Continuação das notas inciais

*yamina Muito, muito obrigado mesmo por ter favoritado gata, Você arrasa ♥ kkk
Bom acho que é só isso.
Aproveitem o capitulo!!

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Pov Austin

–Oi filho.

–Oi pai, voltou mais cedo, porque?

–Fico muito feliz em te ver também filho, não vai apresentar sua amiga?

–Ally esse é meu pai. Pai essa é Ally minha namorada.

–É um prazer conhecer o senhor.- diz Ally estendendo a mão para o meu pai.

–O prazer é todo meu Ally, não sabia que o garoto estava namorando.

–Começamos a poucas semanas- responde Ally.

–Pai, porque o senhor voltou mais cedo?

–Porque eu quis moleque, estava cansado de lá, muita coisa pra minha cabeça e ah, você e Ally, não vão ficar juntos.

–O que?- diz Ally.

–É garota, vamos voltar para Los Angeles e eu acho que você não está no nível do meu filho.

–Eu não quero voltar.

–Então eu escolho com quem você deve ficar.

–Como assim?- diz Ally mais uma vez.

–Quando decidiu isso? Eu sou livre para namorar quem eu quiser.

–Não ou você será deserdado.

–O que? Você não tem nada, tudo era da minha mãe e tenho certeza que no testamento tinha que tudo seria meu assim que fizesse 21 anos.

Ally pega em minha mão e aperta.

–Austin é melhor eu ir embora.- diz Ally mais eu nego com a cabeça, eu não iria deixar que ela fosse embora.

–Eu sabia que você tinha se tornado um idiota, mas não a esse ponto. Pai eu mando em minha vida.

Ele sorri e aquilo me irrita. Eu tinha vontade de mandar ele para o inferno e me mandar com a Ally, mais ainda não tenho 21 anos, não sou de maior. Droga!

–Garota vai embora, você não percebeu que não quero você aqui.- diz meu pai.

–Escuta aqui seu idiota, você não tem o direito de fazer isso. Austin namora quem ele quiser, você entendeu? E você tentar me impedir de ficar com seu filho não vai adiantar, pois eu não vou desistir fácil, eu gosto do seu filho ao contrario de você seu filho da puta.- diz Ally enquanto apontava o dedo para meu pai.

–Vai embora.- grita Mike apontando para a porta.

–Foda-se.- grita Ally e sai pela porta de entrada.

Corro até ela e seguro sua mão.

–Amor, por favor, espera.- digo agora a abraçando.

–Amor, desculpa pelo o que eu disse ao seu pai, mas ele é um babaca...

Não deixo ela terminar e beijo seus lábios, eles estavam frios e tremendo. Minha Ally estava muito nervosa, queria poder abraça-la e dizer que ele não ira fazer nada contra nós, que ele não ia nos separar, mas eu não tinha certeza que nada disso iria acontecer. Quando sessamos o beijo Ally encosta sua testa na minha.

–Eu não menti quando disse que não iria desistir.

Meu coração acelera, ela me amava eu tinha certeza, só era orgulhosa demais para assumir.

–Tudo bem, nem eu vou desistir de nós por culpa desse escroto, eu prometo. -Dou um selinho demorado.- Vai para casa?

–Não, eu vou para a casa da Trish, afinal é lá que minha mãe pensa que vou ficar. Não se preocupe comigo, quando eu chegar lá te aviso. -Ally olha para alguém atrás de mim e eu sabia que era meu pai.- Entra antes que aquele escroto venha te buscar, a gente se ver amanha?

–Sim.- dou um sorriso de lado e ela retribui.- Tchau.

–Tchau- ela me dá um ultimo beijo e por sorte um taxi vem logo em seguida.

Dou as costas e entro para minha casa, logo em seguida caio ajoelhado e sinto minhas costas queimarem e logo em seguida sinto outra pancada em minhas costas e dessa vez sinto descer uma coisa molhada. Meu pai, ele estava me batendo com algum tipo de fio que doía muito. Levanto e olho bem em seus olhos.

–Não me desafie mais. Não me importo que você tenha uma namoradinha, você vai namorar que eu quiser, entendeu?

Não respondo e ele me soca no rosto duas vezes.

–Entendeu moleque?

–Sim, mas não pense que ela será feliz comigo.

–Pouco me importa, só quero juntar seus nomes.

–Espera, já tem pretendente?

–Sim, acha que sou idiota? Ela é a filha do dono da maior empresa de advocacia. O nome dela é Brooke Wynn.

–O que? Só quer que eu fique com a garota por causa de herança? Isso é ridículo. - sou acertado com mais um soco.

–Você faz o que eu mando. No domingo ela vem aqui para te conhecer, estaja pronto para conhecer sua futura esposa. Agora vai limpar essas costas, está um horror.

Não falo mais nada e dou as costas para aquele monstro que eu tinha em minha própria casa.

Quando chego ao meu quarto tiro a calça e quando vou tirar a camisa sinto uma dor horrível, minha camiseta tinha grudado em minhas feridas. Vou para debaixo do chuveiro e choro. Fico lá até o sangue estancar, me enxugo e coloco apenas a cueca e um short.

Tranco a porta do meu quarto e ouço meu telefone tocar vejo na tela Meu amor.

–Oi amor. -digo segurando o choro.

–Já estou na casa da Trish, está tudo bem?

–Claro pequena, amanhã a gente se ver? Precisamos conversar.

–Claro, vamos a praia amanhã a tarde.

–Não, melhor a gente se encontrar entes de irmos para a boate.

–Pode ser também, saímos duas horas antes da hora marcada e conversamos, pode ser?

–Sim, agora eu preciso dormir. -lembrei se uma coisa que me fazia esquecer de tudo e ver que tudo valeria a pena no final.- Está com minha camisa?-Ally dá um sorriso do outro lado da linha e meu coração dispara.

–Sim. Vamos dormir. Boa noite.

–Boa noite, eu te amo.

–Que bom amor, também gosto muito de você. Agora Tchau.

***

Pov Ally

Estou caminhando para o local em que eu e Austin combinamos de ir antes de irmos para a boate. Eu já tinha chegado mais Austin não chegava. Já começava a ficar impaciente quando vejo o carro de Austin para onde eu estava e Austin desce de cabeça abaixada.

Quando ele ergue a cabeça eu perco o chão, Austin tinha o olho direito roxo. Levo as mãos a boca e logo em seguida lagrimas descem, Austin apenas corre e me abraça enquanto alisava meus cabelos um soluço de tristeza escapa da minha boca. O pai dele tinha feito isso, aquele homem era um monstro, eu tinha que desistir ele acabaria machucando o Austin para valer.

Aperto mais o Austin contar mim e um gemido de dor escapa da sua boca e eu saio do abraço e caiu na real, ele tinha machucado o Austin.

–Austin, por favor, se vira.- digo.

–Ally...

–Austin, se vira droga.- grito.

Austin se vira e tira o casaco mesmo sem eu pedir, levanto sua camiseta e lá tinha, dois cortes profundo um mais que o outro.

–Ally.- me chama Austin se virando, mas eu me afasto.

–Não Austin, eu não posso fazer isso com você, eu não posso... Eu não posso- falava mais para mim, do que para ele.

–Não, não, por favor Ally, eu sei que será difícil, mas, por favor, não desista...