Once Upon a Time escrita por Lucy G Salvatore


Capítulo 5
Palmer Technologies.


Notas iniciais do capítulo

Oieee! Então, tive um mega bloqueio para escrever esse capítulo. A ideia tava na cachola, mas não saia para o papel hahahaha Espero que tenha ficado bom. Boa leitura!



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POV OLIVER

O dia passou rápido. A empresa está uma loucura com os preparativos da festa beneficente. O plano já está elaborado e não há espaço para erros esta noite. Caso contrário, mais uma mulher será pega e perderemos a chance de capturar James Dorian. Felicity foi para casa e eu permaneci na empresa resolvendo as últimas questões para essa noite.

– Jerry. – Chamo meu assistente. – Tenho mais algum compromisso hoje? – Rapidamente o menino abre minha agenda, mas parece ter dificuldade em responder.

– Sua última reunião foi desmarcada. – Responde sem jeito.

– Ótimo. Precisarei sair mais cedo. – Afirmo e ele assente. – Está dispensado de seus afazeres. – Pego minhas coisas e deixo o escritório.

POV FELICITY

Chego em casa depois de passar na caverna e acertar todos os detalhes para hoje à noite. Olho para o relógio e me assusto. Já são seis horas! Em um pulo estou dentro do banheiro. Tomo um banho rápido e começo a ajeitar meu cabelo. Faço um coque solto, deixando alguns fios pendurados e uma leve maquiagem. Visto meu vestido vermelho com um decote nas costas e meu salto para combinar. Me olho no espelho e não consigo conter um sorriso de satisfação. Meu interfone toca, o motorista informa que já está lá embaixo e desço em direção ao carro. Minha cabeça começa a trabalhar no discurso que terei que fazer diante de todos.

[...]

Entro na empresa e meu queixo cai com a decoração do local. Estava tudo diferente. O local estava totalmente reestruturado devida a explosão. Oliver surge ao meu lado impecável em seu terno alinhado. Mil pensamentos me vêm à mente e tento focar em outros lugares do salão, mas fica impossível quando seus lindos olhos azuis ficam presos ao meus. Dou uma voltinha mostrado o vestido e um sorriso ilumina seu rosto. Diggle se aproxima e as feições de Oliver mudam.

– Algum sinal do nosso suspeito? – Diggle nega com a cabeça. – Temos que ficar atentos a qualquer atividade suspeita. – Assentimos.

– Onde está Thea? – É minha vez de perguntar.

– Já está chegando, enquanto isso não pense em sair sozinha por aí. – Fecho a cara com seu discurso.

– Boa noite Srta. Smoak. – Me deparo com um dos acionistas e o cumprimento. – Há algumas pessoas que quero que conheça. – Sorrio fraco e lanço um olhar a Oliver que assente contragosto. Vejo-o travar o maxilar e olho para Diggle que transmite um olhar de conforto. Começo a caminhar pelo salão e me preocupo com o plano. Não pode haver falhas. Vago os olhos pelo local e vejo Oliver, Diggle e finalmente Thea em suas respectivas posições. Cumprimento algumas pessoas que julgo serem importantes para a empresa até que vejo Laurel entrar no salão e suspiro aliviada por todos estarem aqui.

– Srta. Smoak, te apresento James Dorian. – Um dos acionistas fala, enquanto o homem ergue a mão até mim. Automaticamente meu corpo enrijece e com dificuldade ergo a mão até ele. O mesmo a vira e deposita um beijo como cumprimento. Uma sensação de nojo toma conta de meu ser com o feito. – Ele é um grande colecionador de relíquias. Está aqui para ajudar no evento a. – Finaliza o acionista. Transmito um sorriso forçado e olho para os lados procurando alguém da equipe. Oliver surge do meu lado com o corpo tenso e o maxilar travado. Aperto seu braço com força, discretamente e o mesmo solta um suspiro, enquanto ergue a mão para cumprimentar James. O acionista começa uma conversa com o homem e nos afastamos.

– Ele está aqui. – Anuncia para o resto da equipe.

Depois de aproximadamente trintas minutos, ainda converso com alguns convidados. Oliver está sempre ao meu lado por ser o novo vice-presidente da empresa e precisar me acompanhar. Não vou negar que está difícil ficar próximo a ele sem poder beija-lo ou toca-lo da forma que quero. Algumas mulheres se aproximam de vez em quando e falta pouco para perder a sanidade. Thea percebe a situação e troca de posição com o irmão. A contragosto ele se afasta e um segurança nos aborda, alegando ser a hora do discurso. Engulo seco e o acompanho até o palco. Uma luz forte invade meus olhos e minhas mãos começam a soar. Deus, nunca gostei de falar em público.

“Eu acredito que exista um herói em todos nós. Um herói que nos mantém honestos, nos dá força e nos enobrece. Um herói que nos permite viver com orgulho, mesmo com as dificuldades que enfrentamos. Só Deus sabe o que essa cidade enfrentou e graças a nossa dedicação ela ainda está de pé.”

– As câmeras detectaram atividade suspeita no estacionamento do subsolo. – Ouço a voz de Jonh pelo comunicador e congelo. – Qual a localização de Dorian? – Pergunta, mas não sou capaz de ouvir a resposta. Percorro meus olhos pelo salão e vejo a equipe se movimentar. Engulo seco ao recordar que preciso continuar meu discurso.

“Há alguns meses atrás eu e Ray Palmer fizemos a promessa de reconstruir Starling City. Nós sabíamos que não conseguiríamos sozinhos. Não conseguiríamos metade do que conquistamos sem essa equipe maravilhosa repleta de pessoas dedicadas. Pessoas que buscam como nós, um lugar seguro para viver. Essas pessoas são nossos heróis todos os dias.”

Continuo no improviso e todos aplaudem minhas palavras.

“Obrigado a todos pela presença.”

Sorrio, desço do palco e não vejo mais ninguém da equipe no salão. Tento chama-los, mas não há sinal no comunicador. Ah! Só era o que me faltava.

– O Sr. Queen está aguardando a senhorita. – Um dos seguranças me chama e suspiro aliviada. O que será que aconteceu? O acompanho até o elevador. Isso está muito estranho. Oliver não confiaria em um segurança da empresa. A porta abre revelando a garagem. Franzo o cenho até que vejo a van preta estacionada mais à frente. Me viro para o homem que sorri como um maníaco. Oh não! Um frio desce pela minha espinha e saio correndo o mais rápido que posso. O homem me alcança, agarrando meus cabelos e me jogando contra o chão. Grito com o feito e sinto meu corpo ser erguido. Tento me desvencilhar, mas em vão. Sou jogada dentro da van, que arranca de uma vez. Ouço tiros a acertarem e tenho certeza que são de Diggle. A van não para e se movimenta em alta velocidade. Me desespero quando um dos homens me amarra. Depois de alguns quarteirões o automóvel freia, perde o controle e capota. Sinto meu corpo voar e uma forte pancada na cabeça. Minha visão fica turva, porém ainda sou capaz de ouvir uma troca de tiros. Mas apago antes de ver quem de fato me salvou.

POV OLIVER

– As câmeras detectaram atividade suspeita no estacionamento do subsolo. – Ouço a voz de Jonh pelo comunicador. – Qual a localização de Dorian? –Questiona. Levo meus olhos pelo salão e não o encontro. Droga!

– Feche a comunicação com Felicity. – Ordeno e rapidamente Jonh o faz. Ela tem que terminar o discurso.

– Ele está com uma vítima. – Afirma. Saio do salão e entro no elevador juntamente com Laurel e Thea. Cobrimos nossos rostos com máscaras para não mostrarmos nossa identidade. A porta abre no andar indicado e uma boa quantidade de homens surge em nosso campo de visão.

– Há uma van no fim do estacionamento. – Aviso ao Diggle. Travamos uma luta contra os capangas de Dorian e derrubamos maior parte deles até que um grito ecoa alto pelo local. Reconheço na hora e me desespero ao pensar em Felicity. Como pude deixa-la sozinha? Jonh surge em uma moto e derruba o restante dos caras. Tenta acertar alguns tiros na van, mas ela arranca e sai ilesa do estacionamento. Sem pensar muito, subo na garupa da moto e arrancamos atrás do automóvel. Meu aperto no peito se intensifica e só depois de alguns segundos percebo que Jonh resolveu pegar um atalho. Rapidamente estamos parados de frente para van que dirige em alta velocidade. Jonh mira na van e atira, tentando intercepta-la. O mesmo consegue desviar, mas perde o controle fazendo o automóvel capotar. Alguns capangas saem do carro e começam a atirar em Diggle que logo contem a situação. Corro até o carro e uso toda a minha força para abrir a porta traseira que está emperrada. Meu coração acelera ao ver Felicity amarrada e inconsciente.

[...]

Já estávamos a algumas horas na caverna e ainda não sei se fiz certo em traze-la para cá ao invés de leva-la para o hospital. Não tive muita escolha, afinal as câmeras da empresa filmaram tudo e aparecer no hospital com a nova C.E.O inconsciente com certeza levantaria suspeitas.

Vejo o pequeno corpo de Felicity se mexer sobre a maca e suspiro aliviado. Ela abre os olhos lentamente e tenta se sentar.

– Hey. – Seguro seus ombros. – Você precisa ficar deitada. – Sussurro, enquanto ela leva a mão para cabeça. – Você está bem?

– Acho que sim. – Assente e sorri fraco. – Conseguiram pega-lo? – Fecho a cara com a pergunta. – O que foi?

– Não deveria ter deixado você sozinha. – Revira os olhos.

– Não podíamos imaginar que eu era a vítima, Oliver. – Solta secamente. Seus olhos vão aos meus, mas não consigo sustentar o olhar. Ela percebe e está prestes a dizer algo quando Laurel entra no local.

– James Dorian não será mais um problema. – Sorri, mas rapidamente percebe que o clima no local não é dos melhores. – Bem, eu já vou indo. – Finaliza depois de alguns segundo de silêncio e sai tão rápido quanto entrou. Olho novamente para Felicity e sua expressão é indecifrável. Um misto de tristeza e decepção talvez.

– Espero que você não volte atrás com a ideia de querer ficar comigo. – Solta e ergue a cabeça adotando uma pose indiferente. Meu coração aperta no peito e me aproximo devagar.

– Sinto muito. – Digo e levo a mão até seu rosto. – Desacostumei com a ação e ainda estou sem foco. – Ela fecha os olhos com o toque. – Mas não há um segundo que eu me arrependa de ter escolhido ficar com você. – Finalizo e um sorriso curto surge em seus lábios. A beijo delicadamente e ela retribui com a mesma intensidade. – Vem. – Pego sua mão. – Vamos para casa.


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Notas finais do capítulo

Um pouquinho de ação pro nosso time preferido! Enfim, espero que tenham gostado. Por favor, comentem o que estão pensando ;) Beijinhos e até breve!



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