No capitulo anterior...

Abro a porta do carro batendo forte e mostro o dedo do meio para ele, pego minhas compras e vou para a casa da Ally. Quando chego toco a campainha e Ally não demora a atender.

–Céus Mad onde você estava?- pergunta Ally e eu sorri.- Droga Mad, o que aconteceu com você?

Pov Ally

–Amiga quem fez isso com você?- pergunto mais uma vez enquanto ela chorava falando que Bennet tinha deixado ela. Quem era Bennet?

–Brooke ela... Eu não posso falar, Bennet não vai gostar. Mas eu sou a gatinha dele.

Sugiro um banho e ela acha uma ótima ideia. Enquanto ela tomava banho ligo para o Austin.

–Ela está aqui.- digo assim que ele atende.

–Ainda bem, vou buscar ela.

–Não, deixa que eu levo ela ai. Agora se prepara, ela está drogada.

–Ela se droga? Quando? Por que eu não sabia disso?

–Ela falou o nome de Brooke e parou, então disse que Bennet viria trás dela.

–Quem é Bennet?

–Eu não sei. Austin a Brooke fez isso com ela.

–Ela vai pagar, eu vou acabar com a vida dela.

–Austin o foco aqui é outro. Pelo o que percebi a Madelyn gostou, ela pode viciar Austin.

–Não, a minha priminha não. Minha avó me mandou cuidar dela e eu fracassei- chora Austin do outro lado da linha.

–Calma, eu já vou levar ela ai, tudo bem? Se a Brooke chegar ai, não fale nada.

–Acho que ela não teria essa coragem.

–Depois de hoje não duvido mais de nada vindo dela. Vou desligar. Fica calmo.

–Vou tentar. Tchau.

Volto para o quarto e Madelyn dormia em minha cama. Deixei ela dormir por algumas horas. Era meia noite quando ela acorda, mesmo sendo essa hora insisti para leva-la embora. Já estávamos no caminho.

–Amiga agora que eu acho que o efeito passou, pode me contar o que aconteceu?

–Não posso.

–Madelyn presta atenção, eu tenho muitas coisas que acabaria com a vida da Brooke em um estalar de dedos, então me conta o que aconteceu.

–Não Ally, entende eu simplesmente não posso contar.

–Amiga me deixa te ajudar- insisto.

–Ela queria saber de você, queria saber se você tinha enviado o caralho do vídeo. A culpa é toda sua, então cala a porra da boca, eu não quero a sua ajuda, ninguém pode me ajudar agora. - Mad chorava

Me calei e seguimos o caminho em silencio.

–Não contei a ela sobre a sua gravidez...- ela fungou- lutei contra isso, eu tive que lutar contra mim mesmo.

–Ela fez isso?

–Não, ela pagou alguém para fazer...

–Bennet?

–Sim, o Bennet. Ele... Ele tem os olhos mais perfeito que eu já vi.

Droga! Ela havia gostado do homem que havia feito aquilo com ela.

–Não Mad, ele é mais velho...

–Não Ally, ele era lindo, tem Dezenove anos, faz vinte em uma semana. Queria poder comemorar com ele.

–Droga Mad! Ele te ameaçou!

–Ele precisou, a Brooke mandou ele fazer isso. Eles são amigos. Ele também gostou de mim.

–Não amiga, esquece ele.

Ela não fala mais. Chegamos a casa do Austin, pago ao taxista.

Quando entramos na casa Austin estava sentado com as mãos no rosto e o pai dele estava sentado na poltrona de frente para ele.

Quando Austin vê Mad, corre e abraça ela. Mike repete o gesto e olha para ela percebendo como ela parecia acabada.

–O que você fez com ela?- gritou ele apertando Mad em seus braços.

–Eu fiz? Eu... Eu não fiz porra nenhuma, quem fez foi a sua...

–Ally- grita Austin chamando minha atenção.- Acho que você precisa ir embora. Obrigado por trazer a Mad.

Eu choro, Austin havia gritado comigo, estava muito grosso. Dou as costas e vou embora. Vou para o ponto de taxi.

Pov Austin

Já se passava das duas da manhã quando meu celular toca. Não conhecia o numero, mas mesmo assim atendo.

–Alô.

–Austin, é a Penny. Peguei seu numero com a Trish. A Ally está com você? Porque ela não chegou em casa, nem está na casa da Trish e nem na casa da Piper.

–Não Penny, ela não está aqui.

–Céus, Austin onde está minha menina. Ela não pode está sozinha a essa hora, ela está grávida...- Penny já chorava e eu me culpava por ela não está em casa ainda.

Sinto um nó se forma, se acontecesse alguma coisa com Ally ou meu bebê eu nunca me perdoaria, estava evitando ela a uma semana e essa noite eu tinha sido grosso com ela e nem tinha me preocupado com sua volta para casa.

–Eu vou procura-la, ok? Ela pode está dormindo com a Madelyn. Se ela não tiver eu vou para rua procurar ela. Te ligo quando tiver noticias.

Desligo e levanto imediatamente indo ao quarto da Mad. Quando chego lá, vejo que só tinha Mad lá. Procuro em outros cómodos da casa na esperança dela está lá, mas ela não estava.

Voltou para meu quarto e me troco, pego a chave do carro e o celular e vou a procura dela.

Eram quarto e quarenta e cindo da manhã o sol já estava aparecendo e eu temia o pior alguma coisa havia acontecido com Ally e o bebê. Meu celular toca e meu coração dispara, seria Ally? Ou alguma noticia ruim? Era o Dez quem estava ligando.

–Alô.

–Oi Austin, você e a Ally brigaram hoje?

–Não exatamente, eu não a tratei bem.- eu já chorava.

–Ela apareceu em minha casa as duas da manhã. Ela estava em sua casa?

–Sim, ela ainda está ai? Eu estou indo até ai!

–Austin calma, ela veio andando da sua casa até a minha. Você sabe que ela não pode não é?

–Sim, eu sou um idiota... Espera, ela te contou?

–Contou.

–Em cinco minutos chego ai.

Desligo a ligação e depois de cinco minutos eu já estava na casa do Dez.

–Antes de você ir até ela, a gente precisa conversar- diz Dez e eu concordo.

Sentamos no sofá e eu relaxo e lembro que não tinha ligado para a Penny, depois eu mandaria apenas uma mensagem.

–Então cara, Ally chegou em minha casa chorando muito. Até me assustei em ver ela aqui.

–Como ela está agora?

–Dormindo em minha cama. Ela se recusava a dormir sozinha, então deitei ela em minha cama. Ela chorou até dormir cara.

–Eu sou um idiota.

–Sim, você é. Você a culpou pelo o que aconteceu com Mad.

–Eu não disse... Droga!

–A Mad gritou que tudo era culpa dela. E ela disse que você nem precisou dizer. Depois disse que teria um filho seu. Você ama ela ainda?

–Sim, muito.

–Então tire ela desse inferno, fuja com ela. Eu ajudo. Enquanto a Mad, ela terá que ser forte para não viciar e você terá que ser forte para deixa-la. Pense só em seu filho.

Ri ao lembrar do que Ally falava.

–Não, eu tenho que pensar em meu bebê. Porque sabe, pode ser uma menina.

Dez ri com o que falei.

–Ally me disse isso. Sua garota está no meu quarto, vai lá e não seja um idiota.

–Valeu.

Corri para o andar de cima e fui direito para o quarto do Dez que eu já sabia onde era. Quando cheguei ela estava com os cabelos molhados indicando que ela havia tomado um bom banho, ela está com a minha camisa, abraçando o travesseiro naquela cama enorme fazia ela parecer menor. Ela havia ido pronta para dormir comigo.

Peguei meu celular e tirei uma foto e mandei para a Penny com a legenda "Ela está bem". Tirei minha roupa ficando apenas com a cueca e me deitei ao seu lado, puxando seu corpo contra o meu. Ela choramigou um pouco.

–Ei amor, eu estou aqui. Durma, eu não irei sair daqui.

Beijei sua cabeça e seu corpo relaxou no meu, então eu dormir.