Capítulo único.

“Me diga agora

O que você tem a perder? O que você tem a perder!

Exceto sua alma... que está conosco!”– Pulse Of Maggots - Slipknot.

~♥~♥~♥~

- Obrigada, Padre Jellal.

Jellal deu seu típico sorriso para a moça que acabara de se confessar.

- Venha sempre que quiser.

A moça assentiu e sorriu, saindo da igreja e deixando o rapaz sozinho na enorme construção. Jellal seguiu até o final da igreja e fechou as portas. Já estava tarde.

Trancou e depois começou a andar para o santuário onde pediria, novamente, perdão pelos seus erros do passado. Um passado do qual queria apagar de sua memória.

Mas, ao que parece, seu passado nunca lhe deixaria em paz.

No meio do caminho, as luzes da igreja apagaram e estouraram, fazendo com que Jellal tivesse que se proteger dos cacos que caiam. O ar ficou frio, fazendo uma lufada de vapor sair de sua boca.

Isso é certo, ele nunca teria paz.

Uma risada extremamente sedutora e suave passou pelo local, fazendo com que Jellal tencionasse seu corpo, se preparando para a figura elegante e aterrorizante – não tanto para pessoas comuns, mas sim para ele – que logo passaria e ficar em sua frente.

- Você é mesmo um frouxo, Jellal! Não acredito que realmente se tornou padre.

A voz firme, fria e feminina soou baixinho em seu ouvido direito, fazendo com que desse alguns passos para longe e se virar, encarando a mulher em sua frente.

O cabelo escarlate caia até a cintura, apontando para todos os lados devido ao corte do mesmo, os olhos frios e vermelhos que tanto já admirara e o sorriso que tanto amou um dia, exibindo os dentes perfeitos e alinhados com duas presas enormes.

O vestido roxo decotado marcando suas curvas e exibindo os seios avantajados fizeram Jellal virar o rosto. Era sempre assim, parecia que queria faze-lo cair em tentação novamente.

- Pensei que houvesse deixado claro que te queria longe daqui, Erza. – Falou o padre, com uma voz calma.

A risada da mulher ecoou por todo lugar e Jellal sentiu uma de suas garras passando por sua bochecha. Deu dois passos para trás, afastando-se de suas mãos.

- Você acha que me engana com essa aparência pura? – Perguntou Erza, a voz ainda fria, mas com uma pitada de malicia. – Largue essa bobeira toda, não combina com você.

- Não é bobeira, Erza. Eu realmente me arrependo da época em que estive ao seu lado. – Respondeu, franzindo o cenho. – E porque sempre tem que destruir minhas lâmpadas, por deus, eu sabia que você era problema.

A moça voltou a rir.

- Não sabe o quanto fica sexy quando fala assim.

Jellal bufou.

- Vá embora, Erza.

Recomeçou a andar, indo para onde ficava seu pequeno quarto. Perdera completamente a animação de ficar ali dentro depois da visita de Erza.

- Tudo bem, mas você sabe que eu voltarei, não é? – Indagou a mulher, desaparecendo logo em seguida, deixando o rapaz sozinho.

Jellal suspirou.

- Sim, afinal, você sempre volta.

~♥~♥~♥~

Deitado em sua cama, completamente sem sono, Jellal pensava em Erza, como sempre.

Desde que a deixara, não houve um só dia, uma única só noite em que a ruiva não invadisse seus pensamentos. Lembrava-se de todos os momentos que compartilharam juntos, de todas as palavras carinhosas que aquela mulher um dia já lhe disse, lembrou-se também dos amigos que deixou para trás por causa dela.

Sentia falta de Natsu e Lucy , sentia falta das perseguições de Juvia por Gray, sentia falta de rir das implicâncias que Gajeel fazia com Levy por causa de sua baixa altura, mas, acima de tudo, sentia falta de Erza.

Sentou-se na cama de repente, negando-se a pensar nisso novamente. Não podia sentir falta dela, nunca, jamais.

Havia se tornado uma pessoa diferente, queria ser diferente, não se encaixava no mundo dela, não mais.

Levantou-se da cama e foi até a cozinha, pegando um copo com agua e o bebendo rapidamente.

- Vai com calma, amigão.

Assustou-se, quase deixando o copo cair e se virou, vendo dois de seus antigos amigos ali. Automaticamente, um sorriso se formou em seu rosto, mas logo tratou de tira-lo.

- O que fazem aqui? Se Erza descobrir, vocês irão ver o próprio demônio. – Disse a seus visitantes.

O garoto em sua frente engoliu em seco e a garota riu.

- Pare, Jellal! – Pediu o garoto. – Sabe que a Erza é um demônio até quando está calma.

Jellal não pode conter o sorriso dessa vez.

- Ainda tem medo dela, Natsu?

Natsu deu uma risada em graça enquanto a garota ao seu lado ria.

- Sim, Jellal, só falar o nome da Erza que Natsu já quer fugir. – Respondeu ela.

Jellal sorriu carinhosamente para ela.

- Há quanto tempo, Lucy.

Jellal permitiu ser abraçado pela loira e pelo rosado, afinal, pensara neles há pouco, a saudade era maior que a vontade de ficar longe.

- Estamos todos com saudade, Jell. – Disse Lucy, o chamando pelo apelido carinhoso. – Porque você não volta?

- É, a Erza ficou muito pior depois que você foi embora. – Concordou Natsu. – Agora todos do reino tem medo dela.

Jellal suspirou e depois abriu um sorriso mínimo.

- A posto que Mirajane não tem.

Lucy abaixou a cabeça, as feições entristecidas, e Natsu cruzou os braços, o olhando seriamente.

- Mira foi embora, Jellal. – Disse ele. – Erza a expulsou.

- O que? – Jellal perguntou chocado. – Como assim Erza a expulsou? Mirajane é a segunda no comando do reino, não pode simplesmente ser expulsa. Alias, eu não devia querer saber o porquê, eu não faço mais parte disso.

Lucy suspirou.

- Vamos embora, Natsu, Jellal está certo. – Segurou na mão do rosado, mas antes de sair, se virou para ele. – Apenas saiba, Jellal, que Mira foi expulsa porque não achou certo o que Erza fez com você, ela se colocou em seu lugar e disse que teria feito o mesmo que você, então Erza a obrigou a fazer, a expulsou, a forçou a ir embora.

Ao terminar de dizer, os dois desapareceram, voltando a deixar Jellal sozinho e chocado pela atitude de Mirajane. Não deveria, porque Mirajane tem irmãos, ela sabe bem como o mesmo se sentiu quando Erza fez aquilo com ele.

Suspirou.

As coisas pareciam estar piores ainda.

Voltou para sua cama, deitando-se e fechando os olhos. Ficou assim até conseguir pegar no sono.

~♥~♥~♥~

Na torre mais alta do castelo, sendo banhada pela luz da lua, estava Erza Scarlet.

Seus olhos escarlates estavam tristes, vazios. Repassava em sua cabeça todas memorias daquele fatídico dia, de tudo o que aconteceu depois que fez o que fez.

O que havia feito foi errado, não negava, mas também nunca pensou que ele a deixaria.

Mas é claro, Erza, queria o que? Que ele te abraçasse e ficasse feliz? – Pensou consigo mesma.

Bufou, irritada.

Também nunca pensou que Mira fosse se virar contra ela. Mira comandava o reino consigo desde que assumira o trono, sentia uma falta enorme da amiga.

Suspirou e, decidida, se levantou. Pulou a janela, voltando para seu quarto e logo saiu dele, andando a passos firmes para o escritório.

- Você! – Apontou para um guarda. – Quero Natsu, Lucy, Gajeel e Levy na minha sala agora. Melhor, Gray e Juvia também.

O guarda curvou-se.

- Como desejar, Milady.

Erza entrou em seu escritório e sentou-se em sua cadeira, suspirando logo em seguida. Após alguns segundos, seis pessoas adentravam sua sala.

- Mandou chamar, Erza? – Perguntou Juvia.

Erza assentiu.

- Vocês, os seis, irão sair em missão. – Respondeu a ruiva, olhando nos olhos de cada um ali.

- Que tipo de missão? – Levy perguntou.

- Uma missão de resgate. – Respondeu firme.

Os seis se entreolharam. Não se lembravam de ninguém em perigo.

- E quem vamos resgatar? – Gajeel se pronunciou.

Erza encostou-se na cadeira, a fazendo rodar levemente e olhou mais séria do que nunca para seus amigos.

- Mirajane Strauss.

~♥~♥~♥~

Hoje era um dia calmo na igreja, não recebera muitas visitas, talvez pelo clima frio, o que era estranho. Estava mais frio que de costume.

Jellal resolveu fechar a igreja mais cedo, e assim, foi fazer sua oração diária para pedir perdão por seus pecados, como fazia sempre.

Quando terminou, ia se levantar, mas uma voz o fez parar.

- Que deus o perdoe, amém!

Nem precisava se virar para saber de quem era aquela voz fria e carregada de malicia.

- Veio pedir perdão também, Erza? Sabe como é, sua lista de pecados está meio lotada.

Erza riu, chegando perto de Jellal quando ele se levantou.

- Meu amor, você sabe que pedir perdão não é comigo.

Jellal franziu o cenho.

- Talvez seja por isso que está do jeito que está.

Erza chegou mais perto, passando o dedo pelo cordão que ficava no pescoço dele e o puxando, ficando a milímetros um do outro.

- O que quer dizer, Jellal?

Jellal não pode evitar corar. Fazia muito tempo que não ficava assim tão próximo de Erza e, por mais que negasse, por mais que quisesse esquecer, ainda era apaixonado por ela.

- Abandonada, sozinha. – Sussurrou ele, fazendo a ruiva fechar os olhos. – Vai chegar o momento em que não terá mais ninguém do seu lado por causa dessa sua arrogância e impiedade.

Enquanto abria os olhos escarlates, um sorriso maldoso desenhou-se nos lábios de Erza.

- Arrogância? Impiedade?

Jellal tirou a mão dela de seu cordão, dando alguns passos para trás.

- Você mudou, Erza. – Falou frio, esquecendo sua postura de bom moço. – Você se tornou má, esqueceu o significado de amor, carinho, companheirismo, descartou todos a sua volta. Pior, descartou o meu amor.

Erza deu de ombros.

- Eu não o descartei, você que quis me deixar.

Jellal a encarou com fúria, mágoa e dor.

- Você matou a minha irmã, Erza. – Disse friamente. – Você e essa sua arrogância, possessão, ciúmes, você e o seu medo de ser trocada, você me fez te deixar.

Os olhos de Jellal encheram-se de lagrimas ao lembrar-se do corpo da irmã, Meredy, em seus braços, completamente sem sangue no corpo e Erza ao seu lado, com um sorriso vencedor.

- Desculpa. – Sussurrou a ruiva.

Jellal arregalou os olhos. Erza acabara de lhe pedir desculpas?

Erza Scarlet? Lhe pedindo desculpas?

Não teve tempo de perguntar nada, pois logo sua visão escureceu e a única coisa que viu antes de perder a consciência, foi cabelos ruivos.

~♥~♥~♥~

- Jellal!

Acordou assustado, ouvindo alguém gritar seu nome. Olhou para o lado, vendo a pequena garota de cabelos azulados, olhos castanhos e o sorriso gentil.

- Wendy?

Ela abriu mais o sorriso.

- Como se sente? – Perguntou a garotinha.

Jellal colocou as mãos sobre os olhos e respirou fundo quando tomou consciência do que aconteceu.

- Wendy, se você está aqui, quer dizer que eu estou...

- ... No castelo da Erza. – Wendy completou sua frase.

Respirou fundo, saindo da cama e caminhando para a porta.

- Eu não sairia se fosse você. – Wendy o advertiu, o fazendo se virar para ela. – Está tendo uma guerra la fora.

- Guerra?

Nesse momento, o castelo todo tremeu.

- Sim, haviam traidores entre nós, planejaram um ataque para hoje, a Erza achou melhor você ficar no castelo, estaria mais seguro. – Explicou a pequena.

Jellal suspirou.

- Wendy, se está tendo uma guerra no reino dos vampiros, eu, um mero humano, não estaria mais seguro na minha casa? LONGE daqui? – Perguntou exasperado.

- Não. – A pequena negou. – Você seria um alvo fácil para matar a rainha.

- E porque eu seria um alvo fácil para matar Erza? – Perguntou ainda sem entender.

- Por que você é o ponto fraco dela, Jellal. – Wendy suspirou, nervosa. – Até mesmo eu, uma criança, consigo ver o amor que Erza tem por você. Você foi namorado dela por três anos, se tornou o porto seguro dela, o seu confidente, e mesmo assim, acreditou em uma mentira qualquer e a largou.

Jellal a olhou surpreso e intrigado.

- Uma mentira? Wendy, se você não sabe, Erza matou minha irmã.

- Não era sua irmã!

Wendy o olhou com raiva.

Como Jellal pôde acreditar naquilo? Francamente...

- Era um plano de Erza e Meredy. – Wendy suspirou. – Eu não tenho permissão para falar disso, mas cansei de ver a Erza sofrendo pelos cantos e se fazendo de má para tampar o buraco que tem no peito.

Wendy o puxou pela mão, o fazendo se sentar na cama.

- Vou lhe mostrar o que aconteceu de verdade. – Disse a pequena, ativando sua habilidade especial de voltar ao passado.

Um anos antes, escritório de Erza Scarlet.

- Eu não vou fazer isso, Meredy. – Disse Erza, olhando nos olhos da garota a sua frente.

- Por favor, Erza! Jellal nunca vai me deixar ir morar com Ultear, eles não se falam desde o enterro da mamãe, ela ainda culpa ele pela morte dela e ele tem raiva por ela o culpar.

- Mas fingir que morreu? Isso é muito pesado, Meredy. Sabe como Jellal vai ficar? Ele vai sofrer muito.

Meredy abriu a boca para responder, mas Erza a cortou.

- Não, Meredy. – Falou firme. – Eu amo seu irmão e não vou faze-lo passar por isso, pare de ser mimada e aceite que vai morar com Jellal. Esqueça essa ideia absurda, eu não farei isso.

Algumas horas depois, escritório de Erza Scarlet.

A garota de cabelos rosados entrou no escritório de Erza com um poção na mão, viu o cálice de Erza e misturou o liquido em sua bebida, assim, conseguiria o que queria.

Uma hora depois, escritório de Erza Scarlet.

Erza ouviu um barulho e se virou, arregalando os olhos ao ver o corpo de Meredy caído em sua sala. Colocou o cálice, agora vazio, em cima da mesa e se levantou para ajudar a sua cunhada.

Uma forte tontura fez a ruiva se desequilibrar e, quando olhou o corpo caído no chão, viu seu pior inimigo ali, caído e morto.

Não pode conter o sorriso vencedor. Finalmente havia derrotado aquele que ameaçava seu reino.

E foi aí que Jellal entrou no escritório.

Presente, quarto de Erza Scarlet.

Jellal ofegou, voltando a realidade.

Seus olhos arderam, enchendo-se de lagrimas. Sua irmã caçula se fingira de morta para poder ir morar com sua irmã mais velha.

E o pior: jogou a culpa em Erza.

- Entendeu agora? – Perguntou Wendy. – Erza nunca fez nada com Meredy, alguém a ajudou com o plano e ela fugiu.

- Me deixe sozinho. – Pediu ele.

Wendy assentiu e saiu. Sabia que seria punida mais tarde, mas não aguentava mais ver os dois separados. Ainda era uma criança, tinha Erza como mãe e Jellal como pai, não podia vê-los se odiando quando a única culpada era Meredy e seu egoísmo.

Jellal sentou-se na cama, abraçando seus joelhos e chorou. Permitiu que todas as lagrimas guardadas saíssem, lagrimas de dor, lagrimas de culpa, lagrimas de solidão.

Durante todo esse tempo pensara que sua irmã estava morta, que Erza a matara, e agora via que não era isso que havia acontecido. O poder de Wendy nunca falhava, o que viu não era mentira.

Sentiu-se horrível por querer odiar a mulher que ama por causa de uma armação de sua irmã. Ainda amava Erza com todas as suas forças e, ao pensar no sofrimento que ela sentira, seu coração doía.

A porta abriu e Jellal levantou o olhar, vendo Erza passar por ela com alguns machucados. A ruiva franziu o cenho quando viu as lagrimas de Jellal, mas antes que pudesse perguntar algo, sentiu seu corpo ser apertado pelo dele.

- Perdão, Erza. – Pediu entre lágrimas.

Erza sentiu seu coração se aquecer com aquelas palavras, mas ainda assim, se afastou dele.

- O que te deu, Jellal? Eu, hein. – Disse friamente.

Jellal sorriu minimamente.

- Será que pode parar com essa pose de Erza durona e voltar a ser a minha Erza? – Viu os olhos da ruiva se arregalarem com suas palavras. – Eu já sei de tudo Erza. Me desculpe por te culpar por algo que você se recusou a fazer, me desculpe por dizer todas aquelas coisas para você, eu não sabia que era tudo armação de Meredy.

Erza não quis perguntar quem lhe contou, cuidaria disso mais tarde, no momento, ainda observava Jellal voltando a ser o seu Jellal.

- Você não acreditou em mim, mesmo quando eu implorei para que acreditasse. – Sussurrou ela. – Você não confiou em mim, Jellal.

- Erza, eu estava transtornado. Minha irmã estava morta na minha frente, você estava se gabando por ai, falando que tinha matado, não passou pela minha cabeça que poderia ser uma armação. – Jellal sentiu seu coração doer. – Me perdoa, Erza?

Erza se aproximou mais dele e encostou seus lábios nos dele suavemente.

- É claro. – Disse ao se afastar.

Jellal não pode se conter de felicidade, não pensou em mais nada, não pensou na igreja, na população, nos sentimentos feridos dos dois, não pensou em nada que não fosse Erza Scarlet.

~♥~♥~♥~

Uma semana depois.

Jellal andava pelos corredores do castelo pensando no quanto sua vida mudara nesse semana.

Voltou a morar no castelo de Erza, voltou a ser seu namorado, apesar de ainda não concordar com certas atitudes da ruiva, havia escolhido voltar para ela, até porque seu coração nunca deixou de pertencer a ela.

Mirajane havia voltado para o reino, Erza havia feito um pedido de desculpas oficialmente para ela e agora ela voltou a comandar o reino junto com a ruiva.

Havia matado sua saudade de Gajeel, Levy, Natsu, Lucy, Gray e Juvia, agora via os amigos todos os dias.

Wendy não recebera uma punição e sim um enorme obrigado de Erza, o que deixou o azulado feliz pela atitude da ruiva, ela havia parado de torturar um pouco seus subordinados.

Jellal havia falado com Meredy e Ultear. A morena também não sabia da armação da mais nova, o que resultou em uma enorme punição para Meredy.

Os sentimentos negativos que tinha pela ruiva foram completamente excluídos, assim como os que ela tinha por ele.

Agora os dois voltaram a ser um casal feliz, amoroso e cheios de energia.

Ao longe, ouviu um grito estridente de Erza com Natsu, o mesmo viva irritando ela e acabou por sorrir. Sentira falta disso.

Agora ela voltara a ser sua Erza e ele era dela, isso não ia mudar nunca.

Ficariam juntos por toda eternidade.

~♥~♥~ Fim ~♥~♥