Aqueles olhos... ( Em Revisão) escrita por Amy Holly


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Demorei muito??? Desculpa, mas tá ai um capítulo bem grande, né?!



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       - Acho que ele não teria coragem de... - Paro de pensar o pior

— Atividade, Felipe! Dá um salve geral, eu quero essa mina ainda hoje! - Grego aumenta o tom de voz. - Felipe assente e sai voando em sua moto. - Bora atrás da mina - Ele dá um beijinho no meu braço.

Depois de horas, procurando, procurando e procurando, não achamos ela. Eu, Grego, Bazunga e Sereno paramos na padaria do pai do Lindomar.

— Lindomar, me traz uma água, por favor.

Lindomar faz uma cara de assustado.

— Por favor? A Ximena usando a palavrinha mágica? Tá tudo bem?

— Respeita a história, tio - Ele olha pra Lindomar que levanta as mãos e saí.- E a tua mão?

— Igual a última vez que você perguntou.

— Não precisa ser grosa - Ele se afasta de mim

Porra! A última coisa que quero agora é que o Grego volte a ser um gelo comigo. Se controla Ximena.

— Não fui, não. – balanço a cabeça.

— Dandinha - Ele praticamente baba ao ver a Pandora passando pela rua.

— Agora não, Lindomar - Ela passa cheia de sacolas.

— Aquilo era fralda? - Ele diz apontando para sacolas.

Fralda? Mas porque essa doida ia comprar fralda? Até onde sei a única criança que tem naquela casa é ela e pelo tamanho deixou de usar a muito tempo. A não ser que...

— Não... Não pode ser.  Eu não acredito nisso - Levanto e vou atrás de Danda e Grego vem atrás de mim.

— Onde você tá indo, Ximena?

O ignoro e continuo a seguir Danda e como a porta estava aberta eu entrei e me deparo com uma 'discussão'

— Danda, você comprou fraldas?! - Ela tenta se segurar para não rir

— Danda, ela não usa mas fraldas, olha o tamanho dela - Marizete diz gargalhando.

— Ué, gente. Eu usei fraldas até os 4 anos.

— Oi, Dona Eva... - Digo entrando.

—  Ximena? - Ela estava de costa e se vira com a menina no colo.

 Tia Imena? - Ela me olha e eu vou em sua direção, mas Marizete se põe na minha frente.

— Mari, saí, sério. – juro que estou mantendo a calma.

— Vocês invadem a minha casa, e a menina começa a te chamar de tia... Você me deve explicações.

C O M O  É  Q U E  É?? Deus acolha essa nova alma que vai chegar ai em minutos.

— Desculpa Grego.- Eu emburro Marizete, ela cai de bunda no chão e eu seguo até a Dona Eva.

— Imena - Maria pula em meu colo e eu a pego sem jeito.

— Vamos pra casa? – digo sorrindo.

— Vamos - Eu a coloco no chão e vamos em direção a saída.

Dona Eva me chama e viro com toda a calma que existe dento do meu ser.

         - As minhas filhas encontraram essa criança no meio da rua, trouxeram pra minha casa...

Filho de uma puta!

— E eu agradeço por isso, foi o meu irmão que fez essa covardia a mina é minha irmã. Minha mãe morreu, meu imão trouxe ela aqui e perguntou se eu podia ficar com ela, eu disse que não podia, por causa até do meu trabalho dai ele largou a mina por aí e eu tô horas procurando ela. - Digo um pouco impaciente.

— Nossa. Sinto muito mesmo pela sua mãe, querida. – ela me dá um sorriso terno.

— Meus pêsames – Mari diz.

Olho pra ela e vejo que Grego está do lado de dela no sofá.

— Desculpa pela confusão, Dona Eva, desculpa mesmo.

— Sem problemas

— Vocês não encontraram uma bolsa com ela? Quando meu irmão falou comigo, ele tava segurando uma, com as coisas dela.

— Ela dava no meio da rua Ximena, nós não vimos nada, além dela. – Danda me responde.

— Valeu do mesmo jeito - Falo saindo daquela casa e sigo pra padaria me sento em uma mesa com a menina - Tá com fome?

— Um pouco... Eu quero bombom... - Ela diz balançando as pernas e olhando pros lados.

— De chocolate? – Lindomar pergunta sorrindo pra ela.

— Não, não de ovo - Ela ri - Blincadeia, moço - Eles riem.

 Mesmo tendo pouca idade, sinto que Maria não é igual aquelas crianças chatas da idade dela. Ela tem senso de humor, é inteligente, zoa e parece entender muito bem as coisas.

— Já que você encontrou a pestinha. Nós já vai, ok? – Bazunga diz vindo até mim.

Balanço a cabeça afirmando que tudo bem.

— E o Grego? – Sereno pergunta, parece que ele só abrir a boca pra me tirar do serio.

— Tá mimando a Marizete. Vai lá gente, valeu - Eles acenam, sobem em suas motos e saem - Maria, cê tem quantos anos mesmo?

— 5, vou fazer 6 - Ela faz com os dedinhos e os olha.

— Olha só - Sorrio - Tu estuda?

Ela assente afirmando.

— Ferrou...

— Ferrou o que? – Grego se senta na cadeira ao meu lado.

— Marizete já te colocou pra fora? - Eu o olho e solto um sorriso sínico.

— Não abusa. – pelo jeito acertei em cheio.

— Tia Imena? - Maria me cutuca - Por que você falou brava e emburro a tia Mari?

Era só o que me faltava mesmo.

— Primeiro: Ela não é sua tia, segundo: Não fui grossa, só tava brava com ela e tava nervosa com tudo que aconteceu e não a emburrei ela caiu. – faço uma carrinha de anjo caído.

— Aqui, princesa - Lindomar dá dois bombons nas mãozinhas dela.

— Obrigada - Ele beija a bochecha dela e sai.

— Maria... Vamos? – Deixo o dinheiro de pagar os bombons na em cima da mesa.

— Só me deixa comer esse bombom - Ela diz com a boca cheia e eu percebo o olhar de admiração de Grego olhando pra ela.

— Grego, obrigado pela ajuda de hoje, você foi um ótimo chefe... Vamos Maria?

— Sim - Ela desce da cadeira e me acompanha.

 Nós chegamos em casa por volta de 18:40 e eu percebi o quanto ela estava suja.

— Você tá toda suja... Tu sabe tomar banho sozinha? - Digo a olhando e colocando a mão na testa.

— Sei - Ela diz e leva um susto engraçado quando alguém bate na porta.

— Dona Eva? - Digo surpresa quando abro a porta e me deparo com ela - Você por aqui?

— É que as meninas compraram essas coisinhas pra Maria - Diz enquanto me entrega as sacolas - E nem tive tempo de lhe dar antes de você sair lá de casa.

— Obrigada mais uma vez, só acho que ela não usa mas fralda... - Falo enquanto olho o que tem nas sacolas e dou um sorriso.

— Também acho, foi a maluca da Danda que comprou - Ela ri

— Tinha que ser - sorri - Entre - Dou espaço pra que ela entre.

— Ei, lindinha, você tá toda suja - Ela pega Maria no colo - Eu acho eu tô ficando velha mesmo, não tõ aguentando ela -  rir fazendo esforço.

— Que nada, eu também não aguentei ela.

— Posso usar seu banheiro pra dar um banho nela?

— Eu sei tomar banho sozinha, só fica comigo no banheiro - Nos sorrimos.

— Claro, pode usar o banheiro - Meu radinho toca - Rapidinho...

Ligação:

— O que é, Bazunga?

— O Grego pediu pra gente pegar a Danda pra ele.

— Não tô acreditando nisso.

— Ele quer um anel, parece que a Danda engoliu ele. Vem pra cá logo.

— Não dá, e a minha irmã?

— Eu fico com ela – Dona Eva diz sem saber o que está acontecendo.

— Obrigada - Desligo o radinho - Obrigada mesmo Dona Eva.

— Imagina.

— Vou tentar voltar o mais rápido possível...

— Quero bombom – Maria me pedi com aqueles olhinhos brilhando.

— Tá, eu vou trazer.

— Eu acho que está bom de chocolate por hoje. – Dona Eva nos olha repreendendo.

— Trago um lanche - Pisco pra ela, pego minha moto e vou.

— O que você tá fazendo aqui? Você veio de moto? E a sua mão? - Ele diz quando me vê.

— Tô bem, fala o que você quer, Bazunga?

— Cadê a menina? Por que você veio? Era pra ter ficado lá com ela, tio. – ele continua a me bombardear de perguntas.

— O Bazunga me ligou, falou que você me chamou.

— Bazunga, tu tirou a mina de casa... – Grego vira pra ele e sacode a cabeça - Ah, vai logo e trás a Danda! - Bazunga e Sereno entram no carro.

— Espera – digo indo em direção ao carro.

— Você fica aqui.

Esses dias foram um desastre. Não foi nada legal, descobriram que eu tenho medo de barata, até vestido tive que experimentar, e para piorar, o Primo me viu de vestido. Será que ele vai dizer pro Grego? Espero que não, ele iria rir de mim. E só pra fechar o pacote da semana, o Gregório falou na minha cara que vai dar um anel de noivado pra Marizete, pelo menos falei tudo que eu queria.

— Você demorou e ela acabou adormecendo, Ximena- A Dona Eva está ficando com a Maria quase todos os dias pra mim, e eu a agradeço muito por isso.

— Dona Eva, desculpa é que ...

— Não, por favor, eu amei ficar com ela. A Maria Helena, ela é um amor - Ela me interrompe- a gradeço- Eu já tô indo, cuida dela, Ximena.

— Tá, obrigada.

 Desliguei a luz, peguei minha caixinha, sentei no sofá e liguei o abajur.

— Droga, Grego. Será que você não vê que... que eu te amo? Por isso aguento tudo calada e fico sempre do seu lado? - Penso alto olhando pra sua foto. A minha noite não foi das melhores ,mas beleza não vou cair por isso.


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Notas finais do capítulo

Comentem vocês sabem que eu amoooo conversa.
Amores eu coloquei uma fic Dunat deem uma olhadinha em: Dunat nosso final "feliz".



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