O Amor e o Tempo escrita por kahak


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Essa é a minha primeira fanfic



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O amor e o tempo
Luciana Andrade

Se vai ficar pra sempre na história, conheço bem a introdução
Se me falar o que sentes na verdade, te ouço com o meu coração
E até onde vai essa linha que é nossa?
Louca pra entender, pego o meu dicionário de você

Quando vamos voar?
Quando sair sem voltar
E quando a hora chegar
Cada minuto, um desejo

Quando vamos voar?
Quando sair sem voltar
E quando a hora chegar
Cada minuto é pra sempre...

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Bella pov

Em 15 de fevereiro de 1917 eu Isabella Marie Swan na época com 16 e Edward Anthony Masen também com 16 nos casamos, o nosso casamento havia sido arranjado pelos meus pais Sr. Charlie e Renée Swan, e os pais dele Sr. Edward e Elizabeth Masen, mais isso era o de menos, pois nós nos amávamos, era algo tão puro, tão lindo.
Mas a nossa felicidade não durou muito tempo, pois logo no ano seguinte mais ou menos no mês de março surgiu a gripe espanhola, que em pouco tempo se transformou em uma pandemia, e matou os meus pais. Temendo pela minha vida Edward pediu para que eu fosse passar uns tempos na casa da minha tia Adélia, irmã mais velha do meu pai, na Suécia, pois ela era a minha única parente viva. Eu gostava muito da sua companhia e ela da minha; já que não podia ter filhos me considerava como sua filha, havia sido casada por mais de quarenta anos com um homem muito rico, que a amava, e depois da morte dele se afastou da grande sociedade para morar em uma casa no campo.
Eu não queria ir para a Suécia sem Edward, mais seus pais estavam muito doentes, e ele queria ficar para poder cuidar deles, relutei muito para ir, mais o fiz pois o deixaria mais feliz. A viagem foi longa e cansativa, passei mal no meio do caminho, estava com tontura e muito enjoada; quando cheguei já era de tarde e tia Adélia estava me esperando muito feliz por eu estar bem, mas ao mesmo tempo estava muito triste por ter perdido seu único irmão, e a sua grande confidente Renée. Ela percebeu que eu estava meio abatida, eu disse que não era nada, mas ela como era preocupada demais me fez descansar o resto do dia, logo de manhã ela me trouxe uma bandeja de café da manhã na cama, com muita comida, quando olhei aquilo meu estomago começou a revirar, me levantei as pressas para ir ao banheiro vomitar, depois lavei a minha boca e o meu rosto, tia Adélia veio logo atrás para ver se eu estava bem, quando levantei o rosto ela estava sorrindo para mim, se aproximou me deu um abraço e disse ao pé do meu ouvido:
- Parabéns Bella. - ela disse me abraçando bem forte.
- Parabéns? Como assim, eu acabo de passar mau e a senhora me dá os parabéns - disse ainda meio sem entender nada.
- Bella querida, você está gravida, ainda não percebeu? - perguntou ela arrumando meus cabelos para traz.
- Eu grávida? - perguntei me sentido atordoada, ela me olhou com um olhar maternal e deu um doce sorriso.
- Meu bem, eu sei que a notícia pode ter sido um choque pra você devido a todos os acontecimentos, mais eu tenho certeza absoluta. Você sabe que eu nunca consegui engravidar, por isso sempre que via uma mulher grávida prestava bastante atenção, tanto no brilho dos olhos, como tudo o que mudava nelas. E eu tenho certeza que Edward vai adorar saber que vai ter um filho seu.- ela me abraçou novamente e eu comecei a chorar.
Já estávamos em janeiro de 1919, eu só havia recebido uma única carta de Edward, não sabia se ele havia recebido as minhas cartas em que contava que estava grávida.
Estava quase com nove meses de gestação quando no dia 20 de janeiro de 1919 meu filho nasceu, era um menino lindo, com o cabelo castanho como o meu e os olhos verdes e como o de pai, resolvi lhe dar o mesmo nome Edward Anthony Masen II.
Passado alguns meses do seu nascimento resolvi voltar para Chicago para ver Edward, minha tia não queria que eu fosse, mais teimosa como sou tomei todas as precauções e fui com meu filho de volta para o meu lar. A viagem demorou muito por conta da minha ansiedade, minha tia tentava me acalmar, eu não via a hora de vê-lo, de beija-lo.
Quando chegamos nossa casa estava vazia, parecia que esteve assim por bons meses, então resolvi procurar por nossos amigos, alguns haviam morrido, os outros foram embora, e os que restaram não me ajudaram muito a obter informações sobre o meu marido, só um disse alguma coisa sobre ir ao hospital ver se ele não estava lá.
Chegando ao tal hospital indicado, fui logo pedir informações, as pessoas andavam de um lado para o outro e passavam direto por mim, até que uma enfermeira veio até mim, perguntou o que eu queria, só que disse que teria que ser rápido, pois tinha muito a fazer; então eu lhe expliquei que estava procurando o meu marido e cheguei até em comentar sobre nosso filho, e tudo, depois de terminar minha história a enfermeira com muito pesar me deu a notícia de que no ano passado em 1918 um homem com o mesmo nome e a mesma descrição que dele havia morrido. Nesse instante entrei em choque, lágrimas começaram a brotar dos meus olhos e eu desabei ali mesmo, minha tia que havia ficado do lado de fora com Edwardiziho no colo veio ver o porque da minha demora, quando me viu no chão chorando logo entendeu o que havia ocorrido, foi o ano mais difícil da minha vida.
Depois disso fui morar definitivamente com a minha tia, pois as lembranças que aquele lugar me traziam eram dolorosas demais, e não sei se suportaria, mas só o consegui devido ao meu filho.
Em 1920 a minha vida já não era mais a mesma, mais o amor pelo meu filho foi essencial para eu sobreviver. Minha tia vivia preocupada comigo e com o meu estado de saúde, poi vira e mexe eu passava mal, e ela ia incomodar o pobre Dr. Germano, que já devia estar mais que acostumado com os constantes pedidos de ajuda da preocupada tia Adélia, era um médico respeitado, diferente dos outros, aparentava ter no máximo uns 35 anos, e era muito bonito, com a pele bem branca, olhos dourados e cabelos bem escuros, não era casado e também não tinha filhos.
O dia 26 de junho de 1920 foi o ano em que eu nasci para a minha nova vida, já era tarde da noite quando passei mau novamente, prontamente tia Adélia mandou chamar Dr. Germano, então o único empregado de nossa casa foi chamá-lo, já havia se passado uns 15 min., quando de repente um homem loiro bem pálido, com os olhos vermelhos ameaçadores entrou no meu quarto pela janela, de um modo tão sutil, mais assustador, ele foi se aproximando de mim, me segurou com força, e aproximou seus lábios gelados do meu pescoço, nesse instante o senti me mordendo, então soltei um grande grito fazendo com que minha tia viesse ver o que estava acontecendo, quando ela viu ficou apavorada, saiu rapidamente do quarto voltando com uma vassoura nas mãos, ela começou a bater no intruso, que estava com a boca e as mãos cobertas pelo meu sangue, naquele momento não consegui pensar em muita coisa, pois meu corpo estava queimando, a única coisa que ainda ouvia eram os gritos da minha tia.
Não sei bem o que aconteceu depois, quando acordei deparei-me com Dr. Germano me olhando de um modo preocupado/curioso, minha garganta queimava, e além disso eu podia ver e ouvir tudo mil vezes melhor, foi meio perturbador. Após um tempo me encarando Dr. Germano finalmente falou algo:
- Bella, eu sei que pode parecer estranho agora, mas com o tempo você acaba se acostumando com tudo, eu vou lhe dizer tudo o que você precisa saber.- olhei para ele sem entender nada.
E então ele começou a me contar sobre ele ser um vampiro, e agora eu também, ele me disse que tinha 168 anos e que só se alimentava de sangue animal,me contou também sobre a sua transformação e outros fatos que não vem ao caso. Quando ele estava falando ouvi um choro de bebe, e me lembrei do meu filho, queria muito vê-lo, mas tinha medo de acabar fazendo algum mal a ele, vendo a minha ansiedade e preocupação Dr. Germano disse que seria melhor se eu fosse caçar primeiro.
Depois de saciada a minha sede voltei para casa e lentamente fui me aproximando do quarto de Edward, já podia ouvir Dr. Germano lá dentro, e sei que ele também podia me ouvir; quando cheguei próximo da porta ele me disse que poderia entrar, abri lentamente a porta e fui entrando, o cheiro do meu filho fez minha garganta queimar novamente, mas eu jamais iria machuca-lo.
..Dois anos depois...
Eu já havia me acostumado com o cheiro do sangue, não tive que me explicar em relação a mudança drástica na minha aparência, pois antes da minha transformação quase não saia de casa, tudo foi "esclarecido" em relação a morte de tia Adélia pelo dr. Germano, ele disse que ela tinha caído da escada, ninguém pode contestar pois o corpo nunca foi visto por outras pessoas alem de nós, eu acabei herdando os bens e a fortuna dela, de meus pais e do meu marido. Edward já tinha 3 anos, e cada dia que passava ficava mais parecido com o pai.
Certo dia dr. Germano apareceu em casa e disse que teria de se mudar, pois já faziam quase sete anos que ele morava lá na Suécia, e não tinha mais argumentos para explicar sobre a sua falta de velhice se assim podemos dizer. Ele me convidou para ir junto, agradeci o convite, mas preferi ficar pois não achava bom para Edward mudarmos de casa agora. Então despediu-se e disse que manteríamos contato.
Agora seriamos somente Edward e eu, pois já não haviam mais empregados na casa, todos ficaram meio que incomodados com a minha aparência ameaçadora.

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Notas finais do capítulo

Por favor comentem