ele suspirou – Prometa de novo.

Suspirei.

–Prometo Natsu Dragnell que iria passar o resto dos meus Natais com você. Todos e todos os fins de ano.

–Todos?

–Se quiser serão todos. - corei

–Tipo... Pra sempre – ouvi ele sorrir

–Tipo...

Pra sempre...


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Notas finais do capítulo

É isso ai pessoinhas do meu coração, de verdade vocês estão no meu coração mesmo. Ainda não irei me despedir...Só no próximo, me doi só de pensar , vou sentir saudades de vocês ^^ Espero que tenham gostado do capítulo ,da fic e é isso ai ❤



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