Pvo de Ares

Sabe aquela sensação que você sente depois de comer um pedaço de algo muito bom, mas que já fazia um bom tempo que você não come?

Pois foi essa sensação que eu tive quando voltei ao meu templo depois deter passado aquela tarde coma Irene.

Certo ela não me deixou assistir o filme, pois ficava o tempo todo me fazendo perguntas sobre o filme, mas no final foi bem legal.

E ainda bem que eu não falei pra ela que ainda estão fazendo mais filmes do Star Wars, afinal, se quando eu falei que tinha trazido cinco filmes do Star Wars ela quase teve um infarte.

Imagina se eu falasse a verdade!

Mas tudo bem.

Agora eu estou treinando espada no coliseu de monte Olimpo, não que eu precise, claro.

Eu fique lá a manhã toda, mas na hora do almoço eu vi Irene se aproximar do coliseu.

Como eu sei que ela odeia lutas, guerras e armas, já sabia que ela faria um desvio em seu caminho no ultimo momento.

E foi por isso que fiquei muito surpreso quando ela entrou no coliseu, se sentou na arquibancada e ficou me observando enquanto eu treinava.

Ainda surpreso perguntei:

– Irene, o que faz aqui? Achei que era a deusa da paz!

– E sou, Ares! Eu só estava esperando você terminar de treinar para convida-lo para almoçar. – respondeu – Mas se você não quer minha companhia eu posso ir embora.

Ela começou a se levantar e só então eu entendi o que ela tinha falado.

– Irene, não é isso! Eu só fiquei surpreso por você ter vindo ate o coliseu, só isso! – falei apressadamente

– Que bom! Então vamos? – perguntou Ela já de pé

Olhei para os bonecos de treino.

Eu tinha planejado passar o dia todo treinando.

Por isso respondi:

– Claro, vamos!

Fomos a um dos meus restaurantes favoritos no monte Olimpo

Irene pediu um almoço leve e com muitas verduras.

Já eu pedi um almoço bem pesado e com muita carne, mas muita carne mesmo!

Mas na hora da sobremesa foi o contrario.

Eu não pedi nada porque eu simplesmente não gosto de doces, sim eu não gosto de doces.

E a Irene pediu um tal de petit gateau, que era um bolinho com chocolate e sorvete.

E ai eu comecei a pensar o seguinte:

“Se ela queria comer um bolinho com chocolate era só fazer em casa e o sorvete se compra em qualquer supermercado. O que aquele do restaurante tem demais?”

Mas tudo bem!

Depois do almoço fomos ao parque para passear, não que eu seja muito fã de parques, mas a Irene gosta.

Fazer o que, né?

– Aqui não é maravilhoso, Ares? – perguntou Irene me tirando dos meus pensamentos – É tudo tão calmo e tranquilo!

– Ah, sim, claro! – menti

Ao meu ver os parques são muito monótonos e sem graça, eu realmente não entendo o que as pessoas vem neles de tão especial!

Eu e Irene passamos o resto da tarde juntos, o que foi muito bom.

Mas algo muito estranho também aconteceu, um sentimento novo começou a surgir em mim.

Eu queria estar com a Irene em todos os momentos, queria proteje-la, cuidar dela.

E eu iria fazer isso!

Eu queria ama-la e também queria que ela me amasse!

Então é mesmo verdade.

Os opostos realmente se atraem.

Guerra e paz pode de fato parecer um amor impossível, mas talvez não tanto quanto parece.

Pvo de Hórus

– Anúbis, tem certeza que estamos no lugar certo? – perguntei

– Claro que sim! – respondeu meu “querido” (entre aspas mesmo, na cara dura!) primo – Não está vendo a estatua da liberdade?

– Crianças não briguem, por favor! – pediu minha mãe – O importante é que nós estamos aqui, não é?

– É isso mesmo! – com cor dou tia Néfitis

– Eu não vejo a hora de encontrar Irene. – suspirei

– Hórus, você anda todo caidinho pela Irene, não é mesmo?

– Cale a boca, Anúbis! – retruquei – Pelo menos eu não estou apaixonado por uma reles semideusa. – acrescentei em voz baixa

– Ora seu... - rosnou Anúbis

– Meninos! O que eu falei sobre brigar? – gritou minha mãe

– Para não brigarmos. – respondemos, eu e Anúbis, juntos

– Muito bem!