The Mission escrita por Missy Lin


Capítulo 10
Nosso Fim


Notas iniciais do capítulo

Olha quem ressuscitou???? Eu mexxxma Missy Lin Melo kkkkk

Decidi terminar as minhas começadas, vamos ver se consigo mesmooooo!!!!!

Segundinha tem a finalização da história!!!


Me desculpem leitores, sou o tipo de autora odiável, mas por favorzinho, se não for pedir muito deixa um comentarinho???



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The Mission

Missy Lin

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Sakura acordou com a luz do sol tocando seu rosto, pela primeira vez desde que saiu de Konoha ela tivera uma noite decente, acordou bem e energizada. Ao virar para o lado viu Sasuke calçando o sapato, e ele olhou de volta com um gentil e tímido sorriso.

 

— Bom dia Sasuke-kun — disse retribuindo o sorriso, sentou na cama e em seguida foi andando até ele. Notou que sobre a mesa tinha uma bandeja com chás, bolinhos e torradas.

 

— A camareira deixou aqui não faz nem quinze minutos. — ele respondeu.

 

Sakura levantou a sobrancelha com uma fisgada de preocupação.

 

— Será que ela notou que você dormiu no sofá?

 

— Acredito que não. Ela não entrou aqui, peguei com ela diretamente na porta.

 

— Certo, menos mal.

 

Sasuke soltou um riso anasalado ao perceber a preocupação de sua companheira de missão.

 

— Então Sasuke. ­— Disse sentando-se no tapete do chão e pegando um pãozinho de cenoura — o que fará hoje?

 

— Bom, pensei em te acompanhar hoje, quem sabe o rapaz acorda e possa dizer algo que nos elucide quem é o criminoso.

 

Ela sorriu abertamente. Passaria o dia com Sasuke-Kun no hospital. Talvez hoje fosse o ultimo dia deles na vila, e como logo voltariam para casa ela não poderia garantir que Sasuke permaneceria por mais muito tempo.

 

Terminaram seu café da manhã e saíram juntos do apartamento. Caminharam pelas ruas movimentadas de pedestres, as bandeirolas haviam sido retiradas das janelas e havia uma certa leveza no ar. Logo Sakura entendeu aquela movimentação, as pessoas estavam se organizando na frente do paço municipal, munidos de baldes, pás e carrinhos de mão, uma força tarefa erguida por Akemi para abrir a cidade novamente, liberar suas estradas e desafogar suas plantações.

 

            No hospital aonde Sakura ia, Sasuke estava atrás, ela chegou a ficar sem graça, pois onde ele ia, algumas jovens do próprio hospital o seguia. Ela teve que sair distribuindo trabalho para elas, mesmo que essa não fosse a sua função.

 

            Almoçaram juntos no refeitório do hospital. Metade das crianças já haviam recebido alta, a outra metade melhorava progressivamente.

 

            — Isso aqui deve estar sendo um tédio para você. Não é Sasuke-kun? — perguntou se referindo a rotina de um hospital.

 

            — Na verdade não. Eu admiro o seu trabalho Sakura.

 

             A garota o encarou estarrecida. As bochechas ruborizaram e ela sentiu muito calor dentro de sim. Certeza que se estivesse ligada a um frequencímetro ela estaria impossibilitada de disfarçar o elogio com uma tosse, e um agradecimento gentil.

 

            Ela encarou o rosto suave do moreno, os traços de sua feição máscula e ao mesmo tempo delicada. A pele branca e sem marcas do tempo, as burcas escuras como um buraco negro que poderia devorá-la a hora que bem quisesse. O cabelo agora não era tão afoito, estava maior e alcançava seus ombros, ela podia sentir daquela distância o aroma da colônia amadeirada que ele passou naquela manhã. Os lábios finos e levemente rosados, o nariz pontudo vindo de uma sobrancelha cheia e levemente arqueada. O sol refletia nele como um prisma prestes a cegá-la. A como ela o amava... Como ela o desejava...  

 

             Se ela pudesse ler os pensamentos dele naquele exato momento, ela ficaria bem mais estarrecida. Ela suspirou fundo e espetou um grão de ervilha levando até a boca. Sorrindo. Enquanto ele tomava limonada com um olhar divertido em direção a ela.

 

            Ele lembrou-se do retorno a vila. Quando não pode esperar nem mais um segundo sem antes ir falar para ela, Sakura, que estava de volta. Ele prometeu que voltaria por ela. E assim fez.

 

            Estavam no fim do almoço quando Sakura foi chamada. O Jovem moribundo acordou.

 

            Ela adentrou o quarto pegando a ficha médica de Jimi sobre a bancada, resultados estáveis, ele acordou dentro do esperado, uma analise realizado por Sakura mostrou reflexos melhores do que ela esperava, o que a animou muito.

 

            — Como é seu nome rapaz?

 

            Perguntou analisando suas pupilas com a lanterna. Ela precisava saber se sua memória não sofreu danos.

 

            — Jimi Naguri.

 

            — Aonde você vive?

 

            — Hugakui.

            — Você tem alguém?

 

            — Minha noiva Tsumi! — Disse olhando para a garota ao seu lado.

 

            Sakura fez sinal para Sasuke, que se aproximou.

 

            — Jimi você se lembra dos acontecimentos no dia do desastre?

 

            — Como poderia esquecer... — ele soltou um ar triste — Um homem de capa e capuz nos atacou, eu não consegui ver muita coisa antes de ser tarde demais e as paredes de concreto da represa me atingirem.

 

            — Como ele era, você viu alguma coisa?

 

         — Só consegui notar que ele tinha os olhos vermelhos como um diabo. Os homens ficaram hipnotizados e desapareceram dentro de um redemoinho.

 

            Sasuke e Sakura se entreolharam, realmente seria prudente ao criminoso desejar a morte de Jimi. O rapaz foi soterrado o que o fez acreditar que o jovem estava morto. Jimi viu demais. Detalhes demais.

 

       — Tsumi passarei aos médicos residentes demais cuidados para Jimi. Ele está com retardo na musculatura dos membros inferiores, mas acredito que algumas sessões de fisioterapia e acupuntura irão ser o suficiente. ­ — Ela então olhou para Jimi — E você rapaz, foi muito forte. Terá uma vida bem longa ainda. Obrigada por sua cooperação.

 

         Sasuke saiu da sala acompanhado de Sakura, e ele foi sinalizado a entrar por uma porta. Era um quarto vazio.

 

            — Sasuke... Você escutou tudo aquilo? ­— Ela disse baixo fechando a porta atrás de si, tendo garantia que ela estava bem selada.

 

            — Não sei como isso é possível... Teremos que falar com Akemi novamente, ela havia dito que começaram a traduzir os pergaminhos, mas que não tiveram muito tempo. 

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            Akemi andava de um lado para o outro na frente do casal de ninjas sentados na sua sala. Até que parou e tirou da gaveta um papel amassado. Sasuke o pegou e leu rápido. Eram poucas coisas.

 

            — Clonagem? —Sakura saltou o olhar na direção dele. — O que essa criatura iria querer com antigos pergaminhos do Orochimaru, e ainda por cima sobre clonagem humana?

 

            — Não conseguimos traduzir nada com nada, antes que tivéssemos a oportunidade tivemos que entregá-los.

 

            — Sasuke... Acho que é hora de voltarmos para Konoha. Tenho certeza que o criminoso não voltará a vila, ele já conseguiu o que queria, nosso trabalho aqui esta feito.

 

            Sasuke assentiu com a cabeça.

 

            — Senhora Akemi, peço que caso necessite novamente de nossos serviços entre em contato com o Hokage Kakashi. Mas por enquanto, isso era tudo que pudemos fazer. Continuaremos investigando este criminoso. Fique tranquila quanto a isso. — Sakura finalizou.

 

            Eles se despediram com firmes apertadas de mão. Antes de passarem no apartamento para recolherem suas coisas Sakura deu uma ultima passada no hospital, uma ultima olhada em todos os pacientes, garantindo que estavam todos estáveis. Após isso, recolheram seus pertences, se despediram de todos nas portas da vila e puderam partir.     

 

            Quando o sol decidiu se despedir, Sasuke e Sakura pararam numa parte mais plaina das cadeias de montanhas, novamente eles refaziam aquele caminho, agora para retornarem, por eles não haveria aquela pausa noturna, as preocupações eram grandes, mas não daria para arriscar, a cadeia montanhosa que fazia divisa com o país das cachoeiras não era moleza. Havia muitas armadilhas escondidas pelo local.

            Acenderam uma fogueira encostada a um paredão, Sasuke utilizou seus olhos raros para uma sondagem rápida na área, estava seguro, era certo, nenhum movimento por menor que fosse escapava de seu olhar.

 

            Sakura não tinha fome, ela apenas sentou escorada na rocha e observou a chama crepitar. Sasuke fez o mesmo, porém do outro lado da fogueira.

 

            — O que você acha Sasuke-kun?

 

            Ele deu um pesado suspiro e também encarou a chama dançante. Ajeitou a capa no ombro que faltava o braço.

 

            — Não acabou Sakura... Parece que isso nunca vai acabar. — Ele sorriu em desdém — Esse criminoso queria aqueles pergaminhos de qualquer forma, ele pode ser qualquer coisa... Um Zetsu que sobreviveu sabe-se lá como... Uma experiência do Orochimaru, mas seria um trabalho sem fim contabilizar todas, eu estive lá dentro e não cheguei a ver nem a metade de tudo o que ele fazia, eram muitas cobaias, testes ilícitos, prisões e esconderijos pelo mundo ninja inteiro...

 

            Sakura o olhava sem piscar, ela lembrava exatamente do dia que Sasuke foi marcado por Orochimaru e decidiu ir embora da vila, e deixar ela e seus amigos para trás em busca de sua vingança. Foram anos afastados um do outro, Sasuke saindo do controle mais e mais, dia após dia, sendo uma das pessoas mais procuradas de todas as nações, e temidas diga-se de passagem. Enquanto que ela sofria calada, dando tudo de si para quando o encontrar pude-se salva-lo.  

 

            Sasuke a olhava de volta, e ele sabia exatamente o que se passava na cabeça da companheira, as lembranças dolorosas que ele criou na garota. Mas se ela soubesse da verdade de ele ter ido embora aquela noite da vila... Ah se ela ao menos suspeita-se da verdade.

 

            Se ele quisesse derrotar seu irmão Itachi ele precisaria ser mais forte que ele, e esse nível era incrivelmente difícil de atingir... E ali na vila, perto dela... ele não conseguiria, ele sabia que ia chegar um momento em que ele teria de escolher entre ela e sua vingança, e se ele permanece-se algum tempo a mais ele sabia que acabaria escolhendo ela... Assim como estava decidido a fazer quando retornou a vila.

 

            Quando sentou em baixo de uma arvore para descansar ele pode notar uma pequena flor de cerejeira aberta fora de época, não fazia sentido, não estava nem perto dessas flores desabrocharem, mas lá estava a pequenina, semi aberta e chacoalhando para os lados com o vento, tão só. Ele levantou, ajeitou a espada na bainha de uma forma mais confortável, era hora de voltar, sim, voltar para Konoha, por mais que ele havia se sentido só e sem família, lá era o único local de todo mundo ninja que ele sabia ter uma pessoa o esperando, e, que ele poderia chamar de lar.

 

            — Quando... Quando voltarmos a Konoha você partirá novamente Sasuke-kun? — Ela apertou as mãos nos joelhos dobrados e abaixou a cabeça, no fundo ela sabia exatamente a verdade...

 

            Sasuke saiu de seu local e foi até o lado de Sakura sentando bem próximo, com sua mão ele segurou a da garota, então pôde notar como os dedos dela eram finos, sua mão era pequena e macia, combinava com sua profissão na medicina, mas quem visse aquela mão frágil nem sonharia no estrago que ela era capaz de fazer, ele até mesmo acreditava que aquela força atravessaria seu Susanoo sem muito esforço.  

 

            — Por mim eu não partiria mais... Você sabe! — Ele falou baixo como um cochicho. — Mas não terá outra opção. — Ele a olhou nos olhos, o som de sapos eram ouvidos ao longe, em alguma lagoa que antecedia uma cascata. — Sakura, te levarei até Konoha para garantir sua segurança, é a minha missão cuidar de você, e depois de lá e-e-eu...

 

            Ele gaguejou não conseguindo terminar a frase, ela estava perigosamente perto, ele conseguia sentir o ar quente que saia da narina dela lhe lambendo a face, sentiu suas bochechas ficarem vermelhas.

 

            — Então não me deixe Sasuke-kun... Me leve com você! — Falou baixo bem próxima dos lábios do moreno, o tocando em seguida, ela o sentiu prendendo o ar, e sua mão indo até o braço dela, se por algum segundo ela suspeitou que ele fosse separar aquele beijo, estava enganada. A mão forte que segurou seu braço se intensificou em seu aperto e a puxou para mais perto.

 

            Quando ele soltou o ar que prendia na tensão, o beijo veio mais intenso, ela sentiu seu corpo inteiro fervendo, e com ele não foi diferente. Quando se afastaram momentos depois, sem muita coragem de se olharem nos olhos, porém com as testas encostadas e a respiração descompassada, ele tentava reorganizar seus próprios pensamentos, abafar aquele calor estranho que sentia no peito, uma mistura de algo bom e medo (?).

 

            — Tudo bem Sakura — Ele finalmente conseguiu falar — Mas precisaremos mandar um falcão com a mensagem para Konoha sobre isso, senão vão pensar que eu sequestrei você!

 

            Ele deu um sorriso divertido e ela sorriu de volta, dessa vez mais afastados, se encarando com olhares de desejo.

 

            “Você poderia me sequestrar agora mesmo se quisesse Sasuke-kun” Ela quis dizer, mas sua vergonha a censurou. Então ela simplesmente concordou feliz, nada mais afastaria eles, ela sabia disso, eles eram mais que companheiros, eles eram um casal.


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Notas finais do capítulo

É o fim gente.... o próximo capitulo será um curto epilogo.

Com essa fanfic curtinha eu quis escrever de forma leve a missão que uniu os dois, dai pra frente é o que a gente conhece nos mangás, eles voltam pra Konoha com o nênis. haha.



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