Pov Ally

Um mês passou voando. Meu relacionamento com o Austin não podia está melhor. Seu pai ainda continua com a ideia absurda de casamento com a Brooke. Um dia em uma briga com ele, que eu presenciei, Austin disse que aceitava, meu coração gelou total na hora, mas só aceitava no dia que eu largasse ele. Não pude conter meu sorriso na hora, ele sabia que eu não iria deixar ele.

Agora estávamos saindo da segunda consulta. Chorei novamente por vê meu bebê e ouvir seu coração. Aquele pequeno rabisco na tela mudou totalmente a minha vida e me fez ver que eu poderia amar, alguém além do Austin. Sim, eu amo o Austin, perdidamente eu amo o Austin. Eu nunca disse, não acho que precisava.

Pov Madelyn

Não vi mais Bennett depois daquele maldito dia. Eu havia feito tudo errado, eu não deveria ter deixado aquilo acontecer.

Faziam exatamente dois dias que eu não cheirava o pó branco, o pó que me fazia ver Bennett, eu sentia amor por ele a cada cheirada e odio cada vez que eu o via, mas eu precisava vê-lo sempre.

Não recebia mais pó de graça, agora eu pagava pelo meu vicio. Como magica, ou não, a pessoa que me dava os saquinhos deixou o numero do telefone de uma pessoa, lembro como se fosse hoje.

"A aula havia acabado no horário normal, o que me fez pirar. Eu ansiava em chegar ao meu armário e encontrar meu pó diário.

Quando chego ao meu armário não havia pó. Meu mundo caiu. Eu precisava daquilo, na verdade eu necessitava. Aquilo já fazia parte de mim. Comecei a revirar meu armário na procura do saquinho.

–Perdeu alguma coisa?- pergunta Dallas se aproximando.

–Não é da sua conta.

–Oh calma. Eu só queria ajudar a procurar o que você pode ter perdido.- diz com a mãos um pouco para cima.

–Dispenso sua ajuda.

–Droga Madelyn, me perdoa eu não queria que fosse assim, eu não queria ter feito você vim aqui, a Piper me deu uma chance eu não iria adivinhar. - dizia ele, mas eu só queria procurar o que eu precisava.

Um papel cai nos meus pés eu o observo bem. Me abaixo e pego.

Não vou te dar mais, vai ter que consegui só.

No bilhete também tinha um número. Precisa ligar, mas Dallas ainda tagarelava.

–Dallas, ta tudo bem, eu só estou um pouco atrasada. Não se preocupe eu não guardo magoas sua, já tenho outra pessoa. Okay?

–Tudo bem, mas..

–Dallas eu preciso ir.

Deixo Dallas lá e eu vou fazer a ligação."

Estou aqui no parque, agora só nove e quarenta e oito da noite, eu havia marcado para pegar mais droga, uma boa quantidade.

–Você sumiu loirinha.- diz o homem moreno se aproximando.

Ele era alto e bem mais velho que Bennett.

–Estava sem dinheiro.- respondo.

–Ah para, você sabe que pode me pagar depois.

–Não quero dever a você.- digo para o fornecedor.

–Claro que pode, a chefia faz questão que você esteja feliz todo dia.

–Não quero conversar. Trouxe o que eu pedi?

–Sim, você pediu uma boa quantidade. É tudo para hoje?

–Não, pretendo guardar por toda semana.

O cara sorriu, gargalhou para falar a verdade.

–Você sabe que não consegue.- disse como se fosse algo obvio.

–Claro que consigo, agora me dá.

Ele me entrega e eu pago. Pego imediatamente rasgo um pedaço do plástico e ponho um pouco do pó na mão e cheiro. Não liguei do homem ainda está lá, só precisava me melhor sensação do mundo de volta.

–Quando a gente vai ficar, loirinha?- pergunta ele com uma voz sexy.

–Não rola.- cheiro mais um pouco.

–Por que não? Você não tem ninguém.

Ele senta ao meu lado, no chão.

–Eu tenho alguém. Na verdade eu tive alguém que não consigo esquecer.

E ficamos ali conversando por horas.

Pov Bennett.

–Você está frio, eu não aguento mais isso.- gritou Victória.

–O que você quer que eu faça? Não quero mais namorar, você que insiste.

–É por causa daquela pirralha que você comeu não é Bennett?

–Vai se fuder Victória eu não a comi, eu quase, mas quase fiz amor com ela.

–Ainda tem coragem de dizer isso na minha cara?

–Chega, eu não estou mais apaixonado por você. O que a gente tinha já era.

–E tudo culpa dela- berrou.

–Não é.

–É sim.

–Para de paranoia Victória.

–Olha nos meus olhos e diga que você não está apaixonado pela pirralha.

Aperto mais a cadeira em que eu me segurava.

–Eu não... Eu não posso.- disse sussurrando.

–Não acredito, Bennett se você ficar com essa garota eu ponho você na cadeia, está me ouvindo? Cadeia Bennett é isso que você merece.

–Acabou porra, some da minha vida.- gritei a ultima vez.

Pov Austin

–Por favor Austin, se você parar agora eu te mato.- sussurrou Ally em meu ouvido.

–Não pretendia.

Continuei a fazer meus movimentos rápido enquanto Ally gemia e se contorcia em baixo de mim.

–Eu não aguento mais Ally.

–Ah Austin.- gemeu Ally antes de me abraçar mais forte e chegar ao seu limite.

Chego ao meu limite ainda dentro da Ally. Não usávamos mais preservativo, não precisávamos, não mais. Vou no banheiro e limpo qualquer rastro de sujeira e volto para o quarto assim limpando Ally também.

Deito ao seu lado e a puxo para mim. Beijo sua testa e ela ri com a demonstração de carinho. A beijo na boca por alguns minutos.

–Está tudo tão perfeito.- digo suspirando me encostando na cama.

–Sim, está tão perfeito que eu estou com medo.

–De que?- perguntei.

–De tudo virar de cabeça para baixo.

Vou para cima dela e beijo seu nariz.

–Se esse dia chegar, você não vai nem sentir.

–Como assim?

–Pego você e meu bebê e fugo para bem longe.

–Muito longe?

–Sim, muito longe.- digo.

–Sabe que não podemos.- ela responde rindo.

Vou descendo em seu corpo, ao passar pelo seus seios nu, eu os beijo e desço para sua barriga e começo a beija-la.

–Ainda é uma opção.- digo enfim.

Volto a beijar sua barriga e minha barba por fazer fez Ally senti cocegas. Me desculpam eu sou um tarado, aquilo me excitou. Então vocês já sabem o que veio depois...