Gêmeos no Divã escrita por Lady Black Swan


Capítulo 8
4° Consulta - parte 2


Notas iniciais do capítulo

Sobre o capitulo de hoje: Gente finalmente o capitulo que todos esperavam, isso mesmo O Evento!
Ah, e se houver alguma Fujoshi lendo isso, por favor não se sinta ofendida, lembrem-se que essa é de humor.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/628992/chapter/8

Vinicius, eu sou seu gêmeo, e nós praticamente podemos ler os pensamentos um do outro, então não pense que eu não percebi que você enrolou o quanto pôde só para deixar a parte do evento para mim.

Mas não se preocupe, porque isso ainda vai ter volta.

Mas bem, como essa parte sobrou para mim, vamos lá.

Depois que Vinicius e eu acabamos de constranger Ayume quase até a morte, ela nos deu nossas fantasias, é claro que nós já esperássemos que elas fossem idênticas — se não fosse por que outra razão então ela teria procurado especificamente um par de gêmeos idênticos? — mas o que nos surpreendeu foi que elas não se pareciam com fantasias.

Um par de calças e sapatos sociais pretos, camisas sociais brancas, gravatas pretas com uma fina listra roxa, e paletós azul-claros com algum tipo de brasão do lado esquerdo do peito, na verdade as roupas estavam mais para algum tipo de uniforme engomadinho do que para fantasias, nós não tínhamos ideia de como dar um nó de gravata, mas Ayume resolveu esse problema — a senhora não vai acreditar na habilidade daquela garota para dar nós em gravatas, doutora! — e quando acabamos de nos vestir, ela pegou o gel que havia trazido e fez questão de arrumar nossos cabelos, deixando-os espetados atrás, mas com uma franja de lado na frente, a minha penteada para o lado direito de quem olha, e a de Vinicius para o lado esquerdo de quem olha.

E depois de estarmos prontos ela saiu para ir vestir sua própria roupa.

E adivinha doutora? A roupa dela era exatamente igual a nossa!

—Que foi? — perguntou ajeitando a gravata quando entrou.

—Você está vestida de homem? — Vinicius perguntou.

—É por isso que usa os cabelos tão curtos? — eu perguntei.

Acho que ela girou os olhos naquela hora, mas como meu irmão já disse, Ayume tem os olhos tão puxados que às vezes é difícil ter certeza.

—Eu mantenho os cabelos curtos desde os treze anos por questões de praticidade. — nos informou.

E virou-se para olhar-se em um de nossos espelhos “gêmeos” que ficavam em cima de nossas cômodas “gêmeas” e ajeitar o cabelo.

—Que foi? — perguntou quando percebeu que ainda a olhávamos através do espelho.

—Então... Você está ou não se vestindo de homem? — perguntamos.

—Mais ou menos. Pra falar a verdade eu estou fazendo cosplay de uma personagem que acidentalmente acabou se envolvendo com um clube de anfitriões ao contrair uma imensa divida com eles, e, para pagar sua divida, passa a vestir-se de garoto e atuar como anfitrião no clube também. — explicou-nos — E como eu e a personagem dividimos algumas características singulares como os cabelos curtos, e o porte físico...

—Você quer dizer baixinha, magrela e tabua? — perguntamos.

Ela nos ignorou.

—Eu achei que seria uma boa ideia fazer cosplay dela.

—E nós? — Cada um de nós apontou a si mesmo com o polegar — Quem somos nós?

Ayume virou-se, ela realmente tinha deixado o cabelo crescer, porque uma mecha dele caia por sua testa e entre os olhos, indo até poucos centímetros depois dele.

—Vinicius é Hikaru e Murilo é Kaoru. — respondeu-nos, mas nós apenas a olhamos inexpressivos. — Vocês são os gêmeos Hitachin, eles são um par de irmãos ricos que se autodenominam os melhores amigos de Haruhi, que é a personagem que estou fazendo.

Mas quando se virou ela nos viu pelo reflexo com aquela expressão de “estamos aqui, mas já deixamos de ouvir a muito tempo” e suspirou indignada, mas não nos entenda mal doutora, nós estávamos ouvindo Ayume, estávamos sim, mas é que... Bem, nós gostamos muito de irritá-la.

—Bem, que seja.— ela disse pegando sua bolsa — Vamos logo embora.

E doutora eu vou dizer uma coisa sobre a bolsa da Ayume: ela é horrorosa.

É sério, ela é uma coisa marrom, quadrada, sem graça e muito feia, bem diferente das bolsas que as meninas geralmente gostam de usar, Ayume diz que ela é uma pasta escolar muito comum no Japão, mas isso não muda o fato dela ser feia.

E também, quem é que usa uma pasta escolar como bolsa?!

Então voltando à história... Nós a encaramos.

—Vamos como? — nós perguntamos.

Ela franziu o cenho.

—Ora, de ônibus, é claro.

Nossos queixos caíram.

—Mas vestidos assim?!

—É. — ela nos olhou — O que é que tem?

Simples: se a gente saísse vestido daquele jeito, com os cabelos laranja e vestido igual aos “três mosquiteiros versão escolar” o mico ia ser tão grande que a gente nunca mais que ia poder dar as caras na cidade, a resposta era simples, mas não queríamos magoar Ayume, que, ao que parece, não tinha qualquer noção de senso comum.

—Pai. — Vinicius chamou.

—Da um pulinho aqui. — eu completei.

E por sorte papai concordou em nos dar uma carona de carro até o “evento”, ao qual o convite já estávamos nos arrependendo de ter aceitado.

—Minha família não me deixa ir a São Paulo para participar do Animes Friends em julho, então todos os anos eu participo desse aqui mesmo. — Ayume comentou quando chegávamos ao local do evento — Muito obrigado senhor Montenegro. — ela agradeceu descendo do carro — Não sei por que vocês não quiseram vir de ônibus.

—Porque as pessoas iam ficar olhando para nós. — respondemos.

Ayume nos olhou como se isso não fosse problema, e para ela realmente não era mesmo.

—E daí? — perguntou-nos.

Pensamos naquela possibilidade por um segundo.

—Não obrigado. — respondemos.

Ayume cruzou os braços e girou os olhos, — e dessa vez temos quase certeza!

—Vocês dois são muito chatos! — ela afirmou. — Venham, vamos logo entrar!

Vou te contar uma coisa doutora: lá dentro quase todo mundo estava fantasiado e acho que nós ainda éramos uns dos mais normais.

Nós nunca tínhamos visto tantas pessoas fantasiadas, com cabelos coloridos e roupas estranhas juntas no mesmo lugar antes.

E também houve as fotos, claro, as fotos foram inevitáveis.

Primeiro começou quando uma menina de olhos castanhos e cabelos lisos e longos da mesma cor, usando um daqueles uniformes de marinheiro — que as meninas usam no Japão para ir à escola — de cor azul escura, se aproximou de nós.

Primeiro ela pediu para um de nós tirarmos uma foto dela e de Ayume juntas, depois quis tirar uma foto com nós dois, depois ela quis uma foto de Ayume com a gente e por fim uma última foto com nós quatro juntos, ela e Ayume enviaram as fotos uma para a outra e então se despediram.

—Quem era? — perguntei.

—Não sei. — Ayume guardou o celular no bolso.

—Então por que você e ela pareciam tão amigas?! — Vinicius perguntou surpreso.

—Hã? — Ayume nos olhou — Ah, porque estávamos vestidas como a mesma personagem.

Nós encaramos Ayume.

—Mas não mesmo.

—Ah já entendi. — Ayume riu. — É que ela estava vestida como Haruhi antes dela entrar para o clube de anfitriões, e eu sou Haruhi depois dela... Meu Deus, aquele estande esta vendendo camisas de animes com 30% de desconto!

Ainda hoje achamos impressionante o quão rápido a Ayume é capaz de correr, mesmo tendo aquelas perninhas tão curtas dela.

Só pra resumir doutora, todo o resto do evento foi basicamente à mesma coisa: Ayume correu de um lado para o outro comprando bugigangas de animes e socando elas em sua “pasta escolar japonesa” — que parecia até mágica, porque acho que não tinha fundo —, parando e sendo parada aqui e ali para bater fotos, com ou sem a gente.

O mais estranho foi que de cada dez pessoas que nos paravam para bater fotos seis eram garotas que queriam que eu e meu irmão nos abraçássemos tipo eu com os braços em volta dos ombros deles e ele com as mãos em volta da minha cintura, e dessas seis garotas pelo menos quatro queriam que nós nos beijássemos (!), claro que, para a decepção delas, nós recusamos todas às vezes, e não estávamos entendendo nada do por que elas estarem fazendo todos esses pedidos tão estranhos... Até Ayume, decidir inscrever a nós três naquele concurso.

E essa é a parte que nós definitivamente queríamos apagar das nossas memórias doutora: o concurso.

Porque foi nessa parte que as coisas começaram a ficar realmente estranhas.

Ela nos inscreveu no concurso como um trio. E eu me lembro de que além de nos três havia mais uma dúzia de malucos, quero dizer, de fãs, no concurso, cada um com uma roupa mais estranha que a outra.

Só pra ter uma ideia ao lado esquerdo de Vinicius estava um cara com uma fantasia extremamente sinistra, sabe com uma roupa toda preta e esquisita — mas que roupa lá não era esquisita? — com asas nas costas, e o rosto estava coberto por uma máscara que mostrava um rosto cinzento de sorriso rasgado, olhos saltados, narinas tortas e cabelos pretos espetados, numa mão ele tinha uma maçã e na outra um caderno preto.

Já ao meu lado direito estava um cara com roupas “vitorianas” nas cores azuis e brancas, com direito até a cartola e segurando uma tesoura gigante, ele parecia estar fazendo dupla com uma garota de cabelos castanho e vestido verde e longo também de estilo vitoriano, que segurava um regador gigante, ah, e o garoto parecia tão infeliz ali que era quase um consolo para nós dois.

Entre nós dois estava Ayume segurando nossas mãos, e começando a apertá-las quando o “apresentador” do concurso — que usava uma cartola com orelhas de coelho — começou a anunciar os ganhadores dos três primeiros lugares, começando assim:

—E o nosso primeiro lugar vai para a Donzela do Inferno aqui interpretada por Estefani Furtado! — houve uma salva de palmas e assovios em comemoração, o apresentador continuou: — O nosso segundo lugar vai para... — uma pequena pausa dramática antes de continuar: — O trio de Ouran, aqui interpretados por Ayume Félix e seus amigos os irmãos Murilo e Vinicius Montenegro!

Mais comemorações.

—Nós ganhamos! — Ayume sussurrou entre nós — Nós ganhamos!

—Calma aí. — sussurramos de volta, porque parecia que ela ia ter um piripaque — Foi só o segundo lugar.

—Mesmo assim!

—E por último, mas não menos importante, nosso terceiro lugar vai para Ranma, aqui interpretado em suas duas versões pelo casal Alexandra Dias e Sidney Moraes!

De novo mais comemorações.

—Agora, por favor, os três primeiros colocados venham mais á frente para receber seus prêmios! — nos chamou o apresentador.

Enquanto o resto dos participantes começou a descer do palco em fila indiana, nós nos aproximamos, juntamente com uma garota pálida de cabelos compridos bem lisos e escuros usando lentes vermelhas e um daqueles roupões japoneses... Como é mesmo o nome? Quimono, isso ai, obrigado Vinicius, é isso mesmo, ela estava vestindo um quimono preto cheio de flores, e além dela também tinha um casal usando roupas idênticas, exceto pelas perucas amarradas em tranças: a dele era preta e a dela vermelha.

Ah, e só mais uma coisa: Ayume ficou completamente fascinada pela ganhadora do primeiro lugar.

—O cosplay da Senhorita está realmente muito bem feito. — ela comentou meio que hipnotizada e sem desgrudar os olhos da menina, por isso não sabemos se estava falando com a gente ou não — Acho que ano que vem eu vou fazer cosplay dela em vez de da Haruhi.

Nós a olhamos meio descrentes, porque sabíamos que um cabelo comprido daquele — mesmo que fosse uma peruca — provavelmente a deixaria louca de tão agoniada: fazia sete semanas que ela não cortava o cabelo e já não conseguia parar de mexer nele.

Mas não dissemos nada.

—Gostaria de dizer alguma coisa por ter ganhado o primeiro lugar “Ai Enma”? — o apresentador perguntou todo alegre com o troféu na mão.

A garota pegou o microfone, olhou para a plateia, que fez silêncio imediato, e com um rosto inexpressivo e uma voz bem baixa e suave ela disse:

Pobre sombra perdida na escuridão, por ferir e desprezar os outros sua alma maculada afoga-se na culpa. — ela calou-se por dois segundos antes de finalizar: — Quer saber como é a morte?

Sério que ela não podia só dizer “obrigada”?

Mas para o nosso choque a plateia foi à loucura, e Ayume começou a assoviar alto e gritar “perfeito”, enquanto a garota de lentes vermelhas pegava seu troféu e se curvava.

Depois dessa, nós ficamos até com medo de saber que tipo de desenho a Ayume assiste.

O apresentador se aproximou de nós.

E Ayume só tinha olhos para o — consideravelmente menor — troféu de segundo lugar em suas mãos.

—E vocês têm alguma coisa a nos dizer? — ele nos estendeu o microfone.

Mas Ayume já estava se esticando para pegar o troféu quando alguém — alguma garota — gritou de algum lugar da plateia:

—Mas e quanto ao beijo?

Num primeiro momento nós não nos assustamos, porque achamos que queriam que beijássemos Ayume, mas então uma segunda garota se uniu à primeira:

—Sim, porque não são Hikaru e Kaoru se não tiver beijo!

E uma terceira:

—Nós queremos beijo!

—Ai meu Deus. — Ayume gemeu.

Daí por diante foi um pandemônio doutora:

—Beijo!

—Queremos ver um beijo!

—Provem seu amor de irmãos!

Uma — um pouco mais alucinada que as outras — gritou:

—YAOOOOOOOOOOI!

Recuamos lívidos.

—A-A-A-A-Ayume! — Vinicius gaguejou de olhos arregalados.

—Faça alguma coisa. — pedi engasgado.

Ayume pareceu sair de seu estado de choque e pegou o microfone da mão do apresentador.

—Gente! — ela chamou em meio aos gritos alucinados de “beijo!”, “não são os irmãos Hitachin se não tiver beijo!” e principalmente “yaoi!” — Meninas! Ei! Eu...! Eu...! — nenhuma delas parecia ouvi-la, e Ayume começou a se estressar — CALEM A BOCA!

Só pra constar doutora, mesmo nós que vivemos tentando irritar Ayume, geralmente não conseguimos fazê-la perder as estribeiras assim desse jeito.

Os gritos não cessaram por completo, mas diminuíram consideravelmente.

Ayume tentou falar:

—Eu sinto muito, mas esses dois aqui não podem se beijar. — disse a elas — Primeiro: Porque ambos são heterossexuais. E segundo: eles são irmãos gêmeos legítimos.

Nessa última parte elas enlouqueceram de vez.

Houve um grito simultâneo que, por mais estranho que possa parecer, soou como algo tipo “KYAAAAAAAAH” e todas elas começaram a avançar de uma vez contra o palco.

Ayume deixou cair o microfone.

—Corram! — gritou fugindo em pânico.

E nós? Nós a seguimos claro.

Como já foi dito, apesar das pernas curtas, Ayume tem uma velocidade incrível, mas nesse dia, por causa do pânico de ter uma centena de garotas loucas gritando e correndo alucinadas atrás de nós para que nos beijássemos, nós praticamente nos equiparamos a ela.

♠. ♣. ♥. ♦

—Por sorte nós conseguimos despistá-las. — Murilo suspirou aliviado.

—Mas isso só depois de uns bons trinta minutos fugindo. — Vinicius acrescentou também suspirando. — Acho que nunca corremos tanto nas nossas vidas.

—E nem vamos voltar a correr. — Murilo acrescentou.

—É. — Vinicius concordou — Ayume voltou depois para pegar seu troféu, mas nós nos recusamos a voltar e ficamos esperando em um local seguro.

Dra. Frank Lorret piscou surpresa com o último relato.

—Mas afinal, o que foi que aconteceu? — quis entender.

Os irmãos Montenegro suspiraram.

—Ao que parece, Ayume convenientemente “se esqueceu” de nos dar alguns pequenos detalhes sobre nossos personagens. — disseram.

—Que detalhes?

Os irmãos Montenegro cruzaram os braços e olharam para o alto.

—Ao que parece Hikaru e Kaoru trabalham em um clube de anfitriões. — e explicaram: — Um clube de anfitriões é um tipo de clube japonês aonde as mulheres vão para “se apaixonar”, mas é tudo muito inocente: basicamente elas pagam para tomar chá e conversar com homens bonitos.

—Mas ainda não entendi porque aquelas garotas agiram daquela forma.

Eles encolheram os ombros.

Vinicius tomou a palavra:

—Parece que há determinado tipo de garotas japonesas, e garotas que gostam de desenhos japoneses, com certo gosto para romances.

—Em outras palavras. — disse Murilo — Que gosta de ver romance entre dois homens.

Vinicius voltou a falar:

—O clube de anfitriões tenta atenderem a todas as demandas, inclusive os dessas garotas.

—No caso desse clube em especial, os responsáveis para atender essa demanda são os gêmeos Hikaru e Kaoru. — explicou Murilo.

Ambos suspiraram.

—Resumindo: Enquanto estão trabalhando no clube eles fingem ter um tipo de romance incestuoso homossexual para agradar suas clientes. E embora Ayume tenha nos garantido que tudo não passa de encenação, isso não deixa de dar asas à imaginação para todas essas maníacas que simplesmente insistem em ver um romance real onde não há. E acontece que aquele evento estava lotado de garotas desse tipo... As chamadas Fujoushis.

—Então quando essas meninas viram vocês lá, as réplicas perfeitas desses rapazes...

—Elas saíram de controle. — eles completaram.

Em seus pulsos os relógios digitais apitaram.

—Bem, parece que por hoje é só meninos. — a doutora sorriu satisfeita — Mas fizemos um grande progresso hoje.

—É o que parece. — eles levantaram-se — Então até semana que vem doutora.

—Até. — despediu-se — E nada de me evitarem novamente.

Eles nem pareceram ouvi-la:

—Murilo, eu acho que estamos passando tempo demais com a Ayume. — Vinicius comentou enquanto saiam.

—Sem duvida. — Murilo concordou — Já estamos até ficando iguais a ela.

—Estavam falando de mim? — a doutora ouviu Ayume perguntar na sala de espera.

—Não era nada de importante. — os gêmeos responderam — Vamos Ayume, vamos comer um hambúrguer, é por nossa conta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O evento deste capitulo é fictício, e me desculpem se ele não ficou muito verídico, é que eu nunca fui a um evento desses então só me restou imaginar. ^^'



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Gêmeos no Divã" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.