O Amor e o Tempo escrita por kahak


Capítulo 24
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

estamos na reta final da fic



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Capítulo 8

Anthony pov

Estávamos todos muito apreensivos com o ocorrido, Alice não conseguiu ter mais nenhuma visão, então não tinha como nos prepararmos para o que viria, até havíamos cogitado a ideia de fugir, mais Carlisle achou melhor enfrentarmos isso de uma vez por todas.

Já havia se passado quase um dia, tínhamos acabado de voltar de uma ronda, estava com a mente cheia, estava cansado de tantas preocupações, queria que tudo acabasse o mais rápido possível, para que pudéssemos viver em paz. Estávamos na sala em silêncio, cada um envolto em seus próprios pensamentos, quando de repente Alice levantou em um pulo do sofá e soltou uma exclamação.

- Alice, o que... - Ia perguntar Carlisle, mas ela levantou uma mão para pará-lo e voltou sua atenção para a visão.

- Não temos mas tempo, os Volturi já estão aqui, e não vieram em paz. - disse ela quando seus olhos recuperaram o foco.

- O que exatamente você viu Alice? - perguntou o meu pai.

- Eu vi os Volturi, não todos, mas parte da guarda, eu vi Jane, Alec, Felix e Demitri. Os outros vão aparecer depois.

- Aonde?

- Na campina.

- É melhor nós irmos para a campina.

- Vamos tentar manter o controle para evitar brigas. - começou Carlisle.

- Controle, mas a Alice disse que eles não vieram em paz, eu quero é mesmo acabar com aquela bola toda deles. - disse o Emmett indignado.

- Emmett. - repreendeu Esme.

- Tudo bem então, mas qual é o plano?

- Nós vamos nos encontrar com eles na campina, tentar explicar a situação e se não der certo nós vamos ter que lutar. - disse Carlisle.

- Eu vou usar o meu escudo o tempo todo para nos proteger. - acrescentou minha mãe.

- Então é melhor nós irmos logo. - disse para todos que se viraram para mim.

Minha mãe se pôs na minha frente e disse:

- Filho, eu não quero que você vá. Você vai ficar aqui em casa com a Sophia.

- Mas mãe, eles só estão vindo aqui por minha culpa, eu quero ir.

- Anthony, você fica. - repetiu ela.

- Mas..

- Anthony, escute a sua mãe. Agora não é hora para isso. - disse ficando do lado da minha mãe. - Fique e tome conta da Sophia. - hesitou um pouco antes de continuar - E... e se alguma coisa acontecer com agente, você pega a Sophia e vá para o clã Denali, eu sei que elas vão poder ajudar vocês.

Eu quis retrucar, discutir para poder ir junto, mas sabia que não era a hora, minha mãe estava emocionada, todos sabíamos a gravidade da situação, mas ninguém teve coragem de falar.

- Ok.

Recebi um forte abraço de meus pais, e eles partiram. Me senti muito mal, estava com uma impressão muito ruim sobre tudo isso. Fiquei alguns minutos parado no mesmo lugar até sentir a presença da Sophia do meu lado.

- Eu ouvi tudo, sinto muito, é tudo culpa minha.

- Não, não é culpa sua, isso só aconteceu porque me viram na minha forma de criança. Eu fui descuidado.

- É sim, se eu não tivesse botado fogo no quarto, não teria atraído a atenção desse vampiro e...

- Não, não e ponto. Não vamos mais falar nisso. Agora eu preciso pensar em uma forma de poder ajudá-los.

- O que nós vamos fazer?

Nós estávamos tão concentrados que só percebemos uma visita indesejada muito tarde.

- Ora, ora o que temos aqui. Os Cullens mais novos. Não precisam ter medo crianças. Eu sou Aro. E esses são Marcus e Caius. - disse apontado para um loiro e para um outro que parecia chateado. - e vocês crianças?

- Eu sou Anthony e ela Sophia, mas o que vocês querem aqui?

- Nós só queremos umas informações, o meu "detetive" me contou dos poderes excepcionais que o meu caro Carlisle anda colecionando na sua família.

Então era isso o que eles queria, meu pai já havia comentado sobre o interesse de Aro nos poderes de Alice e nos dele, mas acho que depois que esse "detetive" descobriu o meu e o da Sophia...

- Então crianças eu estou curioso. - Aro interrompeu os meus pensamentos. - principalmente em relação a essa adorável garota. - ele deu um passo em direção a Sophia e eu me coloquei na frente bloqueando a vista dele. - Oh não se preocupe meu caro, eu já sei o que ela é. Uma criatura muito fascinante com poderes interessantes assim como os outros que foram se abrigar com a nossa guarda. Eu soube que perdeu os seus pais. Você poderia vir conosco para Volterra. Tenho certeza que vai gostar de lá, assim como todos os outros híbridos.

- NUNCA. vocês mataram os meus pais. - respondeu Sophia saindo atrás de mim, os olhos dela pareciam em chamas.

Aro deu alguns passos para trás.

- Peço desculpas sobre isso criança. Mas Alec e Jane adoram por seus poderes em prática.

- Não, você mandou matá-los.

Cada instante em que ela ficava brava o corpo dela irradiava um calor quase insuportável.

- Anthony saia daqui. - ela conseguiu sussurrar para que só eu pudesse escutar. - eu acho que vai acontecer de novo.

- Não, mantenha a calma.

- Vá agora...

Eu ia protestar novamente, mas uma bola de fogo se desprendeu dela e cercou toda a casa encurralando os Volturi e uns outros vampiros que deveriam ser da guarda. Eu aproveitei uma brecha do fogo e consegui sair da casa. Ela estava inteira em chamas, perto da entrada uns dois membros da guarda tentavam de alguma forma apagar o fogo. Eu podia ouvir os gritos vindo de dentro e imaginar os corpos frios como gelo queimando nas chamas violentas. Aproveitei o momento de desespero dos guardas e consegui atacar um deles, eu estava consumido pela raiva naquele momento e sem pensar muito arranquei a cabeça do primeiro e o arremessei no fogo, o outro rapidamente se pôs a lutar comigo, ele conseguiu me acertar algumas vezes e quase arrancar o meu braço esquerdo, mas o fogo foi desapareceu e nesse momento de distração eu o venci e o joguei nas últimas chamas.

Assim que a última chama se apagou Sophia saiu de dentro da casa, parou na minha frente, parecia mais pálida que o normal e desmaiou nos meus braços. Apesar de tudo aparentemente ter sido muito fácil com os Volturi estava com uma impressão de que algo estava errado. Segurei a Sophia firmemente em meus braços e fui silenciosamente correndo para a antiga caverna onde ela se escondia, nós precisávamos tomar alguma atitude para poder ajudar os outros.


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