Pov Austin

–Amor, eu acho que se você apertar mais meu braço vou ter que amputar, por falta de sangue.- disse Ally sorrindo.

–Estou nervoso.- respondi.

Ouvi uma gargalhada e olhei para o lado, lá estava Dez abraçado com a Carrie, mas não estava só eles dois, Mad estava lá com o Bennett, Dallas estava lá com a Piper e Trish estava lá com o Jace.

–Não tem graça nenhuma, Dez- disse cruzando os braços.

–Cara para que tanto nervosismo?- perguntou Dez.

–Porque estou com medo. E se for uma menina? Terei que mante-la em casa para os marmanjos não ficarem em cima dela. Mas eu tenho certeza que é um menino.

Todos riram da minha cara, até Ally, traidora!

–Ah Austin, claro que é uma mocinha.- disse Piper.

–Não é!- afirmei.

–Aposta?- perguntou Trish.

–Feito. O que?

–Espera, vocês vão apostar o sexo do meu bebê? Nem pensar.- protestou Ally.

–Terá pizza no meio, amiga- disse Piper.

–Nossa agora fiquei com muita vontade de comer pizza, podem apostar.- disse Ally.

–Ally!- a repreendi.

–Quê a bebê quer pizza.- disse fazendo bico.

–Não é A bebê é O bebê.- disse irritado.

–Ótimo, se Austin estiver certo eu pago duas pizzas, mas se eu estiver certo Austin paga três pizzas.

–Porque eu pago três?- pergunto indignado.

–Porque...

–Ally Dawson?- chamou a enfermeira

–Aqui- levantou Ally- Vamos Austin...

Ally me chamou, mas eu estava nervoso demais. Minhas penas tinham travado. Eu suava frio. A enfermeira começou a ri sendo acompanhada por meus amigos, traidores!

–Austin, vamos amor.- chamou Ally mais uma vez.

–Vamos... É claro, vamos.

Levante e peguei na mão da Ally que tinha um enorme sorriso em seus lábios. Quando chegamos a sala Rebeca deu um grande sorriso.

–Oi Austin, nervoso?- perguntou ela.

–Não...

–Muito, quase perco minha mão na sala de espera.

Rebeca dá uma gargalhada e ela já estava deitando na maca. Agora ela não precisava tirar a roupa, bastava apenas levantar a blusa, que no caso era apenas um vestido. O gel de antes foi passado, então a consulta começou de verdade.

O quarto logo foi invadido pelo som do coração do meu bebê. Olhei para Ally e a mesma já chorava e sorria ao mesmo tempo.

–Olha, a mocinha fechou as pernas. - falou Rebeca.

–O que? Mocinha? Se o bebê está de pernas fechadas como você sabe o sexo?- perguntei.

–Eu já havia visto antes, mas Ally não quis saber.

–Mocinha? Ok, mocinha! Tudo bem, é uma mocinha...

–Austin- gritou Ally.

…

Acordei com varias gargalhadas, abri bem os olhos e percebi está em uma cama e em um quarto diferente, era um quarto de hospital. Ótimo!

–Ally?- chamei.

–Eu não acredito que você desmaiou. Você é muito frouxo. - disse Dez.

–Eu não sou frouxo, não é você que será pai de uma menina.- reclamei.

–Amor, você está bem?

–Sim.- confirmei.

–Então vamos embora, a bebê comer pizza. - disse Ally.

–Que legal, até você.- reclamei.

Logo depois uma enfermeira chegou no quarto dizendo que eu poderia ir embora. Fomos direto para uma pizzaria. Ally comeu pizza de calabresa com bastante cebola, Ally odeia cebola e calabresa também.

–Amiga, vai com calma.- disse Piper.

–Não, ela que comer isso, então eu vou comer muito.- respondeu Ally.

Ally seguiu comendo a pizza como se não houve amanhã. Olhei para o moreno concentrado em minha prima e lembrei que nunca conversei com ele.

–Então Bennett, o que você faz da vida?

Na mesma hora Ally começa a tossi muito.

–Bennett? Você disse Bennett? Mad, o Bennett?- perguntou Ally com um olhar triste.

Na mesma hora a ficha cai. Era o Bennett que fez o pesadelo da minha prima começar.

–Seu filho da puta.- gritei levantando e pegando na gola do sujeito.- você sabe o que fez com ela?- rosnei.

–Austin para.- gritou Mad.

–Cara, me escuta.- pediu Bennett.

–Me dá só um motivo para eu não quebra sua cara.- pedi.

–Austin, cara estão todos olhando.- disse Dez segurando meu braço.

Soltei Bennett e voltei a me sentar ao lado de Ally e Bennett voltou a sentar e Mad agarrou seu pescoço.

–Austin, eu o amo.- disse Madelyn.

–Como? Você lembra o que ele fez com você?

–Exatamente! Eu não conhecia ela, Austin. Dá um desconto, eu sei que eu estava errado, é errado fazer isso com qualquer pessoa. Por isso eu parei, não falo mais com Brooke que me mandou. Do mesmo jeito que vocês perdoaram Piper, tem que me perdoar também, eu amo a Mad, Austin. Então por favor, deixe ela escolher com quem namora,

–Espera, eu ouvi Piper? O que você fez Piper?- perguntei transtornado, meu papo com ele havia acabado. Eu agora queria satisfação da Piper.

–Eu ajudei a Piper, na época eu estava morrendo de raiva de vocês...

–Não é desculpa. Eu quero ir embora, Ally.

–Mas e minha pizza? Ainda não estou satisfeita.- reclamou Ally.

Esperamos a pizza ser embalada para a viagem.

–Você tem uma hora para ir até a minha casa para conversamos como dois adultos.- falei para Bennett e ele apenas acenou.

Fomos embora. No caminho não falamos nada, Ally ainda comia sua pizza.

–Eu não acredito que Piper foi capaz.- reclamei quebrando o silencio.

–Austin, para.

–Mas Ally...

–Austin, para o carro.

Olhei e ela tinha a mão na boca. Imediatamente encostei o carro e Ally saiu correndo parando em qualquer canto e vomitou. Desci do carro e segurei em seu cabelo.

–Então amor, quer mais pizza?- perguntei sorrindo.

Ally me olhou e mostrou o dedo do meio. Eu cai na gargalhada, Ally deu um olhar mortal, mas logo se virou para vomitar mais e eu gargalhei mais.

…

Quando chegamos em minha casa meu pai não estava lá. Ótimo, ainda não estava pronto para encara-lo. Ally correu para o banheiro e tomou um banho no banheiro do meu quarto e eu fui para o banheiro das visitas. Terminei primeiro que Ally, vesti apenas um bermuda e fiquei na sala vendo um filme qualquer no Netflix para assisti. Não demorou muito para que Ally apareça com uma blusa minha e seu short que ela mesmo indo embora havia deixado aqui.

–Nossa, assim não vamos consegui assistir nada.- disse olhando malicioso.

–Para Austin, eu estou com uma bola na barriga.

–Está mais sexy.

–Tarado.- Ally disse sorrido.

Começamos a assistir o filme, mas Ally não parava de me beijar e se esfregar em mim.

–Amor, não quero machucar minha bebê com sexo.

–Ah por favor Austin, eu estou tentando esquecer o que você falou agora. Você acha o que? Que o seu pênis vai bater no bebê?

–Talvez...- respondi.

Na mesma hora Ally sorriso muito.

–Não seja ridículo Austin, você não é bem dotado a esse ponto. É uma grande distância, não vai bater.

–Mesmo assim não quero arriscar.

–Você está sendo ridículo, sabia?

Abri a boca para responder, mas a porta de entrada é aberta e lá estava meu pai. E lá vamos nós.

Leiam as notas finais.