Eternidade escrita por KayallaCullen, Miss Clarke
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem do capitulo de hoje pois ele é um dos meus favoritos nessa temporada.
Pov. Nicolas:
Assim que abri os olhos e vi Leah adormecida em meu peito não acreditei no que havia acontecido ontem. Então fechei os olhos, respirei fundo três vezes antes de abri-los para confirmar a verdade. Eu realmente havia feito amor com a única mulher que amei na vida, e havia sido bom demais.
Ao pensar na noite passada sorri feito bobo, por que a partir daquele momento além de estar mais apaixonado por essa mulher não a deixaria fugir de mim nunca mais.
Devagar me afastei de Leah para alcançar o telefone e pedir nosso café da manhã, por que por mais que quisesse ficar o dia todo na cama com ela não poderia.
–Hora de acordar mon amour.- sussurrei em seu ouvido após ter ido abrir a porta para receber nosso café da manhã.
–Ainda não.- Leah resmungou sonolenta e sorri antes de afastar seu cabelo e beijar seu pescoço fazendo-a se arrepiar em seguida.- Para com isso.
–Agora que sei seu ponto fraco, não vou esquecê-lo tão cedo.- segredei assim que ela abriu os olhos para me ver.
–Isso é golpe baixo.- ela reclamou sonolenta antes de se sentar na cama e sorri.
–Prefiro chamar de tática para privilégios futuros.- expliquei e ela sorriu antes de acariciar meu rosto e me olhar nos olhos profundamente.
–Que foi? - questionei após Leah me olhar por alguns minutos.
–Esperei tanto tempo por você, que nem acredito que esteja aqui agora.- ela sussurrou emocionada e segurei de leve sua mão que estava em meu rosto.
–Me desculpe por demorar tanto. E acredite que estou aqui e que jamais sairei do seu lado.- prometi olhando em seus olhos antes de lhe dá um beijo suave.
–Quero lhe dá um cadeau.- disse enquanto me separava de Leah e abria a gaveta do criado mudo ao lado da minha cama.
–Um o que? - Leah questionou confusa e sorri voltando com uma caixa de joias nas mãos.
–Um cadeau é presente em francês.- expliquei antes de entregar a caixa.- Espero que goste.
Confusa e receosa Leah olhou para a caixa antes de olhar para mim.
–Isso é um presente amor e não uma bomba. Apenas abra.- pedi ansioso por ver sua hesitação.
Leah respirou fundo antes de abrir a caixa e arfar incrédula com seu conteúdo.
–Ah. Meu. Deus.- ela sussurrou em choque enquanto olhava para a caixa sem saber o que dizer.
–Você não gostou? - questionei nervoso, afinal aquela não era a reação que havia previsto para o presente.
–Quando foi que você.... Quanto foi que isso.... Isso deve ter custado uma fortuna.- ela sussurrou chocada e revirei os olhos.
–Sabia que é falta de educação perguntar o preço de um presente? - informei ofendido e ela me olhou sem saber o que dizer.
–Não quis ofender Nicolas, mas não posso aceitar um presente tão caro.- ela se justificou sem jeito.
–E por que não?
–Por que não vou poder lhe dar algo tão caro assim.- ela se explicou sem jeito e revirei os olhos.
–Não preciso que você me dê algo tão caro assim Leah, a única coisa que desejo de você é o seu amor.
–Isso eu posso lhe dá sem ao menos me pedir.- ela disse e sorrimos.
–Isso é bom, mas gostaria de saber se você gostou do presente.
–Que mulher não gostaria de receber algo tão lindo.- Leah disse sorrindo antes de voltar a atenção para seu presente.
–Então quer dizer que você gostou?
–Sim.- ela disse sorrindo e sorri antes de pegar o colar que estava na caixa.
–Esse colar é de safiras e diamantes, e escolhi uma lua por que você é uma loba.- disse enquanto afastava seu cabelo e colocava o colar em seu pescoço.
A caixa possuía um colar e um par de brincos todos de safiras e diamantes.
–Eles são lindos, e obrigada.- ela disse tocando o colar enquanto me olhava.- Mais por que o presente?
–Bom... Eu mandei fazê-los há alguns anos perto do seu aniversário e pensei em pedir para Seth lhe entregar, mas acabei desistindo da ideia e os guardando comigo. E agora, decide entrega-los como um presente de pedido de namoro.- expliquei e Leah me olhou surpresa.
–Isso quer dizer que você está me pedindo em namoro?
–Estou. E você, aceita? - questionei e ela sorriu antes de me puxar para um beijo.
Acho que esse beijo significava um sim.
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–Fica calmo.- Leah sussurrou assim que estacionei o carro na frente da casa dos meus pais.
Fazia duas semanas que havia saído da casa dos meus pais e durante todo esse tempo sentia uma falta desesperadora de todos eles. Uma falta que chegava a sufocar.
–E se eles não quiserem me ver? - questionei com medo e ela entrelaçou sua mão na minha antes de beijá-la.
–Eles jamais vão deixar de querer vê-lo. Apenas respire fundo.- ela disse e concordei antes de sairmos do carro.
Hesitante me aproximei da porta e respirei fundo antes de tocar a companhia, não demorou muito até que a porta fosse aberta por meu pai.
–Oi pai.- sussurrei envergonhado por todas as coisas que disse antes de sair de casa.
–Oi amor.- meu pai sussurrou emocionado antes de abraça-lo com força e chorar em seguida.
–Pai, me desculpe pelas coisas que disso, falei sem pensar.- sussurrei em meio as lagrimas enquanto o abraçava.
–Tudo bem meu menino, perdoei você no momento em que disse tudo aquilo. Sabia que não estava falando de coração.- papai disse me abraçando com força antes de nos separamos e me levar para dentro.
–Que bom que você voltou amor, por que estava me sentindo em minoria aqui.- meu pai brincou e sorrimos enquanto enxugava minhas lagrimas.
– Comigo aqui , ainda vamos continuar sendo a minoria pai.- disse sorrindo e logo pode ouvir vários gritos de felicidade.
Me levantei sorridente antes de ser abraçado pelas três garotas que mais amava nessa vida. E que agora incluía uma quarta que era a Leah.
Após todos os abraços fui paparicado e mimado por todos que ficaram muito felizes ao saberem que Leah e eu estávamos namorando.
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–Acho que não devíamos ter vindo, não podemos voltar? - Leah pediu assim que começamos a andar em direção a casa dela.
–Você não quer me apresentar para a sua mãe, é isso? - questionei e ela revirou os olhos.
–Minha mãe conhece você desde que era um bebê Nicolas.
–Sei disso, mas agora sou seu namorado.- disse antes de bater na porta da casa que logo foi aberta por Sue.
–Olhe só para você garoto, está um homem lindo.- Sue disse amorosa antes de nos convidar para entrar.
–Já estava pensando quando é que Leah ia ter coragem de trazê-lo aqui. Aceita um pouco de suco Nicolas? - Sue questionou assim que nos sentamos na sala.
–Sim obrigado.
–Leah, vai buscar um suco para o seu namorado.
–E deixar a senhora sozinha com ele? Nem pensar.- Leah disse preocupada e sorri.
– Não vou mata-lo garota, e vai fazer o que mandei.- ela disse e Leah revirou os olhos antes de ir para a cozinha.
–Leah acha que vou enchê-lo de perguntas para deixa-lo constrangido.
–Acredite Sue, pior do que o meu pai fez seria impossível.- comentei constrangido me lembrando do momento em que meu pai perguntou para Leah se eu a havia machucado quando dormimos juntos, tal dúvida me deixou mais vermelho que um tomate.
–Leah me contou.- ela disse e sorriu suave enquanto eu corava.- Mas não se preocupe por que não vou fazê-lo passar por isso.
–Que bom.- disse aliviado e sorrimos antes dela segurar minha mão nas suas.
–Tudo que quero fazer agora e sempre farei Nicolas, é agradecer. Agradecer por devolver a felicidade para minha menina, desde que você nasceu minha filha é outra pessoa. E agora que vocês estão juntos, ela anda tão feliz e radiante que nem parece minha filha e tudo que posso fazer é agradecer.
–Não precisa Sue, tudo que faço é por amor. E prometo que Leah sempre será feliz.- jurei e ela sorriu orgulhosa.
–Sei disso querido.- Sue disse antes de ouvirmos Leah entrar na sala.
–Acho que devíamos ir, se não chegaremos atrasados.- Leah disse antes de me entregar o suco.
–Tem certeza que eles não irão se ofender com a minha presença na reunião da tribo? - questionei a Leah antes de tomar meu suco.
–Claro que não, e além do mais Nessie e Nicole sempre participam das reuniões. E pensei que você estivesse curioso para saber sobre as lendas da tribo.
–Claro que estou, só não quero ofendê-los ou impor minha presença.
–Não se preocupe, você será bem recebido meu filho.- Sue garantiu antes de sairmos da sua casa.
Assim que chegamos a uma clareira que havia na floresta pode ver minha irmã e minha tia que conversavam animadamente com todos.
–Seja bem vindo querido.- minha tia disse sorridente antes de me abraçar.
–Obrigado tia.- sussurrei meio desconfortável, afinal podia sentir que muitos deles não estavam felizes com a minha presença.
–Não ligue para eles, veja como a Leah está feliz em tê-lo aqui.- ela disse e virei para ver minha namora que conversava animada com outras mulheres e sorri.
–Faça um esforço por ela e não se preocupe. Por que assim que conhecerem você de verdade, não vão mais olhá-lo como um experimento.- tia disse e sorrimos antes de Leah se aproximar de nós.
–Precisamos nos sentar Billy já vai começar a contar as histórias.- Leah disse animada e concordei antes de me despedir de minha tia e nos sentarmos em um dos vários troncos de arvores que estavam em volta da fogueira.
Assim que todos estavam acomodados e com seus lanches em mão Billy olhou para a fogueira e respirou fundo antes de começar a falar.
A cada palavra de Billy eu ficava mais interessado e fascinado pela história dos quileutes, e podia perceber que não era o único.
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–E agora graças a Leah, todos poderão saber sobre as lendas do nosso povo mesmo não participando do concelho da tribo.- Billy disse após ter terminado de contar todas as lendas e Leah sorriu suave.- Gostaria de nos explicar sobre o seu projeto Leah?
–Claro. Desenvolvi um projeto em que o museu quileute irá mostrar através de ilustração feitas pelo Seth, das lendas do nosso povo. Será uma forma de mantermos nossa cultura viva em nosso meio e também será uma forma de outras pessoas saberem de nossa existência.- Leah explicava orgulhosa enquanto estava sentada ao meu lado.
–E isso não nos colocaria em perigo, se as pessoas acreditassem nas lendas? - Sam questionou confuso.
–Não, as pessoas de fora só verão nossas lendas como historias fantasiosas sem nenhum fundo de verdade, mas o nosso povo entenderá que elas são verdadeiras e poderão perceber os sinais antes que alguma tragédia aconteça.- Leah sussurrou triste e olhei para ela confuso, afinal nunca a tinha visto tão triste.
–Isso é muito bom Leah, assim nossas histórias poderão viver por eras.- Billy disse e todos concordaram.
Assim que a reunião acabou fomos para a casa de Sue onde Seth pediu uma pizza para jantarmos, como se ele já não houvesse comido durante a reunião.
–E a Leah? - questionei confuso assim que entrei na cozinha e não a vi.
–Ela subiu, estava se sentindo meio cansada.- minha irmã disse antes de comer seu pedaço de pizza.
–Você também percebeu que Leah ficou triste não foi? - Sue questionou assim que se aproximou de mim.
–Sim, nunca a vi daquele jeito. A Sra. sabe o por que dela está triste?
–É uma longa história querido.- Sue disse antes de me contar o porquê dá tristeza de Leah.
Pov. Leah:
A reunião do conselho me fez lembrar da noite em que me transformei em loba e que causou um infarto no meu pai por me ver daquele jeito. Afinal, ele sempre soube que Seth iria se transformar e não eu.
–Será que posso entrar? - Nicolas questionou assim que abriu a porta do meu quarto.
–Claro.- sussurrei enxugando algumas lagrimas que haviam em meu rosto antes de me sentar na cama.
–Está tudo bem? – Nicolas questionou assim que se sentou em minha cama.
–Estou bem.- garanti e ele me estudou com seus olhos verdes, como se pudesse ver que eu estava mentindo.
–Meu amor, não precisa se fazer de forte comigo. Sei o que houve com seu pai.- ele disse e o olhei confusa, afinal jamais havia contado isso para ele.
–Sua mãe me contou.- ele me explicou e suspirei.
–Agora você sabe que meu pai morreu por minha causa.- disse com a voz embragada antes de sentir as lagrimas molharem minha face.
–Claro que não, foi um acidente Leah. E além do mais seu pai já tinha problemas cardíacos.
–Isso não justifica o monstro que sou.- sussurrei chorando antes de Nicolas enxugar minhas lagrimas com carinho.
–Você não é um monstro. É a pessoa mais inteligente, sensível, verdadeira, altruísta, linda e leal que já conheci nessa vida, e não vou admitir que você se deprecie dessa forma.
–Mas é....- comecei a dizer e Nicolas colocou seu dedo indicador em meus lábios me silenciando.
–Não quero mais ouvir você dizendo isso, certo?
–Certo.- sussurrei assim que ele retirou seu dedo dos meus lábios.
–Ótimo.- ele sussurrou antes de me beijar o que me fez ir por causa da surpresa.
Não demorou muito para que eu esquecesse o motivo da minha tristeza, afinal com Nicolas jamais haveria tristeza.
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Imagens do capitulo:
Presente:
http://www.polyvore.com/eternidade_cap_23/set?id=170112609
Reunião da tribo:
http://www.polyvore.com/eternidade_cap.23_lendas/set?id=170137248