E se eu for sua nova chance escrita por Camila Apolônio


Capítulo 9
Desejo!




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Lucy on.

Acordei por causa de um barulho, provavelmente na cozinha, olhei para o lado da cama, apesar de ter sido apenas três vezes, era estranho dormir sem o Natsu, é como se eu estivesse completa e segura do seu lado, esfreguei os olhos e senti o cheiro de café, pão fresco e suco de laranja, Natsu estava preparando o café, escovei os dentes e fui até cozinha.
– Bom dia rosado.
– Rosado? Acho que vou te chamar de loirinha então.
– Loirinha não.
– Tudo bem, Luce.
– É Lucy.
– Hahahaha.
– Hey, não fica dando risada de mim, rosinha.
– Pelo menos não saio desfilado pela casa apenas de blusa e calcinha - Olhei para o meu corpo, meu Deus não me lembrei que estava assim, fui para o quarto, vesti um short e voltei, eu estava vermelha, ele estava fazendo ovos mexidos com bacon, vi o copo de suco na mesa e falei:
– É suco de laranja?
– Seu preferido não é?
– Sim, mas, como sabia?
– Nunca falta aqui, mas sempre é industrializado então eu comprei umas laranjas e fiz um natural para você - foi um gesto muito fofo, fui até ele, lhe dei um beijo no rosto e sussurrei no seu ouvido:
– Obrigado - Ele ainda estava no fogão, então não podia me ver vermelha, fui até a mesa e sentei na cadeira para esperar ele terminar. Quando finalmente ficou pronto ele sentou-se e falou no seu tom brincalhão:
– O que temos para hoje é: pão quentinho, ovos mexidos com bacon, geleia de morango, café e o mais apreciado de todos pela senhorita, suco de laranja.
– Hahahaha, Natsu você é incrível.
– Hahahaha, sim eu sou.
– Convencido.
– Hahahaha.
– Vamos assistir um filme?
– Claro, o quer ver?
– Qualquer coisa, preciso matar o tempo, a festa só começa as sete.
– Então, antes vamos a um lugar?
– Que lugar?
– No meu novo emprego, quero que você conheça.
– Claro.
Tivemos um dia muito agradável, ele me levou no Fairy Café, lá se tem de tudo, a chefe é a Mirajane, ela prefere ser chamada de Mira, é muito gentil e delicada, adorei conhece-la, o local é bem legal, jovial e sempre cheira a café, bolo, chocolate e baunilha, delicioso. Depois assistimos ao filme como de combinado, perdemos um bom tempo só em escolher o filme, Natsu queria um de luta e eu queria o clássico de Shakespeare - Romeu e Julieta, acabamos por decidir no par ou impar e por sorte eu ganhei. O tempo passou rápido e logo já eram 6:00 horas, tínhamos que nos arrumar, mandei Natsu tomar banho primeiro e preparei nossas roupas, Natsu vestiu um terno preto que eu escolhe, mas teve problemas com a gravata, fui até ele:
– Posso? - Perguntei apontando para a gravata.
– Vai ajudar muito - Comecei a arruma-la, decidi brincar um pouco e apertei a gravata demais.
– Ei Lucy!! Você quer me matar.
– Talvez Natsu Dragneel, talvez - falei em seu ouvido.
– Hahahaha muito engraçado - ela apertou minha cintura.
– Ai, você esta apertando muito.
– Vingança.
– Entendo, mas agora me solta porque eu preciso tomar banho.
– Vê se não demora - dei língua para ele e entrei no banheiro.
Quando eu terminei o banho fui de toalha até o quarto pegar eu vestido, como Natsu não estava me troquei lá mesmo, meu vestido era azul bebe longo, grudado no corpo até a cintura, com um decote na frente, o que destacava meus seios, tentei fechar o zíper, mas lembrei que eu não chegava, na loja quem me ajudou foi a atendente, fiquei desesperada.
– O que eu vou fazer? Preciso de ajuda - comecei a pensar em quem poderia me ajudar, mas eu estava sozinha na casa com o Natsu, há o Natsu - NATSU - gritei, ele apareceu na porta e ficou me olhando, seu olhos queimavam, corei - Você pode me ajudar a fecha esse zíper? Eu não consigo alcança-lo.
– Hay - Ele falou baixo, se aproximou devagar, fiquei de costas para ele e segurei meu cabelo, ele colocou um de suas mãos na minha cintura e outra segurou o zíper, enquanto puxava o zíper para cima seus dedos rosavam as minhas costas, seu corpo estava tão perto, arrepios correram pelo meu corpo, quando terminou e me puxou para si e virou-me para olha-lo.
– Você é tão linda, mas neste vestido se tornou irresistível - ele sussurrou e me beijou, eu me entreguei a ele, quando o ar nos faltou paramos de nos beijar, mas não nos separamos, o espaço que nos afastava logo foi preenchido por mais beijos, o desejo agora falava bem mais alto que a razão, ele me encostou na parede e começou a distribuir beijos pelo meu pescoço.

Natsu on.

Não consigo parar, ela é tão estranha, como pode fazer isso comigo? Eu nunca gostei tento de uma garota assim, com ela é tudo tão intenso e quente.
– Natsu... eu...
– Lucy você não sabe como mexe comigo - falei entre os beijos e morde o nódulo de sua orelha, ela soltou um pequeno gemido que logo foi calado com um beijo meu, voltei a beijar seu pescoço.
– É... melhor... pararmos - parece que a razão voltou a mim, soltei-a e me afastei. Nós estávamos vermelhos, aquilo foi incrível, totalmente lascivo e eu não queria que acabasse.
– Lucy eu... eu...
– T-Tudo bem Natsu, vamos? Não quero chegar atrasada.
– Hay.
– Você tem carteira?
– Sim, porque?
– Vamos no meu carro e você vai dirigir.
– Mas eu vou passar mal.
– Da ultima vez que você andou nele você sobreviveu.
– Eu tive que fazer maior esforço possível, mas eu não estava dirigindo.
– Eu sei, mas é por isso mesmo que eu comprei algo ontem para você quando fui à farmácia - abriu a gaveta da cômoda e pegou uma cartela de comprimidos pequenos.
– O que é isso?
– Remédio contra enjoo, toma logo, você não vai ficar mal no carro, eu garanto - ela sorriu, então foi por isso que ela foi à farmácia, ela estava pensando em me ajudar, tomei logo dois deles.
O caminho até o palácio foi tranquilo, eu estava ótimo e sem enjoo.
– Como esta se sentindo?
– Muito bem, o remédio fez efeito rápido.
– De nada.
– Tenho que admitir, você mandou muito bem.
– Hay - Logo chegamos, estacionei e fomos direto a porta principal, ofereci meu baço para ela, que logo aceitou, quando me movi para entrarmos ela travou.
– O que foi Lucy?
– Eu meio que não gosto de estar no meio destas pessoas.
– Tudo bem, eu estarei com você não se preocupe, eu também não gosto de estar aqui, mas temos que entrar.
– Você não precisa fazer isso, pode ir embora, eu já estou acostumada a aguentar isso.
– Então acha que vou te abandonar agora?
– Não, é que....
– Fale.
– Eles vão tentar de todo jeito te fazer se sentir mau, vão ser preconceituosos e repugnantes e se você não quiser ir, vai estar tudo bem.
– Eu aguento isso Lucy, por você.

~~~Continua~~~


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