Touch-me only like you do. escrita por Sexiest, Director of dreams


Capítulo 23
A desoladora calma


Notas iniciais do capítulo

Bem, são 3h da manhã e eu só consegui terminar esta capítulo agora. Esse é o capítulo da semana passada, então, provavelmente ainda teremos outro essa semana. Aproveitem! Esse cap foi muito dolorido de escrever e eu passei um tempo pensando em como fazê-lo profundo e real.
Me digam o que acharam, ta?
Xoxo, Adely.



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Capítulo 23

 “A desoladora calma”

Loren Hannigan

Eu gostaria de dizer que os dias se sucederam sem maiores problemas além das minhas crises e a saudade angustiante que eu sentia de Logan, mas a verdade é que era apenas o quarto dia desde que eu tinha me levantado da cama que eu compartilhava muito alegremente com ele, e eu me sentia uma merda completa.

Eu não sabia porra nenhuma sobre como comandar uma empresa.

Os sócios da Hannigan’s & Marshall não estava exatamente extasiados em me ver, principalmente por causa da minha muito óbvia falta de experiência.

Minha avó era um completo pesadelo, se aproveitando cada vez mais do quão aparentemente incompetente eu era quando o assunto era gerir uma empresa.

Carter andava uma bagunça. Nunca tinha visto ele assim, mas algo estava acontecendo entre ele e a garota misteriosa com quem ele falava em cada momento possível. Eu queira ajudar, mas ele não gostava de falar sobre o assunto, e, honestamente, eu sozinha tinha muitos problemas me bagunçando e não me achava a pessoa mais apropriada para oferecer um conselho, afinal, eu não sabia como resolver minha própria vida. Que belo time formávamos, Carter e eu. Não sei qual de nós dois estava mais atrapalhado nessa coisa toda de salvar a empresa das mãos de Yolanda.

Meus irmãos não estavam falando comigo.

Chase se sentiu ferido por eu ter fugido no meio da noite, mais uma vez; e me deixou saber com palavras nem um pouco gentis como eu era idiota por deixar os Heidy para trás. E, pelo amor de Deus, isso estava me matando, mas ele conhecia os irmãos por o que? Três dias? E ele se sentiu no direito de se virar contra mim? Por favor.

Colin estava chateado comigo por razões um pouco diferentes, como, por exemplo, o fato de ele não compreender porque eu fui embora em primeiro lugar. Ele também se sentiu ultrajado por eu não ter ido pedir ajuda a ele, ao invés de me segurar a Carter como se ele fosse o único que saberia me explicar como funcionava a empresa.  E para ser sincera, eu não podia culpa-lo, porque isso foi exatamente o que eu fiz. Eu pensava em Colin como meu irmão bebê, não alguém que pudesse me dar um curso de gestão de empresas como um maldito profissional, no auge dos dezenove anos de idade. O que, aparentemente, ele podia fazer de olhos fechados e batendo palmas. Surpresa nem sequer chegava a descrever como eu me sentia em relação a esse pequeno pedaço de informação.

Além disso tudo, e como se não fosse o bastante, o testamenteiro do meu avô, Harris Connan, estava me caçando como um maldito coiote para outra sessão formal de leitura de testamento, desde que eu tinha fugido da primeira antes de saber a completa extensão dos meus bens.

E, de todas as coisas, eu decidi que essa era a que eu resolveria primeiro. Ficar sentado na frente de um senhor entediado enquanto ele lia para mim uma série de coisas caras que eu herdei com a morte do meu avô, parecia o paraíso em comparação com o resto das coisas na minha lista de afazeres.

Então eu sentei no escritório do Harris e fingi prestar atenção enquanto ele lia para mim uma longa lista de coisas, que incluíam uma casa na França, um barco, uma vinícola no sul da Itália e uma série de outras coisas, que, honestamente, eu preferi não me ater, porque era surreal demais pra meu cérebro já sobrecarregado. Que diabos meu avô pensou que eu faria com essas coisas? Ele tinha deixado pra Chase, Coilin e eu uma ilha particular. UMA. FODIDA. ILHA.

Eu vivi por três meses em uma casa onde as pessoas trabalhavam o dia inteiro para pagar contas que continuavam se acumulando, apesar do esforço extra. E, se eu pudesse, eu deixaria toda essa porcaria cara e inútil que eu agora possuía, e voltava para lá correndo, sem mesmo piscar um olho.

Uma ilha não me faria feliz, não me faria sentir segura, protegida, acolhida. Uma ilha não era nada de especial comparada a Logan Heidy. Comparada ao caos acolhedor de seus irmãos.

Quando Harris pigarreou, indicando que eu tinha divagado nos meus próprios pensamentos, eu me virei para ele, nem mesmo me preocupando em pedir desculpas por isso. Eu tinha coisas maiores para me ocupar no momento.

— Isso é tudo? — Perguntei em uma voz que soou desinteressada até para os meus próprios ouvidos.

Harris sacudiu a cabeça levemente.

— Apenas mais duas coisas.

Ele levantou e foi até o canto do escritório levemente empilhado e puxou um caixa de tamanho relativamente grande, mas que não parecia muito pesada.

— Seu avô queria que você tivesse o conteúdo dessa caixa, mas deixou instruções especificas para que você somente abrisse depois da leitura da carta... — ele pausou, deixando a caixa próxima da minha cadeira e futucando uma pilha de papel em sua mesa, até achar um envelope simples, branco, e entrega-lo para mim. — Esta carta.

Eu peguei o envelope que ele me oferecia, reconhecendo a escrita cursiva do meu avô. Estava escrito “Para Loren” na frente, e eu passei os dedo sobre a tinta preta imaginando o que mais de surpresa meu avô poderia ter escondido ali.

— Isso é tudo — Harris apontou, depois de alguns momentos de silêncio onde eu contemplava o envelope ainda lacrado na minha mão, como se ele detivesse todas as respostas para os meus problemas. — Talvez você devesse abrir em casa, com calma — Harris sugeriu por fim, parecendo um pouco desconfortável com a maneira robótica com a qual eu vinha me comportando. Eu assenti e agradeci antes de sair.

Harris me ajudou a levar a caixa até o carro que Carter tinha me entregado algumas noites antes. Um dos que eu herdei, eu acho. Era provavelmente muito caro, mas pelo menos não era um carro esportivo luxuoso, que custava mais do que o PIB de alguns países da África. Era um SUV preto lustroso, discreto de uma maneira “eu tenho dinheiro, mas não sou tão extravagante”. Era algo que eu gostaria de ver Logan dirigindo, e isso me deixou triste a cada vez que tive que usa-lo.

O carro de Logan era limpo e cuidado, mas também era velho e bastante obsoleto. E eu daria minha fortuna inteira para estar sentada no lado do passageiro dele, olhando Logan dirigir.

O caminho para a casa de Carter foi um borrão. O dia, como estava se tornado bastante rotineiro, tinha sido uma merda e eu estava exausta.

Exausta da carga emocional, da responsabilidade, da saudade e do aperto de medo que eu sentia a cada vez que eu via algo que me lembrava Logan. Medo de nunca chegar a vê-lo novamente; de nunca mais poder deitar em seus braços e deixar que ele aliviasse a minha carga de estresse.

Deus, eu sentia falta dele.

E só tinham se passado quatro dias. Quatro.

Eu me perguntava se a dor diminuiria com o tempo, se seria mais fácil respirar através dela. Mas, até agora, a intensidade só parecia ter aumentado. Saudade não chagava a descrever nenhum dos meus sentimentos. Eu deitava sozinha à noite me sentindo vazia, como se uma parte de mim tivesse sido arrancada fora do meu corpo e deixada do outro lado do país.

Eu pensava nele constantemente, em todos eles. Fechava os olhos e podia ver os sorrisos borbulhantes durante a conversa no jantar, as risadas, as provocações. Os abraços exagerados de Calebe, e a constante agitação de Matt. A calma de Chris e a serenidade de Logan. O jeito seguro do Thomas. As conversas loucas da Rachel, as bochechas gordinhas da Elle e, até mesmo, a risadinha espontânea da Beth. Eu sentia falta de todos eles.

Tudo parecia tão vazio aqui, tão quieto, tão sem cor e vida.

Eu passava o dia cercada de pessoas, mas me sentia sozinha o tempo inteiro. Nem mesmo Carter ou Colin puderam mudar isso, por que, no fundo, eles eram sozinhos a sua própria maneira. E eu sentia pena deles por isso. Eles apenas não tinham conhecido como era maravilhoso não viver assim. Como era a confusão de um lar de verdade; quão gratificante era a simples aceitação de uma família real. E a perda de tudo isso doía como o inferno, mas não me arrependia nem por um segundo. Porque eu tive o gosto de como era viver de verdade, não meramente existir.        

Eu sabia como era o caos de uma família genuína, onde o amor era demonstrado de graça, e não conquistado. Eu sabia como a felicidade era expressada pelo barulho de risos, de tapas brincalhões e gritos eufóricos de alegria. Eu sabia que viver era um ato bagunçado; era uma casa onde as meias estavam sempre espalhadas ao redor, onde os pratos estariam sem lavar, na pia, pois estar junto na comunhão era mais importante que a limpeza exagerada; que a decoração descombinada refletia a personalidade dos indivíduos que ali viviam, melhor do que qualquer decorador caríssimo jamais poderia captar em um de seus projetos esnobes. Eu tinha consciência de que a desordem financeira não afetava as relações de pessoas que se amavam, mas, se tudo, as aproximava. Que as batalhas eram travadas em conjunto; na alegria e na tristeza; na saúde e na doença. Eu reconhecia que as roupas desalinhadas não influenciavam no caráter, e roupas de grife não faziam ninguém superior; que em seus simples jeans e camisetas, aquela família me ensinou muito mais sobre riquezas e valores do que minha avó, vestida em um terninho Prada.

E agora, eu sabia que, sem isso, a vida era uma calmaria insólita. Fria. Esmagadoramente vazia.    

De maneira quase mecânica, eu entrei no apartamento vazio do Carter, onde eu estava ficando, cansada de refletir sobre minha própria existência insalubre. Deixei a grande caixa no chão, ao pé da minha cama, e obsevei a escrita intrincada do meu avô no papel delicado que Harris havia me entregado.

Passei meus dedos pelas palavras e decidi abrir, antes que a minha mente, já sobrecarregada, começasse a especular o conteúdo. Direto ao ponto era mais fácil, por estes dias.

Antes que eu pudesse processar, meus olhos estavam voando pela caligrafia cuidadosa:

Querida Loren,

Talvez seja muito tarde para escrever essa carta. Tudo o que vou dizer aqui deveria ter sido dito enquanto eu ainda tinha esperança de viver uma vida longa e feliz. O clichê da questão é que eu apenas percebi o quanto eu perdi no momento em que eu não poderia mais voltar atrás. Eu nunca poderei compensar todos os erros que eu cometi na minha vida, e não desejo fazer isso com todos; no que concerne a minha família, no entanto, eu afirmo: eu deveria ter feito tudo diferente. Por causa da minha ganância, do meu orgulho, e do meu egoísmo, eu não somente perdi um filho e uma nora, mas também a minha esposa e os meus netos. Hoje eu reconheço que deveria ter dado valor as certas coisas mais do que ao dinheiro e ao sucesso. Não há mais tempo para voltar atrás. Ao menos, não para mim. Mas vocês continuam tão bons quanto vivos, e, como ultima decisão em minha infeliz vida, eu decidi que não deixaria mais ninguém cometer os mesmos erros que eu cometi. Eu precisei sentar um dia inteiro no que vai ser o meu leito de morte para perceber que nenhuma das minhas conquistas valeu a pena, porque foram feitas de maneira errada com o propósito único e exclusivo de enriquecer o meu ego.

Eu nunca te disse isso, mas você tem muito de seu pai no seu comportamento, embora pareça a sua mãe no seu jeito de amar, mesmo aquilo que te machuca. Você não pode evitar, o amor é uma coisa instintiva para você e eu te invejo por isso. Você me amou mesmo que eu não tenha feito absolutamente nada para merecer. Lembro-me de quando você me trazia doces no meu escritório no meio do dia, dizendo que eu parecia infeliz e que açúcar ia ajudar a melhorar o meu humor; você era apenas uma garotinha e eu nunca admiti isso para você, mas ajudou, em cada vez. Não o açúcar, no entanto, mas a sua atitude de cuidar de mim. Eu vi sua mãe fazendo a mesma coisa com desconhecidos muitas vezes, exatamente como você. Você tem o mesmo tipo de amor puro e genuíno que ela tinha. Sua mãe foi a maior benção que o seu pai teve em vida; ela ensinou a ele muitas coisas que eu e sua avó fomos incapazes. Não conheceríamos esse tipo de afeto se ele nos acertasse na cara. E, mesmo quando sentíamos o amor, simplesmente não sabíamos o que fazer com ele.

Eu sei que você deve estar muito chateada com toda a situação em que eu te coloquei, e, como você age da mesma maneira que o seu pai, eu sei que você fugiu no exato minuto em que a responsabilidade foi colocada sobre você. Seu pai não foi um irresponsável, se é isso que você esta pensando. Não. Ele era apenas um espírito livre, como você é. Você fugiu porque eu lhe tirei a liberdade da escolha quando deixei o cargo para você. Eu não posso dizer que sinto muito por isso, Loren. Você pode não ter entendido, mas eu tinha minhas razões.

Veja bem, você é a única pessoa nessa família que realmente entende o que é o perdão. Para além de todas as razões, essa foi a decisiva para eu ter escolhido você sobre os demais. O perdão vai se tornar uma pratica constante na sua vida no momento em que você assumir o cargo que eu deixei sob sua responsabilidade. Muitos erros foram e serão cometidos nessa família, e não perdoar gera ressentimentos irrecuperáveis. Assim, você não terá que apenas praticar o perdão, mas ensina-lo também.

É muito esperar que uma só pessoa recupere anos dos meus erros, mas eu não teria deixado isso com você se eu não soubesse que você era capaz de fazê-lo. Você é jovem, Loren, assim são os seus irmãos e eu não espero que você acerte tudo de primeira. Tente, erre, erre novamente; leve o tempo que precisar. Mude o jeito que as coisas são, e se não der certo, mude de novo. Mas, por Deus, não desista da empresa, e não desista da sua família (mesmo que a sua avó vá ser um pesadelo, e mesmo que muitas vezes você vá querer joga-la janela a baixo). Yolanda, assim como eu, só conheceu um estilo de vida. Sua avó e eu somos muito parecidos em alguns aspectos, e, apenas talvez, isso tenha influenciado nossas discordâncias ao longo dos anos. Ela tentará fazer a única coisa que qualquer um de nós sempre soube: conseguir o controle, dominar o poder.

Não permita que ela faça, Loren. Mesmo que ela tente realmente duro, não deixe, porque ela deve entender que a vida é mais do que um plano de dominação mundial. Cometi muitos erros com sua avó e me arrependo, porque a pessoa que você vê hoje, foi uma que eu encorajei ela a ser. Eu deveria ter dado a ela amor, ao invés disso eu lhe dei um negócio. Isso tornou a nossa relação uma eterna mesa de negociações de interesses. Ela é impessoal, evasiva e, na maioria das vezes, só se permite sentir raiva; essa é a grande formula para ser um negociador de sucesso, o que ela é, de fato.

Mas isso vai destruí-la lentamente, e, antes que ela perceba, ela será eu. Deitada em seu leito de morte, desejando ter feito tudo diferente.

Estou confiando a você mais que um cargo na minha empresa, eu quero que você seja a cola que manterá essa família unida. Eu quero que você coloque o pé na porta e destrua tudo o que eles conhecem como certo, e, só então, quando tudo estive caindo em pedaços irreconhecíveis, cole tudo de volta, da maneira que você bem entender. Subverta as coisas, mude os pontos de vista, desenhe um novo cenário a partir de moveis antigos, porque é assim que a vida deve ser, uma eterna sucessão de mudanças. A mesmice não leva ninguém a lugar nenhum, Loren. Eu posso não ter sido uma pessoa sábia na minha vida, mas deixe-me ser na morte.

Eu tenho plena consciência de que fiz a escolha certa quando deixei tudo isso para você, e eu preciso que você acredite em si mesma também. Faça o que você faz de melhor: ame. Ame esse ideal, ame os seus irmãos, ame a vida e as oportunidades, e, especialmente, ame a sua avó, porque ela precisa de alguém para ensina-la como é ser amada.

Encontre alguém que vire a sua vida de cabeça para baixo apenas de olhar para você, alguém para quem voltar para casa no final de um dia de trabalho, alguém para quem você fará o possível e o impossível para estar perto; porque este alguém será a garantia de que você nunca perca a sua essência, nem sucumba as mesmices da vida. Todos nós precisamos de alguém que nos ensine como sermos verdadeiros com a nossa essência, porque somos irreconhecíveis a nós mesmos de vez em quando.

Quanto a empresa, eu posso dizer que anos de trabalho duro naquele lugar apenas me ensinaram que eu poderia ter feito melhor a todos o que trabalham lá. Sempre os tratei como sócios e empregados, que não serviam a qualquer outro propósito que esse. Mas esse é outro engano que eu cometi, por que aquela é outra potencial família que eu arruinei. Eu fecho os olhos nesse momento e consigo enxergar as expressões infelizes dos meus funcionários e entender que o pagamento no final do mês não era o melhor que eu podia fazer por eles.

Eu confio em você para ver o potencial que eu nunca enxerguei neles, para fazê-los crescer para alem das demandas comercias. Nunca pensei que fosse dizer isso, mas: torne o trabalho deles em algo que os fará felizes, mesmo durante os piores momentos. Porque não adianta ter resultados perfeitos se, no fim do dia, isso não traz satisfação.

Apesar de saber que é muito a pedir, te peço, Loren, que faça a única coisa que eu nunca fui capaz de fazer: Pegue está bagunça e transforme em uma família. Pegue está empresa e transforme no que ela sempre deveria ter sido: um negócio de família.

Eu sei que você pode fazer isso, criança, porque você foi a única que tornou esse velho coração de pedra egocêntrico e ganancioso em alguém capaz de dar conselhos como os que eu te dei agora. Suas pequenas atitudes, aquelas sobres as quais você nunca pensou um segundo antes de fazer, foram o que me fizeram repensar toda a minha vida hoje, e me tornar uma pessoa melhor, mesmo que apenas por alguns meros instantes. Eu desejo poder voltar no tempo e fazer mais por você, por seus pais, seus irmãos e sua avó, esse será meu maior arrependimento, mesmo na morte; mas me despeço desse mundo sabendo que eu fui amado, apesar de todos os meus defeitos, e em paz, por saber que, ao menos uma vez, eu fiz o que era certo para as pessoas que eu amo.

Obrigada por isso, Loren.

Com amor,

Vovô.

P.s.: Considere a caixa uma forma de incentivo, caso minhas palavras soem hipócritas perante a figura que você conheceu como seu avô. Eu gostaria de poder ter feito mais, mas o passado não pode ser alterado, não importa quantos arrependimentos eu carregue. Mas lembre-se, Loren: O futuro ainda está por ser escrito.   


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Notas finais do capítulo

Sim, o Caos foi a melhor metáfora que eu pude usar para ilustrar uma família. O que vocês acham sobre isso?
Desculpa se eu divaguei, mas são 3 horas da madrugada, e eu estou acordada desde as 8h.
Me contem o que acharam do capítulo!
...
Eu vou responder os comentários do cap passado assim que eu acordar, meus olhos estão fechando agora mesmo.
Obrigada por todos eles ♥
Leitores novos, sejam bem-vindos!



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