Once Upon a Time escrita por Lucy G Salvatore


Capítulo 26
Quebrando barreiras.


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Finalmente eu voltei com atualização e peço mil perdões pelo sumiço. Para que ainda não sabe, sofri um acidente de carro há alguns dias e acabei deixando de postar o capítulo. Estávamos apenas eu e minha mãe no carro, graças a Deus estamos bem e tudo não passou de um susto. Peço desculpas pela irresponsabilidade e agradeço a quem entendeu minha justificativa. Não posso deixar de agradecer aos comentários e a paciência: MUITO OBRIGADA!
Espero que gostem do capítulo ;) Boa leitura!



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POV OLIVER

Bruce e eu estávamos próximos à entrada leste do prédio da DD Technologies, enquanto os outros lidavam com o exército que vigiava a frente do edifício. Podíamos ouvir algumas explosões, mas nossa parte do plano é lidar diretamente com Damian. Esperávamos escondidos no terraço do prédio vizinho o furgão que estava com Barry chegar para darmos sequência ao plano.

– Oliver, fique atento. Eles estarão ai em menos de três minutos. - Ouço a voz de Felicity pelo comunicador. A loira monitorava o veículo pelas câmeras do trafego. - Não se esqueça que ao entrarem perderei o contato por alguns minutos até conseguir acessar a rede de seguranças deles, então por favor não faça nada estúpido. - Sorrio com suas palavras, afinal a loira sabe ser bem mandona quando quer.

– Nem pense em tentar algo durante esse tempo, Bruce. – A voz de Selina ecoa pelos comunicadores e posso ver um resquício de sorriso no rosto do morcego.

– Ficaremos bem. – Digo e rapidamente me posiciono ao ver o furgão se aproximar da entrada. Corto o conexão com o resto da equipe e assinto para Bruce que também prepara-se para o ataque.

– O segredo está em desviar a atenção. – O homem fala, enquanto desata de seu cinto um pequeno dispositivo em formato de morcego. Em um rápido movimento, ele lança o objeto próximo aos capangas de Dark, gerando uma pequena explosão. Alguns deles são atingidos, ao tempo em que outros adotam uma posição de defesa afastados do furgão. Isso nos dá o tempo necessário para nos escondermos abaixo do veículo.

Entramos no local, mas sabemos que ainda não podemos agir, uma vez que há uma grande quantidade de vozes pela sala. Alguns minutos passam e as vozes diminuem nos dando uma oportunidade de seguir com o plano.

– Oliver Jonas Queen! – Ouço uma voz conhecida ecoar em meus ouvidos. Oh Deus! Ela está brava. – O que pensam que estão fazendo? – Olho para Bruce que permanece sério. – Eu mandei esperarem para agir, ainda não consegui desabilitar os alarmes. – Evito responder a bronca e observo o local a minha volta. Vazio e limpo.

– Sigam o corredor através da porta e depois virem na segunda entrada à direita. – Richard dita o caminho e começamos a nos movimentar. Espero que ele não esteja aprontando nada em relação ao plano e principalmente em relação a Felicity. Caso contrário serei obrigado a retomar meu lado assassino. Obedecemos as ordens e nos deparamos com uma porta.

– Felicity. – Peço ajuda da loira para desativar a segurança.

– Agora resolveu cooperar. – Posso ouvi-la bufar através do comunicador.

– A conexão já voltou? - Bruce questiona. – Não estou conseguindo contatar o resto da equipe.

– Felicity já vai resolver esse problema. – Respondo simplesmente.

–Teremos sérios problemas se ela não conseguir isso. - Bruce divaga, enquanto a loira resmunga algo.

– Ela vai conseguir. - Falo com convicção. Ela sempre consegue.

– Estão duvidando de mim? - A voz dela sai audível. Percebo uma leve ofensa em sua voz e nego prontamente. - A senha é 284114. - Digito o número e imediatamente a porta abre.

Cerca de quinze homens nos surpreendem. Bruce parte para o ataque direto e pelo menos cinco dos homens são derrubados com facilidade. Armo meu arco e com um único tiro, lanço flecha em quatro outros que correm em minha direção. Quando todos os homens já estão inconscientes no chão, um flash vermelho passa por nós, parando logo a nossa frente com uma expressão divertida.

– Ah galera! Por que vocês não deixaram um pouco de diversão pra mim? - Eu teria rido de sua brincadeira, se não soubesse que atrás dessa porta estava Damian Dark.

POV FELICITY

Já faz algumas horas que a equipe saiu para a grande batalha. O nervosismo circula por meu corpo e meu coração não decide se acelera ou fica apertado de angústia. Eu confio nas habilidades de cada membro de nossa equipe, mas ainda assim me preocupo, afinal qualquer mínimo erro pode resultar em alguém ferido.

Estou monitorando todos os atentados que ocorrem no resto na cidade e as coisas não estão nada boas. A polícia está tendo dificuldades em conter os meta-humanos e não posso fazer nada para ajudar. Bufo frustrada e sinto um leve afago no braço.

– Então é isso que faz todas as noites? – Richard questiona e afasta as mãos ao perceber minha reação ao seu toque. Não sei ao certo o que senti com essa demonstração de preocupação, mas talvez eu esteja disposta a tentar algo em relação a nós dois.

– Sim. - Respondo cautelosa ao perceber que o deixei constrangido.

– Há quanto tempo está envolvida? – Parece realmente interessado quando puxa uma cadeira e se senta, me analisando por completo.

– Há aproximadamente três anos. – Sento-me de frente para ele. Estou disposta a conversar. Melhor do que ficarmos aqui aflitos com o que está acontecendo na batalha.

– Você entrou para essa jornada antes de se envolver com o arqueiro? – Arqueia uma sobrancelha e me amaldiçoou por deixa-lo ver o momento que tive mais cedo com Oliver.

– Nós nos apaixonamos depois de um tempo em que já estava na equipe. – Me contento em dizer, afinal não ia dizer que sempre fui apaixonada pelo Oliver, mas ele só correspondeu aos meus sentimentos depois de alguns anos.

– Eu estou orgulhoso. - Desabafa com os olhos brilhando em admiração. - Sempre soube que você usaria a sua inteligência para algo bom. E veja só, uma heroína! – Uma sensação boa me atinge e posso sentir meus olhos marejarem.

– Eu não sou uma heroína. – Disfarço minha comoção. - Não sei lutar e nem mesmo tenho uma máscara, ou um codinome. Talvez eu devesse ter um cassetete. Ou não. É tão Laurel. – Divago e posso ver um sorriso surgir no rosto de meu pai.

– Nem sempre é necessária uma máscara para salvar pessoas. - As palavras dele aquecem novamente meu coração. É dessa forma que me lembro vagamente de meu pai. O homem que cuidava de mim quando eu era criança, que me deu um computador só para que eu pudesse desmontá-lo e remonta-lo.

– Felicity. – A voz de Ray interrompe nossa conversa. - Eu estava pensando durante a luta e acredito que achei uma possível solução para nosso problema. – Barulhos atrapalham nossa comunicação e aguardo a continuação. – Desculpe. Esses caras são tão mal encarados.

– Ray. – Chamo sua atenção. Agora que não estamos mais juntos posso ver o quanto somos parecidos.

– E se a gente fizesse um pulso eletromagnético... – A ideia chega até mim e compreendo o que Ray está planejando.

– Seríamos capazes de parar o neurotransmissor. - Completo. - Você é um gênio Ray!

– Eu sei. – Diz convencido. - Meu QI é de 140! – Rio com seu jeito e olho para os equipamentos que tenho na caverna. - Então acha que consegue fazê-lo até eu chegar?

– Tenho tudo o que é necessário. – Ouço outro estrondo e estremeço.

– Não acho que conseguirei voltar, Felicity. – Diz ofegante. – Acha que consegue sozinha? – Suspiro e fecho os olhos com força. Ah não ser que...

– Meu pai irá me ajudar. – Respondo convicta e um sorriso imenso surge em seus lábios. Franzo o cenho sem entender o motivo de sua felicidade e enfim me dou conta de que essa foi a primeira vez que o chamei de pai.


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Notas finais do capítulo

Gente, depois de muito tempo sem atualização, fico até com vergonha de postar um capítulo desse tamanho, mas ou era isso, ou ficariam mais tempo sem atualização. Sei que foi pequeno e peço, mais uma vez, desculpas pela demora. Enfim, espero que tenham gostado. Já adianto que não tenho previsão para postar o próximo, mas prometo que não vai demorar muito! Comentem a opinião de vocês. Beijinhos e até breve!



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