Broadway - Rock Of Ages escrita por min483


Capítulo 6
Capítulo 5 - Tom!


Notas iniciais do capítulo

Falo com vocês lá em baixo! heheh Espero que gostem.



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- Você nunca fez isto antes, Elizabeth. - Eu revirava meu olhar ao ouvir Kris me chamando assim. - Você é uma das melhores atrizes que temos aqui, não gostaria de ter que fazer o mesmo que fiz com Brian, com você.

- Não farei novamente, Kris. - Adorava o meu dom de interpretar nessas horas, é óbvio que eu faria isso quantas vezes fosse necessário. - Repito, eu estava mal e se não me engano, Anne te avisou.

- Mal o suficiente para tirar a virgindade do Senhor Kaulitz no banheiro, não? - Ele riu de desgosto. - Você e Anne formam uma dupla e tanto, Elizabeth.

- Desculpe-me, Kris. Mas como disse? - Acho que o café que tomei algumas horas atrás não fez muito bem, não era possível. - E o Tom nem é virgem para começar!

- Não se faça de desentendida, nós dois sabemos que você tem algo seriamente em comum com Brian, não?

Isso me deixou realmente brava e eu não sou de ficar assim, apenas fico impaciente porque as pessoas adoram me irritar. Mas estar irritada não é estar brava, que seja. Ser comparado ao Brian é a pior coisa, é a pior caracteristica que um ser humano e até mesmo um animal pode receber. Ele é uma boa pessoa, mas quando estamos falando de se comparar ao Brian, não é a esta boa pessoa que esta em jogo e sim sua caracteristica ou defeito, como preferir, mais cruel.

- Olha, eu realmente não estou entendendo. - Me levantei rapidamente, pegando minha bolsa que estava sobre a mesa e a colocando em meu ombro. - Se me permite, tenho quatro jovens para treinar.

Ele falou mais algumas palavras que não dei importância, eu já estava ali fazia algumas horas e deixei os aliens esperando. Ah, falando em aliens eles certamente haviam feito algo. Ou eles ou alguém, eu jamais tiraria a virgindade do Tom, que nojo! Eu ainda tenho muito amor e cuidado com as minhas partes íntimas, não as achei no lixo e não vou sujá-las com uma minhoquinha qualquer.

Reparei que a cada passo que eu avançava, pelo menos duas pessoas me observavam e cochichavam sobre mim. Eu estava suja? Tem alguma placa de "Chute-me" em minhas costas? Eu finalmente cheguei ao auditório de ensaios e os quatro já estavam a minha espera como eu previa.

- Okay, Kaulitz. - Logo me prontifiquei, me aproximando de Tom e jogando minha bolsa no chão. - Desde quando eu tirei sua virgindade, minhoquinha? - Ele riu e eu não compreendia o motivo de tamanha graça.

- E desde quando o Tom é virgem? - Gustav, o pseudo mudo falou enquanto Georg ria descontroladamente. Acho que Georg e Tom devem ter algum tipo de problema, sabe? Risadas conectadas ou sei lá, credo!

- A virgindade de Tom não é da minha conta, mas o que ele diz eu fazer, é! Ele está colocando palavras em minha boca e se não quer sua vida infernizada, Tom. - Eu o encarava fixamente. - É melhor se explicar.

- Calma, gatinha! Eu não coloquei palavras em sua boca, apenas pintos em sua periquita. - Os outros riram e ele se gabou, levantando a sombrancelha e mexendo no piercing labial de um modo que parecia ser uma tentativa de sedução, bem, tentativa falha. - E não foi o meu pinto, foi o de Bill.

- TOM! - Eu e Bill exclamamos juntos.

- Eu não sou virgem, pra começar. - Bill contestou. - E pra quem você falou isso?

- Pro Jornal local apenas. - Tom deu os ombros.

- TOM, SEU IDIOTA! - Eu e Bill exclamamos juntos novamente. Poderia usar essa sintonia de raiva causada pelo Tom em algumas cenas que isso será necessário. Anotado.

- Tom, você tem merda na cabeça? - Perguntei. - Isso daqui a pouco vai estar na mídia do mundo inteiro, isso se já não estiver! Tenho que ligar para o Brian, se ele ver vai pensar algo de mim. - Peguei meu celular dentro da bolsa mas Bill não me deixou ligar, retirando o celular de minha mão. - Bill, dá meu celular?

- Merda na cabeça não, dependendendo da cabeça tenho uma outra substância muito poderosa. Nectar Kaulitz. - Ele sorriu maliciosamente.

- Temos que pensar em algo antes, consertar o que meu irmão idiota fez. - Ele deu ênfase no idiota, o que fez os outros rirem porém dava para notar que também estavam um pouco preocupados com a tamanha besteira feita pelo Tom, o que envolve o nome Bill consequentemente envolve o nome Tokio Hotel. Dei graças a Deus pela primeira vez na vida por minha fama ser só em NY por enquanto.

- Tá bom então, espertão. Pense em algo. E quanto a você.. - Me redirecionei a Tom ao falar. - Conversamos mais tarde.

- Já que você insiste. - Tom me mediu da cabeça aos pés e eu simplesmente tentei ignorar, ou melhor, ignorei.

- Bill! - O chamei.

- O laquê acaba com os neurônios dele. - Georg brincou e Bill fez uma careta.

- O que você tanto quer com esse Brian, hein? - Ele me perguntou, ainda segurando meu celular com força.

- Ele é meu namorado, tenho que dar alguma satisfação. - Expliquei. - Imaginem só se ele vê a linda obra de arte que o minhoquinha fez, já era meu relacionamento e eu corro até as colinas atrás de vocês. - Sorri sinicamente. - Vamos ensaiar.

- Ensaiar o plano, Lizzie. - Bill insistiu. - Podemos começar segunda? Por favor?

- Sem chances, vocês já ferraram demais com minha vida aqui. - Me aproximei do aparelho de som para colocar alguma música enquanto eu os ensino os passos mais básicos de dança. Tenho que começar desde o começo, vi um video deles dançando na África, se não me engano.. e posso dizer que um chipanzé dança melhor.

- Por favor. - Tom pediu e pude ver no olhar de Georg o mesmo pedido.

- Quieto, minhoquinha. Sua moral não está nada boa comigo.

- Ah, qual é? Eu só queria ajudar! - Fala para ela, Bill.

- Nem vem, tá sozinho nessa. - Bill se sentou ao lado de Gustav que estava entretido com as poltronas, ele estava observando nelas algo que não sei o que é. Ele era estranho e as poltronas eram apenas.. poltronas.

- Olha só, Lizza. - Tom se aproximou de mim. - Tirei a fama de gay de meu irmão e ainda dei um empurrãozinho para vocês ficarem juntos! Agora vocês terão que sair juntos para a mídia não me chingar, sabe como é. Eu confirmei os boatos.

Olhei para Bill que olhava para os próprios pés, porém percebi que ele havia corado ao ouvir as palavras do irmão. Eu também fiquei meio sem graça e Georg reparou, como assim empurrãozinho para ficarmos juntos? Eu jamais ia querer algo com um garoto mais novo e que parece uma menina. Eu ainda tenho um bom gosto.

- Você literalmente só pensa com a cabeça de baixo, eu e Bill não temos nada e jamais teremos. - Contestei.

E por que diabos os quatro ficaram em silêncio?

- Bill! - O chamei, irritada. Eu me irrito muito fácil e isso difícilmente será mudado, pode ser no máximo controlado.

- Ah, sim. - Ele balançou a cabeça parecendo acordar de um transe. - Não temos nada, Tom.

- Agora pode dar meu celular, por favor? Preciso ligar para o Brian.

- Mas você não larga esse cara, menina! - Tom pegou o celular da mão de Bill e o colocou no bolso de sua calça e para pegá-lo eu precisaria levantar sua longa e exagerada camiseta, coisa que eu não faria. - Isso vai ficar comigo. - Ele saiu correndo pelo grande auditório.

- Eu vou te matar! - Fui atrás dele.

Todos riram.


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Notas finais do capítulo

Primeiramente, capítulo todinho com os meninos, ou melhor, com Tom. O que acharam? Dá para ver que a Lizzie está começando a se acostumar com eles, não? hihih   Queria agradecer as leitoras fofas novas e queria agradecer do fundo do meu coração à 2000inove pela recomendação, não sabem como eu fiquei feliz! A fanfic é recente ainda e cada review que recebo já é uma alegria imensa, imaginem uma recomendação, né? Queria poder retribuir tudo isso de alguma forma! E quero logo os pontinhos do nyah disponíveis pra dar pra todas vocês!

E queria pedir uma coisinha básica hihih, como vocês imaginam o Brian fisicamente? Só isso! Beijos, vou responder todos os reviews até a pascoa. =* Comentem!